Coisas Que Odeio Em Você escrita por Líís


Capítulo 38
Futuro incerto, final incorreto.


Notas iniciais do capítulo

Oie!!
Bom, tenho uma noticia ruim... Lembram que eu falei que estávamos no final e que não falaria quantos que faltavam e tals? Bem, esse é o último. SIM o último. *chorando*
Mas caaaaaalma, tem épilogo!!
Sei que devem está querendo me matar!! Please não façam, sou jovem ainda...
Ah, Kah. Obrigado pela recomendação *--*
Voltando... Estou muito sem noção hoje... Muita caféina. Precisei de muita para poder escrever...
Espero que gostem e vejo vocês lá embaixo.
;)



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Skeletons of Society do Slayer ecoava por todo o salão. Uma música um tanto pesada para as comuns festas de casamento... Mas, estamos falando da festa do meu irmão. E claro, que iria ter o melhor tipo.

Vi de relance Jack, usando seu terno todo preto com Meg vestida de branco. Nunca pensei que os dois com tantas diferenças iriam ficar juntos.

Foi simples como a minha, apenas na prensença do juiz. Não somos lá o tipo de pessoas que ligam para cerimônias religiosas. Nada contra, porém, não faz o nosso estilo.

Tenho certeza que minha mãe e Thomas teriam amado ver os dois juntos. Perfeitos e imperfeitos.

Pensar nos dois já não me faziam sentir as lágrimas de tristeza quererem sair, elas foram trocadas pelas de saudade e sorrisos bobos por lembranças dos momentos juntos. Eu sabia, que onde quer que eles estejam estariam orgulhosos de nós, eu gostava de pensar assim. Faz me sentir melhor.

Procurei Jeremy e o vi em uma mesa com os meninos conversando e Sue em seu colo. Dei mais uma olhada na mesa, vendo Ashley com a Clare, com cara de bobos apaixonados; nunca pensei ver o garanhão amarrado com uma garota totalmente brava e de temperamento tão forte como o meu. Coma havia sumido de vista, antes estava flertando com a prima loira da Megan, a tal de Rose. Mas uma pessoa eu não havia encontrado, o quinto integrante da banda.

– Está me procurando? - seu sussurro próximo da minha orelha me fez ter involuntariamente arrepios.

Girei meus calcanhares e Andrew estava lindo trajando um terno simples e básico. Poderia me martirizar por achar isso, mas, qualquer mortal era sujeita a achar ele o mais belo ser.

– Não seja tão prepotente.

– Como sempre sendo dificil. - abaixou-se ficando próximo de meu rosto. Sorte ou, azar que estávamos longes da multidão e fora de vista que qualquer pessoas, mesmo nós, tendo todos em nossos olhares.

– Não estou sendo dificil, estou sendo realista... Você que nunca entendeu. - sorri de lado tentando não me abalar pela proximidade.

Sim, estou sendo testada. Ele fazia eu me sentir assim, mas, eu amo o Jinnx e eu não teria a capacidade de traí-lo com quem me magoou tanto em pouco tempo. Não seria tão idiota de fazer uma pessoa tão especial por mim sofrer algo tão medíocre que é a traição.

Pois é, vivendo e aprendendo.

Acho, que finalmente eu amadureci.

Antes tarde, do que nunca.

– Então, está sendo realista demais. - seus olhos estavam escuros pelo contraste das luzes escuras do local.

– Quê assim seja, estou sendo realista demais... - dei um passo para trás perdendo o contato com suas orbes azuis.

– Tenho que voltar para o meu marido.

Ele segurou meu braço firme. Lancei lhe um olhar frio pelo atrevimento e o mesmo não mudou a expressão.

– Solte-me. - ordenei e ele continuou com a mão firme em meu antebraço

– Porque? - sua pergunta tinha um "Q" de divertimento. Aquilo fez o meu sangue ferver.

– Porque? Porque te odeio! - cuspi as palavras mesmo sem ter certas de seus significados. Eu ainda estava magoada com ele, mas, nem por isso eu o odiava.

– O que você tanto odeia em mim? - arqueou a sobrancelha.

Abri a boca várias vezes tentando formar palavras concretas e com clareza. Porém, foi algo meio estúpido e juvenil... Coisa que a antiga Hanna falaria e, não se arrependeria.

