Os Marotos -verão Impossivel escrita por VickyHogs


Capítulo 1
Capítulo 1.De volta aos trouxas.




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A nosso lado o expresso de Hogwarts soltava fumaça, pronto para ir. Meu malão já estava embarcado e minha gata Persa, Lady Dy, em sua caixa de viagem ao meu lado.

-Lily!Lily espere! –Ouvi a voz de Vicky me chamar.

Vicky tinha cabelo meio liso e castanho, da mesma cor de seus olhos. Havia colocado sua roupa trouxa, a qual era baseada em: Calça Jeans, Tênis preto e camiseta da banda AC/DC. No meu segundo ano em Hogwarts conheci Vicky. A morena entrara um ano atrasada na escola, pois morava na França. Eu estava tranquilamente andando com minhas colegas quando fui abordada por uma imagem que me irritou muito. Duas garotas abaixadas fazendo carinho em um grande cão preto. James Potter e Remus Lupin estavam ao lado do cachorro. Potter sorria exultante para a garota Loira de cabelos curtos que estava apenas curvada. A outra estava ajoelhada, com a pata do cachorro em sua perna, de repente o cachorro a lambeu, fazendo-a cair. Lupin tinha a mão na testa, em desaprovação. Fui em direção às garotas e falei:

- Olá, sou Lily Evans, e vou dar um conselho: Não fique perto desses garotos, ou do vira-lata pulguento no chão!

A garota caída se levantou sorrindo, e disse:

-Sou Vicky e essa é Dorcas, e por que ficar longe deles?

-Simplesmente, por que eles são uns canalhas e super galinhas. Quer dizer, ele – eu disse apontando para Potter – e o Black –Apontei para o cachorro –Não prestam. Remus, o loiro, é legal!- Sorri para o garoto loiro.

-Hummm, mas como um cachorro pode ser galinha?! –Perguntou a tal Dorcas. Vicky olhava para James com uma espécie de olhar assassino.

-Por que ele é um animago, Sirius Black! –Respondi. Provavelmente, em sua cabeça, cachorros usavam gravatas da Griffyndor e eram permitidos na escola.

O cachorro latiu, colocou a língua pra fora e começou a se transformar em pessoa. E um garoto de cabelos compridos ate o pescoço e um sorriso maroto nos lábios apareceu. Ele era muito bonito, mas era o ser humano mais galinha do mundo.

-Oi!Sou Sirius Black! –Disse ele, piscando o olho para Vicky.

-Idiotas! –Disse ela, dando as costas para eles, pegou no braço da outra garota e nos acompanhou. A partir daí Vicky virou minha melhor amiga. E, mesmo odiando James Potter e Sirius Black, nem eu, nem Vicky, tínhamos coragem de contar a Dumbledore que eles eram animagos, pois sabíamos que Lupin era um lobisomem, e eles que o acompanhavam nas noites de lua cheia.

-Nunca vamos pegar uma cabine vazia se você for devagar assim! -Avisei-a, enquanto ela apenas revirava os olhos. Sua gata peluda siamesa, Cherry, se remexia na sua caixa. Achamos uma cabine vazia nos acomodamos lá. Logo a porta da cabine abriu. Sirius Black, James Potter seguidos de Remo Lupin e Peter Pettigrew.

-O resto do trem está cheio, podemos nos sentar? –Perguntou Lupin, vindo à frente dos amigos. Nunca diria não para Lupin, ele era tão legal e era nosso amigo. E Peter... Bom, Peter sempre com seu jeito meio retardado, nunca nos incomodou. Eu olhei para Vicky, a qual olhava distraidamente para fora da janela do trem.

-Não acredito! –Eu sussurrei dando um leve chute em Vicky.

-Claro!Senta ai!Como eu diria não para o meu lobinho fofo!E para Peter! –Disse ela sorrindo abertamente. Eles riram, e eu olhei irritada para ela. –Por que nós só estamos em duas na cabine, mais dois não faz diferença! –Lupin pareceu confuso, mas eu entendi. Ela falou que Lupin e Peter poderiam sentar ali, não os outros dois.

-Vicky, eu acho que ele esta falando deles quatro sentarem aqui! –Eu disse apontando para Sirius e James, os quais sorriam abertamente. O sorriso da morena sumiu instantaneamente. Ela ergueu uma sobrancelha e deu de ombros. Eu assenti de ma vontade e peguei um livro na minha bolsa. Vicky pegou seu MP3, e colocou os fones.

-O.K, obrigado, meninas! –Disse Lupin se sentando perto de Vicky. James sentou ao meu lado, Peter depois e Sirius ao lado de Remus, o qual não cedeu seu lugar para Sirius, tendo ele implorado.

...

Quando chegamos à estação, Vicky estava-me segundo pelos braços já, para evitar que eu pulasse pela janela. Os garotos não param de encher nosso saco. Descemos do trem e pegamos nossos malões. Vicky morava comigo desde que sua Irma mais velha e o marido morreram num acidente de avião, o que aconteceu no quarto ano, mas ninguém sabia. Então atravessamos a parede juntas, achando meus pais encostados a um pilar esperando-nos, felizes e impacientes. Petúnia estava ao lado deles, emburrada. Quando nos viram vieram em nossa direção. Mamãe pegou meu carrinho e papai o da Vicky.

-Olá, Petúnia, como vai você? –Perguntou Vicky, delicadamente.

-Oi, Túnia! –Disse a ela. Ela nos olhou, deu um sorriso seco e foi para frente de nossos pais, em direção ao carro. Entramos no carro, com Vicky no meio, entre mim e Petúnia. Fomos ouvindo radio no caminho.

Chegamos a casa, e Petúnia foi direto para seu quarto. Eu e Vicky nos sentamo-nos à mesa da cozinha, para comer o lanche que mamãe havia feito. Logo que terminamos, fomos para o meu quarto. Abrimos nosso malões e começamos a esvaziá-los. Liguei o som alto de bandas de rock que nos duas adorávamos. Tiramos as bolsinhas com maquiagens e colocamos na penteadeira a roupas nos cabides e os livros nas estantes. Vicky, sendo artilheira da Grifinória, guardou a sua Nimbus no meu closet. Ficamos lá a tarde inteira, lendo livros, fazendo deveres de Hogwarts e conversando.


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