— Merry? Perguntou Melina.

— Sim, vamos fazer esse pacto, e seremos amigas até na morte. Respondeu Merry.

Melina tirara uma agulha de dentro de se sua bolsinha de couro com veludo, estendeu sua mão, deu uma pequena espetada em seu dedo, e sem seguida, furou o dedo de Marry, e juntas selaram o PACTO DE SANGUE.

—Ual, fizemos isso? Isso é muito adolescente Mellina.

— Marry, você é minha melhor amiga.

Abraçaram-se.

— Turma, na aula de hoje falaremos sobre (...)

— Ei, psiu. Garota, psiu... cochichava Lance

— O que foi? A professora vai chamar a nossa atenção! Disse Marry, assustada.

— Hoje à noite, teremos uma festinha lá na casa dos Vloussen. Disse Lance animado.

— Que? Mas aquela casa está fechada há anos, desde o massacre das bruxas em 1854. Lance, aquele lugar é proibido, e você sabe.  Disse Marry apreensiva.

— Eu sei, mas eu quero muito que você e o Matte apareçam. Se naquela casa existe algo sobrenatural, então eles vão tremer conosco nessa festa, porque ela vai ser demais. Disse Lance, zombando de Marry.

— Lance...

— Algum problema senhorita Merry Morgan? Questionou a professora.

— Nenhum, professora! Respondeu Merry timidamente.

— Então acho melhor você e o Sr. Lance conversarem depois, afinal de contas, hoje já inicia as férias de verão, e vocês não querem uma advertência, não é mesmo?

Todos da sala riem.

O sinal toca. Hora de ir para casa.

— Marry, alguém a toca no ombro.

— Que susto, Matte. Vamos logo, a tia vai vir nos buscar hoje. Disse Marry ao irmão.

— Não acredito, me esqueci. Hoje marquei com os meninos de jogar, por favor, me deixa ir. Matte pedindo com carinho a irmã.

— Dá última vez, inventei uma mentira cabeluda para a nossa tia, quase fomos pegos. (Risos). Afinal de contas, o que você tanto faz com esses meninos, só jogam, ou fazem algo mais? Questionou Merry, com cara de desconfiada.

— Lá vem você de novo, eu sei cuidar de mim, ok? Mas se quiser, eu desmarco. Disse Matte, com cara de coitado.

— Tudo bem, senhor do drama. Mas tome cuidado! Disse Marry, abraçando Matte.

— Te amo maninha, mais tarde nos vemos. Sai andando, e junta-se a um grupo de rapazes bem estranhos.

Um barulho de buzina, irritante, chama a atenção de todos.

— Tia, quando você vai trocar essa buzina, pergunta Merry.

— Ora, minha querida, assim que é bom, todos já sabem que sou eu. E então, onde está o Matte? Questionou Emma.

— Tia, ele tirou uma nota ruim, e agora, vai ter que estudar. Disse Marry, com muita firmeza.

— Que pena. Então, vamos logo. Vinco odeia ficar sozinho em casa. Disse tia Emma.

Marry colocou o sinto, e deu um leve suspiro, apreciando a paisagem da cidade de Quinsliton.

— Tia, eu vou subir, caso precise me chame. Gritou Merry das escadas.

— Tudo bem, querida! Respondeu Emma.

Merry entrou em seu quarto, fechou as cortinas, colocou seus fones e se atirou na cama. Se perdia em seus pensamentos, e em um sonho profundo, da qual sempre acordava intrigada.