Fast And Furious- Miami escrita por Clara B Gomez Sousa


Capítulo 4
Miami!!


Notas iniciais do capítulo

É muito bom que eu esteja ganhando comentários com essa história! Divulguem a história, please!
Enfim, mais um capítulo. Nesse capítulo, Kendall, Justin e Selena chegam a Miami e têm uma tarde livre!
Enjoy :)



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4- Miami!


Eu podia já ser grandinho o suficiente, mas aquele era um assunto que me sempre me derrubava totalmente, que me fazia desabar. Assim que entrei no banheiro, sentei na tampa do vaso sanitário, chorando e soluçando. Em questão de minutos, meus soluços começaram a ficar altos. Tentei abafar os mesmos com uma toalha, mas logo ouvi alguém batendo na porta. Levantei a cabeça quando ouvi falarem por trás da porta:

Justin! É o seu irmão! Está tudo bem?

Levantei do vaso, e abri a porta. Por baixo dos meus óculos negros de grau escorriam lágrimas aos montes. Atrás de Kendall, estava Selena. Assim que vi Kendall, o abracei com toda força. Ele começou a afagar minhas costas, na intenção de me acalmar. Era... Acolhedor. Meu choro ficou mais intenso, era um trauma, e ele sabia disso. Apesar de em 99,99999% do nosso tempo juntos eu e Kendall usamos brigando ou discutindo, no 0,00001% que resta, somos irmãos de verdade. É difícil de acreditar, mas é. Quando me senti melhor, eu e Kendall nos separamos. Selena me abraçou, pedindo desculpas novamente.

– Sem problemas, a culpa não é sua... – Falei, de cabeça baixa. Ouvi Kendall sussurrar no ouvido de Selena que eu “sempre ficava daquele jeito, chorão.” – Eu ouvi isso... Chorão é a vó! – Falei.

– Desculpa, mas é a verdade! – Kendall rebateu, com arrogância.

– Ah, essa eu não levo pra casa! – Eu falei. E, começaria ali mais uma briga. Começaria, se Selena não tivesse se colocado no meio de nós dois, e o jato tivesse dado um solavanco, indicando que iríamos pousar. Sentamos nos assentos, e não demorou para que a aeronave tocasse o chão e o piloto avisar que havíamos acabado de pousar. A porta do jato se abriu, e lá na nossa frente estava um homem de terno. Selena parecia conhecê-lo, e cumprimentou-o. Ele se apresentou, se chamava Carl, e nos levou até onde ficaríamos. Era uma casa á beira da praia, enorme. Eu, Kendall e Selena adoramos, era um fato.

Mas tínhamos que deixar o lado divertido de lado e nos concentrar na missão. Era crucial (peguei a mania de falar crucial com Mirage, reclamações com ela). Assim que nos alojamos, Carl me chamou em um canto e me entregou um envelope, disse que só era para eu abrir quando eu fosse começar a investigar a gangue de Royalton. Disse que era hiper confidencial. Arregalei os olhos, quando peguei o envelope, incrédulo:

– Nossa, eu sou capaz de ter em mãos um negócio mega confidencial? – Falei.

Carl sorriu, e colocou as mãos em meu ombro. Depois, me fitou e disse.

– Olhe, garoto, eu pude ver sua ficha com Mirage... Você é capaz de mais do que você imagina, pode acreditar! Você é importante! Eu posso não te conhecer, mas sei que tem bastante coisa por trás desses óculos... É só... Mostrar... – Ele disse. Fiquei em silêncio, e nisso ele foi embora. Pensei naquilo. O que ele quis dizer com Mostrar? Tipo, evoluir, como um Pokemón?

Ok, acho que não foi isso.

Enfim.

Algum tempo depois, deitei na cama do meu quarto, liguei meu notebook e abri o envelope. Haviam fotos, fichas criminais, um CD e um pendrive que nunca vi mais fino antes. Observei as fotos primeiro. Uns garotos da idade de Kendall entravam num galpão, ou sei lá o que aquilo era. Rachas ilegais em estradas interditadas no auge da madrugada... Depois de olhar tudo com atenção, me concentrei nas fichas criminais.

