Olhos Cor De Âmbar escrita por maga


Capítulo 20
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Notas iniciais do capítulo

Eu odiei o que eu escrevi.
Entretanto estou me sentindo um lixo por ter demorado tanto para dar as caras. Agora que dei, que venham os tapas.



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Poder de sedução, toda mulher tem poder de sedução.

O fato é que, não sabia ao certo de que maneira havia me encontrado em uma situação como aquela.

Quando eu começara a ter ideias sexuais mirabolantes? Disso eu sabia. Quando Fred foi descarado o bastante para se sentir entediado.

- Sabe Hermione, você não acha que devíamos incrementar nossa vida sexual? – estávamos assistindo um documentário sobre baleias e seus filhotes, eram interessantes, de verdade.

- O que você quer dizer com isso? – não estava realmente prestando atenção ao que ele dizia. Baleias!

- Não sei, algo mais quente, uma fantasia, algo diferente, realizar os sonhos eróticos um do outro... Nossa relação está meio... Tediosa, é, tediosa – Resolvi dar a ela um pouco de atenção, estava levemente surpresa e, talvez, extremamente irritada.

- Você está disposto a realizar meus sonhos eróticos? – o ameacei com olhar, meça bem a sua resposta.

-Uma troca, você realiza os meus e eu realizo os seus – sorriu provocante e se levantou, indo para qualquer lugar.

-Ei, o documentário ainda não acabou – o som da porta do quarto se fechando, suspirei, qual é meu sonho erótico?

Não o descobrira ainda, mas sabia o dele.

O segundo fato sobre isso é que devia ser uma superprodução. Para isso eu havia passado uma semana inteira pesquisando. Se não fosse perfeito, não seria nada. Luna e George não estavam em casa, cinema, “como amigos”. Bati na porta de nosso quarto enquanto entrava na personagem.

- Hermione? – ele olhou-me de cima a baixo. Meu cabelo estava com mais volume, como em Hogwarts, quando ele ainda estava em Hogwarts. Vestia meias ¾ e sapatos estilo boneca, minha saia era mais curta do que eu usaria em toda minha vida, tapava somente um espaço mínimo abaixo da minha bunda. Minha camisa estava perfeitamente colocada, todos os botões devidamente abotoados, uma forma de provocação, a gravata da Grifinória posta com perfeição. Livros segurados contra o tronco. Óculos que gritavam a palavra NERD.

- Oi, você disse que queria ajuda com a prova de Transfiguração, mas se estiver ocupado eu posso ir embora e... – corei, pensei em me virar e ir embora, comecei o movimento quando ele segurou meu braço.

- Eu só havia me esquecido, entre – um sorriso nascia no canto direito dos lábios dele, tentou disfarçar. Entrei. Como comentei anteriormente, aquilo era uma superprodução, portanto, o quarto estava lindamente transfigurado no dormitório masculino da Grifinória.

Fred fechou a porta e se virou para mim, esperava ainda corada olhando para o chão que ele dissesse algo. Andou até mim e levantou meu rosto, este ferveu em vermelho, deixei cair propositalmente os livros.

- Droga – murmurei enquanto abaixava para pegá-los, fiquei de quatro e me estiquei para pegar alguns papéis, ele devia estar vendo minha bunda inteira.

Fiquei de joelhos para levantar, dando de cara com o pênis de Fred crescendo dentro da calça. Olhei para cima, os olhos cheios de inocência e vergonha. Ele me ajudou alevantar, passou leve e propositalmente a mão pelos meus seios. Respirou fundo, se sentou em uma das camas, copiei seus movimentos.

- Seria melhor se você me dissesse onde está com duvidas – abri um dos livros e mordi o lábio inferior.

- Transfiguração – ele sorriu.

- É sério – olhei zangada para ele que sorria ainda mais.

- Animagos.

***

- O Ministério da Magia insiste em registrar os animagos porque essa habilidade pode ser utilizada para atividades secretas e criminosas, por motivos óbvios. Nesse registro consta em que animal a pessoa se transforma, o que ela faz, quais são seus sinais de identificação e outros dados. Animagos que não se registrarem perante o Ministério da Magia são considerados ilegais.

- Com você dizendo parece fácil – ele colocou a mão direita em meu rosto tentando me seduzir.

- É fácil. Foi mais simples e rápido do que eu esperava, se você já entendeu já posso ir – fechei o livro e me levantei.

- Você não ficou nem meia hora – reclamou.

- Mas você já entendeu – insisti.

- Que tal eu te ensinar algo agora? – um sorriso maroto iluminou seu rosto, eu sentia medo daquele sorriso. Era perigoso.

