Reviravoltas - Parte 2 escrita por Milka


Capítulo 33
Entre risadas e beijos...


Notas iniciais do capítulo

BIG CAPÍTULO! BIG CAPÍTULO! BIG CAPÍTULO! BIG CAPÍTULO!
Um capítulo bem grandão pra vocês, já que eu não postei ontem. Espero que gostem e riam MUITO!!!! :D



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Corremos para a Casa Grande, depois de Quíron ter cortado totalmente o clima. Nico me olhava com aquela carinha, os lábios vermelhos de tanto beijar, e... e eu ia beijá-lo, até que Quíron apareceu. Odeio ele.

Entramos e nos deparamos com Sr. D sentado em uma mesa tomando uma Diet Coke. Ele nos olhou e disse:

– Lanna, Mico. Tenho notícias sobre Jennifer e Christian.

– Ah, o nome deles você acerta! - Eu disse, pondo as mãos na cintura. - Enfim, quais são as notícias?

– Eles não estão no Acampamento Meio-Sangue. - Disse Sr. D, sério.

– Como assim? Em nenhum lugar? - Disse Nico.

– Mandei todos os nossos sátiros à procura deles. Não estão em nenhum lugar, procuramos por cada centímetro do acampamento.

– Mas isso quer dizer que...

– Sim, eles fugiram. - Disse Sr. D. - Melhor assim. Dois semideuses a menos para eu aturar. Podem ir agora, Mico e Lanna.

– Meu nome é... Ah, esquece. - Eu disse. Nico passou um braço por minha cintura e sussurrou ao meu ouvido:

– Que tal... comemorarmos a nossa volta?

– Acho uma ótima ideia. - Eu disse, me virando para ele e mordendo de leve o seu lábio inferior. Nós nos beijamos e começamos a nos agarrar ali mesmo, na porta da Casa Grande.

– Mas o que... Hanna Manson e Nico Di Ângelo! - Disse Quíron, levando um susto quando nos viu ali. - Vão fazer isso em outro lugar!

– Corrida até o meu chalé? - Perguntou Nico.

– Só se você não chorar quando eu vencer. - Eu disse.

– Vamos ver. - Ele disse, e saiu correndo.

– EI! VOCÊ TRAPACEOU! - Eu gritei, correndo atrás dele. Ele riu e logo eu o alcancei. Estava passando na frente dele, mas ele acelerou e eu fiquei para trás. Cheguei no chalé de Nico alguns segundos depois dele.

– Eu ganhei. - Ele disse e se aproximou de mim, encostando sua testa na minha. - Acho que mereço um prêmio.

– Eu também acho. - Eu disse e nós rimos. Entramos no chalé dele e eu fui andando na direção dele, de forma que ele ficasse encostado na parede. Nós nos beijamos loucamente, uma de suas mãos em meus cabelos e a outra na minha cintura. Quer dizer, um pouco abaixo da minha cintura.

Arranquei a camiseta dele e repousei minhas mãos sobre seu abdômen definido que me deixava doida. Levantei minha camiseta até um pouco abaixo do sutiã e depois desci, para provocá-lo. Ele riu e passou uma mão por dentro da minha camiseta.

– Você... - Sussurrei, entre os beijos. - é muito safado, Nico Di Ângelo.

– E você é muito linda. - Ele murmurou, e mordeu levemente minha bochecha. Ele me pegou no colo e me pois na cama dele. Ele tirou minha camiseta e eu o virei, deixando-o deitado na cama. Sentei-me em cima dele e continuamos a nos beijar, minhas mãos descendo por seu abdômen enquanto ele tirava meu shorts. Tirei sua calça e a partir daí, você já sabe o que aconteceu...

...

– Temos que jantar. - Eu disse, algumas horas depois. Estávamos deitados na cama de Nico, cobertos por um lençol. Eu estava de lingerie e ele de cueca.

– Fazer o quê, né? Por mim, eu ficava aqui para sempre. - Ele disse, me apertando contra seu corpo e me dando um selinho. Minha barriga roncou.

– Eu também, mas... Acho que minha barriga não concorda.

– Ah, sua barriga vai mudar de ideia. - Ele disse, e começou a dar beijos na minha barriga. Fazia cócegas. Eu comecei a rir. Suas mãos estavam em minhas pernas e ele foi subindo. Começou a beijar meu pescoço.

– Nico, não vai deixar roxo!

– Tarde demais. - Ele disse, e me beijou. Começou a descer a mãozinha boba que eu tanto conhecia. Bati na bunda dele.

