Maria, Where Did You Go? escrita por Ldebigode


Capítulo 14
Before I forget


Notas iniciais do capítulo

Eaí gente!! ^-^ capítulo dedicado ao meu dude Heitor, que me viciou em Foo Fighters! Ei galera, eu to escrevendo uma fic sobre o St. Jimmy, se eu postar aqui vocês vão ler? :33 por favor respondam nos reviews, se vocês forem ler eu posto!
Enjoy ♥



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XXXXX

Essa briga minha com a Maria foi horrível, detesto brigar com ela. E nós dois fomos muito idiotas, nenhum de nós tinha razão na discussão. Argh, esse silêncio tá me matando. Nem sei onde Tré se meteu, e Mike continua dormindo no sofá.

Eu não sei exatamente o que estava acontecendo, mas eu estava sentindo muita agonia, eu precisava me desculpar com a Maria. Eu peguei pesado mesmo, mas aquilo que ela falou do meu pai foi bem cruel. Tive muita vontade de chorar naquela hora, tudo bem, já sou um homem formado e tal, mas ainda sinto muita falta dele, ela pegou no meu ponto fraco...

Liguei o rádio em qualquer estação, aquele silêncio estava agonizante.

– Boa tarde, espectadores – disse o locutor – agora fiquem com a música My Hero, da banda Foo Fighters.

Ah cara, aquela música sempre me lembrava meu pai, meu herói. Ainda bem que não tinha ninguém ali, comecei a chorar. Chorar mesmo, de soluçar. O que eu mais queria naquele momento era ter meu pai ali, comigo...

Ok, sentimentos à parte, a música acabou, eu me cansei de chorar. Acho que foi uma mistura de tudo o que eu estava sentindo naquele momento... Raiva, tristeza, saudade, arrependimento... E eu precisava falar com a Maria. Antes de tudo, fui ao banheiro pra assegurar que meus olhos não estavam vermelhos por causa do choro, depois fui na direção do quarto dela. Hesitei algumas vezes, mas bati na porta.

– Maria – chamei – Por favor, abre... Vamos conversar...

Mas ela não respondeu. Ah, mulheres.

– Maria, por favor abre. Eu sei que eu errei, você também errou, mas a gente pode se acertar... Não vamos brigar, por favor...

Esperei uns cinco minutos, mas ela não respondeu. A porta estava trancada. Andei em círculos na frente do quarto dela, não conseguia parar de bater meu pé no chão.

– Abre, Maria!

Depois de uns quinze minutos, não sei se fiquei com raiva ou preocupado, mas dei um soco na porta – vale constar que, da primeira vez, tive a impressão que os ossos da minha mão tivessem partido em 9735873258723 pedaços. Mas lá pela terceira vez consegui abrir.

Maria estava jogada na cama, seu casaco encharcado de água – não, Billie, ia estar encharcado de quê, idiota? – e ela estava dormindo. Sentei ao seu lado e peguei sua mão.

– Maria, acorda, vamos conversar, por favor...

Ela não respondeu.

– Maria, tá me ouvindo? – segurei seu rosto perto do meu. Tentei abrir seus olhos, mas ela estava completamente desacordada.

A primeira coisa que fiz foi checar seus pulsos; era bem capaz de ela ter se cortado. Mas, nada. Só as antigas cicatrizes mesmo.

– Maria! – eu gritava sacudindo ela, mas ela não acordava de jeito nenhum – Acorda, menina, o que ta acontecendo com você?!

Olhei rápido pelo quarto, a janela estava entreaberta. Até aí, nada; mas olhei sua mão esquerda, e ela segurava uma caixa de calmantes.

– Ah, Maria, não me diga que você fez isso!

Coloquei meu dedo na frente de seu nariz, ela ainda respirava, fraco, mas respirava.

– Cara, o que tá acontecendo? – disse Tré, aparecendo na porta – Tá tudo bem?

– Não, dude, não tá tudo bem. A Maria fez alguma besteira aqui.

Ele se aproximou, preocupado.

– O que ela fez?

– Tá vendo isso? – falei, mostrando a caixa de calmantes – Esse é um dos calmantes mais fortes vendidos em farmácias! E só tem dois na caixa!

– E daí?

– E daí que geralmente vem dez! E isso não tava aqui hoje cedo. A Maria deve ter ficado meio deprimida com a nossa briga, sei lá, ela tomou pelo menos uns oito calmantes.

– Vocês brigaram hoje? Que barra.

Assenti. Já não conseguia esconder meu desespero. Cara, o que ia acontecer com ela? Não sabia se devia chamar uma ambulância, bem, ela estava viva não estava?

– Do jeito que ela tá se drogando – disse Tré – vai acabar entrando em coma.

– Cale a boca, Frank! – gritei. Chamei o Tré de Frank. Deu pra perceber que eu estava mesmo nervoso, né? – Ai, ai, eu não sei o que fazer!

– Vamos chamar uma ambulância!

– Não!

– Por que não?!

– Porque... Porque eu não quero que a Maria sofra em um hospital! Ela não está em um estado tão grave assim...

– Como não?! Ela tá desmaiada, ela se medicou sem receita, e aposto que nem leu a bula.

– Maria acorda, por favor – falei, desesperado, sacudindo-a pelos ombros. Não adiantava. Ela não estava fingindo, e não acordava. – Tré, me ajuda aqui.

Segurei Maria no colo.

– O que você vai fazer?

– Sei lá, vou jogar água na cara dela, vou dar um jeito de acordá-la. Abre a porta pra mim.

