Fast And Furious- Miami escrita por Clara B Gomez Sousa


Capítulo 9
In Love By a Geek


Notas iniciais do capítulo

Para quem queria, aí está, romance! Bem, vocês já devem saber de quem com quem, mas, tá aí. Também vocês devem acabar esse capítulo com ódio do Royalton (se não já o odiassem antes).
Enjoy :)



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/184109/chapter/9

9- Fallin’ In Love By A Geek.


Selena POV:


Justin parecia nervoso. Acalmei-o, e fui para o racha. Não foi difícil arrancar alguma coisa daqueles homens. Bebidas e mulheres fazem de tudo nas mentes masculinas. Mas, eu não tirava o sorriso, ainda triste, que Justin dera para mim um tempo antes, da cabeça. Ele era tão inocente, tão fofo, seus olhos dourados ficavam mais brilhantes sem os óculos pretos de grau que ele usava. Eu sabia que ele era diferente dos outros que conheci.

Quando já tínhamos coisas suficientes, eu e Kendall voltamos para Miami Beach, aonde Justin nos esperava, apreensivo. Contamos a ele tudo e mais um pouco, e ele deu sua opinião de como poderíamos pegar o que precisávamos. Enquanto ele falava sobre esconderijos, eu percebi que não tinha prestado atenção em metade do que ele havia dito. Só havia prestado atenção naqueles olhinhos lindos. Eu não sabia que sensação era a que eu sentia. Quando olhava para Justin, eu me via num mar de rosas com cheiro de algodão doce, cobertos com mel... Bastante mel... Mel da cor dos olhos dele, eu me sentia totalmente perdida em seu olhar. Meu coração acelerava quando ele me dirigia um sorriso, ou alguma palavra bonita, quando me abraçava... Eu queria saber se ele sentia a mesma coisa. Mas, eu não tinha coragem.

Só criei forças para me declarar a ele uma semana depois. Na noite de quinta feira, quando estávamos eu e Justin sozinhos sentados na sala, olhando as estrelas, eu perguntei:

– Você gosta de mim?

Ele me fitou, e disse, rindo:

– Mas é claro!

– Não... É... Mais do que amizade. Tipo, a metade da laranja...

– É... – Ele suspirou. – Se eu falasse, você iria me achar um idiota. Sério.

– Como sabe?

– Experiência. – Justin respondeu.

– Que tal tentar? – Falei. Ele suspirou novamente, mas cedeu.

– Bem... Você é linda, simpática... Eu... Meu coração acelera quando você está perto de mim... Eu... Eu gosto de você. Não, gosto não, amo. Amo você. Acho que... Que eu...

Eu arregalei os olhos. Ele baixou a cabeça, não conseguindo terminar a frase.

– Viu? Eu sabia que você iria ter essa reação... - Justin disse, triste. Seu olhar tristonho partiu meu coração. Eu o surpreendi. O calei com um beijo. Eu acariciava seu rosto enquanto roçava meus lábios nos dele. Justin não tinha reação. Quando separei meus lábios dos dele, ele disse:

– Não era essa reação que eu esperava. Quer dizer que...

– Eu amo você. – Eu disse. Justin arregalou os olhos, mas logo os baixou novamente. Eu sabia por que ele havia feito aquilo.

– Não podemos ficar juntos. – Dissemos, juntos, num tom triste. Eu tinha 18 anos, quase 19, e ele tinha 13. Era impossível ficarmos juntos. Eu abracei Justin, que murmurou:

– Não é justo.

– Eu sei. – Respondi. E então, Justin disse:

– Só por uma noite.

Olhei para ele, confusa.

– Como assim?

– Só por uma noite. Sem ninguém saber. – Ele disse. – Podemos ficar, só por uma noite. – Justin completou, um sorriso no rosto.

– Não, eu quero, mas, você é muito pequeno... Eu devia protegê-lo, não ficar com você! – Falei. Dois minutos depois, estávamos nos beijando com toda voracidade e energia. Sua língua pedia permissão e eu dava. Suas mãos percorriam toda a minha cintura, mesmo estando com uma das mãos engessada, o que eu achei incrível. As minhas acariciavam seu rosto e cabelo. Ele nos conduzia para aonde eu não podia ver, estava de frente, e ele que me dominava, apesar de seu tamanho.

O empurrei contra a parede, e abri sua camisa. Iríamos para o quarto dele, o mais perto, quando o parei. Foi doloroso separar meus lábios dos dele, mas o fiz, e sussurrei em seu ouvido:

– Não podemos. Não podemos continuar.

Ele suspirou.

– Você está certa. – Ele disse. – Mas... Eu ainda amo você.

– Eu também. – Disse, selando nossos lábios novamente. Depois daquela noite, ficou claro que eu sentia algo por Justin. Algo muito forte, muito intenso, e muito consumidor. Depois de nos beijarmos mais, ouvimos Kendall abrir a porta da sala. Ele havia chegado. Não poderia nos ver naquele momento, han, digamos, íntimo. Ele me deu mais um selinho e foi para seu quarto. Eu fui para o meu, e tentei dormir. Eu rolava na cama, quando adormeci eram duas da manhã. Mal consegui dormir, e quando dormi, tive sonhos lindos. Só eu e Justin, ele e eu, sozinhos, no compasso de uma dança romântica, não melosa, mas suave e graciosa e cuidadosamente compassada. Seus lábios nos meus, suas mãos em meu cabelo. O tamanho não me importava, ele batia nos meus ombros, nem sua idade. Eu o amava. Sonhar com ele era perfeito. Infelizmente, tudo acaba. Alegria de pobre dura pouco, minha querida, já dizia minha avó. Bom, minha alegria nem acabou tanto assim. Fui acordada na manhã seguinte por Justin, com um afago em meu cabelo. Foi uma sensação maravilhosa ter como primeira visão do dia os olhos cor de mel de Justin, e seu sorriso.

