Fast And Furious- Miami escrita por Clara B Gomez Sousa


Capítulo 25
Conversando Com Meu Irmão


Notas iniciais do capítulo

Capítulo fofinho, centrei dessa vez no Justin e no Kendall como irmãos!
Enjoy :)



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25- Conversando Com Meu Irmão.

Kendall P.O.V.:

Eu me desculpei de Justin por ter feito da vida dele uma lástima quando eu consegui abrir a porta do quarto dele, quando ele se trancou lá por dias a fio. Eu consegui usar a chave do meu carro para destrancar a porta de Justin, de um jeito que me fez me achar um pouco ninja, entrei no quarto dele, tive de explicar como eu havia conseguido abrir a porta, sentei com Justin, lembrei algumas coisas engraçadas que fizemos, conversei com ele, e pedi desculpas por ter permitido que tudo aquilo acontecesse com ele, e, que se ele quisesse ir embora por causa de mim, eu sentia muito. Justin disse que não tinha nada a ver comigo, que era um problema dele, que podia ter me odiado por um tempo, mas que a temporada que eu o fiz passar em Miami havia sido incrível. Disse que, se não fosse minhas ilusões de agente secreto, ele nunca teria perdido o BV com uma mulher mais velha. Eu ri com o que ele disse.

- Sério? Eu só sirvo pra isso, é, safadinho? – Perguntei, lhe dando um soco leve. Justin riu, e disse que eu era o melhor irmão que alguém poderia ter. Eu sorri ao ouvir aquilo. – É muito bom ouvir isso de você, maninho. E eu quero continuar chamando você de maninho, seja você um Knight ou não, ok? Vai ter que avisar isso para sua próxima família.

- Claro. – Ele respondeu. Eu suspirei.

- E a Selena? – Perguntei. – Como vai com ela?

Justin suspirou.

- Ótimo. – Ele disse. – Eu pensava que... Se você nos pegasse juntos, tipo, eu, e a garota que você gostava, você não sairia mais do quarto durante dias, que nem aconteceu com a Melanie. – Justin disse. Eu ri, lembrando da minha ex-namorada. Ela era legal, linda, mas aí me deu um fora e eu fiquei me entupindo de sorvete de chocolate trancado no meu quarto por quase uma semana. Foi há quase dois anos. Engordei uns bons cinco quilos com a façanha.

- Ah, eu... Percebi que ela é sua, não minha. – Eu disse. Ele suspirou de novo.

- Mas... Cara, ela tem quase 19 anos... – Justin titubeou. – Eu... quero muito que... Bem, eu quero pedir a Selena em namoro, mas... Ah!!

- Não sabe se é a coisa certa?

- Não. Se seria apropriado, como eu faria isso, se ela aceitaria, ou sairia co­­­­­rrendo... – Ele disse. – Tem uma lista grande. Bem grande.

- Ah, nem acho que seria tão ruim assim. – Eu disse. – Ah, e o FBI ligou nesse seu período de reclusão social.

- O que disseram? Pra onde a gente vai agora? – Justin perguntou.

- Lugar nenhum. Conseguiram prender muitos integrantes da gangue de Royalton, mas ele fugiu. – Eu disse. – Só descobriram todos os outros integrantes, que não morreram, claro, por causa de você, geek. – Eu dei um empurrão de leve no ombro de Justin. – Querem te dar uma medalha de honra, algo assim.

- Honra ao mérito? – Justin perguntou.

- Aham. A mim e a Sel também, mas você é agora a estrela mirim dos FBI’s de Nova York e Miami. – Eu falei. Justin riu.

- Estão exagerando. – Ele disse, modesto.

- Claro que não! Pouca gente faria o que você fez, agüentaria passar pelo que você passou sem pedir pra sair! – Eu disse.

- Mas eu fui embora! – Justin rebateu.

- Por que a Selena pediu para a Mirage para te levar de volta! Você não pediu pra ir embora, pediu? – Perguntei. Ele assentiu em sinal negativo, mas disse que era quase a mesma coisa. Eu resolvi mudar de assunto.

- Como vão as pernas? – Perguntei. – Já consegue ficar em pé sem muletas?

- Não. – Justin respondeu. – Dói um pouco. Eu nem sei quando eu vou conseguir ficar em pé normalmente...

- Talvez demore algumas semanas. Mas o médico disse pro pai que você pode ficar engessado durante um mês, dois... Por aí. – Eu lhe disse. – Não lembra disso?

- Não. – Justin respondeu. – Eu não me lembro. Lembra que eu estava sendo dopado?

- Ah, é... – Eu disse. – Sr. Drogas.

- Não eram drogas! – Justin protestou. – Bem, de uma certa forma eram, mas eu não sou drogado!

Eu ri de novo, e afaguei o cabelo dele, fazendo-o bufar.

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Justin P.O.V.:

Kendall me perguntou várias coisas depois de entrar no meu quarto. Me perguntou sobre Selena, se eu queria levar as coisas com ela á frente, disse que eu era a estrela mirim do FBI depois de todas as estripulias que fiz, e sem pedir pra sair. Eu rebati, dizendo que eu havia deixado a missão, e Kendall disse que só havia feito aquilo por que Selena e Mirage me fizeram largar a missão, e que eu não pedi pra ir embora. Eu disse que não, mas que era a mesma coisa, e Kendall me perguntou sobre minhas pernas. Se eu já conseguia ficar em pé sem muletas. Eu disse que não, que doía, e que eu não sabia quando iria conseguir fazer aquilo. Não me lembrava do que os médicos haviam dito, eu estava sendo dopado o tempo todo no hospital, e por isso passava os dias dormindo. Kendall me chamou de Sr. Drogas, e eu rebati, dizendo que eu não era drogado. Ele riu de mim e afagou meu cabelo, me fazendo soltar um murmúrio de desagrado.

- Eu não sou drogado. – Eu frisei.

- Nem um pouco. – Kendall brincou.

- Pelo menos eu não... – Comecei a falar num tom brincalhão, mas eu praticamente perdi a voz. – Ah...

- O que foi? – Kendall perguntou. Eu baixei a cabeça. Iria brincar com o fato dele beber, mas, como eu já disse que era traumático, eu travei.

- Nada. – Eu falei. – Não é nada.

Kendall não conseguiu perceber do que eu estava falando, e simplesmente falou algo engraçado para me fazer me soltar de novo. Ele comentou sobre cangurus, e que poderíamos viajar para a Austrália na nossa próxima missão.

- Que missão poderia ser? – Perguntei. Kendall suspirou.

- Hum... Missão Vacations, que tal? – Ele sugeriu. Eu dei uma gargalhada

- Mal acabei de sair de coma e você pede férias? – Eu perguntei, irônico. – Que irmão atencioso, não?

- Você não está mais em coma, se passaram duas semanas, e, ah, Kate mandou avisar que você volta para a escola amanhã.

- Mas ainda dói andar... – Eu fiz biquinho. – As duas semanas da liberação do médico já passaram?

- Hoje é o décimo terceiro dia. Parabéns, você ficou três dias sem comida, água, ou... – Kendall farejou o ar. – Você não urinou aqui, não?

- Posso estar numa fase sem limpeza, mas ainda não sou tão porco quanto você. – Eu franzi o cenho, rindo.

- Eu não sou porco! – Meu irmão se defendeu.

- Cara, olha seu quarto! É uma zona! – Eu rebati. É, dessa ele não podia se defender. Na real, eu nunca conversei tanto tempo com Kendall como conversei naquele dia. E, para ser franco, foi bom. Foi muito bom.


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