Código Zero escrita por Rhyca Corporation


Capítulo 17
Capítulo 16 - Selo Real




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   A bela morena agiu rapidamente e, cortando um pedaço da manga do seu casaco, ela a amarrou ao redor dos olhos do Leviathan enquanto falava palavras estranhas, como se estivesse recitando algum tipo de encantamento.

   Depois que o susto passou e o “corpo” do companheiro de trabalho foi retirado daquele lugar, Gilliard reuniu todos os presentes numa outra sala subterrânea para reforçar um aviso que ela mesma já tinha falado anteriormente.

 - Atenção vocês! Não importa o quanto seja tentador dar uma olhada nos olhos daquele príncipe, vocês não devem, de forma alguma, chegar perto daquele monstro branco. Se tentarem se aproximar dele, é exatamente isso que acontecerá com vocês.

 - Gilliard, acho que foi até bom que isso tenha acontecido. – Falou Hoshitake, de maneira que somente a general ouvisse. - Assim eles puderam ver o que aconteceria caso eles tentassem desobedecer a uma ordem por pura curiosidade.

 - Não seja tão malvado, Hoshi. Mesmo ele estando selado, aquele poder continua funcionando normalmente. Tive dificuldades em selá-lo, justamente por causa disso. Não é algo que possamos relaxar.

 - Eu não chamaria aquilo de poder. Acho mais apropriado chamar de maldição. Mas pelo que pude perceber, ela ainda não está com força total, não é?

 - Mas é só uma questão de tempo. Depois que aquele monstro acordar, terei que enfrentá-lo mais uma vez e colocá-lo no lugar dele. No inferno!

   Enquanto isso, a organização continuava a todo vapor por causa da proximidade da quebra dos selos. Não se viam muitas pessoas, mas as que se encontravam lá não paravam nem por um momento. Os últimos generais a partir foram Gregorius e Fallman, deixando shishou, Lewinsk e Blackgate fazendo os últimos ajustes para também partirem.

   O general da área 8 não sairia da ordem pelo fato de não termos pistas do paradeiro de Azazel, mas ficaria pronto para o momento que o príncipe fosse descoberto. O pessoal a área 6 também não sairia pela falta de um general em sua área e com isso eles ficariam responsáveis pela defesa da organização, caso algum imprevisto acontecesse.

   Após uma manhã intensa de treinamentos, arrumei minhas coisas para seguir viagem com o Swan e nossos respectivos generais até uma cidade chamada Gracócia. Seu nome me lembrava algo grego e ao chegarmos lá isso foi confirmado.

   Toda a arquitetura daquela imensa cidade era completamente grega e isso dava um ar de antiguidade ao lugar. Embora fosse uma grande metrópole, a única área que nos interessava eram as florestas. Mammon havia sido selada ao ar livre, mas a ordem procurou proteger e impedir que alguém desavisado se aproximasse daquele príncipe e com isso fez um grande templo com 40 andares, tendo como centro o príncipe.

   Haviam alguns guardas da área 10 quando chegamos. Até onde eu sei, foi o General Hammer que selou Mammon, e por isso haviam guardas daquela área. Depois de nos identificarmos com eles, Lewinsk decidiu falar:

 - Bem, acho que deveríamos entrar para olhar toda a estrutura e seu “inquilino” e assim poderemos usar todo local ao nosso favor.

 - Ótima idéia, minha calda de pêssego. – Alexis falou enquanto se aproximava dela “sutilmente” para roubar-lhe um beijo.

   Swan não hesitou e puxou uma pequena maquina que aplicava choques e se colocou no meio dos dois com um sorriso maligno enquanto perguntava:

 - Você tem certeza de que vai TENTAR fazer isso?

   Rapidamente shishou mudou de ideia e recuou o suficiente para ficar longe do Swan e sua máquina elétrica.

   Ao entrarmos naquela construção, vimos algo parecido com a arquitetura Jônica, com colunas delicadamente esculpidas e estatuas de mulheres seminuas por todo o salão daquele andar, totalizando assim, seis delas.

   Nem preciso comentar a reação do Alexis ao ver aquelas esculturas.

   Depois de andarmos por um tempo, uma dúvida que já me incomodava há algum tempo, voltou a dançar sobre minha mente acabei perguntando ao Swan:

 - Porque não levaram os príncipes para a Ordem Zero? Seria mais fácil do que tirar todos os generais de lá para ir atrás do lugar onde foram selados.

 - Não é tão fácil quanto parece, Shion. – Explicou o assistente. – O selo que fizemos os restringe completamente, de modo que eles sequer possam ser movidos do lugar onde foram trancados. Não há força que os tire de lá.

 - Acho que agora entendo o motivo pelo qual a Hidelgarde-sama entrou em coma depois de selar o mais forte dos príncipes.

