O Diário De Nathália 2 - A Continuação escrita por soslari


Capítulo 11
Capítulo 10 - André


Notas iniciais do capítulo

oooe, o capítulo aqui gente! André de novo T.T



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(Um mês depois)

Se eu já tinha esquecido ela? Não. Por enquanto não. Mas não me deixei levar, continuei minha vida, estudando, arrumei um emprego, cuidando de minha família e amigos.

Era sábado e os garotos tinham me chamado pra uma festa. Festa? Hm. Interessante. Eu não sabia se ia muita gente ou não, mas resolvi arriscar.

Encontrei com o Henrique em frente a sua casa (a festa era lá). Estava cheio. Bastante.

Procurei alguma coisa pra beber e sentei no sofá, perto de umas duas garotas. A que estava do meu lado parecia tímida, olhava para o chão e só ouvia a outra falar.

-Ei, quem é esse menino? –a “outra” perguntou.

-Fernanda, acho que ele é um convidado da festa né? –a tímida revirou os olhos com a pergunta da outra.

-Mas é que eu não conheço ele! –ela levantou e ficou na minha frente. –Prazer, Fernanda. –ela me cumprimentou com beijos no rosto.

-André. –me apresentei.

-Gostei do seu nome, fofinho. –ela disse rindo. Jogou o cabelo pra trás e deu meia volta, andando em direção ao bar.

-Tenho a impressão de que ela quer que você olhe pra bunda dela. –a tímida que estava quieta, puxou assunto.

-Não duvido muito. –eu ri.

-Mas é verdade. E o negócio do seu nome, é mentira.

-Como você sabe?

-Ela diz isso pra todos! Sem exceção.

-Nossa... Vocês são o que?

-Infelizmente, ela é minha irmã.

-Então não gosta dela?

-Não muito, ela é burra e me força a vir nessas festas.

Espera, aquela menina não gosta de festas?

-Você não gosta de festas?

Ela fez que não com a cabeça.

-Por quê?

-Não vejo interesse nessas coisas. –ela apontou com a cabeça para um casal que estava a nossa frente, bebendo e fumando, e dançando de um jeito diferente... Acho que você já imaginaram como.

-Se você quiser ir para algum lugar mais calmo da casa...

-Está me chamando para ir a algum lugar calmo com você? –ela olhou pra mim.

-Claro! Por que não?

-Vamos então. –ela levantou.

Levantei também e joguei o copo no lixo. Coloquei as mãos no bolso da calça e procurei “um lugar mais calmo” com aquela menina... “estranha”.

-Se a gente não encontrar algum, vamos pro quarto do Henrique. –eu disse.

Ela riu como se eu tivesse contado uma piada. Eu ri dela e continuamos a procurar um lugar.

O quarto estava lotando de gente. Prefiro não comentar o que eu vi lá dentro.

-Quer saber? –eu falei cansado e ela me olhou. –Vamos na sorveteria! Isso tudo me deixou com calor.

-Com certeza! –ela concordou.

Saímos da casa, eu me despedi de Henrique e ela falou com Fernanda. Andamos em silêncio até a sorveteria e quando estávamos quase chegando, resolvi perguntar seu nome.

-Clara. –ela respondeu cruzando os braços.

-Nossa, não acredito que não te perguntei seu nome...

-Normal isso. –ela disse como se não tivesse se importando.

-Como assim?

-Ninguém se interessa tanto por mim, então ninguém pergunta meu nome!

-Mas eu não quis dizer isso... E você é interessante, para com isso.

-Obrigada, mas eu só disse a verdade.

Entramos na sorveteria e eu pedi o meu. Perguntei a ela o que ela queria, mas ela me respondeu dizendo que não queria nada.

-Por que você não quer nada?

-Estou sem dinheiro. –ela riu enquanto eu tomava meu sorvete, sentado na mesa, ela na minha frente.

-Está brincando né?

-É sério!

-Por que não me disse logo? Eu tenho dinheiro.

-Não, sério, eu estou bem... Não quero nada.

Puxei a carteira do bolso e tirei cinco reais.

-Vai lá comprar, por favor.

-Você é teimoso!

Ela pegou o dinheiro e levantou. Depois voltou com um sorvete na mão e o troco.

-Obrigada...

-Não foi nada.

Terminamos de tomar o sorvete e o telefone dela tocou. Ela atendeu e eu esperei.

-Minha irmã quer ir pra casa...

-Eu te deixo na casa do Henrique.

-Tudo bem...

Andamos em silêncio e quando chegamos em frente a casa de Henrique, ela tirou do bolso um papel.

-Até algum dia! –ela entrou dentro da casa e eu sussurrei um “Tchau”. Acho que ela não ouviu.

Enquanto andava até minha casa, abri o papel.

Clara Ferreira

1234-5678

Call me, xoxo >” 


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Notas finais do capítulo

Eu li o capítulo, nota: x
Não entendeu? Leia o capítulo 9!



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