Second Love escrita por minsantana


Capítulo 15
Capítulo 15


Notas iniciais do capítulo

Esse foi o último cap inteiro que sobrou depois que o HD mórreu.. =S
O próximo cap é o que contém a resposta para o suspense, mas eu só vou postá-lo depois que 're-terminá-lo' antes, então... waiiiiiit!!! =P



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Pedi para Frank ficar com Angela e peguei o primeiro táxi que vi e segui em direção à casa dela. Quando estava perto, vi algo que não pude acreditar. Na porta de casa, Lauren conversava com um homem e os dois pareciam bem próximos. Em seguida, eles se abraçaram e continuaram assim por um tempo. Depois ele entrou e ela fechou a porta.

Meu coração despedaçou ao ver aquilo. Cego de ciúmes e enlouquecido de raiva, pedi ao taxista que voltasse para minha casa. Eu não podia acreditar naquilo. Eu não queria, mas eu tinha visto. Não era mentira. Ela estava com outro.

Cheguei em casa batendo a porta com força. Frank apareceu na sala sem entender.
- o que houve?? Por que a agressividade??
- a Lauren morreu pra mim, Frank! Eu a odeio! Quero que ela morra!! – gritei enfurecido.
Só então me deu conta da burrada que havia feito. Angela apareceu atrás de Frank com os olhos cheio de lágrimas.
- Angela, me desculpe...
Ela correu para o quarto e bateu a porta. Sem dúvida, ela aprendeu comigo.
- mas Gerard, o que aconteceu? O que ela fez?
- eu te disse Frank! Eu disse que não queria sofrer de novo! E agora, o que acontece?? Eu perco meu coração pela segunda vez!! – dei um soco na mesa e levei as mãos à cabeça.
- mas tenha calma, o que aconteceu pra você ficar assim??
- eu a vi com outro, cara! Ele está lá agora, na casa dela!
Frank engoliu seco sem saber o que falar. Seu estoque de frases sobre o amor havia acabado.
Confesso que me senti melhor por não o ouvir falar nada sobre perdão. Eu não estava bem para perdoar ninguém naquele momento. Eu só sentia vontade de desabafar, gritar, chorar. Meu coração estava destruído, eu tinha perdido meu mundo, minha respiração.

Naquele dia eu não comi nem bebi absolutamente nada. Apenas chorei. Sim, chorei e muito. Frank foi embora quando eu já havia acabado com todo o estoque de bebidas. Eu cheirava a whisky e não estava em condições de cuidar de ninguém, muito menos de Angela. Então pedi que Frank levasse Angela naquela noite e cuidasse dela por mim, por pelo menos 2 dias. Eu precisava ficar sozinho, longe até mesmo da minha pequena filha.
Ela também não estava feliz comigo. Uma criança, por mais esperta que seja, não entenderia os problemas do coração. Por isso ela não entendeu quando me viu gritando que desejava que sua professora mais amada estivesse morta. Isso não era o que uma criança gostaria de ouvir de alguém, pior ainda do seu próprio pai.

Dois dias se passaram na completa agonia. Dois dias depois e eu estava irreconhecível. Eu estava novamente dominado pela depressão e pelo desespero. Lauren era meu mundo e ele de repente explodiu como uma bomba.

Na segunda, Frank me contou que Angela não queria ir à escola. Ela estava muito triste e que não queria ver ninguém, nem mesmo Lauren e eu.
- isso não pode continuar assim. – repeti pra mim mesmo o que Frank havia dito no telefone. – eu precisava descobrir a verdade. Por que ela havia feito isso comigo se éramos tão felizes juntos?? Era tudo uma farsa, um fingimento?? Como ela podia fingir tão bem com o olhar??

Decidi ir até a casa de Lauren após saber por Frank que Lauren também não tinha ido à escola. Tomei um banho para tentar tirar o cheio da bebida que havia grudado em meu corpo. Vesti qualquer roupa e peguei a chave do meu carro que estava na garagem há quase 4 anos.
Entrei no carro e coloquei a chave na ignição. Girei uma, duas, três vezes e desisti. Eu não iria conseguir. Eu era fraco. Bati a cabeça no volante algumas vezes até sentir uma dor forte. Talvez ainda fosse o efeito da bebida combinado com o balanço. Desisti. Larguei tudo e peguei um táxi.

Parei em frente a casa de Lauren e continuei sentado. Eu precisava de coragem para sair.
- hey, eu não tenho o dia todo! – o taxista falou. Ele era novo no ramo e ainda não me conhecia.
Tirei o dinheiro do bolso e entreguei a ele e, sem esperar pelo troco, saí do carro. Respirei fundo e andei até a porta. Toquei a campainha.

O mesmo cara que estava com ela na sexta-feira abriu a porta. Assim que me viu, ele abriu um sorriso e estendeu a mão.
- olá, muito prazer. Meu nome é Jason. – ele continuou com a mão esticada esperando pela minha educação que não veio. – er... você deve ser o Gerard, não é?
- sim. – respondi surpreso. Então ela havia falado pra ele sobre mim??
- entre. Nós precisamos conversar.

 

Fotinho do Jason:


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Notas finais do capítulo

eu sei, eu sou máaaaaaa
eu vou viajar hoje, então só Deus sabe quando posto de novo...
*foge das pedradas*