Pov Boomer

            Eu não acredito! Até ontem meu irmão estava morto, e hoje eu descubro que ainda há um jeito de ele voltar!

            Eu fui até o túmulo do Brady para pegar algo dele.Mas o que seria? Eu chamei o Mahuma para me ajudar a abrir o túmulo. Ele estava conservado, mas começava a feder. Ele certamente teria que tomar um banho. Eu analisei o seu corpo. Resolvi pegar um chumaço de cabelo. Mas digamos que...o chumaço saiu maior do que o desejado.

            Juntos, eu e Mahuma fechamos o túmulo. Mas eu sabia que ia voltar. E saíria com meu irmão vivo. Guardei o cabelo no cofre e fui ver como o Mason estava. Quando entrei na enfermaria, vi que ele estava pensando seriamente.

            -No que você está pensando, Mason?

            -Eu estava analisando a receita da Poção da Vida e vi esta parte: "A pessoa morta não pode ser um rei. A Múmia não pode dar vida a seu inimigo."

            -Issssooooo qqque...quer didid...ser quque... que...

            -Talvez não haja esperança.

            Aquilo me deixou sem fala. Eu nunca mais veria o meu irmão?

            -Quer dizer que a Mikayla foi em vão?

            -Isso que me preocupa. Eu disse que talvez não haja esperança. A Mikayla é muito atenta. Ela deve ter lido esta parte, mas mesmo assim inssistiu em ir. Ela deve saber de algo que nós não sabemos.

            -É. Como será que a Mikayla está se saindo?

            Pov Mikayla

            Eu não conseguia esquecer aquela parte da receita :

            "A pessoa morta não pode ser um rei. A Múmia não pode dar vida a seu inimigo". Eu estava dando um tiro no escuro apostando na minha hipótese, mas esse era o único jeito de salvar Brady. O jeito é arriscar.

             Eu acabei de utrapassar uns dois quilômetros da fronteira do lado escuro da ilha. Segundo o mapa, ainda faltam mais dois quilômetros até chegar ao Waka-Waka. Eu já tinha passado por uns 5 Tarântulas, os poucos que sobraram. Um deles quase me viu, mas eu consegui me esconder.Estranho como estva sendo fácil de mais. Eu achava que seria mais difícil.

            De repente, eu senti que estava afundando. Bendita boca! Eu estava afundando sob areia movediça! Ainda bem que eu trouxe uma corda. Tentei laçar um toco de árvore. Errei. Tentei novamente. Tentei de novo. Errei Tentei outra vez, já estava ficando brava. Errei.

            -Droga! É tão difícil acertar um toco de árvore?- eu falei um pouco alto demais.

           Então eu escutei alguém dizer:

           -Cain ! Me nung sone fig!

           Eu traduzi na lingua do Povo Tarântula. Ele disse: Venham! Eu escutei alguma coisa!

           Em alguns segundos alguns Tarântulas estariam aqui. Eu tinha que laçar aquele toco. E desta vez eu não poderia errar.