Say You Dont Want It escrita por Lana


Capítulo 18
Uma hora triste, outra hora feliz


Notas iniciais do capítulo

Desculpem pela demora, eu fiquei sem computador =( Enfim, o capítulo não ficou muuuuito bom, mas vou tentar recompensar no próximo!!
Boa leitura!



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NO CAPÍTULO ANTERIOR...

Quando os comensais já estavam começando a sair do salão, um barulho de aparatação foi ouvido. Sim, era ele. Lord Voldemort, e estava acompanhado por uma mulher desacordada que tinha por volta de 20 anos de idade, de cabelos castanhos claros e olhos cor de esmeralda. Era bem atraente. Tom Riddle estava radiantemente cruel.

–Meus caros amigos, eu lhes apresento Alicia Katherine Pierce. – Tom disse jogando a mulher no chão, sem cuidado algum. – Ou melhor dizendo, eu lhes apresento a última herdeira viva de Rowena Corvinal.



Os comensais encararam a mulher caída no chão, todos estavam sem entender o por quê do Lord ter trazido aquela mulher para a mansão. Tom riu de modo frio ao notar as expressões de seus seguidores, e falou:



–O que aconteceu, meus amigos? Estão assustados? – Tom perguntou sarcasticamente; não demorou nem cinco segundos para sua expressão voltar ao modo cruel e frio. Voldemort retirou a varinha de suas vestes e apontou-a para Alicia. – Muitos de vocês estão se perguntando “por que ele trouxe essa mulher para cá?” bom, meus caros e leais amigos, esta mulher vai nos ajudar a conseguir o pergaminho de volta. – Voldemort disse. Agora ele estava agachado perto da mulher e enrolou um fio dos longos cabelos dela na ponta de sua varinha. Por um momento, havia se esquecido dos comensais, ele estava pensando no plano que havia bolado sozinho, até que Bellatrix abriu a boca.



–E como ela irá nos ajudar, milorde? – a comensal perguntou, fazendo com que o Lord voltasse sua atenção para ela e, obviamente, Bellatrix lhe reverenciou.



–Esta pergunta será respondida, Bella. Eu prometo. – Tom disse, levantando-se e encarando a todos seus comensais. Seus olhos esbanjavam ansiedade e até um pouco de... alegria. Porém, uma alegria cruel. – Primeiro, teremos que cuidar da nossa mais nova aliada. Ela terá que estar em muito bom estado para fazer o que eu mandar. – Tom disse cruelmente. Tão cruel que arrepiou a todos no grande salão.



Os seguidores de Voldemort, agora, encaravam a última herdeira de RowenaCorvinal. Todos a olhavam com um pouco de ódio; afinal de contas, por que Lord Voldemort havia escolhido ela para essa maldita tarefa que nem havia lhes falado ainda, sendo que poderia escolher qualquer um de seus seguidores?



Eddan, pela primeira vez desde que escolheu entrar nesse mundo, se arrependeu amargamente da escolha que fez. Mas agora não tinha volta.



–Mas acho que eu posso me divertir um pouco com ela ainda, do meu modo. – Tom disse, se referindo à Alicia. Todos no grande salão já sabiam o que ele queria dizer com “me divertir”; não demorou muito para Lord Voldemort lançar um Crucio na mulher, que acordou gritando e se contorcendo de dor.




TRÊS DIAS DEPOIS...



Na Ordem da Fênix...

Três dias se passaram desde que Draco e todos os membros da Ordem encarregados pela procura do filho de Voldemort saíram para a primeira missão. Hermione, desde o inicio, sempre soube que a missão era longa e cansativa. Bom, mesmo tendo consciência disso, a castanha não podia deixar de sentir um aperto no coração; ela estava muito preocupada com Draco e todos outros – principalmente Harry.



