Minha Perdição escrita por Nathália Luiza Potter


Capítulo 21
Todos os seus temores cairão se você me escutar


Notas iniciais do capítulo

Resolvi colocar nome nos pais da Dafne e da Asty só para identificação.
No próximo vai sair o jantar e a tão sonhada conversa entre a Senhora Malfoy e a futura Senhora Malfoy.
Leiam!!



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Pov. Nora Greengrass

Estava dando ordem aos elfos sobre como queria que a casa estivesse organizada e aos outros que cuidavam da cozinha o que queria para o almoço, isso definitivamente me irritava ter que explicar algo relativamente simples e outro fato que estava me deixando com enxaquecas era não ter visto Astória desde que eu a expulsei de casa, claro que não ocasião quando eu disse que ela não precisa voltar para casa eu não pensei que ela realmente não fosse voltar, mas afinal o que eu esperava das duas filhas ela sempre foi a voluntariosa, a que sempre quis liberdade, a que nunca obedecia fazia sempre me lembrar de como eu era, eu amava Asty assim como Dafne e a única coisa que sempre quis é a felicidade das duas sei que às vezes sou dura e intolerante, mas é para o bem delas.

Dispensei os elfos já não tinha cabeça para pensar e dar ordens em nada, me sentei no sofá observando a mansão em que vivia, ficava tão grande sem as meninas e Ricardo quando se casassem acho que podíamos morar em um apartamento no melhor lugar no mundo bruxo, já ia chamar um elfo para que ele me trouxesse uma poção contra essa enxaqueca quando vi uma coruja com uma carta no bico vindo em direção à janela e por fim pousando no batente. Peguei a carta e dei um biscoito a ela, mas ela continuou ali esperando a resposta, prontamente abri a carta e era da família Malfoy o que será que eles queriam.

Caros Sr° e Sra° Greengrass

A Família Malfoy tem o maior prazer em convidar toda sua família para um jantar que iremos realizar na Mansão Malfoy que fica localizada em Wiltshire, no sudoeste da Inglaterra para que possamos nos conhecer melhor já que seremos da mesma família em breve.

Aguardamos todos você

Atenciosamente Família Malfoy

Observei o pergaminho com certa curiosidade até que enfim iriamos falar sobre o casamento e nos encontramos assim eu poderia ver que tipo de pessoa era Draco Malfoy e se ele realmente iria servir para minha filha, claro que a essa altura mesmo que ele não servisse não podíamos desfazer o contrato, pois fizemos o voto perpétuo e caso haja algum descumprimento das partes ela morre.

– O que tem de tão interessante nesse pergaminho – perguntou Dafne acompanhada de Theodore.

– Um convite para um jantar na Mansão Malfoy que se estende a toda a nossa família – disse sorrindo – Olá querido, como está? Esse convite também o inclui.

– Ótimo Sra° Greengrass – disse Theodore amável como sempre – Obrigado, se Dafne quiser ir.

– Claro que ela irá, o convite é para toda a família será como um entrosamento já que Draco e Astória irão se casar precisamos nos conhecer melhor – disse me dirigindo a mesa de centro para pegar tinta e pena – Terá que avisar sua irmã Dafne, ela também tem que ir já que é a noiva.

– Vou avisar não se preocupe o que vai responder? – indagou com a sobrancelha erguida.

– Que iremos é claro – disse respondendo o pergaminho e devolvendo – o a coruja – Eu não perderei isso por nada.

Pov. Astória

Tinha acabado de tomar banho e estava me arrumando, ainda faltava uma hora para Pansy vir me buscar, mas como ela mesma disse eu deveria estar deslumbrante. Fui em direção ao armário encontrar a roupa perfeita, fui jogando vários vestidos em cima da cama ficando frustrada em não estar gostando de nenhum até que no fundo do armário encontrei um vestido verde musgo com um decote que ia abaixo dos seios e ficava cinco dedos acima do joelho, como uma ótima ex-sonserina sempre gostei do verde além dessa cor ficar ótima em mim. Decidi que iria com esse vestido só achava graça da ocasião para que o estava escolhendo definitivamente pegar Blásio no flagra não estava em meus planos para essa noite, alias eu não tinha planos para essa noite, pelo menos no final disso tudo faria Pansy e ele se acertarem até porque eles se amavam e conseguiria dar boas risadas disso tudo, pelo menos eu faria um casal se acertar já que Draco e eu não tínhamos mais jeito estávamos fadados ao inferno.

Ouvi a campainha tocar e estranhei ainda não estava na hora de Pan vir me buscar, abri a porta encontrando a mesma parada em seu vestido preto com uma fenda lateral e sem nenhum decote também precisava com essa fenda que começava na virilha.