– Pára de ser safado, Nico!

– Impossível, com você por perto. Vem aqui. - Ele me puxou para cima dele e eu comecei a beijar seu pescoço. Deixei uma marca roxa como vingança.

– Pronto. Agora estamos iguais. - Eu disse, e meu estômago roncou de novo.

– Vamos jantar. - Ele disse, e nós levantamos. Vesti minhas roupas e ele as dele, e fomos para o pavilhão. Quando entramos, senti os olhares de todos em mim e em Nico. Mas, vamos combinar, era meio difícil não olhar para nós naquele momento. Meu cabelo estava todo bagunçado e tínhamos marcas roxas no pescoço. Alguns deram risadinhas e outros alguns comentários maliciosos, mas não ligamos. Dei um selinho em Nico, e fui me sentar com Percy na mesa de Poseidon.

– Você tá podendo, hein maninha? - Ele disse quando eu me sentei.

– Hã? O que quer dizer?

– O Nico, dã. Todas as meninas do acampamento o desejam. E ele não consegue parar de olhar pra você. Dá uma olhada! - Ele disse. Olhei em volta. De fato, a maioria das meninas encarava Nico, que me encarava com um sorriso bobo e um olhar malicioso. Sorri para ele, que sorriu de volta.

– É, nós... estamos muito bem. - Eu disse, sorrindo maliciosamente. Percy notou meu sorriso e estreitou os olhos.

– Vocês não...

– Sim, é isso mesmo que você tá pensando. - Eu disse, prevendo o que ele iria dizer.

– Caramba. Vocês são mais safados do que eu pensava. - Ele disse, surpreso. - Sinceramente, eu não conhecia esse lado do Nico.

– Eu desperto o lado selvagem das pessoas. Pergunte a você mesmo. - Eu disse, e ele riu. Percebi suas bochechas ficando um pouco vermelhas.

– Mas... é sempre o Nico que toma a iniciativa? - Ele perguntou, me surpreendendo.

– Hã... não, nem sempre. - Respondi, mastigando uma folha de alface. - Por que?

– Nada, é só que... - Ele disse, mas foi interrompido por minha risada um pouco alta demais.

– Espera. É o que eu estou pensando?

– O que você tá pensando? - Perguntou ele, com urgência e corando.

– Percy. Você é virgem? - Perguntei, contendo o riso.

– Não te interessa! - Ele disse, agora mais vermelho que um tomate.

– Claro que interessa! E você não negou, então significa que sim! Eu não acredito nisso. - Eu disse, rindo.

– Eu só tenho dezesseis anos! Você e o Nico que são novos demais pra isso. - Ele disse.

– Tá bom, mas você e a Annabeth já namoram há um ano! Não acha que tá na hora de... - Olhei para os lados e sussurrei ao seu ouvido. - Passar dos limites?

– Talvez. Mas isso ainda não te interessa. - Ele disse.

– Ok, essa noite você chama a Annabeth para dormir no seu chalé. Eu vou dormir no chalé do Nico.

– Vocês não vão fazer de novo, né? Quer dizer, duas vezes no mesmo dia? - Ele disse.

– Eu não sei, mas isso também não te interessa. - Me levantei. - Não se esqueça de chamar a Annabeth.

Saí do pavilhão e encontrei Thalia.

– Lia! Nossa, eu não te vejo desde a festa do chalé de Apolo! - Eu disse.

– Nossa, é verdade! Oh, falando nisso, temos mais uma festa! - Ela disse, empolgada. - Os campistas estão combinando de se encontrarem no lago amanhã!

– Que super! Uma festa no lago! Vai ser demais! - Eu disse, ansiosa.

– Nem me fale! Todos os garotos do acampamento, de bermuda, exibindo seus abdômens de catálogo de cuecas? Parece um sonho! - Disse Thalia.

– Para uma caçadora, você anda safadinha demais, dona Thalia! - Eu ri. - Até amanhã!

– Até! - Ela disse, e saiu saltitando. Fui para o meu chalé para escovar os dentes. Quando entrei, me deparei com Percy e Annabeth deitados na cama dele, hã... Prefiro não descrever aqui.

Eles gritaram, me dando um susto.

– Meus deuses, desculpa! - Gritei, cobrindo os olhos com a mão. - Eu só vou escovar os dentes, depois prometo que vou embora!

