We All Live In Yellow Submarine! escrita por Jonathan Bemol


Capítulo 15
Conclusão


Notas iniciais do capítulo

Essa fanfic foi para LeticiaaF, que ressuscitou minha "paixão" por fanfics, e para Roli Cruz, uma de minhas melhores leitoras. Se não fosse ela, a cafeteira seria apenas mais um elemento de cenário. Obrigado obrigado, espero que gostem ;D.



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– AH MEU AMOR NÃO! – disse Capitão, abraçando a cafeteira, que estava caindo aos pedaços – não se preocupe! Vou dar um jeito de consertar você!

- Não perca... tempo... comigo... – ela tentou dizer. Seu sistema de fala estava extremamente estragado.

- Eu não vou desistir de você! Assim que... – então a cafeteira o interrompeu:

- Não, não tente me consertar. Eu sou uma cafeteira e você é um humano. Nem deveríamos estar casados sabia?

- Não importa! Enquanto você for você, eu sempre vou te amar!

- Não, eu não vou aguentar isso! – disse Blue Gorm, e então ergueu mais uma vez seu martelo, para bater na cabeça do Capitão. Mas alguma coisa segurou o azul na ultima hora.

- “...o amor só é lindo, quando encontramos alguém que nos transforme no melhor que podemos ser.” – disse o Homem de Lugar Nenhum, concluindo seu pensamento do capitulo anterior. Então várias coisas aconteceram ao mesmo tempo:

Os Malvados Azuis ficaram abismados em como o filósofo conseguiu se soltar da árvore em que estava muito bem amarrado. Depois o Homem de Lugar Nenhum fez uma coisa absurda: abraçou Blue Gorm, e tentou lhe dar um beijo.

E John Lennon finalmente compreendeu o que o filósofo queria. Não era a música que acabava com os Malvados Azuis, mas sim o Amor. Eles tinham medo de música, por que os Beatles faziam música com amor e amizade. Era esse o segredo para afugentar os Malvados Azuis. Mas então John continuou a olhar o Homem de Lugar Nenhum, tentando abraçar Blue Gorm. O filósofo queria dizer mais alguma coisa, mas o que seria?

Então John compreendeu novamente. Eles não tinham de vencer os Malvados Azuis, e sim se juntar a eles. Se derrotassem os azuis, eles iriam se trancar na montanha e sair alguns milênios depois. Para acabarem de vez com aquelas guerras, eles tinham de unir todos. Mas parecia impossível, já que os Malvados Azuis não queriam nada com nada.

Logo, John começou a puxar a música All You Need is Love. Queria fazer o máximo para que os outros Beatles entendessem o que ele queria dizer. De que tudo o que eles precisavam, era de amor. Literalmente. Blue Gorm começou a se afastar da música cada vez mais, dando a chance do Homem de Lugar Nenhum consertar a cafeteira.

Assim que ele fez isso, Capitão e a cafeteira ficaram dançando e namorando. Todas as pessoas congeladas estavam dançando e se abraçando também. Blue Gorm e alguns de seus súditos se retiravam para perto da Montanha Exilada.

- Fracassamos mais uma vez! – disse ele, com raiva e chorando ao mesmo tempo.

- Não se preocupe chefinho... da próxima vez, vamos conseguir.

- Da próxima vez?! Você disse isso na vez anterior! Provavelmente não haverá próxima vez... olhe como estão.... argh, imundos! Vão tomar até a Montanha Exilada. Pra onde vamos fugir?

- Para a... Argentina?

- Por que não se juntam a gente? – perguntou Homem de Lugar Nenhum, dando um susto no rei azul.

- Hã? Nos juntarmos a vocês? – ele disse, olhando a alegria e o amor longe deles – não, isso não será possível...

- Ora vamos! Eu sei por que vocês são assim tão... frios!

- A é? Por quê?

- Pense mestre azul, quando foi a ultima vez que você deu um abraço numa pessoa, olhou nos olhos dela e disse “eu te amo”. Vamos, quando foi a ultima vez que fez isso?