Os membros encarregados da segurança da Ordem eram: Hermione, Gina, Clare, Molly, Samuel Rupefort, Adrienne Sillis, Sebastian Jim, Carola Burns e Fleur. Fleur, porém, passava mais tempo no quarto cuidando de sua filha Victoire. Molly havia lhe dito para ir pra casa, onde seria mais seguro, mais Fleur disse que queria ficar na Ordem ajudando.



Era mais uma sexta-feira qualquer. Hermione, Gina e Samuel estavam cuidando dos feitiços de proteção na parte da frente da sede, enquanto Clare, Adrienne e Carola estavam na parte de trás, fazendo a mesma coisa. Uma coisa que Hermione não sabe fazer é esconder seus sentimentos. Por isso, não conseguiu esconder a preocupação que estava sentindo.



A castanha estava lançando os feitiços aparentemente bem concentrada, como sempre. Mas, uma hora outra, acabava deixando boa parte de sua preocupação se estampar em seu rosto. E, obviamente, Gina não deixou isso escapar.



–Mione, não fica assim. – a ruiva disse se aproximando da amiga, enquanto ainda lançava feitiços. –Olha, você tem que pensar positivo. Com certeza eles estão bem. São ótimos bruxos. – Gina disse olhando para a amiga. Hermione sabia disso, mas mesmo assim continuava preocupada, e sabia que Gina também estava sentindo a mesma coisa. Mas a ruiva conseguia esconder seus sentimentos muito bem, ao contrário de Hermione.



–Vou tentar. – Hermione murmurou. Gina suspirou derrotada e voltou a se concentrar completamente nos feitiços. A ruiva sabia que, por mais que tentasse, Hermione não pararia de pensar naquilo nem por um minuto sequer.

–Eu não entendo por que os grupos foram em direção à vários estados da Inglaterra. No pergaminho estava dizendo que o filho de Voldemort estava em Oxford. – Gina comentou. Hermione a olhou.



–Bom, eu falei isso para Kingsley também... E ele disse que iriam continuar com o plano inicial, pois queriam ter certeza absoluta de que esse filho de Voldemort não estava em mais nenhum lugar mesmo. – Hermione disse. – Acho isso a maior perda de tempo.



–Concordo com você. – Gina disse, em seguida voltou a se concentrar completamente nos feitiços e a conversa terminou aí.





Já era final da tarde; Hermione estava na sala com Gina, Fleur, Clare, Samuel, enfim, todos encarregados da proteção da Ordem. Todos estavam conversando animadamente – ou pelo menos tentavam -, exceto Hermione. A castanha se limitava a apenas dar alguns sorrisos ou concordar com a cabeça. Na verdade, Hermione nem estava ouvindo a conversa; sua cabeça estava pensando em Draco, Harry, Rony e a todos os outros membros que estavam lá fora, em perigo.



–Não se preocupe tanto, Hermione. – Samuel sussurrou para a castanha. Era a primeira vez que ele falava diretamente com ela. Por ter estranhado, Hermione o olhou. – Eu aposto que eles vão chegar logo. – o homem disse; Hermione continuou calada.



Segundos, minutos se passaram e então todos ouviram barulhos de aparatação vindos de fora da sede. Antes de todos, Hermione já estava lá fora. O grupo que havia chegado foi o de Jorge. Todos estavam bem fisicamente, porém suas expressões eram de tristeza. Hermione já sabia o que aconteceu: não conseguiram achar mais nenhuma pista sobre o filho de Voldemort.



Devagar, todos entraram novamente na sede. Molly convenceu a todos do grupo que havia chegado para irem até a enfermaria; só para ter certeza de que estavam bem de verdade.



Hermione voltou a se sentar no sofá e suspirou. Estava feliz por todos daquele grupo estarem bem, mas no fundo queria que o grupo em que Harry, Rony e Draco estavam tivessem chegado também.



–Voltando a se preocupar, Hermione? – Samuel perguntou. Só agora a castanha havia notado que o homem de cabelos castanhos curtos e olhos pretos tinha se sentado a seu lado.



