One Of Those Ghosts escrita por Cathy Dare


Capítulo 5
5º Capítulo:


Notas iniciais do capítulo

Antes de tudo quero pedir desculpas pela demora na att. Eu estive muito ocupada esse mês e a chuva toda tarde impossibilitando de usar o computador também atrapalha. Bem prometo que não vou demorar pra postat o próximo capítulo.
Se tiver algum erro de ortografia ou na postagem relevem também, está começando a relampiar e eu estou postando esse capítulo na corrida /\.



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Graças a Deus chegou quarta-feira, dia da minha consulta com a Denise. Jessy me deixou na consulta como sempre e foi trabalhar, Jessy promovia eventos, o tempo onde ela estava no trabalho eu ficava na casa da mulher do síndico, como eu disse, eu nunca fico sozinha.

– Bom dia Katherine. – Denise esperou eu entrar e fechou a porta.

– Bom dia Denise. – me deitei no sofá e Denise sentou na sua poltrona de sempre.

– Então Katherine como se sentiu esses dias? – Denise ajeitou o óculos.

– Você já saiu duas vezes nessas duas semanas, é um grande progresso. – Denise falou contente.

– É mais foram as últimas vezes, não quero mais sair de casa. – falei calma.

Vou ficar em casa até o fim do mundo chegar, não que eu acredite que ele vai acabar,  mas seria uma ótima opção pra minha vida.

– Mais por que Katherine, isso te fez tão bem. – Denise usou quase a mesma frase de Jessy, estou começando a achar que elas andam se falando.

– Não me fez bem coisa nenhuma. – revirei os olhos desanimada.

– Mais o que foi que aconteceu, pra você desistir. – Denise se ajeitou e pegou o famoso caderninho.

– Aquele cara que eu te falei na sessão passada, ele fica invadindo o meu espaço e se metendo na minha vida. – falei irritada.

– Ah claro, aquele que tentou conversar com você. – Denise riu fraco.

– Ele é um saco, fica tentando se aproximar, mais eu não quero. – sentei no sofá.

– Você precisa confiar Katherine. – Denise escreveu umas coisas e olhou pra mim.

– Mais eu não quero contato com ele. Eu não quero contato com ninguém. - falei tentando me manter firme. Falar em relacionamento pra mim não é fácil, me faz lembrar do Brian.

– Katherine você sabe que pode se abrir comigo, não minta para mim. – Denise tirou o óculos e colocou na mesinha de sempre. Ela continuou me olhando, e eu não conseguia pensar, por que ela tem que me conhecer tão bem hen.

– Eu não sei o que ele tem, mais você teve um grande progresso com tudo isso, Katherine. – Denise riu.

– Vamos Katherine, me fale o que você sente pelo rapaz. – Denise insistiu e eu mordi o lábio inferior.

– Eu não sei Denise. – me dei por vencida.

– Eu simplesmente não sei, eu estou confusa. Na mesma hora que eu o odeio, eu não o odeio. – olhei pra ela que concordou com a cabeça me entendendo.

– Eu sinto uma atração forte por ele, uma atração que eu não senti por nenhum homem depois de Brian. Mais as vezes essa atração, se torna repugna. – gesticulei com as mãos e Denise riu fraco.

– Eu te entendo Katherine. Eu acho que você deveria dar uma chance a ele. - Denise cruzou os dedos em cima do colo.

– Eu não acho que é uma boa idéia. – balancei a cabeça desconfiada.

– Você confia em mim? – Denise olhou diretamente pra mim.

– Confio. – suspirei fundo.

– Então segue o meu conselho...não estou dizendo pra você se envolver com ele e namorá-lo, mais pra conversar com ele, sem 5 pedras na mão, vamos ver no que dá. – Denise riu.

– Dê um voto de confiança ao rapaz. – Denise insistiu e eu só concordei com a cabeça. Eu ainda não acho que é uma boa idéia.

Jessy veio me buscar e eu não abri a boca, minha cabeça borbulhava e eu só conseguia pensar no que Denise havia me dito.

– Foi tudo bem na consulta? Você não falou nada desde a hora que entrou no carro. – Jessy olhou pra mim da cozinha.

– Foi normal. – levantei a cabeça do encosto do sofá e olhei pra ela.

– Pelo jeito você não confia em mim, senão me contaria. – Jessy fez seu drama do dia.

– Ok eu te conto, o que você quer ouvir? – revirei os olhos e Jessy saiu correndo da cozinha e sentou do meu lado.

– Denise acha que eu devo conversar mais com Danny. – falei mordendo o lábio inferior.

– Mais ela está enganada, por que eu estou bem. – olhei pra tv, tentando fugir dos olhos da Jessy.

– Está vendo, ela concorda comigo. – Jessy falou sapeca.

– Por favor Jessy eu não estou com cabeça pra isso agora. – fiz cara de dor e Jessy bufou.

– Katie, se o Danny fizer alguma coisa de errado com você eu acabo com ele. – Jessy me abraçou de lado.

– Se ela quer que eu converse, eu posso conversar com a vizinha do 455 ou a vizinha do 432. – falei indiferente.

– Deixa de ser teimosa Katie. – Jessy mexeu os braços freneticamente.

– Eu não consigo. Desculpa Jessy. – levantei e fui pro meu quarto.

Liguei a tv e estava passando Diário de Uma Paixão, passei direto pelo canal e deixei no canal de venda de gado. Eu não gosto de gado, mais eu não consigo assistir esses filmes. Há 3 anos que eu não assisto nenhum desses filmes.