- Eu... eu... – e Blue Gorm ficou pensativo e triste – nunca... é isso: nunca.

- Então vamos lá! Todos estão se abraçando e estão pulando de alegria!

- Será? Não sei se vão nos aceitar...

- Vão sim! Vamos lá!

Então o filósofo arrastou os azuis para junto dos outros, que estavam muito felizes. A Banda dos Corações Solitários já havia cantado várias músicas. Cantaram até Good Vibrations, dos Beach Boys, pois naquela hora parecia uma boa idéia. E agora cantavam pela 4ª vez All You Need is Love. E enquanto isso, os Beatles descansavam deitados na grama, e olhavam aquela grande festa, de todos cantando, dançando e se abraçando.

- É, agora parece a Pepperland que vimos no anúncio. – disse Paul

- Até que foi legal, salvamos um país! Um país inteiro! – disse Ringo, depois Paul disse:

- Poderíamos ficar morando aqui não? Parece que a vida seria muito boa.

- Melhor não – disse George – não vi nenhuma cítara aqui, acredita?

Realmente todos estavam se dando bem. Viram Blue Gorm abraçando-se com algumas pessoas. O Homem de Lugar Nenhum também estava se divertindo ao invés de filosofar. O Capitão e sua cafeteira estavam descansando e conversando deitados na grama. O Sol estava lindo, em Pepperland era possível olhar para ele diretamente. Então a sombra de um homem cobriu os Beatles.

- Certo... vocês podem me explicar o que está acontecendo? – disse George Martin

- George! – disse Paul – sente-se, aprecie a vista!

- Olhe George, tenho um buraco no bolso! – disse Ringo, tirando o portal de seu bolso, e em seguida jogando para o Homem de Lugar Nenhum, lá longe deles.

- Você tinha de ver George – disse Harrison – navegamos por todos os lugares imagináveis! Mar do Tempo, dos portais, dos... qual os outros mesmo John? John?

John estava desligado, olhando com uma luneta para algumas montanhas.

- O que você está vendo John? - Perguntou Paul.

- Vejam vocês mesmos! – entregou a luneta pra eles, que começaram a “brigar” para tentarem olhar.

Nas montanhas que John estava olhando, havia algumas letras grandes, como as de Hollywood. Formavam uma linda frase. Mas os Beatles meio que brigavam para ver quem ia ler primeiro.

George H. conseguiu pegar a luneta primeiro. A primeira letra daquela frase, era “A”. Depois viu um espaço e um “a” seguido de um “m”, um “i” um “z” outro “a” e depois Ringo apanhou a luneta. O narigudo viu um “d” depois um “e” e um espaço. George M. pegou a luneta e falou em voz alta as letras “é” seguido de um espaço, e depois “u” e “m” e outro espaço. Paul pegou a luneta e continuou. Viu as letras “a” depois um “m” seguido de um “o” e depois um “r”. E mais um espaço. Ringo e Paul olharam juntos, a próxima palavra que era “que”. George M. pegou outra vez a luneta e leu “n” um “u” outro “n” um “c” e um “a” e mais um espaço. Vamos, já está acabando! Disse John. Então George H. pegou a luneta e disse em voz alta a ultima palavra, que tinha um “m” seguido de um “o” com dois “r” e finalmente um “e”.

Contemplaram aquela mensagem por alguns segundos. E depois se sentiram bem. Muito bem. Se abraçaram, deram risos e tudo mais.

- Podemos ir agora? – perguntou George Martin

- Sim, podemos – disse Paul.

Então, os cinco andaram felizes até o Submarino Amarelo para finalmente voltarem para casa. Felizes.


Fim.



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Notas finais do capítulo

É com imenso prazer que declaro essa fic oficialmente encerrada. Calma, talvez eu poste um epílogo. Talvez. Muito obrigado por lerem, para os que gostaram, tenho mais projetos pro futuro. Obrigado =)