–Eu nunca parei de me preocupar. – a castanha disse baixo e, sem querer, sua voz saiu fria. Nem havia se dado o trabalho de encarar Samuel nos olhos. Não estava bem, ele sabia disso, e ficava ali em cima dela. Que chatice.



–Sabe, talvez você não se lembre de mim, mas nós cursamos algumas aulas juntos no sexto ano. – Samuel disse; sua voz não expressava nada, estava completamente normal. Hermione revirou os olhos propositalmente.



–Não, não me lembro mesmo. – a castanha disse se levantando, porém Samuel segurou sua mão. Para o azar de Hermione, todos haviam ido para a enfermaria juntamente com Molly, deixando-a sozinha na sala com Samuel. “Muito obrigado, Merlim! Era tudo o que eu precisava agora!”, a castanha pensou sarcástica pra si mesma. – Olha... não quero ser mau educada, mas você poderia me deixar em paz? – Hermione perguntou.



Samuel voltou a se encostar no sofá assim que ouviu a pergunta feita por ela.



–Sim, eu posso. – ele respondeu distantemente. – Me desculpe por isso. – Samuel falou, antes de passar por ela e ir em direção a seu quarto. “Que homem estranho...”, Hermione pensou.



A castanha, então, foi para a enfermaria. Chegando lá, encontrou algumas camas ocupadas pelos membros do grupo que havia acabado de chegar, todos estavam dormindo. Molly, Gina e o resto do pessoal estavam no fim da enfermaria, em volta de uma cama. Hermione foi até lá e parou ao lado de Gina. Era Jorge que estava deitado na cama.



–Jorge, não se culpe por isso. – Molly disse para o filho.



–Se culpar pelo o que? – Hermione perguntou.



–Ele acha que foi por causa dele que não conseguiram mais nenhuma pista sobre o filho de Voldemort, que ele não se empenhou. – Gina respondeu olhando para o irmão. – Mas é óbvio que ele está sendo um idiota por pensar desse jeito. – a ruiva completou.



–Jorge... – Hermione o chamou docemente. – Não foi culpa sua. – a castanha disse tentando consolá-lo; porém o ruivo apenas lhe lançou um olhar triste.



–Vamos deixá-lo descansar. – Molly falou. E então, saíram da enfermaria.




Já havia anoitecido e agora Hermione estava em seu quarto, deitada na cama; pensando. Ela daria tudo para estar ao lado de Harry e Rony agora – como também daria qualquer coisa para estar ao lado de Draco, ou simplesmente apenas para saber como ele está.



Tentou dormir, mas fora em vão. Levantou-se e começou a andar em círculos por seu quarto. Após algum tempo fazendo isso, foi até a cozinha beber um pouco d’água. Olhou para o relógio que havia acima da geladeira e já eram 02h30min. Suspirou pesadamente.



–Veja só quem está aqui na cozinha. – Samuel comentou, entrando no cômodo e assustando Hermione. A castanha revirou os olhos. – Também não está conseguindo dormir?



–Não. – Hermione respondeu. – Me desculpe por hoje mais cedo. Fui muito rude. – a castanha disse. Samuel sorriu para ela e foi em direção até a geladeira.



–Tudo bem... Às vezes eu sou importuno e bem chato. Eu que peço desculpas. – ele disse amigavelmente. Hermione sorriu de leve. Não demorou muito para começar a bocejar.



–É, você é bem chatinho. – Hermione disse divertida, fazendo-o rir. – Bom, vou dormir... Boa noite.



–Boa noite.



Chegando no quarto, Hermione resolveu ler um pouco antes de dormir, mas os bocejos estavam atrapalhando sua leitura e então ela se rendeu ao sono. Deitou-se na cama e não demorou nem dez segundos para pegar no sono.






