Fast And Furious- Miami escrita por Clara B Gomez Sousa


Capítulo 29
Something So Wrong


Notas iniciais do capítulo

A história acaba em... Em 2 capítulos, gente!
Triste, né? Mas Velozes e Furiosos ainda não acabou!



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29- Something So Wrong.

Eu não consegui parar de chorar até eu conseguir me erguer de novo e ler o resto do exame. Nada de mal. Até a última página, que tinha o DNA paterno. Eu sabia que eu não precisava, mas uma parte de mim murmurava: Veja. Veja quem é seu pai

Eu suspirei, e li quem estava ali. Engoli em seco. Não podia ser. Não era possível.

Realmente tinha algo errado. Algo muito errado.

- O que aconteceu? – Mirage me perguntou.

- Não... – Gaguejei. – Não pode, não...

Levei minhas mãos á cabeça, jogando o papel na mesa. Mirage pegou o papel e leu o teste de paternidade. Seus olhos se arregalaram imediatamente ao ler o nome John Royalton ali. Royalton era o meu pai. O ex-marido de Mirage, o homem que quase me matou quando eu era quase um bebê, que tentou abusar de mim.

- Mas ele não... – Mirage gaguejou.

- Ele deve ter feito a mesma coisa que você. – Supus. – Só que... Se voltou para o outro lado da lei. – Abri a boca, tentando escolher as palavras certas. – Isso é terrível, ele... Ele não pode ser meu pai!

- Se bem que seus olhos... – Mirage não terminou o pensamento. – Podemos refazer, se você quiser.

- Não... – Eu disse, e de repente um ódio pelo meu pai, meu próprio pai, subiu por minhas veias. – Ele... Vamos deixar assim.

- Se você quiser... – Ela disse. – Você tem... O resto do dia livre?

Eu a fitei, confuso, e Mirage sorriu.

- Eu quero saber de tudo. – Ela se explicou. Eu sorri.

- Claro, eu... Tenho o dia livre. – Ri. Mirage sorriu, e, logo me lembrou que Selena estava ali. Meu sorriso desapareceu por um segundo, mas logo eu me convenci de que ela não iria ficar magoada se eu passasse só um dia com minha mãe. É, eu estava certo, quando eu contei a novidade para Selena e perguntei para ela se eu podia adiar os planos que havíamos feito para o dia, ela me abraçou com força, disse que estava muito feliz por mim, e, me chamou de tonto e disse que não havia problema nenhum em adiar um encontro pela circunstância na qual eu me encontrava.

Enfim, eu pude passar o dia com Mirage sem sentir remorso por ter deixado Selena de lado. O nosso dia começou no carro da minha mãe, uma Mercedes Benz roxa-escura, que, por mera coincidência, roxo era (e ainda é) minha cor favorita. Sem policiais. Sem seguranças. Sem os comandos de Permissão para fazer tal-coisa, ou sem Mirage como a chefe do FBI de Nova York. Só eu e minha mãe.

- O que tem feito esse tempo inteiro? – Mirage perguntou, enquanto dava a ré no carro para tirá-lo do estacionamento.

- No orfanato? – Perguntei.

- Não. Desde que eu te perdi. – Ela encontrou certa dificuldade para dizer aquilo.

- Ah. Eu... – Não consegui responder de primeira.

- Seu pai. – Ela disse. – Ele fez alguma coisa com você enquanto estava com ele?

Engoli em seco. Lembrar da minha infância era difícil.

- Fez. – Eu disse. – Mas eu não me lembro de quase nada.

Mentira. Eu lembrava claramente das agressões que sofria nas mãos do meu pai, e carregava até cicatrizes da violência dele contra mim. No rosto, no braço, no tronco, e em mais alguns lugares.

- Quando te levaram para o orfanato? – Ela quis saber.