 - Sem dúvida, é um dos encantamentos mais fortes que já vi em toda a minha vida.

 - Yan tem força suficiente pra levar o príncipe. – Yan falou enquanto aparecia do nada. - Yan é forte!

   Swan e eu levamos um susto imenso ao ver o Yan parado em nossa frente. Porque raios ele estava ali? Shishou se aproximou enquanto explicava:

 - Calma vocês dois. Achei interessante que ele viesse então, quando chegamos, liguei para o senhor Manson para que o mandassem para cá. Só não esperei que fosse tão rápido, entendeu? – Ele falou enquanto fazia uma cara de quem tinha feito o melhor trocadilho do mundo.

   Continuamos a explorar o templo. Era um lugar realmente bonito, cheio de luxo. Bem apropriado para guardar o príncipe da avareza. Por todos os quarenta andares haviam belas estátuas, colunas, e cenas gravadas no mármore. E então, bem no centro daquilo tudo, estava Mammon.

   Ela havia sido selada também em pedra. Parecia que ela havia "afundado", como se a pedra fosse um líquido, que endureceu no momento do selamento. Suas roupas estavam esfarrapadas, e a julgar pela posição do seu corpo, ela havia lutado muito contra o selo. Seus cabelos eram pretos e curtos, apenas um pouco abaixo do queixo. Percebi também que ela tinha um número três gravado na mão esquerda:

 - Shishou, o que é esse número?

 - Você não sabia? Todos os príncipes têm seu número gravado em alguma parte do corpo. Ela é o terceiro príncipe, por isso essa marca.

   De repente, Lewinsk chamou nossa atenção. Ela teve que insistir para que escutássemos. Mammon era realmente bonita e isso parecia funcionar como uma hipnose, pois não conseguíamos parar de olhar.

 - Pessoal, olhem para a mão dela. – A general falou preocupada.

   Nos assustamos ao ver aquela mão pálida que estava fora da pedra: Mammon estava mexendo os dedos! Não era um movimento contínuo, nem era algo fácil de perceber, mas estava ali. Mexendo bem devagar, quase que experimentando, depois de passar sete anos parada. Aquilo era assustador.

 - Vamos ter muito trabalho quando ela se levantar. Sugiro que todos se mantenham bem descansados e alertas. - Disse Lewinsk, enquanto lançava um olhar de desprezo ao príncipe selado.

 - Então essa é Mammon... É bem bonita... - Shishou falou estranhamente pensativo.

   Armamos um acampamento bem ali, junto do inimigo. Restavam apenas três dias até a quebra do selo. Me peguei pensando em Pan, que aquela altura já devia ter chegado até Belial. Esperava que nada de ruim acontecesse com ela, embora eu não conseguisse esquecer o que havia escrito naquele último bilhete rosado que recebi.

   Naquela noite, nenhum de nós conseguiu pegar no sono. Foram feitos turnos de vigia, trocados a cada quatro horas, mas todos nós estávamos despertos, temerosos demais para dormir.

   Não demorou muito para que a manhã surgisse e nisso a general nos chamou para uma pequena reunião, alguns andares acima do acampamento. Ao chegarmos lá, Lewinsk foi direta:

 - Preferi falar com vocês aqui só por precaução. Não sei até que ponto Mammon já está desperta e por isso, não sei se ela conseguiria nos ouvir. – A general fez uma pausa e voltou a falar olhando para além da pequena janela de pedra. – Alexis e Shion, quero que vocês preparem algumas armadilhas por todos os andares do templo e algumas fora também. Não posso deixar que aquela mão-de-vaca que se parece tanto com a Rhyca se dar bem comigo. Quero a cabeça dela para usar como alvo em meus treinos.

   Chamas pareciam sair dos olhos da Lewinsk enquanto ela derramava todo seu ódio sobre aquele príncipe. Ela continuou falando:

 - Swan e Yan, preciso que continuem aqui para definirmos os últimos ajustes.

   Shishou e eu nos retiramos daquele lugar e fomos para o ultimo andar preparar as armadilhas. Depois de preenchermos todos os andares superiores ao que o príncipe estava selado, a loura pediu para que somente eu e shishou continuássemos no templo para que terminássemos nosso trabalho.  Ao final do dia acampamos do lado de fora daquela torre pra que não ativássemos nada por engano, com exceção da Lewinsk que insistiu em continuar lá dentro, alegando que queria ficar de olho no príncipe. Antes da general entrar no templo, ela nos chamou para uma ultima palavra conosco naquele dia:

 - Nossa espera está chegando ao fim. Depois de amanhã aquele selo estará quebrado, e estaremos diante de um dos maiores desafios de nossas vidas. Não quero que pensem que essa será uma luta fácil por causa do tempo que ela ficou parada.

 - A senhorita Lewinsk está certa. – Disse Swan seriamente. – Tomem bastante cuidado.