- Há algo em transfiguração que você saiba e eu não? – meu rosto mostrava toda a minha dúvida.

- Não é sobre transfiguração – levantou e se aproximou.

- Sobre o que é então? Você tem os livros aqui? – viria à cabeça para o lado, ele segurou minha cintura, apertou-a levemente.

- É algo que só se aprende na prática – chegou ainda mias perto.

- Prefiro a teoria antes, faz uma prática mais eficiente – me afastei um paço.

- Eu te ensino direitinho – senti minhas pernas encostarem-se a uma das camas, sentei assustada.

- O que está fazendo? – encolhi os ombros e olhei para ele, o sorriso em seu rosto era provocante.

- Te ensinando a ter uma tarde de sexo ardente – meu rosto estava quente, queria fugir, ele se aproximou e se inclinou sobre mim, aproximando nossos lábios – 1º um beijo curto e leve, só para provocar – juntou nossos lábios da forma como disse que faria.

Meus olhos estavam presos nos dele, levemente me fez deitar na cama.  A situação estava saindo do meu controle. Que seja, era o sonho dele.

- Não podemos fazer isso, deve ser contra as regras – os olhos dele brilharam de luxuria, ignorando totalmente minhas palavras hesitantes.

É contra as regras e justamente por isso vamos fazer – sussurrou em meu ouvido, admito que ouvir  “contra as regras” algo dentro de mim  se acendeu, Fred, se você  soubesse o quanto me deixou excitada.

- Terceiro, um beijo mais provocante - seus lábios quase juntos dos meus.

- Você pulou o segundo passo – as palavras saíram automaticamente.

- Muito bem mocinha, prestando atenção, 50 pontos para a Grifinória – ele sorriu, tentei não rir, mas ri – o 2º  passo é arranjar uma cama, já tenho uma cama, na verdade  se pode fazer sexo em qualquer lugar,  mas é preferível que seja confortável , está anotando mentalmente? – me olhou severo. Concordei com a cabeça.

- O passo 3 – comentei, ele pareceu ligeiramente surpreso, corei do dedão do pé a raiz do cabelo.

- Boa garota – beijou-me com tanta vontade, não sabia exatamente como corresponde-lo, fiz o melhor que pude, e pareceu suficiente, extremamente suficiente. Passei os braços pelo pescoço dele, ele me abraçou, passando seus braços pela minha cintura, era tão rápido, natural, carnal. Ótimo.

Exatamente. Era ótimo.

Fred separou lentamente nossos lábios desejosos, seus cabelos ruivos bagunçados, aqueles olhos, por Merlin, aqueles olhos!

- Adoro seus olhos – as palavras, minha boca, parecia não ter mais controle sobre ela.

- 4º: elogios, já esta na frente – sorriu, juntou nossos lábios rapidamente, uma espécie de recompensa, nunca quis tanto se ruma boa aluna – você parece ter um bom boquete – tossi envergonhada, que romântico.

-Esse é o próximo passo? – desviei o rosto.

-Não é o 6º, o próximo passo é tirar a roupa. Pode começar – pisquei demoradamente – vamos lá! Coragem, levante e tirei a roupa – me encarou serio, seus olhos sorriam.

Levantei hesitante, meu corpo vibrava. Boa hora para encarnar todo aquele poder de sedução.

“Agora só consigo imaginar você de óculos, gravata e meia ¾. Me chupando toda NERD daquele jeito gostoso que só você sabe, toda gostosa com esses seus peitos deliciosos. Temos que fazer isso um dia. “

As palavras que por algum motivo estavam decoradas em minha mente ecoaram como se saíssem dela e se fixassem em algum ponto no ar acima da cabeça dele. Levantei os óculos com o indicador e desabotoei os três primeiros botões da camisa. Não podia fazer isso.

- Fred, acho que eu devia ir embora – desviei o olhar para a cama onde meus livros esperavam fielmente minha volta.

- Não seja boba – ele se levantou e segurou meu rosto entre suas grandes mãos – você não vai sair daqui – havia soado como uma ameaça, apesar disso ignorei todo o medo que podia começar a sentir em relação àquelas palavras, era excitante e esse fato já era justificativa suficiente para minha ousadia.

Respirei fundo, eu sentia meus batimentos cardíacos aumentarem um por um, num compasso que se parecia com uma música ousada e envolvente, balancei os quadris lentamente, acompanhando-o.

Terminei de desabotoar os botões, ele voltara a se sentar, seu sorriso crescia no ritmo da minha música. Imaginei se algo, além disso, também crescia.

Deixei que a camisa caísse dos meus ombros e escorregasse pelos meus braços caindo no chão sem provocar um único ruído. Respirei fundo pela milésima vez.


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