– John Royalton, 36, já foi preso por dirigir bêbado, e por formação de quadrilha, – Eu lia a ficha em voz baixa. – mas pagou propina e se livrou de tudo... Nossa, cara, você tem um histórico e tanto... – Comentei, sozinho. Daí olhei a foto, e arregalei os olhos. Nossa. Eu reconhecia aqueles olhos.

Um turbilhão de coisas rodou meu cérebro aquele momento.

– Espera aí... Eu conheço Royalton! – Concluí. Talvez o conhecia mais do que qualquer um de todo o FBI... Enquanto eu olhava a lista, com os olhos arregalados, Selena apareceu na porta, chamando meu nome, o que me fez levar um susto e dar um pulo. Ela riu.

– Desculpe, não queria te assustar. – Selena disse, se desculpando.

– Tudo bem... – Falei. Ela percebeu a ficha em minha mão e perguntou:

– O que é isso?

– Fichas criminais de John Royalton e os suspeitos de estarem envolvidos na tal gangue... – Falei.

– Sério? Como conseguiu?

– Carl me entregou. – Disse, rapidamente.

– Posso ver? – Selena perguntou. Eu assenti, com simpatia.

– Claro. – Entreguei a ficha de Royalton para ela, e peguei as outras. Analisamos atentamente as fichas que estavam no envelope, e depois coloquei o pendrive no computador. Um arquivo se abriu na tela, mostrando uma lista enorme de menus, divididos em sub-ícones. Canadá, Estados Unidos, e México. Se eu clicasse em cada um dos ícones, apareciam muitos nomes, numerados e classificados em ordem alfabética. No fim da lista dos Estados Unidos, eu vi que haviam milhões de nomes.

– Mas... Mas aqui devem ter os nomes de todas as pessoas da América do Norte! Ou todos os agentes! – Selena disse, surpresa.

– Deve ser das pessoas mesmo... – Digitei o nome do meu pai, e foi localizado. – Por que Steve não é agente do FBI...

– Quem?

– Meu pai adotivo...

– Ah... – Selena disse. Observei a tela novamente. Apareceu uma janela quando cliquei no nome de Steve. Apareceu uma espécie de cadastro, com data de nascimento, foto e endereço. De repente, um flash veio à tona em minha mente. Minha mãe.

– É isso... – Falei, esboçando um sorriso.

– O quê?

– O quê? Nada, só... Vou localizar os não identificados por leitura facial. – Menti. Selena pareceu cair na mentira, e disse:

– Boa idéia! Faça isso, vai nos ajudar.

– Ok. – Eu respondi.

– Eu estou indo. Preciso estabelecer contato com Mirage. Dizer que chegamos.

– Ok.

Assim que ela saiu, eu comecei a fazer o que sugeri. Mesmo mentindo, era uma boa idéia. Levantei e fuxiquei na mochila de equipamentos que eu havia recebido aonde eu tinha colocado o Scanner. Peguei-o e scaneei as fotos. Assim que os arquivos carregaram, comecei a tentar identificar os que não estavam listados, localizar aonde essas fotos foram tiradas, e localizar o lugar que Royalton apontava em uma das fotos. Esse último foi curiosidade minha, não tão relevante. Em alguns minutos consegui fazer tudo. O lugar era uma espécie de centro comercial na Sunset Road, devia ter sido uma furada. Os não identificados eram todos mais velhos que eu (fato.) e Kendall. De repente, meu celular tocou. Era Mirage, ela disse que conseguiram descobrir aonde Royalton iria se reunir com rachadores á noite. Anotei o lugar, e desci correndo pelas escadas, com a folha aonde escrevi o local em mãos. Selena estava na sala. Kendall? Eu não fazia idéia.

– Selena! Já sei aonde vamos essa noite! – Falei. Ela entendeu do que eu estava falando, e logo se interessou:

– Aonde? – Ela perguntou, curiosa para saber a resposta.

– Miami Beach. Washington Avenue. Eles estarão lá daqui a 12 horas.

– Estou sem relógio. – Ela disse, indiferente. Suspirei e falei, derrotado:

– Estragou meu momento 007! 22h!

Selena sorriu, e foi falar com Kendall. Minha carreira de espião começava ali.


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Notas finais do capítulo

Quero comentários, ok?
HAHA



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