Corri com ela no meu colo até o banheiro. Coloquei ela na banheira, e liguei a água – o chuveiro era em cima da banheira, só pra constar –. Fria mesmo.

– Por favor Maria, não morra – eu implorava. Minhas lágrimas já tinham se misturado com a água do chuveiro – Não morra, Maria, não morra...

Segurei ela entre minhas pernas, enquanto sentia os batimentos fracos de seu coração.

XXXXX

Tinha alguma coisa molhada caindo na minha cara. Era água. Ai, minha cabeça... Eu tenho que parar de me drogar, credo, desse jeito vou acabar arrumando um câncer, Deus que me livre.

Meus olhos pareciam pesados demais para serem abertos, mas eu senti meu coração bater mais forte. Eu tinha ficado meio relaxada nas últimas horas, ou minutos, não sei quanto tempo se passou desde que eu tomei aquele calmante. Eu sentia como se eu tivesse sido acordada de um coma.

– Maria, você tá me ouvindo? – sim, estou! Vamos lá boca, responda – Por favor, responda, Maria, não morra...

Era a voz de Billie, e ele estava chorando. Ai, ai, o que eu arrumei agora? Mas que merda de ideia foi aquela de pedir o calmante mais forte da farmácia? Esse é um dos defeitos que eu mais odeio em mim; eu fico deprimida muito rápido. Aff, odeio isso.

Billie, ai, Billie, eu to aqui. Eu to te ouvindo. Minha língua tá tão dormente que não consigo nem falar.

Mexi o pescoço pro lado... Talvez ele entenda que eu estou aqui. Sei lá né.

– Maria?! Maria você tá aí? Tá acordada, tá me ouvindo?

Ele me segurou pelos ombros, com o rosto virado pra ele. Murmurei alguma coisa, que nem eu consegui entender, mas acho que ele entendeu, porque começou a rir.

Ele fechou o chuveiro e me tirou de lá.

– Maria – ele disse, segurando meu rosto – eu sei que você tá aí.

Abri os olhos, devagar. A luz incomodava muito. Argh, senti como se tivesse fumado uns três baseados.

Billie me deu um abraço muito forte. Cara, ele se preocupava mesmo comigo. Mesmo depois do que eu falei do pai dele... Eu sou uma idiota mesmo.

– Por que você fez isso? – ele disse, com os olhos cheios d’água.

– Não sei – falei.

– O que importa é que você está bem – ele abriu um sorriso enorme – tá sentindo alguma coisa?

– Dor... de cabeça...

– Me prometa que nunca vai fazer isso de novo.

Não falei nada, só o puxei pra um abraço. Ele logo retribuiu, e me abraçou forte.

– Desculpe... – sussurrei em seu ouvido.

– Little girl! – gritou Tré, aparecendo na sala, e pulando no sofá; mais especificamente, em cima de mim – Fiquei tão preocupado com você, sua maluca!

– Também te amo – falei, rindo.

Ele olhou para mim, e depois pra Billie.

– Ok, ok, vou deixar os pombinhos a sós.

Corei violentamente com o comentário dele. Billie olhou nos meus olhos e eu deixei escapar um riso.

– Me desculpe – falei.

– Eu que tenho que pedir desculpas – ele falou, abaixando o rosto – Eu fui um idiota...

– Não mais que eu. Sério, fui muito babaca, desculpa.

– Ta tudo bem – ele falou, e pegou em minha mão.

– Agora... Você me desculpa?

– Pelo quê?

– Por isso.

Puxei a gola de sua camisa, encontrando sua boca na minha. Homens são tão lerdos! Não sei se ele ficou assustado, ou nervoso, ou se ele gostou. Mas depois de alguns segundos ele começou a corresponder.

– Então – falei, depois que nos separamos – Você me desculpa?

– Desculpar pelo quê? – ele disse, sorrindo – Por me beijar?

Corei.

– Talvez.

– Então você quem vai ter que me desculpar.

Ele me puxou pelo pescoço e me deu um beijo. Dude, esse foi o melhor beijo da minha vida. Billie beijava tão bem, bem melhor do que os outros caras que eu já tinha beijado. Eu queria que aquilo durasse pro resto da minha vida.

Ele se levantou, sem separar nosso beijo, e puxou minha mão. Colou seu corpo no meu, e me segurou pela cintura. O beijo foi ficando mais intenso, eu não queria parar nem pra respirar. Ele foi andando, saindo da sala. Na direção do quarto dele.

Nos separamos por um instante pra respirar, e nos olhamos. Aqueles olhos verdes me hipnotizavam. Ele sorriu e passou a mão no meu rosto.

– Eu te amo – ele sussurrou.

– Eu te amo – falei, sorrindo, bobamente.

Ele voltou a me beijar, e continuou andando na direção de seu quarto. Quando entramos, ele fechou a porta – provavelmente a trancou. Deitei na cama e ele caiu por cima de mim.

Não preciso mais dizer o que aconteceu né?

Bom, eu não vou entrar em detalhes, mas só pra constatar, a gente transou.



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Notas finais do capítulo

E então, gostaram? Desculpe , leitoras pervertidas que gostam de hentai (lol brinks), eu não sei mesmo escrever os detalhes, então deixei assim mesmo :P Enfim, eu gostei bastante desse capítulo... quem assiste American Horror Story percebeu que eu me inspirei em um dos episódios, hahaha DONT YOU DIE ON ME VIOLET ♥ ♥ okparei :L hahaha
Não esqueçam de me dizer se voces vão ler a fanfic do Jimmy ok? E EU QUERO REVIEWS HEIN U-Ú Ah e bem vindos (as) leitores (as) novos (as) :33
xoxo, L