Please Dont Ask Me Why escrita por Carol_Gerhardt


Capítulo 15
Despair


Notas iniciais do capítulo

Hey moçada, como vocês estão? Espero que bem u.u... Depois de um apagão de inspiração eu tive uma ideia e eu espero que vocês gostem, muito muito muito obrigado pelos comentários, me deixaram muito feliz mesmo *-*.. ah e não liguem para os muitos erros, eu realmente não revisei SAHUSHUAH... enfim, espero que gostem e lembrem de comentar *-*



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Depois do show os meninos iam para algum bar na cidade, mas eu resolvi ficar já que tinha Luísa e Brian disse que ficaria comigo e fomos direto para o hotel que, para nossa surpresa, tinha alguns fotógrafos e fãs na frente e não tinha como escaparmos disso. Resolvemos ser simpáticos e esperávamos que não nos atacassem.

Brian acabou tirando algumas fotos e distribuindo alguns autógrafos, logo estávamos dentro do quarto assistindo algum filme aleatório enquanto Luísa dormia, o problema era que não estávamos prestando atenção.

(Cinco anos depois)

Eu me desesperava ao telefone enquanto Brian andava de um lado ao outro com o celular na mão. Matt acabara de chegar para ajudar nas buscas. Ninguém sabia onde Luísa estava. Os nervos afloravam e Brian agora chorava de preocupação ao telefone e eu? Bom, comigo não era diferente. Tentávamos localizar alguém que tivesse ido buscar Luísa no colégio ou que a tivesse visto por aí. Johnny iria busca-la e foi, mas quando chegou lá o porteiro falou que ela já havia saído acompanhada de uma mulher. Que mulher? Não tinha nenhuma mulher autorizada a tira-la de lá sem ser eu, Val, Lea e Wendy. Johnny ligou para me avisar disso e perguntou se eu tinha autorizado algo. Logicamente não, e então começaram as agonias, os meninos procuravam nas ruas e eu, Brian e Matt ficamos em casa ligando para mais pessoas e para caso ela aparecesse.

- Cansei droga. Eu vou sair daqui. – Disse me levantando. Eu chorava e peguei às chaves do carro.

- Aonde você vai? – Brian me fitou preocupado.

- Conversar com a minha mãe e procurar minha filha. E eu quero ir sozinha. Eu te amo. – Depois de falar, dei um selinho nele e um abraço em Matt e segui em busca da minha pequena.

Cheguei ao cemitério e me debrucei sobre a lápide de meus pais e me pus a chorar.

- Mãe, como você conseguia ficar bem mesmo estando desesperada comigo e com o meu irmão? Sinto falta de vocês, eu preciso de vocês. – olhei para a foto de cada um e chorei. As lapides eram lado a lado, grudadas. Meus pais eram donos de um amor sem fim, eram verdadeiros apaixonados. Culpo-me até hoje pela morte deles, eu deveria ter morrido naquele acidente de carro, não eles. Eram bons de mais para morrer.

Senti meu celular vibrar e começar a tocar. Era Brian.

- Alô? – Sequei mais algumas lágrimas que caiam sobre o meu rosto.

- Meu amor, não se desespere ok?

- Fala logo Brian.

- Ela foi sequestrada, e ligaram para mim. E eles não querem dinheiro. – Foi isso que ele falou, já foi o bastante para eu começar a chorar ainda mais. – Amor, escuta. Eu chamei a polícia e eles vão conseguir achar a Lu, não te preocupa. Vem pra casa pra eu cuidar de você.

- Eu já vou. Eu te amo. – Desliguei telefone, não acredito que a minha pequena foi sequestrada.

- Pai, cuide da mamãe. Eu amo vocês. – Levantei do chão ainda chorando e fui até o carro, eu não cuidava do transito, apenas chorava. Queria a minha menina comigo, não devia ser tão difícil assim.

P.O.V – Brian

Nós estávamos o dia todo atrás da Lu, ela simplesmente tinha desaparecido e aquilo era de mais para aguentar. Eu via a Larissa chorar e eu não sabia o que fazer, estava igual. É horrível ver quem você ama ferido. Os sequestradores ligaram e disseram que não queriam dinheiro, só queriam que eu e Larissa nos separássemos. Óbvio que eu não faria isso, então pedi um tempo. E eles disseram que ligariam mais tarde, no outro dia. Enquanto isso deu tempo para chamar a polícia e tramar um plano. Larissa ainda não havia chego.