- Quatro anos e meio. Quando meu pai quase nos matou. – Eu disse, e estremeci ao lembrar do acidente de carro que sofri com meu pai. A caminhonete azul marinha do meu pai capotou três vezes, e eu só acordei no hospital, com um corte largo e doloroso na cabeça, o braço direito e o pé esquerdo fraturados, além de uma costela quebrada. Só que nem precisei engessar, só ficar deitado por um tempo, já no orfanato, e só me mexer para tomar banho e ir no banheiro. Para uma criança de quatro anos hiperativa como eu era, foi difícil. Tudo isso, toda a dor e todo dia que eu queria correr e brincar com as crianças da minha idade, e não podia, por causa dos machucados, tudo isso por causa dele.

- A família de Kendall o adotou quando você tinha quantos anos? – Mirage me perguntou.

- Seis.

- Eles cuidaram bem de você?

- Muito. – Falei. Mirage pareceu não entender.

- Então por que você está no orfanato de novo? – Ela perguntou. Suspirei.

- Nos últimos meses, eles... O pai de Kendall, principalmente, tem... Tem me ignorado. Quando Kendall inventou de ser piloto, todas as pessoas da família têm dado mais atenção a ele, e... – Eu suspirei. – Doía muito. Lembro que... No meu aniversário, eles esqueceram de mim por que Kendall estava numa corrida no Havaí. Nem um “Ei, feliz aniversário” eu ganhei. E... Depois da missão, as coisas ficaram piores. Eu pedi para Steve me devolver pro orfanato quando eu estava no hospital por causa dos tiros e das minhas pernas, e, quando eu voltei para casa, ele esteve bem perto de me espancar.

Mirage não falou nada. Ela pareceu lembrar de algo, encostou o carro e abriu o porta luvas.

- Deixe-lhe mostrar uma coisa. – Ela disse, tirando um embrulho dali.

- O que é isso? – Perguntei.

- Calma. – Ela disse, rindo, e começou a abrir o embrulho, mostrando uma caixa embalada para presente com um papel laminado roxo escuro. – Eu sempre tive esperanças de encontrar você. E, a cada ano, no seu aniversário, dia primeiro de março, eu comprava seu presente. E, no Natal e dia das Crianças também. – Ela riu de si mesma. Eu sorri. Pelo menos ela lembrava do meu aniversário. – Eu acho... Que era um jeito de fazer a dor diminuir.

- Ou TOC. – Disse, rindo. – Brincadeira.

- Talvez seja mesmo. – Ela riu.

- Mas... É mesmo? – Perguntei. – Você não... Pensava que eu podia estar morto?

- Você não podia estar morto. Se estivesse, e eu descobrisse, eu me matava. – Ela pareceu falar sério, mas, voltou ao tom alegre. – E, bem... Hoje é que dia?

Puxei meu celular do meu bolso.

- 6 de Outubro. – Falei. – 6 dias para o dia das Crianças. – Sorri.

Ela me entregou o pacote.

- Adiantado. – Mirage disse.

- Pra mim? – Perguntei. – Eu não sou mais criança! – Insisti com a minha idéia de que eu cresci, rindo. Mirage riu de mim.

- Abra. – Mirage disse. No primeiro momento, precisei da ajuda dela para abrir o pacote, mas então consegui rasgar o papel com facilidade.

- Olha só! – Disse, surpreso, tirando a caixa de um iPod touch do monte de papel rasgado que fiz. – Obrigado, obrigado! Isso é demais!

- Que bom que gostou. – Ela disse. Olhei para ela, e sorri de orelha a orelha. Se dia das Crianças era assim, eu mal esperava para saber como eram Natais e aniversários. Sem querer se aproveitar, claro. Mirage deu a partida e colocou o carro de volta na rua, sem deixar de conversar comigo enquanto eu abria meu presentinho. O fone era roxo, em vez de branco, e o iPod era prateado, com o símbolo da maçã mordida que eu mais idolatrava no mundo. Acho que o símbolo da Apple era a única coisa com maçãs que eu gostava.