– Não acha que está muito cedo para vir me buscar? Marcamos sete e meia e ainda nem são sete – disse a cumprimentando e logo dando passagem.

– Eu sei que é cedo, mas estava ansiosa então resolvi vir logo, quero ver com qual roupa você vai – falou elétrica caminhando em direção ao meu quarto – Gostou do meu vestido?

– Muito, definitivamente impactante – falei a olhando de cima a baixo – Mas não é você que das duas tem que estar mais perfeita?

– Que mal há em querer saber com qual roupa minha amiga vai? – perguntou do meu quarto – TORI QUE VESTIDO PERFEITO, VAI DEIXAR ... – disse parando a frase no meio fui até o quarto parando no batente da porta com a testa franzida.

– Termina de falar deixar quem ou que? – indaguei desconfiada.

– Como quem? A vadia que o Blásio está me traindo – disse virando o rosto para a penteadeira.

– Não deveria ser você a deixar babando? – perguntei desconfiada dessa história.

– Sim, mas você sabe, quero que cheguemos triunfais – falou sorrindo largamente – Agora senta aqui que eu vou te ajudar com a maquiagem e depois a colocar o vestido.

Decidi espantar essas maluquices da minha cabeça, pelo pouco que conhecia de Pansy ela gostava que todos estivessem bem vestidos em sua companhia, isso com toda a certeza se dava pelo fato dela ser a maior estilista que o mundo bruxo já viu e por isso chegou cedo para ajudar eu me arrumar e seus pitacos, eu gostava de ter ela como amiga parecia leal e sempre pronta para que todos estivessem bem e felizes.

– Tudo bem mamãe – disse batendo continência e rindo de sua cara de espanto – O que pensa em fazer no cabelo?

– Nem repita uma barbaridade dessas alto, imagina se eu tenho cara de ter uma filha com 18 anos – falou se olhando no espelho esticando a pele do rosto – Que tal um cabelo liso com cachos nas pontas?

– Acho ótimo – disse me virando para ela – Você vai ser uma ótima mãe algum dia e com toda a certeza parecerá irmã da sua filha não se preocupe.

– Eu sei – disse com um sorriso que mostrava todos os dentes – Vamos começar logo por que ainda falta à maquiagem e eu não quero me atrasar.

Gargalhei com ela me dando ordens era divertido pensar que estamos aqui desse jeito, se me contassem há alguns anos atrás eu diria que essa pessoa estava louca. Fiquei parada deixando que ela me arrumasse e tagarelasse enquanto eu ria de suas histórias e assim empurrava meus problemas para o fundo da minha mente.

Pov.Draco

Estava em meu quarto colocando o paletó quando Blásio bateu na porta e colocou a cabeça dentro do quarto.

– Posso entrar? – perguntou sorrindo.

– Já está dentro – meu humor com o passar das horas estava pesado e isso só piorava minha irritação.

– Que adorável aposto que com esse humor vai conseguir grandes coisas essa noite – disse revirando os olhos e indo para frente do espelho.

– Não me enche, estou nervoso cara, tenho medo de tudo dar errado – admiti sentando na cama.

– Para com isso Draco, estou cansado de na hora H você se comportar como um covarde, essa noite vai decidir todo o seu futuro, por isso é melhor você encarar as coisas de olhos bem abertos e a mente focada – disse explodindo de raiva, era isso que eu gostava em Blásio ele era sempre o racional – Vamos descer vim aqui te chamar porque a família Greengrass já chegou – se dirigiu até a porta.

– Blás obrigado por ser não só um grande amigo mais também um grande irmão – disse observando ele se virar e me dar um abraço.

– Estou aqui pro que der e vir e colocar sua cabeça no lugar – disse sorrindo de canto – Agora vamos parar com esse mel, você tem uma noiva e eu uma namorada elas não podem sonhar do caso Draquinho.

– Idiota – disse o empurrando para fora do quarto a fim de começar o show.

Pov.Dafne

Enfim chegamos a Mansão Malfoy quando Theo chegou lá em casa eu já o coloquei a par de tudo o que estava acontecendo, fiquei surpresa por ele ter dito que não acredita que Draco esteja envolvido nessa história, disse que a pesar de tudo que se passou ele o via como um amigo e mesmo que não tivéssemos esse laço de amizade recém-construído disse que com toda a certeza eram as famílias que estavam envolvidas assim como aconteceu conosco.

Um elfo veio nos atender e disse que Narcisa e Lucio nos esperavam na sala de estar, nos dirigimos até lá e aí começou a habitual falsidade entre as famílias de sangues puro.

– Nora querida que bom que vieram – disse Narcisa vindo em nossa direção com uma postura ereta de dar inveja.