– Odeio o jeito que você me olha, o jeito que você sorri, sua voz, suas piadas sem graça, quando aparece de surpresa, suas brigas com o Jake, quando me toca, abraça-me e beija... - Calei assim, que percebi a gravidade de algumas palavras ditas.

– Acho que está na categoria errada. - sorriu de lado se aproximando mais.

– Porque?

– Deveria ser o que você mais ama em mim.

Sim, era aquilo que eu mais amava nele. Bem dito. Amava ou, amo... Não sei ao certo. Muito coisa mudou em pouco tempo. Lembro-me de hoje cedo rezando, pedindo para que não trombasse com ele e, a primeira coisa que acontece e encontrá-lo antes de começar o casamento. Jeremy conversou com ele animadamente, como se nada tivesse acontecido; acho que fingiu bem. Assim que viemos para cá, fiquei afastada de todos na esperança que me esquecessem. Sei, que mais tarde vou ouvir algumas boas broncas de todos, mas, eu fiz por mim. Egoísta? Sim. Porém, é o melhor para todos e para mim que não superei muita coisa.

Dizem por aí, que o tempo cura... Precisamos rever esses conceitos. Porque para mim, a curda está um pouco longe, não que esteja impossível... Como um drogado ou alcoolatra que não pode ver o que afeta, eu teria uma recaída. Mesmo lutando contra.

– Você se acha tão bom assim ao ponto de ainda achar que eu o amei? Ou melhor, que ainda sinto algo? - minha voz foi séria e rispida, fiquei surpreendida comigo.

– Na verdade, eu acho que você nunca me amou, somente eu fui o coitado que teve um sentimento por você que por mais confuso que foi no começo, acabei descobrindo tarde demais, já estava nos braços de outros... Lutei para cuidar de você, da maneira mais errada que consegui, fiz merdas, ganhei seu perdão e quando mais precisou, fugi. Achei que estava fazendo o certo, no final fiz tudo errado... Porém, de alguma forma muito precipitada foi o certo. Já que vejo que está feliz com o Jinxx, coisa que eu e o Coma não fizemos. - soltou meu braço, e eu senti um frio no local daonde ele estava tocando. - Desculpe por sempre está sendo sempre um idiota, você me faz assim, fico eufórico com a sua presença, sinto-me feliz e não contenho meus ataques. Não quero que ache que não aceito a sua proposta, eu aceitei muito bem... Bem até demais, Jeremy estava correto, você está muito melhor agora do que já esteve a muito tempo.

Meu coração palpitava de tão rápido que batia.

Então, ele acha que eu nunca o amei?!

Isso é bom ou ruim?

E se, eu lhe dizer que o amo mesmo sendo errado? Mesmo tendo casado com outro.

Não!

Deixe como está.

O melhor e fingir, que tudo é verdade.

– Fico feliz que você tenha entendido... Mas, não precisa seguir as minhas velhas regras... Você pode me ver ou eu vê-lo.

– Você realmente nunca me amou, certo?! - fez uma pergunta retórica, ignorando minha última frase.

– Vamos, você nunca foi de seguir regras... Se quiser, pode ir nos visitar na sexta, vai ter campeonato de truco. - fiz o mesmo sentindo-me mal por lhe dá a certeza do seu pensamento.

– Tudo bem, estou feliz que estamos nos entendendo. - sorriu de leve, mas, não era sincero.

Segurei em sua mão sentindo um velho choque antigo... Aquilo que só sentia com ele.

– Vamos voltar para a mesa... Antes que Jeremy dê muito refrigerante a Sue. - puxei ele de leve que não retrucou.

– Sim, vamos voltar para a vida real, mesmo que seja dolorosa... - ouvi seu sussurro.


Parece, que eu tracei meu futuro...

Mas, será que foi a escolha certa?


FIM?







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Notas finais do capítulo

*esquivando das pedradas*
Oie again.
Então.. O que acharam? Eu sou péssima com finais... Odeio finais... E... Ok. Parei!
Não vou me despedir porque ainda tem mais um... *chorandorios*
Não acredito que acabou!! Sério.
Estou dramatica por isso.
Vocês perceberam que tem aquela parte lá da sinopse? Pois é... Whatever.
Vejo vocês de novo pela última vez nessa fic daqui a três ou quatro dias.
Beijos :*