- Sr. Haner, o que você pensou? – O delegado que havia vindo junto a meu pedido me perguntou. Meus amigos todos estavam aqui, decidimos parar de procurar pela cidade, já estava tarde.

- Pensei em um rastreador, não tem como fazer isso através do telefone?

- Podemos fazer isso sim, mas temos que ter a sua permissão.

- Isso vocês tem. Só quero minha filha aqui de volta.

- Brian, o que eles disseram? – Jimmy perguntou

- Falaram que estariam ligando amanhã pela manhã mesmo, e que não machucariam a Luísa enquanto isso.

- E depois...? – Matt pediu para continuar

- Só Deus sabe.

O celular de Johnny tocou chamando nossa atenção. Ele levantou e atendeu na varanda. Estávamos no apartamento de Larissa que agora era meu também, eu precisava comprar uma casa nova para morarmos, mas Larissa dizia que primeiro tínhamos que casar. Estávamos noivos há algum tempo já.

Johnny desligou o celular e veio até nós.

- Era do hospital. – Hospital? Qual é? Como assim?

- Como assim? – Zacky perguntou.

- Larissa deu baixa. Sofreu um acidente de carro. – Vi dor nos seus olhos e imaginei que estivesse se lembrando do acidente fatal para seus pais. Comecei a chorar de novo. Que merda a Larissa tem na cabeça?

- Eu vou pra lá, alguém vem comigo e eu deixo meu celular com vocês pra colocarem o que for necessário para achar a Luísa. – Entreguei meu celular para um policial e Johnny e Matt vieram comigo.

Chegamos ao hospital e logo corri para ter informações. Algum médico que estava na recepção nos reconheceu e disse que atendeu o caso de Larissa. Fomos seguindo ele em direção ao quarto da minha pequena e ele foi falando.

- Ela está bem, o que é surpreendente, só está à base de remédios agora para dormir, ela estava alterada quando chegou aqui e chorava muito e depois desmaiou. Já fizemos tudo o que tinha que ser feito e os senhores não precisam se preocupar. Vocês podem entrar para vê-la, mas como já disse ela está desacordada. – Foi um alívio saber que ela estava bem, por um segundo pensei que poderia perdê-la e só o fato de imaginar isso me deixou mal.

- Brian, entra lá primeiro, nós esperamos um pouco e depois você nos chama. Acho que você quer ficar um pouco a sós com ela. – Matt falou e Johnny assentiu calado.

- Obrigado, enquanto isso vocês se importam de ligar pra casa e ver se está tudo bem? – Perguntei mais calmo e vi o médico abrir a porta do quarto.

- Sem problemas.

- Bom, rapazes, eu volto daqui quinze minutos ver como essa mocinha está. Até mais.

Adentrei o quarto e a vi ali deitada dormindo, tinha soro entrando pela sua veia, um corte na cabeça perto do cabelo, tinha vários arranhões espalhados pelo corpo e tinha a perna enfaixada devido a um corte profundo. Parei-me ao seu lado e toquei seu rosto agora pálido, ela não se movia. Vi uma lágrima descer de seus olhos e então a sequei com o dedão dando-lhe um beijo na testa.

- Olha o que você fez meu amor. Eu não devia ter te deixado sair. – Fiquei acariciando seu rosto e logo chamei os outros, deviam querer vê-la. O médico passou ali para verificar tudo e disse que ela iria passar a noite no hospital. Mandei Matt e Johnny para casa, Johnny quis ficar com a irmã e Matt foi dar notícias a Val, Lea e Wendy.

- Descansa Brian, você tá o dia todo na correria. – Johnny disse sentado na poltrona que tinha no quarto.

- Não consigo, só de pensar que a Lu pode estar em perigo acaba com meu sono.

 - Tu vai precisar de força amanhã cara, tenta dormir pelo menos. – Ele falou e eu assenti, estava sentado do lado da cama de Larissa me apoiei  ao seu lado e segurei sua mão, e assim eu tentei pregar o olho. Mas nada deu muito certo.


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Notas finais do capítulo

então é isso meus amores, eu to com um projeto de fanfic novo também, de repente eu posto ele aqui *-*