Maria, Where Did You Go? escrita por Ldebigode
Notas iniciais do capítulo
desculpa demorar pra postar, é que eu tava viajando xD
agora que aparecem os meninos! aproveitem a leitura (:
Quando chegamos no aeroporto, Billie já tinha a passagem dele, então só faltou comprar a minha. Meu passaporte estava junto com minha carteira e o visto estava em dia, não deu nenhum problema. A viagem foi meio chata, e nós dormimos na maior parte do tempo, então não tem razão por que te contar como foi (N/A: eu nem estou apressando a história pra chegar na parte interessante -n)
Quando (finalmente) chegamos à San Francisco, Billie ligou para Tré.
- Ei, Tré! Acabei de chegar aqui no aeroporto. Escuta, eu conheci uma garota... Não, Tré, eu não me apaixonei por ela... Não, eu não... Tré, deixa eu falar! Tré, eu... Ah, cala a boca! – admito que nessa parte eu tive que morder a bochecha pra não rir – Enfim, ela é maneira, você acha que tem algum problema ela morar com a gente? Mesmo que seja por pouco tempo? Então tá. Falou, tchau.
Eu fiquei olhando pro Billie como uma criancinha, esperando a resposta. Admito que eu estava com medo que o Tré tivesse dito “tem problema sim, não quero ela na minha casa”.
- Então...? – perguntei.
Ele fez suspense, ficou me olhando e não disse nada.
- Então... Maria... É claro que você vai pra nossa casa. Vai dizer que você acreditou mesmo que o Tré não ia deixar.
Sorri imediatamente. Billie chamou um motorista, e fomos para East Bay Area. San Francisco era muito linda, e tão diferente (aliás, melhor até) que L.A. Subimos uma rua, afastada de tudo, e lá em cima tinha uma casinha.
Casinha o caralho, um casarão.
Quando chegamos na porta minhas mãos começaram a suar. Acho que qualquer um que estivesse no meu lugar também estaria nervoso. Cara, eu estava entrando na casa da minha banda favorita! Billie remexeu o bolso à procura das chaves, e olhou pra mim. Acho que ele percebeu que eu estava nervosa e estava tentando limpar o suor das minhas mãos na calça jeans.
- Tá nervosa? – ele perguntou.
- Só um pouco.
- Não fique – ele disse, rindo – sei que não parece, mas somos caras normais.
Eu apenas ri com o comentário dele, mas não conseguia não ficar nervosa. Ele ainda procurava a chave no bolso, então abriu a mochila. Mexeu um pouco lá no fundo, e começou a ficar irritado.
- Merda – ele disse, relativamente alto – Onde você está, droga de chave?
- Quer ajuda aí?
- Não, valeu.
Aí ele jogou a mochila no chão, com força e raiva. Tive de tirar o pé ou ela me atingiria.
- Tré! – gritou ele, batendo na porta – Abre aqui!
- Qual é a senha – falou uma voz atrás da porta, presumi que era Tré. Havia mais alguém atrás da porta, rindo. Billie riu junto.
- Abre, caralho! – gritou Billie, rindo.
- Sem a senha, não posso abrir.
- Porra!
As duas vozes – que deduzi que eram Tré e Mike – riam ainda mais alto, então resolveram abrir.
- Two-dollar-Bill! – disse Tré, abraçando Billie.
Necessário dizer que eu estava praticamente vomitando arco-íris ali?
- Welcome home – disse Mike – Como foi em L.A.?
- Ótimo – Billie se virou pra mim, ainda fora da casa, e colocou a mão no meu ombro – Tré, essa é a garota. Você falou pro Mike?
- Que garota? – disse Mike.
- Ah, Tré!
- Desculpa, cara, Mike, essa é uma garota que eu não sei o nome...
- Maria – interrompi.
- Maria – continuou Tré – que o Billie conheceu em L.A., e ela fugiu de casa, etc, etc, e ela tá sem onde ficar. Daí ele perguntou se ela quer morar com a gente, e me perguntou se não tinha nenhum problema.
- E por que você não falou nada pra mim? – perguntou Mike, indignado. Ainda sim, conseguia ser engraçado.
- Ah cara, eu esqueci!
Mike cruzou os braços e se fez de indignado. Eu e Billie tivemos que nos segurar pra não rir.
- Então, Maria – disse Billie – Tem o quarto de hóspedes ali atrás – ele apontou pra um corredor, e eu assenti – Você pode se acomodar lá. Tem o banheiro privado e armário.
- Eu não preciso guardar muita coisa, só tenho essa mochila e a guitarra mesmo.
- Você toca? – perguntou Tré.
- É, mais ou menos.
- Ela toca muito – disse Billie.
- Toca pra gente aí – disse Tré.