– Anda logo! - Gritou Percy. Comecei a andar com a mão tampando os olhos, tropeçando em tudo, até que cheguei ao banheiro. Fechei a porta e tranquei. Escovei os dentes. Pude ouvir Annabeth... gemendo, no quarto. Não consegui conter o riso.

– Vou sair! - Eu gritei de dentro do banheiro. Fechei os olhos e saí do banheiro. Fui andando em direção à porta até que trombei em algo.

– Ai! - Eu disse. Abri os olhos lentamente. Era Nico.

– Uou. O que tá acontecendo aqui? - Ele disse, fechando os olhos também.

– Não olhem! - Gritou Annabeth. - Tá bom, podem olhar agora.

Abri os olhos e vi que eles tinham se cobrido com um lençol.

– O que você tá fazendo aqui, Nico? - Perguntei.

– Eu vim ver se você tava aqui, e quando abri a porta, me deparei com... isso. - Ele disse. Olhei para ele e nós começamos a gargalhar.

– O Percy era virgem! - Eu disse. Nico começou a rir mais ainda.

– O QUE? HAHAHAHAHAAHAHA! - Ele disse, chorando de rir.

– Tá bom, vocês já podem ir agora. - Ele disse, corando.

– Percy, cara. Você tá usando camisinha, né? - Perguntou Nico.

– AH MEUS DEUSES. - Ele gritou, desesperado. - Eu sabia que tava esquecendo alguma coisa.

– PERCY! - Gritamos eu e Annabeth ao mesmo tempo.

– Calma, calma, ainda dá tempo. - Ele disse. - TCHAU, VOCÊS DOIS!

Eu e Nico saímos do chalé, chorando de rir.

– Tá bom, isso foi MUITO engraçado. - Eu disse, me recuperando das risadas.

– Tá brincando? Eu devia ter filmado isso! - Disse Nico, rindo.

– Ah, você não sabe! - Eu disse, mudando de assunto e segurando seu braço. - Os campistas estão organizando uma festa no lago, amanhã!

– Nossa, que legal, ficar observando os garotos olharem para suas pernas e sua bunda. Super legal. - Ele disse, parando de rir.

– Ah, Nico, qual é! Vai ser legal! - Eu disse. - Além disso, eu também vou ter que aturar as garotas olhando para você.

– Ah, tá! Você fala como se as garotas prestassem atenção em mim. - Ele disse. Eu revirei os olhos.

– Fala sério! Você é o garoto mais desejado desse acampamento, e você sabe disso.

– E você, a garota mais desejada. - Ele disse.

– Viu? Somos o casal perfeito. - Eu disse, e o beijei. Ele riu.

– Tá bom, amanhã nós vamos nessa festa. - Ele disse. - Mas só se você...

Ele não precisou terminar a frase. Conhecendo o Nico, deduzi que o que ele quisera dizer era algo como "Mas só se você me beijar e nós nos agarrarmos a noite inteira.". Eu ri e ele me beijou. Dois segundos. Cinco segundos. Oito. Onze segundos. Nos afastamos pois precisamos de ar.

– Vamos? - Eu disse.

– Claro, fofinha. - Ele disse e me pegou no colo, andando em direção ao seu chalé.

– Fofinha? Tá me chamando de gorda? - Eu disse.

– Lógico que não! Fofinha no bom sentido. - Ele disse. Eu ri.

– Eu sei disso. Você não precisa me carregar.

– Eu sei, mas eu gosto. - Ele disse, sorrindo maliciosamente.

– Ah, entendi, quando você me carrega sua mão fica na minha bunda. - Eu disse, e ele riu.

– Não é por causa disso. - Ele disse e eu estreitei os olhos. - Tá bom, um pouco.

Chegamos no chalé dele e ele me emprestou um pijama. Nos deitamos e eu o beijei. Ele começou a tirar minha blusa mas eu o impedi.

– De novo não, né anjo?

– Qual é o problema? - Ele perguntou, mordendo de leve meu lábio inferior.

– É muita safadeza! Nós só temos quinze anos.

– Tá bom, mas você vai ter que me beijar. - Ele disse. Dei-lhe um selinho.

– Pronto. - Eu disse e ele revirou os olhos.

– Direito. - Ele disse e me puxou para perto. Selei nossos lábios. Ficamos assim, entre beijos e risadas, até que dormimos.


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Notas finais do capítulo

Gostaraam? ♥ Gente, eu sei que o Percy e a Hanna já tinham transado antes, mas é que de irmãos não conta né? hahahah



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