- Mirage, eu te adoro. – Falei, tentando explorar o aparelho, mesmo que eu ainda estivesse lendo o manual. Mirage riu de mim, e disse que era fácil descobrir como se usava aquilo. – Eu gosto de ler manuais. – Falei. Mas, eu li duas páginas, desisti e descobri com um passear de olhar como ligar, e o resto eu já sabia. Kendall tinha um iPhone, e eu o furtava de Kendall ás vezes, e, quem não sabe mexer num iPhone?

- Você acha que o Royalton sabia? – Perguntei, do nada.

- Sabia do quê, querido? – Ela perguntou.

- De que eu... Sou filho dele. E, que você é minha mãe. – Falei. – Senão... Explicaria.

- Explicaria o quê?

- Ele me seqüestrou em vez de Kendall, que era o líder. – Eu disse. – Ou Selena, que era a mais inteligente.

- Você era o alvo mais fácil. – Mirage disse. – E, é o alicerce de vocês três.

- Eu? Alicerce? – Perguntei, erguendo uma sobrancelha. – Eles me quebraram feito palito de dente! Que tipo de alicerce eu sou?

Mirage riu com minha comparação.

- Você viu o que aconteceu com Kendall e Selena sem você por perto. – Ela disse. – Enfim, Royalton sabia que se seqüestrasse você e mostrasse a Kendall que você poderia ser morto se ele não colaborasse, ele iria se render bem rápido. Tanto ele quanto Selena, que tem sentimentos fortes por você. É um jogo psicológico. Até os melhores agentes caem nisso.

- Hum... – Falei. – Mas ainda tem algo de errado. Ele... Não sei.

Tentei encaixar os fatos. Royalton. Ele sabia. Ele até me chamou de filho. Olhei para os lados da rua, sentindo algo estranho no peito.

- Há algo extremamente errado acontecendo. – Falei. – Ele sabe, Mirage. Ele sabe.

- Justin, você... Acha mesmo que ele sabe?

- Sim. Eu não sei, eu tenho certeza. Ele sabe. – Insisti. – Tem algo errado.

- O que está errado?

- Eu não sei, eu ainda vou descobrir. Ele está tramando alguma coisa. – Falei. – Eu sinto isso.

- Tudo bem, acredito em você. Mas, vamos deixar isso de lado um pouco. – Ela tentou me acalmar. – Está com fome?

29- Something So Wrong.

Eu não consegui parar de chorar até eu conseguir me erguer de novo e ler o resto do exame. Nada de mal. Até a última página, que tinha o DNA paterno. Eu sabia que eu não precisava, mas uma parte de mim murmurava: Veja. Veja quem é seu pai

Eu suspirei, e li quem estava ali. Engoli em seco. Não podia ser. Não era possível.

Realmente tinha algo errado. Algo muito errado.

- O que aconteceu? – Mirage me perguntou.

- Não... – Gaguejei. – Não pode, não...

Levei minhas mãos á cabeça, jogando o papel na mesa. Mirage pegou o papel e leu o teste de paternidade. Seus olhos se arregalaram imediatamente ao ler o nome John Royalton ali. Royalton era o meu pai. O ex-marido de Mirage, o homem que quase me matou quando eu era quase um bebê, que tentou abusar de mim.

- Mas ele não... – Mirage gaguejou.

- Ele deve ter feito a mesma coisa que você. – Supus. – Só que... Se voltou para o outro lado da lei. – Abri a boca, tentando escolher as palavras certas. – Isso é terrível, ele... Ele não pode ser meu pai!

- Se bem que seus olhos... – Mirage não terminou o pensamento. – Podemos refazer, se você quiser.

- Não... – Eu disse, e de repente um ódio pelo meu pai, meu próprio pai, subiu por minhas veias. – Ele... Vamos deixar assim.

- Se você quiser... – Ela disse. – Você tem... O resto do dia livre?

Eu a fitei, confuso, e Mirage sorriu.

- Eu quero saber de tudo. – Ela se explicou. Eu sorri.

