Você Sempre Será Meu Rei. escrita por Mário Brenner


Capítulo 6
2° Desafio: Lutar contra a aranha de dois metros.


Notas iniciais do capítulo

E ai, pipou?
Estou muito feliz com as reviews.
Esse cap ficou meio grande. Eu estava inspirado!
Espero que gostem! :D



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     Pov Mikayla

     Acordei com algo gelado andando no meu braço. Quando abri os meus olhos, vi que era uma lesma.

    -AAHH!!!!!-dei um tapa na lesma e subi numa pedra. Fiquei lá uns cinco minutos. Que foi? Sou uma guerreira mas ainda sou uma menina!

     De certo modo, aquela lesma me salvou. Quando olhei para o chão, vi que havia uma grande quantidade de ramos de plantas que estavam quase me enrolando. A vegetação cresce mais rápido no lado escuro da ilha, e gostam de atacar as pessoas enquanto dormem. Se eu ainda estivesse dormindo, estaria presa e nunca mais sairía.

     Faltavam dois dias para o meu praso acabar, mas eu já estava perto do meu objetivo. Faltavam apenas meio quilômetro até eu chegar ao Waka-Waka.

     RUUUUUUUR...

     Saquei a minha espada e fiquei preparada. Aque barulho poderia ser um urso, ou um tigre, ou um...

     Espera aí? Esse barulho veio de mim! Era a minha barriga roncando! (N/A:eu fiz esse cap. com fome). Só agora me toquei que fazia tempo que eu comi algo. Abri minha mochila. Eu trouxe frutas, água, cereais,e... cachorro- quentes??Eu não coloquei cachorro-quentes aqui!

     "Boomer!" eu pensei.

    Bem, mesmo assim aproveitei. Comi um cachorro-quente e uma maçã. Bebi um pouco de água. Bom, agora eu já estava pronta.

     Fui andando devagar. Afinal, eu tinha tempo, e eu ainda estava um pouco dolorida da luta de ontem. Olhei para o Sol e com meus conhecimentos em Astronomia, pude calcular que eram aproximadamente 10:00. De repente, parei. Olhei fixamente pa frente. Quase que invisível, havia uma teia gigante na minha frente. Eu parei justamente há cinco centímetros dessa teia, que só pude vir por causa de uma gota de orvalho.

     Analizei a teia. Ela tinha mais de cinco metros de altura!

     -Que tipo de aranha faz uma teia como essa?

     Me arrependi de ter feito essa pergunta.

     Segundos depois escutei barulhos de galhos se quebrando. Me virei a tempo de ver o maior aracnídeo do mundo saindo da selva. Era uma enorme Tarântula de dois metros com ferrões vermelhos como sangue( devem ser de sangue,mesmo). Ela era peluda e extremamente preta. Seus inúmeros olhos me olhavam com cara de "Oba! O almoço chegou!". Essas aranhas são parte de uma maldição do Povo Tarântula.

     Fiquei imóvel. Não por medo. A maioria dessas aranhas são cegas, pois seu olhos vivem  batendo em galhos, levando poeira ou sendo atacado por suas vítimas.

     Mas dei azar. Essa me atacou. Eu dei um salto, mas tive o cuidado de não encostar nos seus pelos, pois eles são venenosos. Isso me deu uma ideia.

     Fiquei atrás dela para ela não me ver. Eu só tinha dez segundos .Um. Eu dei um salto. Dois. Cheguei em cima de seu corpo. Três. Cortei algun de seus pelos. Quatro. Aterrissei em frente á cara da aranha, enquanto aqueles pelos que eu cortei chegavam á minha frente. Cinco. Assoprei os pelos, que voaram nos olhos da aranha.

     Dediquei os outros cinco segundos á me esconder atrás de uma pedra bem alta e grossa. Depois que esses segundos se passaram, a aranha fez um esforço e todos os seu pelo saíram voando como flechas.

     Deixe-me explicar: Essa aranha é muito poderosa, porém, é um pouco burra. Quando algum inimigo se esconde atráz dela, ela acha que ele se escondeu, então, dispara os seus pelos que são como flechas venenosas. Mas esse ataque é como se fosseum "útimo recurso", por isso leva tempo e gasta muita energia. A vantagem é que fica mais fácil  matar a aranha depois desse ataque. A devsntagem é que quase ninguém consegue escapar desse ataque.