   Voltamos para nosso acampamento externo enquanto a loura se dirigia para dentro do templo. Estávamos imersos em pensamentos, e um silêncio assustador caiu sobre aquele local.

   Na manhã seguinte mostraríamos a localização de cada armadilha para os demais do grupo.

   Os dias foram rápidos e escapavam por entre os nossos dedos como água. Enquanto nos esforçávamos para deixar tudo pronto para o grande dia, na Organização Zero, Blackgate continuava fazendo absolutamente nada e entupia a pobre da Anelise de afazeres. Sem dúvida, ela estava mais do que pronta para assumir o posto de General se fosse preciso. Poder ela já tinha o bastante e também já realizava as tarefas de general por causa da imensa vontade de fazer nada do Blackgate.

   Longe dalí, Pan e Hidelgarde-sama também haviam chegado até Belial. Ele havia sido selado em uma pequena cidade chamada Dietrich. Na realidade, aquela cidade era território do príncipe. Seu selo estava no calabouço de um castelo. Bem irônico isso, ser derrotado e selado em sua própria casa.

   O lugar estava quase todo destruído, resultado da luta entra a rainha e o príncipe. Mas lá estava ele, em meio a entulhos, uma visão grandiosa e inesquecível. Belial era alto e magro, de pele clara e cabelos escuros. Estava meio que sentado no chão, com o corpo todo preso por correntes de fogo.

   A expressão de Hilda-sama ao olhar para o príncipe era indecifrável, mas eu tenho certeza que ela estava lembrando toda a dificuldade que havia tido para vencer. Ela passou cerca de meia hora olhando fixamente Belial, e depois chamou Pan em um canto:

 - Pandora, não quero que você se afaste de mim nem mesmo por um instante, entendeu? Sua vida pode depender disso.

 - A senhorita... A senhorita acha que eu sou tão fraca assim?

 - Não é disso que eu estou falando. Apenas faça o que eu mandei. Será que é tão difícil assim pra você obedecer a uma maldita ordem? – A serpente falou, já perdendo a paciência.

 - Não senhorita... Pode ficar certa de que eu a obedecerei.

   Naquele momento, um dos subordinados de Hidelgarde-sama veio correndo até ela, bastante assustado:

 - Rhyca-sama! O príncipe se mexeu! Venha rápido, acho que o selo vai se desfazer antes do previsto!

   Elas correram de volta para o local do selo, e se surpreenderam ao ver que Belial havia levantado a cabeça. Hidelgarde examinou a situação durante um tempo e depois se afastou, tranqüilizando a todos:

 - Não se preocupem, está tudo conforme o previsto. Era esperado que ele começasse a se mexer, afinal o selo está ficando mais fraco.

   Então ela olhou para o príncipe acorrentado e falou em tom de desprezo:

 - Sempre empinando esse nariz não é mesmo? Mal posso esperar que esse selo quebre, para que eu possa pisar em seu orgulho e deixá-lo em pedaços...

   Naquela mesma hora, duas criaturas enormes acendiam uma fogueira numa pequena ilha ao leste de Liester. O menor dos dois estava sentado fumando um charuto enquanto o maior colocava algo para assar naquele fogo recém acendido, tomando cuidado para que sua longa trança não queimasse junto. O mais baixo, e aparentemente mais velho, levantou-se e começou caminhando ilha adentro. O mais alto percebeu e o seguiu com uma feição preocupada.

 - O que foi mano? Você está fumando mais do que o normal hoje.

 - Não é nada Bruce. Estou apenas pensando.

 - O General Darkreid pensando? Logo o general mais sem juízo da Ordem Zero. – Falou Bruce fazendo uma expressão de quem sabia o que se passava na cabeça do amigo. – O problema é Belphegor, não é?

   Darkreid deu um grande suspiro e permaneceu em silêncio. O Assistente prosseguiu a conversa:

 - Sei que é a primeira vez que irá lutar contra um príncipe e que por isso você esteja com um pouco de...

   O general se virou rapidamente e o encarou, fazendo com que as palavras que seriam usadas naquela frase fossem sutilmente trocadas.

 - Com um pouco de... Receio... – Prossegiu Bruce. – Mas não vejo problemas com isso. Você é o único general que nunca lutou com um príncipe, justamente por ter entrando recentemente, mas não acho que seja problemas para nós. O líder confia tanto em você que não precisou que outro esquadrão fosse mandado para nos apoiar.

 - Cala a boca Bruce... – O general disse aparentando impaciência.

 - Só estou tentado te melhorar, mano. – O assistente falou enquanto forçava um sorriso.

   Darkreid parou de repente enquanto olhava temeroso para frente. Bem ali estava Belphegor confortavelmente sentado numa cadeira de madeira com grandes almofadas. Haviam grandes e escuras olheiras em seu rosto e seus longos fios negros arrastavam pelo chão. Havia também uma espécie de relógio de ponteiro cravado no chão, com o príncipe sendo seu eixo.