– Não poderíamos deixar de vir até porque seremos da mesma família em breve – disse mamãe com um sorriso falso.

– Lucio como vai? – cumprimentou papai apertando sua mão.

– Estou ótimo, aceita um hidromel Ricardo? – perguntou com altivez nata do Malfoy servindo meu pai.

– Já estou vendo que esse jantar vai ser ótimo – sussurrei para Theo sorrindo sarcástica.

– Amor, estamos mais do que acostumados com esse tipo de circo – disse me dando um selinho.

– Narcisa se lembra de Dafne? – atraindo minha atenção para a conversa.

– Mais é claro que sim, a vi poucas vezes mais sabia que tinha outra filha além de Astória como vai Dafne? – pelo menos quando se dirigiu a mim Narcisa não parecia estar atuando.

– Estou ótima obrigada, me deixa apresentar meu noivo Theodore Nott – sorri simpática.

– É um prazer conhece-lo, estudou com Draco não foi? – ela falou animada.

– Sim estudamos na mesma casa sonserina não éramos tão próximos mais tínhamos convívio em alguns grupos de interesse – disse educado, sabia do que ele se referia e esse assunto era extremamente desagradável para mim, parecia que todos sabiam ao que ele se referia – Mais agora posso me considerar seu amigo.

– Com toda a certeza – falou Draco sorrindo abertamente descendo as escadas junto a Blásio.

– Achei que deixaria aqui nos esperando – disse dando um abraço apertado e outro em Blás.

– Tive que arrastar ele do quarto nunca vi demorar tanto para se arrumar, parece uma mulher – Blás falou enquanto cumprimentava Theo que já cumprimentara Draco.

– Espere até Pansy escutar você falar isso, ela vai te jogar um azaração ferreteante – disse rindo de sua cara de assustado.

– Mais onde está Astória e Pansy? – Narcisa perguntou a minha mãe.

– Elas viram juntas eu mesma falei com Pansy elas já devem estar chegando – disse despistando todos que esperavam uma resposta.

– Por que não me mostra um pouco a Mansão enquanto esperamos pelas duas – disse minha mãe com certa curiosidade em saber em que tipo de lugar Asty vai morar.

Meu pai e o de Draco já tinham ido para o escritório conversar sobre negócios e com a sala ficando vazia resolvi abordar o que faríamos nessa noite, Blásio nos contou o que ele tinha pensado para fazer no jantar e nós ficamos animados e confiantes de que daria tudo certo agora só faltava Astória chegar e faze-la se incluir no plano o que definitivamente seria a coisa mais difícil levando em consideração o ódio mortal dela por Draco e depois o dela com todos nós. Ouvimos a campainha tocar e ficamos tensos sabíamos quem eram as pessoas atrás daquela porta e por isso estávamos assustados, o elfo se dirigia até a porta para abri-la.

– Calma gente vai dar tudo certo – disse Theo nos passando confiança quando o mesmo se encontrava igual que todos nós.

– MAIS QUE DROGA É ESSA PARKINSON, O QUE ESTAMOS FAZENDO AQUI? – e depois de ouvir os gritos de Tori eu fiquei com duvidas quanto a essa noite.

Pov. Astória

Quando Pansy terminou de me arrumar olhei no espelho e eu estava perfeita a agradeci, depois ela me ajudou a fechar o vestido e por fim saímos do apartamento indo até um beco escuro para podermos aparatar quando chegamos ao lugar do flagra senti que ela ficou apreensiva e um pouco nervosa, apertei sua mão em sinal de que estava ali com ela independente do que acontecesse.

Se Blásio está traindo Pansy eu não posso afirmar, mas que essa mansão é bastante grande para ele estar com uma mulher isso é e nada discreta também. Andamos em uma rua estreita que dava acesso a frente da casa quando chegamos Pan tocou a campainha e ao mesmo tempo em que um elfo abria a porta meu olhar parou nas iniciais cravadas na porta de entrada e com isso eu já sabia a onde estávamos.

– MAIS QUE DROGA É ESSA PARKINSON, O QUE ESTAMOS FAZENDO AQUI? – gritei nervosa.

– Calma Asty porque não entramos e eu te explico tudo – Pansy tentava me acalmar a todo custo.

– Eu não vou entrar nessa casa, não podia ter feito isso comigo eu confiei em você, eu vou embora – disse com mágoa e os olhos marejados me virando para ir embora.

– Astória não vai embora, por favor, me escuta – arregalei os olhos quando sua voz grave entrou em contato com meus ouvidos, a voz e a presença que eu tanto ignorei essas semanas estava ali, ele estava ali.


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Notas finais do capítulo

Espero que gostem!!



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