- Claro, eu... Tenho o dia livre. – Ri. Mirage sorriu, e, logo me lembrou que Selena estava ali. Meu sorriso desapareceu por um segundo, mas logo eu me convenci de que ela não iria ficar magoada se eu passasse só um dia com minha mãe. É, eu estava certo, quando eu contei a novidade para Selena e perguntei para ela se eu podia adiar os planos que havíamos feito para o dia, ela me abraçou com força, disse que estava muito feliz por mim, e, me chamou de tonto e disse que não havia problema nenhum em adiar um encontro pela circunstância na qual eu me encontrava.

Enfim, eu pude passar o dia com Mirage sem sentir remorso por ter deixado Selena de lado. O nosso dia começou no carro da minha mãe, uma Mercedes Benz roxa-escura, que, por mera coincidência, roxo era (e ainda é) minha cor favorita. Sem policiais. Sem seguranças. Sem os comandos de Permissão para fazer tal-coisa, ou sem Mirage como a chefe do FBI de Nova York. Só eu e minha mãe.

- O que tem feito esse tempo inteiro? – Mirage perguntou, enquanto dava a ré no carro para tirá-lo do estacionamento.

- No orfanato? – Perguntei.

- Não. Desde que eu te perdi. – Ela encontrou certa dificuldade para dizer aquilo.

- Ah. Eu... – Não consegui responder de primeira.

- Seu pai. – Ela disse. – Ele fez alguma coisa com você enquanto estava com ele?

Engoli em seco. Lembrar da minha infância era difícil.

- Fez. – Eu disse. – Mas eu não me lembro de quase nada.

Mentira. Eu lembrava claramente das agressões que sofria nas mãos do meu pai, e carregava até cicatrizes da violência dele contra mim. No rosto, no braço, no tronco, e em mais alguns lugares.

- Quando te levaram para o orfanato? – Ela quis saber.

- Quatro anos e meio. Quando meu pai quase nos matou. – Eu disse, e estremeci ao lembrar do acidente de carro que sofri com meu pai. A caminhonete azul marinha do meu pai capotou três vezes, e eu só acordei no hospital, com um corte largo e doloroso na cabeça, o braço direito e o pé esquerdo fraturados, além de uma costela quebrada. Só que nem precisei engessar, só ficar deitado por um tempo, já no orfanato, e só me mexer para tomar banho e ir no banheiro. Para uma criança de quatro anos hiperativa como eu era, foi difícil. Tudo isso, toda a dor e todo dia que eu queria correr e brincar com as crianças da minha idade, e não podia, por causa dos machucados, tudo isso por causa dele.

- A família de Kendall o adotou quando você tinha quantos anos? – Mirage me perguntou.

- Seis.

- Eles cuidaram bem de você?

- Muito. – Falei. Mirage pareceu não entender.

- Então por que você está no orfanato de novo? – Ela perguntou. Suspirei.

- Nos últimos meses, eles... O pai de Kendall, principalmente, tem... Tem me ignorado. Quando Kendall inventou de ser piloto, todas as pessoas da família têm dado mais atenção a ele, e... – Eu suspirei. – Doía muito. Lembro que... No meu aniversário, eles esqueceram de mim por que Kendall estava numa corrida no Havaí. Nem um “Ei, feliz aniversário” eu ganhei. E... Depois da missão, as coisas ficaram piores. Eu pedi para Steve me devolver pro orfanato quando eu estava no hospital por causa dos tiros e das minhas pernas, e, quando eu voltei para casa, ele esteve bem perto de me espancar.

Mirage não falou nada. Ela pareceu lembrar de algo, encostou o carro e abriu o porta luvas.

- Deixe-lhe mostrar uma coisa. – Ela disse, tirando um embrulho dali.

- O que é isso? – Perguntei.

- Calma. – Ela disse, rindo, e começou a abrir o embrulho, mostrando uma caixa embalada para presente com um papel laminado roxo escuro. – Eu sempre tive esperanças de encontrar você. E, a cada ano, no seu aniversário, dia primeiro de março, eu comprava seu presente. E, no Natal e dia das Crianças também. – Ela riu de si mesma. Eu sorri. Pelo menos ela lembrava do meu aniversário. – Eu acho... Que era um jeito de fazer a dor diminuir.