   Este relógio tinha cerca de dois metros de raio e parecia que o tempo não passava naquela área, pois podiam se ver pequenos esqueletos de animais paralisados na mesma posição em que estavam a sete anos atrás.

   Aquele era o selo do General Gregorius que tinha lutado com Belphegor no passado. Ouvi boatos de que foi ele quem ensinou o modo de fazer os selos de acordo com a habilidade de cada general. Como ele está muito velho, teve que ter o auxílio do Fallman e seu pessoal para esse novo confronto.

   O general da área quatro curvou as sobrancelhas para dar um ar de durão e continuou olhando para aquele príncipe por mais alguns segundos, depois virou-se de costas e continuou andando. Bruce voltou a seguir o “pequeno” general enquanto falava:

 - Esse é o Darkreid que conheço. – O assistente falou enquanto dava um leve soquinho no ombro do amigo.

   Localizado totalmente ao sul daquela ilha ficava um continente famoso por sua grande atividade vulcânica, conhecido como Vulcalpus. Era um lugar que parecia ter parado no tempo: As casas eram feitas rusticamente de pedras com telhados que variavam entre palha e madeira. Não havia água encanada e as pessoas ainda viviam da agropecuária. Apesar de tudo isso, aquele continente era o maior produtor e exportador de café do mundo todo. E bem no meio daquela terra estava Belzebu.

   Fallman, Gregorius e uma parte do pessoal das duas primeiras áreas estavam acampando em Ember, que era uma cidade no centro daquele continente perigoso.

   O príncipe da gula estava retido num mausoléu por um selo que era uma grande bolha de água. Sem dúvida, aquilo não era uma água comum, pois emitia um brilho celeste que trazia uma sensação de tranqüilidade a quem olhava.

 - Quem diria que o discípulo do Blover conseguiria selar algum príncipe, alguns meses depois de ter se tornado um general. – Disse Fallman ainda olhando para aquela esfera aquática.

 - Ele se parece comigo nos meus tempos de juventude. – Gregorius falou com um ar de felicidade. – Chega a ser nostálgico.

 - Ele me parece bem forte. – Disse Goldensky, assitente de Gregorius.

 - Quem? O Alexis? Aposto que o derroto com uma mão nas costas. Aquele mulherengo sem escrúpulos. – A assistente de Fallman falou derramando desprezo.

 - Está vendo Gregorius? Mais um motivo para a Elizabeth ser minha assistente. Nossos pensamentos são semelhantes. Assim como eu, ela também não confia na Rhyca. – O primeiro general disse enquanto se auto-idolatrava. – Você também não deveria confiar nela.

 - Não confio e nem desconfio. – Respondeu o segundo general com um olhar severo, relaxando um pouco depois. – Só prefiro não me meter nos assuntos dos jovens de hoje.

   Goldensky começou a suar rapidamente e isso chamou a atenção de Gregorius.

 - Fallman, vamos sair daqui de dentro. Quase me esqueci da claustrofobia do meu assistente.

 - Você é muito mole com seus subordinados. – Fallman retrucou.

   Os quatro saíram daquele lugar com Goldensky na frente que só faltou chorar ao ver o céu novamente.

   Em outro ponto do globo, na fria cidade de Heaveniss, Hammer finalmente chegava ao local de selamento de Asmodeus. Ela era considerada a mais bela mulher do mundo, com longos cabelos ruivos e cacheados, e olhos da cor de uma esmeralda, isso sem falar em suas curvas...

 - Chegamos! Estamos meio que encima da hora, mas acho que não vai haver nenhum problema. - Disse Hammer.

 - General... É ali que está Asmodeus? - O jovem assistente chamado Ace perguntou.

 - Exatamente. Decepcionado por não poder ver o belo rosto dela?

 - Hm... Eu... Não general, é claro que não.

   Asmodeus havia sido selada em uma espécie de caixão, a conhecida dama de ferro. No entanto, esse caixão não possuía uma "tampa", a não ser na área do rosto. O corpo estava a mostra, mas bem preso por faixas de ferro.

 - General, quem foi o responsável pelo selo dela? - Ace perguntou.

 - Fallman. Só ele pensaria em cobrir o rosto dela.

 - Não vejo que diferença isso faz.

 - Ora Ace... Evita a tentação, é lógico! Não se esqueça que quem está aí é o príncipe da luxúria. Só de olhar você já fica tentado.

 - É mesmo? Parece perigoso...

 - HAHAHAHAHAHAHA! Você ainda é muito jovem pra entender o quão perigoso pode ser. Agora mexa-se! Vamos armar um acampamento, que eu já estou morrendo de frio!


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