My Fallen Angel escrita por giovannapicarelli


Capítulo 11
Come on, touch me. Show me you're imperfect, too.


Notas iniciais do capítulo

O começo tá meio sem noção, mas...



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Eu estava presa numa sala escura, não havia luz alguma, nada. Só eu e quatro paredes extremamente apertadas. Eu me debatia, dava socos na parede fria mas ninguém me ouvia. Eu me sentia minúscula. De repente, uma voz ecoou no cômodo:

– Lucy! - Era Andy.

– Lucy! Você está aí? - Ele insistia.

Eu tentava responder mas minha voz não saía.

– Lucy, saia daí já!

...

– LUCY!

Acordei gritando do sonho com lágrimas e suor escorrendo, Andy me chacoalhava loucamente.

Ele pareceu notar minha expressão e então me abraçou, me mantendo segura em seus ombros.

Desatei a chorar mais, aquele pesadelo havia mexido comigo.

– O que foi meu amor? - Perguntou ele.

– Eu... Só tive um pesadelo...

– Calma, agora eu to aqui. - Ele depositou um beijo em minha testa e limpou as lágrimas com seus dedos.

Olhei no relógio, estava atrasada para a aula.

Dei um beijo de leve no Andy, coloquei meu uniforme e fui em disparada até a escola.

(Andy Pov's)

Depois que Lucy saiu, me deixando sozinho em seu quarto, eu resolvi vasculhar o mesmo.

Achei um pequeno caderninho numa gaveta da escrivaninha e como ele não tinha cadeado, resolvi abrir.

Nele continham anotações, lembretes, poemas e algumas fotos. Nada interessante, então resolvi guardá-lo.

Quando eu estava prestes a colocá-lo na gaveta, um pequeno papel branco caiu no chão, me abaixei para pegá-lo e então notei: Era uma passagem de avião pra Londres. Só de ida.

Torci para que ela não fosse de Lucy, guardei de volta e me sentei na sua cama.

Fiquei lá até ela chegar da escola.

– Oi Andy!

– Oi.

– O que foi?

– Quando?

– Quando o quê?

– Quando você ia me contar que pretendia ir embora pra Londres?

– Mas eu não... Droga, você mexeu nas minhas coisas?

– Eu perguntei primeiro.

– Olha Andy... É que... Eu já te disse, eu acho que vai ser melhor pra mim, pra minha suposta depressão e...

– Lucy! Você não pode me deixar, eu não sou nada sem você, e além disso você me fez te prometer que eu não ia te deixar, e agora quer fazer isso?

– Ai Andy...

– Olha, - Eu disse, colocando as mãos em seu rosto, fazendo-a olhar diretamente para mim. - Vai ficar tudo bem, eu te prometo, e se não ficar, a gente dá um jeito.

– Tá mas e o que eu faço com aquela passagem?

– Vende. Ou joga fora, sei lá.

– Depois eu resolvo isso.

Abracei-a e ela continuou:

– Você já parou pra pensar nessa loucura que tá acontecendo com nós dois?

– Não, e nem quero, só quero saber de você, aqui comigo. O resto é só o resto.

Ela me apertou mais forte e pude sentir seu coração acelerado.

Passamos a tarde inteira jogando video-games e comendo besteiras, até que ela teve a brilhante ideia de fazer uma festa.

– Ah vamos, vai ser legal! - Ela insistia.

– Só pra você né, já que ninguém vai me ver.

– Ah qual é Andy! Minha mãe nem tá aqui... - Ela fez um biquinho e uma cara de sofrida.

– Hmmm, tá bom, mas me promete que vai dar atenção pra mim.

– Prometo, seu bebezão.

Nós rimos e eu baguncei o cabelo dela.

– Ei! - Ela protestou. - Eu demorei pra arrumar isso aqui ok?

– To morrendo de medo de você. - Zombei.

– Devia estar mesmo. - Ela me deu um tapinha de leve. - Andy, eu vou ligar pra alguns amigos e você pode se encarregar dos comes e bebes?

– Sem problemas.

Ela correu em direção ao seu quarto e começou a ligar.

Fiz como pedido e preparei algumas bebidas que se encontravam em sua geladeira, e esquentei uns salgados congelados.

Ela gritou lá de cima que já havia chamado a todos, e que iria tomar um banho.

Como sua mãe não estava em casa, resolvi tomar um banho no seu quarto pra me adiantar.

Coincidentemente nós saímos ao mesmo tempo do chuveiro, minhas roupas estavam em seu quarto então fui lá buscar, só de toalha.

Ela se assustou e disse:
- Andy! Que susto! Você tomou banho no quarto da minha mãe?

– É...

– Seu bobo! Vai se trocar.