     Além da fraquesa da aranha, eu tinha outra vantagem: com aqueles pelos venenosos que eu soprei nos olhos dela, a deixei cega.

     Saí detrás da pedra e vi que a ranha parecia confusa. fui pé ante pé, sem fazer barulho, pois ela poderia me ouvir e atacar. Rolei para debaixo dela e ataquei a sua barriga com a espada, como uma vez eu li em um livro um menio fazer, só que o menino podia controlar a água e ele estava lutando contra um carangueijo gigante.

     E deu certo! Logo a aranha desabou( eu já havia saído debaixo dela) e encolheu as pernas, morta. Adimirei a minha vitória. Já podia me considerar uma guerreira nata. Olhei para o céu. Calculei que já eram duas horas da tarde. Eu estava com fome. Comi um cachorro-quente e uma banana. Terminado o almoço, desviei da teia e segui viagem.

     Andei cerca de meia hora até chegar á uma clareira, onde havia muitos pequenos montes de pedras. Eram os túmulos do Povo Tarântula. Cheguei ao lugar onde o Waka-Waka ficava. Ele havia saído para caçar. Eu podia montar a armadilha.

     Peguei a caixa-ratoeira e posicionei perto de uma árvore. Coloquei os meus materiais no chão: algumas folhas, salgadinhos de queijo e protetor solar de coco. Coloquei o salgadinho e o protetor solar dentro da armadilha. Depois, disfarcei a armadilha com as folhas, e espalhei mais um pouco de salgadinho e protetor solar em cima das folhas.

     Depois de tudo pronto, me escondi atras de algumas pedras (não os túmulos, credo!) e esperei.

     (...)

     3 horas depois...

     Onde está esse maldito inseto?? Já está quase anoitecendo!

     Súbto, escutei um zunido. Olhei atentamente e o Waka-Waka apareceu. Ele começou a rodear a armadilha. Depois, pousou nas folhas e começou a comer. Foi chegando perto da armadilha, e foi entrando. De repente... ZAP! Ficou preso.

     Saí do meu esconderijo e o analisei. Ele debatia, buscando escapar. Peguei duas alças que haviam na armadilha e comecei a andar, deixando o Waka-Waka o mais longe possível de mim. Eu estava cansada, mas não iria dormir em um cemitério! Andei o maximo possível, até chegarem uma clareira onde havia uma pedra parecida com uma mesa. Prendi o Waka-Waka bem em uma árvore. Depois, cobri a pedra-mesa com algumas folhas até ela ficar macia. Arrumei o saco de dormir em cima da mesma, entrei nele e adormeci.

     Eu sonhei que estava numa campina verde com um belo lago. Eu nunca havia visto tal lugar em Kinkou. Eu estava com Brady ao meu lado, e parecia que todas as minhas responsabilidades e problemas haviam desaparecido. Eu estava feliz. Ele também parecia estar.

     -Gostou do passeio?-ele me perguntou, sorrindo.

     -Adorei! Esse lugar é o mais belo de todo o mundo. Como você conseguiu achar esse lugar?- eu perguntei, tembém sorrindo.

     -Quando se ama alguém, você é capaz de coisas inimaginaveis.-ele respondeu.

     Eu sabia disso. Por Brady, eu enfrentei a areia movediça, lutei contra três Tarântulas e derrotei uma aranha gigante. Tudo porque eu o amo.

     Então, ele ssegurou minhas mãos e disse:

     -Mikayla, eu te amo. Te amo mais do que tudo nesse mundo. E eu quero que você saiba que eu sempre vou estar com você. Nem a morte poderá nos separar.

     -Eu também te amo, Brady. Você é tudo para mim. E eu sou capaz de fazer qualquer coisa por você.

     E então ele me beijou. Começou com um beijo calmo, e depois se tornou mais intenso. Ele pediu passagem e eu dei.  Eu senti amor, paixão, um calor intenço. Eu amava o Brady, e nada, nem ninguém, poderia mudar isso.

     E então eu acordei. Fiquei chateada por ser só um sonho. Mas eu sabia que viraria realidade. Eu voltei a dormir, e tive mais sonhos do meu amor com o Brady.


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Notas finais do capítulo

Quem acertar o nome do livro que a Mikayla tirou a ideia para derrotar a aranha ganha a dedicatória no próximo cap.
Mas atenção: tem que ser o primeiro review correto!
Mereço reviews?



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