- Ou TOC. – Disse, rindo. – Brincadeira.

- Talvez seja mesmo. – Ela riu.

- Mas... É mesmo? – Perguntei. – Você não... Pensava que eu podia estar morto?

- Você não podia estar morto. Se estivesse, e eu descobrisse, eu me matava. – Ela pareceu falar sério, mas, voltou ao tom alegre. – E, bem... Hoje é que dia?

Puxei meu celular do meu bolso.

- 6 de Outubro. – Falei. – 6 dias para o dia das Crianças. – Sorri.

Ela me entregou o pacote.

- Adiantado. – Mirage disse.

- Pra mim? – Perguntei. – Eu não sou mais criança! – Insisti com a minha idéia de que eu cresci, rindo. Mirage riu de mim.

- Abra. – Mirage disse. No primeiro momento, precisei da ajuda dela para abrir o pacote, mas então consegui rasgar o papel com facilidade.

- Olha só! – Disse, surpreso, tirando a caixa de um iPod touch do monte de papel rasgado que fiz. – Obrigado, obrigado! Isso é demais!

- Que bom que gostou. – Ela disse. Olhei para ela, e sorri de orelha a orelha. Se dia das Crianças era assim, eu mal esperava para saber como eram Natais e aniversários. Sem querer se aproveitar, claro. Mirage deu a partida e colocou o carro de volta na rua, sem deixar de conversar comigo enquanto eu abria meu presentinho. O fone era roxo, em vez de branco, e o iPod era prateado, com o símbolo da maçã mordida que eu mais idolatrava no mundo. Acho que o símbolo da Apple era a única coisa com maçãs que eu gostava.

- Mirage, eu te adoro. – Falei, tentando explorar o aparelho, mesmo que eu ainda estivesse lendo o manual. Mirage riu de mim, e disse que era fácil descobrir como se usava aquilo. – Eu gosto de ler manuais. – Falei. Mas, eu li duas páginas, desisti e descobri com um passear de olhar como ligar, e o resto eu já sabia. Kendall tinha um iPhone, e eu o furtava de Kendall ás vezes, e, quem não sabe mexer num iPhone?

- Você acha que o Royalton sabia? – Perguntei, do nada.

- Sabia do quê, querido? – Ela perguntou.

- De que eu... Sou filho dele. E, que você é minha mãe. – Falei. – Senão... Explicaria.

- Explicaria o quê?

- Ele me seqüestrou em vez de Kendall, que era o líder. – Eu disse. – Ou Selena, que era a mais inteligente.

- Você era o alvo mais fácil. – Mirage disse. – E, é o alicerce de vocês três.

- Eu? Alicerce? – Perguntei, erguendo uma sobrancelha. – Eles me quebraram feito palito de dente! Que tipo de alicerce eu sou?

Mirage riu com minha comparação.

- Você viu o que aconteceu com Kendall e Selena sem você por perto. – Ela disse. – Enfim, Royalton sabia que se seqüestrasse você e mostrasse a Kendall que você poderia ser morto se ele não colaborasse, ele iria se render bem rápido. Tanto ele quanto Selena, que tem sentimentos fortes por você. É um jogo psicológico. Até os melhores agentes caem nisso.

- Hum... – Falei. – Mas ainda tem algo de errado. Ele... Não sei.

Tentei encaixar os fatos. Royalton. Ele sabia. Ele até me chamou de filho. Olhei para os lados da rua, sentindo algo estranho no peito.

- Há algo extremamente errado acontecendo. – Falei. – Ele sabe, Mirage. Ele sabe.

- Justin, você... Acha mesmo que ele sabe?

- Sim. Eu não sei, eu tenho certeza. Ele sabe. – Insisti. – Tem algo errado.

- O que está errado?

- Eu não sei, eu ainda vou descobrir. Ele está tramando alguma coisa. – Falei. – Eu sinto isso.

- Tudo bem, acredito em você. Mas, vamos deixar isso de lado um pouco. – Ela tentou me acalmar. – Está com fome?


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Notas finais do capítulo

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