Ela estava parada na frente da cama esperando que eu fosse até o banheiro para ela se trocar em paz.

Olhei-a maliciosamente e disse:

– Você quer mesmo se trocar agora?
– Hã?

– Pelo seu olhar, não parece que você queira se trocar.

– Idiota.

– Agora me irritou.

Agarrei-a pela cintura antes que ela pudesse perceber e a joguei na cama, ficando por cima.

– Andy, me deixa sair!

– Então me olha nos olhos e peça denovo.

(Narrado na 3ª pessoa)

Lucy não queria repetir, afinal, ela queria aquilo, queria seu corpo pressionado ao dele, o sentimento de prazer ecoando em seu ser, mas ela não podia ceder aos encantos do garoto dos olhos azuis.

Ela ofegava e não conseguia pronunciar uma sequer palavra.

Andy pareceu entender o recado e foi em direção ao seu pescoço.

Uma série de beijos e mordidas foram executadas até que ele resolveu deixar uma marca que não desapareceria tão cedo.

Lucy não conseguia olhar nos perfeitos olhos dele, pois sabia que se entregaria no mesmo segundo.

O odor próprio dele, a deixava inconsciente, irracional.

Ela sabia que em alguns momentos já estaria totalmente entregue ao moço, então resolveu fazer bem feito.

Suas mãos grandes e fortes continuavam por sua cintura, sentindo a pele macia da garota, agora não mais coberta pela toalha.

Então ela resolveu provocá-lo arranhando suas costas o fazendo soltar um suspiro, obviamente de prazer.

Ela estava gostando de se render assim a ele, sua vida inteira ela havia se prendido e calado.

Mas agora ela finalmente podia ser a Lucy que sempre julgou ser.

Apertou sua nuca puxando seus longos cabelos pretos, aproximando seus rostos.

Deu uma mordida em seu lábio inferior, e o mesmo repetiu o ato.

Alguns beijos depois e suas línguas agora travavam uma guerra de perdição.

Andy contornou suas curvas com as pontas de seus dedos gelados, o que causou arrepios na garota.

Lucy agora permanecia com os olhos fechados, mostrando que havia se rendido a ele e que era toda sua.

Ela ansiava por seu toque, por sua respiração ofegante em sua pele.

Ele depositou mordidas carinhosas em seu lóbulo.

Parou por um tempo e uniram suas testas, Lucy finalmente abriu seus olhos, agora encarando as orbes azuis do tal.

Ela não conseguia pensar, nem ao mesmo falar.

Nunca havia sentido aquilo por outro menino.

Suas bocas ansiosas se selaram mais uma vez, com mais intensidade e paixão.

As mãos dele agora exploravam mais intimamente o corpo da garota, arrancando mais suspiros e alguns gemidos abafados.

Lucy acariciava os longos braços do rapaz, se perdia em cada e pouca curva de seu peito agora também descoberto pela toalha que antes os mantinha menos íntimos.

Andy deu uma pequena e baixa risada e depois, beijou a barriga de Lucy. O que a fez contrair o local.

Ele percebeu que ela precisava dele tanto quanto ele precisava dela.

Ele estava prestes a avançar para um próximo, mas ela não se sentia pronta. Então afastou seus corpos e disse, a voz falhada:

– Ainda não Andy...

– Tudo bem.

A campainha tocou alertando os dois, que subitamente pularam da cama indo cada um para um lado se trocar.

Andy foi o primeiro a terminar então voou escada abaixo e atendeu a porta, o garoto que entrou pareceu confuso, afinal a porta abriu "sozinha".

Logo mais gente foi chegando até a casa estar cheia de completos desconhecidos para Andy.

Lucy desceu as escadas, com uma roupa simples e arrumada e fez questão de cumprimentar a todos e a festa estava indo bem.

Todos se divertindo, dançando, alguns bêbados a parte.

– Psiu...

– Que susto Andy.

– Shh...

Ele puxou a garota pelo braço e a levou até os fundos da casa.

– O que foi Lucy?

– Como assim o que foi?

– Não sei, desde aquela hora no seu quarto você tem me evitado, nem falou comigo...

– Desculpa Andy, é que eu achei que... Ah esquece.

– Achou o que?

– Que você não gostou...

– Tá brincando? Você foi perfeita, não precisa ficar assim. E mesmo se não fosse, eu te amaria do mesmo jeito.

– Tudo bem, vamos dançar?
– Claro.

Eles dançaram até não aguentarem mais, todos estavam se divertindo e aos poucos foram indo embora.

A festa acabou e o casal foi dormir, com um sorriso no rosto.

Um que não duraria para sempre, ao menos que eles descobrissem como.




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Notas finais do capítulo

Automatic Loveletter - August 28th 3:30 AM



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