My Immortal escrita por Sakura Jackass


Capítulo 11
Capítulo 11


Notas iniciais do capítulo

BOA LEITURA *-*



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Wendy Britty.

Desde que cheguei a casa de Lilitih Conklin venho sentindo uma sensação estranha, nem ao menos posso dizer se a sensação é boa ou ruim, mas sei que esta presente. Conheci Lilitih em um trem, o trem que eu sempre peguei para voltar para casa; ela veio até mim de um jeito estranho, mas antes mesmo dela vir falar comigo eu já tinha notado a sua presença, e afinal, quem não tinha ? Apesar de ser extremamente pálida, e mesmo com todas aquelas roupas estranhas, aquela maquiagem exageradamente escura, era possível notar que ela era dona de uma extraordinária beleza.

Quando a vi pela primeira vez, ela vestia um vestido preto curto, parecia-se mais com uma fantasia infantil de Dia das Bruxas, usava uma meia quadriculada preta, e um coturno cheio de alfinetes; tinha fitas nos braços e no pescoço, onde aliás usava um crucifixo. O cabelo era super estranho, algumas partes cobria o seu rosto e era bastante comprido, e discretamente podia se ver algumas partes roxas . A cor do seu olho era de um azul intenso, apesar de toda aquela maquiagem esconder um brilho tão lindo. Parecia mais que a garota tinha entrado numa briga pois o seu olho estava escondido dentro de um grosso e enorme circulo preto. Nos dedos tinha tantos anéis que era difícil saber quantos eram, pois pelo que eu vi em alguns dos dedos tinha mais de um anel. Todos, todos mesmo, estavam olhando para ela, e apesar de toda aquela gente a observando ela não parecia estar nem um pouco desconfortável, devia estar concentrada na música que ouvia, pois trazia consigo dois fones de ouvidos.

– Olá, sou Lilitih Conklin e gostaria de contratar os seus serviços. - foi o que ela disse quando se aproximou. Sua voz era calma, e parecia mais uma criança falando. A mim parecia que por trás de toda aquela agressividade que ela trazia em suas vestimentas estava uma garota doce e amável.
– E o que exatamente pretende me contar ? - perguntei num risinho, ela não aparentava ter mais de 16 anos, e pelo que eu vi não tinha nenhum adulto com ela.
– Minha história. - ela respondeu, abaixando a cabeça por um momento.
– Acredito que saiba que tudo que escrevo deve ser baseado em fatos que sejam reais. - disse observando sua reação.
– Sei disso. E o que tenho pra contar é totalmente verdade, não tenho motivos para mentir. - ela respondeu olhando fixamente para mim.
Não consegui detectar nenhum sinal de mentira no que ela dizia, e ela matinha uma expressão de seriedade no rosto, o que me vez começar a acreditar no que aquela garota dizia. Depois que descemos do trem, pedi a ela que tentasse resumir em poucas palavras a sua história, e ela respondeu que não, pois o que tinha para contar era realmente sério, e que só contaria depois que eu aceitasse trabalhar para ela.
– E quem irá me pagar por isto ? Afinal, pelo que vejo você não parece ter mais de 16 anos.
– Tenho 16 anos, e sei me virar sózinha.
– Onde estão seus pais ? - perguntei parando para observá-la.
– Provavelmente no inferno, mas você não quer que eu peça a eles que te mandem um bilhete de lá, quer ? - respondeu ela, séria.


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