A castanha já havia acordado há muito tempo, porém não levantou da cama. Ficou encarando o teto. Quando resolveu levantar, foi em direção ao banheiro, se higienizou e foi para a cozinha. Molly, como sempre, já estava à beira do fogão preparando o café. A castanha fora a primeira a acordar e achou isso estranho; porque normalmente a primeira a acordar era Clare. Olhou para o relógio e ainda eram 07h30min.



–Bom dia, querida. – Molly disse para a castanha, sorrindo.



–Bom dia. – Hermione disse, bocejando. Aos poucos, todos foram acordando e indo tomar café. Samuel sentou-se bem afastado da castanha e ela agradeceu mentalmente à Merlim por isso. Estranhamente, Hermione acordou feliz, por algum motivo que ela desconhecia. Gostou disso. Começou a conversar animadamente com todos – exceto Samuel – e estava dando boas risadas.



Assim que terminou o café, foi em direção a área externa da sede. O sol estava bem fraco e muitas nuvens cobriam o céu. Estava fazendo um pouco de frio. Hermione abraçou a si própria e foi invadida por pensamentos.



Ao contrário do dia anterior, a mente de Hermione só foi invadida por pensamentos positivos. E ela acabou se alegrando ainda mais por isso. A castanha estava tão entretida com os pensamentos que nem ouviu os barulhos de aparatação logo atrás dela.



–Hermione, no que está pensando? – a castanha ouviu uma voz conhecida perguntar, tirando-a de seus devaneios. Virou-se e viu Harry sorrindo para ela. Logo, o abraçou fortemente.



–HARRY! OH, HARRY! Finalmente vocês voltaram! – Hermione disse, sorrindo ao máximo. Ron havia acabado de se aproximar deles. A castanha logo o puxou para um abraço coletivo.



–Nunca, nunca mesmo, eu vou me acostumar com essa sua força. – Rony disse para a amiga. Os três riram.



Pouco a pouco, vários outros grupos foram chegando. E sempre que um novo grupo chegava, era a mesma coisa: todos se abraçavam fervorosamente e sorriam um para o outro. Porém, a felicidade de Hermione estava diminuindo.



Já havia passado uma semana e o grupo de Draco ainda não tinha voltado. Obviamente que a mente de Hermione já havia começado a pensar em possíveis coisas ruins que poderiam ter acontecido.



–Mione, o que aconteceu? – Harry perguntou para a amiga. Kingsley havia falado para todos que só teriam uma reunião sobre a colha de dados quando o grupo de Draco voltasse; porém, como sempre, Harry, Rony e Hermione não obedeceram a isso e, entre eles mesmos e em segredo, começaram a falar sobre a missão e o que eles haviam conseguido.



Mas, de uma hora para a outra, Hermione ficou muda e sua expressão ficou triste. Conseguiu esconder sua preocupação por um bom tempo, mas agora havia saído de seu controle e ela deixou escapar. Harry percebeu.



–Nada. – ela respondeu fracamente e não convenceu o amigo. Mas ele não iria insistir.



Os três continuaram conversando por um bom tempo, até que começaram a bocejar e foram dormir.





NAQUELE MESMO HORÁRIO EM ALGUM LUGAR DE DEVON...



–Dubarry, você tem certeza disso? – o ex-sonserino perguntou para o comensal a sua frente.



–Tenho, Malfoy. – Eddan respondeu. – Nunca me arrependi tanto em minha vida... E sei que estou condenado ao inferno por tudo o que eu fiz. Mas eu quero me redimir. E, para isso, eu quero passar informações para a Ordem. Nem que isso custe minha vida. – Eddan falou secamente e Draco tinha certeza de que ele estava falando a verdade.



O loiro assentiu com a cabeça e aparatou.




CONTINUA NO PRÓXIMO CAPÍTULO!


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Notas finais do capítulo

Não se esqueçam de comentar hein amores!! =)
Beijos!!



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