– Bom dia, Bela Adormecida que acordava antes das cinco. – Ele disse. Depois, animando a voz, se levantando e mudando sua voz de seu tom natural para um tom de “Dançando na chuva”, completou o desperta. – São duas da tarde, Srta. Acordo Cedo Sempre Gomez, o sol brilha, temos coisas a fazer, e eu descobri coisas novas!

– Como o quê? – Perguntei, me sentando. Justin respondeu, animado:

– Como furar, quebrar, romper, sei lá, hackear sigilos bancários pela internet! – Ele fez uma pausa, quando o encarei com um olhar de “O quê?!”. – Mirage que disse que eu poderia fazer isso. – Justin completou, num tom inocente. Quase esvaziei meus pulmões de tanto alívio. Ele não sabia que quebrar sigilo era crime?!

– Ah... – Suspirei.

– Eu sei que quebrar sigilo é crime. – Ele disse, antes que eu perguntasse isso. – Olhe só isso! – Justin acrescentou, puxando um papel. – Royalton movimentou quase dois milhões de dólares nos últimos meses! Tente adivinhar com o quê? – Ele disse.

– Prostitutas e resultados forjados de corridas? – Sugeri.

– Exato. Movimentações milionárias em um espaço de tempo de 24h! – Justin falou, com um ar de Greg Sanders de CSI.

– Então, ele gosta de prostitutas? – Falei. Justin deu um meio sorriso, confirmando com a cabeça. Com certeza pensava a mesma coisa que eu. Apesar do seu olhar denunciar que ele não quisesse que eu me oferecesse a ele.


Á noite...


Justin P.O.V.:


Eu fiquei no QG de novo. Kendall já havia ido para o Mach-6, eu fiquei com Selena. Tivemos alguns minutos á sós. Pelo menos isso. Tínhamos um plano. Ela iria tentar seduzir Royalton. Era arriscado, era, eu tentei convencê-la a não fazer aquilo, e não queria que aquele homem beijasse a garota que eu amava, mas isso eu não disse a ela, mas Selena me assegurou de que iria ficar bem. E eu lhe dei uma câmera periférica, que ficava presa em sua presilha de cabelo em forma de rosa. Uma rosa roxa, minha cora favorita.

– Bom... Boa sorte. – Falei, temeroso.

– Eu vou ficar bem, Justin. Pode acreditar em mim. – Selena disse.

– Eu acredito em você. Só não sei se o Royalton vai... Não sei... – Dei uma pausa. – Se ele descobrir quem você é...

– Eu sei. – Ela disse. – Eu vou ficar bem.

– Eu não sei se é o certo, Selena... – Murmurei.

Tem de ser. – Ela disse. Ouvimos uma buzina. – Não temos outra opção. – Ela disse, e me deu um beijo nos lábios de surpresa.

– Tenho de ir. – Ela murmurou, quando nos separamos. – Bye, meu geek. – Eu suspirei, e fiz um sinal de “tchau” com a mão. Eu estava apreensivo. Ela foi embora, e eu fiquei observando tudo nas câmeras, atento a cada detalhe. Ela entrou na tenda de Royalton, lá nas rachas, e tal, e ele logo a saudou. Ela começou a jogar um papo sedutor nele, e, pelo tom de voz que Royalton falava, ele parecia estar cedendo. E então, ele deu as costas para ela para atender um telefonema. Selena, disse, pela escuta. Tome muito cuidado!

Ela sussurrou que sim, e Royalton se virou. Disse que precisava sair por um segundo. Selena assentiu, e ficou parada lá, olhando para o lado oposto ao que Royalton estava. Só percebi o que iria acontecer quando era tarde. Vi na câmera da presilha de Selena, ele avançando nela com um pedaço de madeira.

– Selena, atrás de você!! – Berrei, mas não foi a tempo. Selena foi atingida com uma paulada na cabeça e caiu desacordada. As câmeras e escutas se quebraram, tudo perdeu o sinal. – Não! Não, não!! Eu falei que era perigoso!! Selena!!

Fui direto para a escuta de Kendall. Quando fui falar com ele, eu estava descontrolado, em pânico:

– Kendall! Selena está com problemas!! – Gritei.

Justin, eu estou no meio de uma pancadaria aqui!! – Ele rebateu.

– Kendall! – Repreendi, num grito misturado á choro. – Ela recebeu uma paulada de Royalton! Pode estar sendo estuprada agora! – Rebati. Meu irmão gênio (não gêmeo, gênio, e na ironia) pareceu surpreso e perguntou:

– Aonde?

– Na tenda do Royalton! Vá ajudá-la AGORA!!! – Gritei, com a voz trêmula.

– Eu vou buscá-la. – Ele disse. – Agüenta firme, ela vai estar bem logo. – Ouvi o bip de fim de chamada, e fiquei sem saber o que fazer. E se Selena estivesse mesmo em apuros?


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

Oh My Godness, vocês devem estar se perguntando se eu amo ferrar meus personagens. Bem, na verdade, sim. Haha.
Até o próximo capítulo, não me odeiem!



Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "Fast And Furious- Miami" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.