– Duas semanas sem ver meu amor, mais hoje ele vem jantar aqui em casa. – Jessy estava com uma avental e um pano de prato no ombro.

– Legal. – tentei me animar, mais eu não sou o tipo de pessoa muito empolgada e animada.

– Danny vem também. – Jessy falou baixo.

– Como é? – dei um pulo do sofá.

– Foi isso que você escutou, Harry vem jantar aqui em casa e Danny vem junto. – Jessy falou indo pra cozinha e eu fui atrás dela.

– Essa casa também é minha e eu não quero ele aqui dentro. – falei irritada e Jessy se virou pra mim.

– Não quer ver ele aqui, então vai dar uma volta. – Jessy foi malvada. Ela sempre soube que eu não saiu, eu nunca mais sai sozinha, as poucas vezes que tentei fazer isso depois do acontecido, eu tive uma crise de pânico. Então decidi que nunca mais sairia, e é isso que eu faço.

– Você sabe que isso é impossível.- falei batendo o pé.

– Então vai se arrumar, por que logo eles chegam. – Jessy riu e eu sai soltando fogo pelas ventas.

– Eu te odeio Jessica Cameron. – bati a porta do quarto e fiquei deitada até as “visitas” chegarem.

Sai do quarto com uma cara nada animada, eu não ia mentir e nem fingi, nunca fui assim.

– Oi Katie. – Harry me cumprimentou sorridente.

– Oi Harry. – puxei um sorriso do fundo da minha alma pra não parecer rude, Harry não merece o meu mal-humor, guardo ele pra Jessy e pro Danny.

– Olá Katie. – Danny se virou pra mim. Maldito olhos azuis.

– Oi Danny. – falei se emoção.

Ficamos na sala conversando, eles contavam coisas engraçadas dos últimos show, eles passaram duas semanas fora. Sai sem nem me importar e fui pra varanda, eu precisava de ar, muito ar.

Fazia tanto tempo que eu não olhava pro céu, as pessoas na rua, era como se eu tivesse parado no tempo.

– A noite está linda né. – Danny atrás de mim, falou com sua voz rouca.

– É está. – falei sem olhar pra ele, Danny se aproximou e ficou do meu lado olhando.

– Não queria que eu estivesse aqui né? – Danny pela primeira vez falou uma verdade, eu acho.

– Eu fui pega de surpresa. – me senti estranha de dizer sim, pela primeira vez ele não soou convencido ou arrogante. Seria grosseria se eu dissesse “é eu queria que você se mudasse pra Porto Rico, mais como não dá né”.

Então ninguém falou mais nada, e o silêncio tomou conta. Eu prefiro quando ele fala, esse silêncio é perturbador.

– Seus olhos ficam verde com a luz da lua. – Danny falou e apontou pros meus olhos, os seus continuam azuis. Ou ele é daltônico ou gosta de contar lorota.

– Você não pode ser desconfiada o tempo inteiro. – Danny começou com seu monólogo de novo. Como eu não estava afim de ouvir tudo outra vez, resolvi entrar pra sala, mais como sempre ele segurou meu braço. Ele faz de propósito, ele faz isso só pra mim ver as milhares de sardas que ele tem, só pra mim sentir como a pele dele é quente.

Mais eu lembrei do que a Denise falou “Dê um voto de confiança ao rapaz”, ai sai da minha cabeça Denise.

– Por que você quer tanto conversar comigo. – desisti de entrar e voltei pro lugar de origem, que era ao lado dele na sacada.

– Eu só quero conversar, não tem nada nas entrelinhas. – Danny me olhou diretamente nos olhos.

– E por que conversar comigo, eu sou uma pessoa tão desinteressante. – olhei pra ele rápido e foquei nos carros que passavam na avenida, eu não conseguia manter um contado visual muito tempo com ele.

– É o que você pensa. – Danny tocou na minha mão que estava apoiada.

– Você é daqui de Londres? – Danny me olhava mais eu não olhava pra ele.

– Não sou de Harlow, Essex. – ele estava sendo legal, eu tinha que pelo menos ser educada com ele né.

– E veio pra cá quando. – Danny continuou com a mão em cima da minha, eu não me movi.

– Vim pra fazer faculdade e não voltei mais. – olhei rápido pra ele, contato visual não é muito o meu forte.

Pela primeira vez estávamos tendo uma conversa normal, sem arranca rabos a tal.

– E você, nasceu em Londres? – falei olhando pros carros que passavam na avenida.

– Não nasci em Bolton, Manchester. – Danny falou orgulhoso. Como eu não percebi o sotaque antes.

– Minha mãe me mandou pra Londres pra se ver livre de mim. – Danny falou balançando a cabeça e eu ri, não sei por que.

– Eu estou brincando...vim pra Londres por que eu queria ser músico. – Danny falou sério. Eu estou cedendo, eu estou cedendo. Eu não posso ceder, não posso.

– É a primeira vez que te vejo sorrir. – Danny me olhou de maneira estranha.

– Isso é um progresso. – Danny riu e eu acabei sorrindo junto.

Eu levantei a bandeira branca, no fundo eu não tinha nada contra o Danny pra continuar o tratando mal. Eu admito, é até legal conversar com ele, mais só. Não passa disso, eu não consigo ir adiante. Conversamos mais um pouco, nada demais, eu não falo muito da minha vida pessoal pras pessoas. E Jessy nos chamou pra jantar.

P.O.V off.


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Notas finais do capítulo

Mereço reviews?
Então o que acharam? Me diz como essa criatura resiste ao Danny hen? Coisa mais mordível.



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