- Vou me acomodar, depois prometo que toco.
Fui pro “meu” quarto. Era maior do que meu quarto em L.A.
- Uau!
Guardei as poucas roupas que eu tinha no armário e coloquei a guitarra no canto. Me joguei na cama. Era maior do que a minha, e o colchão tinha molas! Ah, fala sério, quem não gosta de um colchão de molas?
Resolvi tomar um banho. A água estava quente, e eu relaxei. Coloquei uma blusa amarela de gola v, jeans e all star. Quando saí do quarto, Billie, Tré e Mike estavam vendo TV.
- Agora toca pra gente! – disse Tré.
Cocei a nuca, como fazia quando estava nervosa.
- Ah, não sei...
- Toca! – disse Billie – Você toca bem, e você sabe disso.
- Vai, toca – disse Mike.
- Tá bem, vou pegar a guitarra.
Fui até meu quarto, peguei a guitarra e uma palheta. Só então percebi que estava tremendo. Não sei porquê, eu já tinha feito mais de dez apresentações. Mas eu sempre ficava assim quando ia tocar.
- Então, qual música?
- Uau – disse Mike – É uma Fender 1979?
- É sim!
- Ela é raríssima! É linda! Onde conseguiu?
- Em um leilão na internet. Foi um milagre eu conseguir, já que eu estava “disputando” com um colecionador.
- Então, o que vai tocar? – perguntou Tré.
- Não sei, escolham aí.
- Sabe alguma do AC/DC?
- Sim, Back in Black.
- Toca aí! Adoro essa música!
A introdução de Back in Black todo mundo sabe como é né? Tan, tan tan, tan tan, tananananan, tan, tan tan, tan tan, tanan, tanan tanan (N/A: não acredito que eu escrevi mesmo isso ç.ç)
- Uau, você toca muito! – disse Tré.
- Obrigada!
- Você toca em alguma banda?
- Eu tinha uma banda, mas eu tocava teclado. Mas a cantora resolveu seguir carreira solo... Ah, é uma longa história.
- Conta! A gente adora histórias.
Todos rimos. Me sentei no sofá ao lado de Tré.
- Bem, quando eu tava no oitavo ano, uma galera me chamou pra formar uma banda. Tínhamos cantora, baterista, guitarrista, violonista e eu era a tecladista. Nós fizemos uns quatro shows, e no último show que fizemos um cara perguntou se nós não queríamos tocar profissionalmente. Todo mundo aceitou, menos a Blake, a cantora. Ela disse que só aceitaria se só ela cantasse, como cantora solo, e a gente como banda de apoio. Daí a gente se separou.
- Isso foi meio egoísta da parte dela, não? – disse Billie.
- Foi, e foi por isso que a gente se separou. Eu nunca mais falei com eles depois disso.
- Bem, gente, vocês querem ver um filme? Já são quase seis horas. – disse Tré.
- Já é, qual filme? – falou Billie.
- Tava pensando em um de terror. Você não tem medo, né Maria?
- Bem, pra falar a verdade...
Todos riram.
- A gente te protege – disse Mike.
- Quero ver só, quando eu ficar com medo de noite e quiser dormir com vocês.
Todos riram de novo.
- Então, qual filme? – perguntou Billie – Pode ser Jogos Mortais?
- Esse é o filme de terror mais bobo que existe. Não dá medo. Então, topa Maria?
- Claro!
- Vamos fazer pipoca? – disse Billie.
- Alguém aí sabe fazer pipoca? – disse Tré. Pensei que ele estivesse zoando, mas ele estava falando sério.
- Ah, tá zoando que vocês não sabem fazer pipoca de microondas!
Eles fizeram que não com a cabeça.
- Tudo bem, eu ensino. Contando que vocês não me zoem se eu ficar com medo do filme.
- Ah, fechado – disse Tré – Finalmente vamos aprender a fazer pipoca!
Billie pegou o filme no armário e eu, Mike e Tré fomos para a cozinha.
- É só abrir o pacote, colocar o lado que diz “este lado para cima” virado para cima, obviamente, colocar mais ou menos três minutos e esperar.
- Você mal tá morando aqui em casa e já ensinou a gente a fazer pipoca! – disse Tré – Você é demais.
- Porque eu ensinei você a fazer pipoca...?
- É!
Eu ri, Tré era engraçado sem se esforçar muito. Eu esperava que fôssemos grandes amigos.
- Gente, vou começar o filme! – gritou Billie lá da sala.
Não quer ver anúncios?
Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!
Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!Notas finais do capítulo
e então? gostaram? ah olha eu não me incomodaria se vocês recomendassem a fic tá aoskpaoskaoksa
é sério u_u
brinks, recomendem só se quiserem, e se eu merecer oakspaoksa
xo, L