Meu nome é Layla Kerina Allen, tenho 15 anos, sou média, morena, boca carnuda, eu acho, tenho olhos e cabelos negros como a noite.Meu pai falou que eu puxei quase tudo de minha mãe.Falando em meu pai, meu pai era o pai perfeito, me amava acima de tudo, me protegia muito.Mas teve um dia que voltávamos de um passei pelo parque, e pegamos um caminho mais rapido-sabia que não deveriamos fazer isso-E encontramos um monstro enorme,não me lembro direito como era, pois tinha 8 anos de idade, e por que estava escuro.Meu pai tentou lutar com ele, gritou para mim correr, corri e me escondi atras de algumas latas de lixo.Vi meu pai lutando com o monstro com todas as forças, até que o monstro o pegou pelo pescoço e matou ele. Tive vontade de gritar, chorar, mas não fiz nada disso.Fiquei quieta, pois o monstro podia me achar.Ele depois de matar meu pai, me procurou,cheirou o ar e veio em direção a onde eu estava escondida.Cheirou bem onde eu estava mas afastou o focinho pois estava fedendo mesmo aquilo.E se foi.Sai e fui em direção á meu pai, que estava desacordado,pálido, sem vida.Chorei abraçando seu corpo o corpo do homem que eu mais amava na vida.Sabia que estaria sozinha de agora em diante, não teria ninguem para cuidar de mim, meu héroi, aquele que me protegeu de tudo e de todos, me mantinha segura em seus braços, tinha um sorriso lindo, estava morto.Chorei muito alto,até que senti uma mão em meus ombros,quem dera fosse o monstro, para eu morrer e ficar junto com meu pai.Virei meu rosto era uma moça com cabelos negros, como seus olhos.Me olhou e disse:

–O que aconteceu aqui minha querida?

–M-m-meu papai morreu.-respondi chorando e agarrada a meu pai.

–Como ele morreu?

–Um-um... um monstro enorme veio e ataco a gente.

–Entendo...E a sua mãe criança?

–Não tenho mamãe.Ela me deixou quando nasci.Sou sozinha agora.-quando disse isso ela me pegou e me abraçou.Parecia que ela me conhecia, me senti até segura em seus braços.

–Tudo bem, minha criança, nada vai te fazer mal agora.Vou te levar a um lugar em que vão cuidar de você por enquanto.-disse me levando embora.

–NÃO!NÃO!MEU PAPAI ! NÃOOOO!-gritava e me remexia em seus braços.

–Calma minha criança, vou ligar para alguém que pode ajudar.-disse pegando o celular e ligando para alguem.

Depois de um tempo policias chegaram, viram o corpo fizeram perguntas para a mulher, e para mim, mas sempre respondia que foi o monstro, por que tinha sido mesmo.Depois a mulher misteriosa me levou para um orfanato, e me deixou lá, e se foi.Nunca a mais a vi.

Estou aqui até aqui, já fui para algumas familias, mas sempre voltava, ou pelo meu temperamento, ou pelos os problemas que causava.Sempre fui sozinha, depois que meu pai se foi.Andava sozinha,não queria ninguem perto de mim,não queria que ela se machucasse.Todos me chamam de aberração, de monstra, de esquisitona, e de outras coisas.Já tive um amigo, Jared.Mas ele se foi também.Ele se suicidou, pois a sua familia não ligava para ele.Ele se matou por a familia não ligar para ele... e eu? Que neem familia tenho mais.Muitos aqui no orfanato,dizem para mim ser forte.Mas eles não entendem, tenho muitas cicatrizes em meu coração que ninguem as vê.Toda a vez em que penso em meu pai, no sorriso dele, em como ele era carinhoso, protetor, e tudo mais. Eu choro. Só queria ele aqui nas noites em que eu choro.Choro de tristeza, por todos que me amam ou morrem ou me largam, choro por que as pessoas não sabem a forças de suas palavras.

Todo o dia na escola é a mesma coisa.Ando sozinha, e todos zoam de minha cara.Alguns dizem que minha mãe fez bem em me largar.Alguns dizem que foi bom meu pai morrer, pois se não teria que viver com uma esquisitona como eu.E como sempre, eu choro quando chega a noite.

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Acordo cedo, como sempre, tomei um banho e visto qualquer roupa que tenho, pois de vez enquando chega roupas só para mim, misteriosamente, já que não tem remetente.

roupa>http://www.polyvore.com/cgi/set?id=33505353&.locale=pt-br

Fui para a cozinha do orfanato.Havia várias crianças que levantam tão cedo como eu.Somente fui na geladeira e peguei uma maçã,e sai. Não falei com ninguem.Saindo do orfanato, colquei meus fones de ouvido e fui andando até o colégio ou no meu caso: Inferno.

Chegando lá, como sempre fui seguindo já para meu ármario, pegar meus livros.Até que Alice Connor, a popular veio e me fez derrubar os livros.

–Começou cedo hoje.-resmungei comigo mesma.

–O que você disse esquisitona?-disse Alice parando na minha frente tentando me intimidar.

–Só disse que as provocações começaram cedo hoje.-disse fria.

–Hmm.. bom saber.Até por que se for assim, elas terminaram mais tarde para você.-disse com um sorrisinho sarcatico.Meu lado negro queria matar ela aqui e agora, mas mantive foco e me virei e fui andando para a aula.

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Saindo da escola, fui em um caminho diferente do qual eu pego, Alice e suas amigas sabiam por onde eu andava.Então peguei esse caminho mais rápido.Derrepente, fui jogada para a parede.E um monstro... parecia um morcego horrivvel em tamanho gigante com garras afiadas, e dentes que pareciam navalhas.Os olhos pareciam que tinham fogo.

–Agora te achei, sua esquisitona.-disse com uma voz estranha.-Mas a voz parecia de uma das amigas de Alice, não me lembro o nome dela.-Vou te matar, meu mestre não vai gostar, mas quero te matar desde a primeira vez que a vi.-disse levantando uma das suas mãos , e levou ela em minha direção.

Fechei os olhos, só esperando o impacto, e morrer, pois dai estaria com meu pai.

Mas não havia sentido nada, abri meus olhos e vi uma garota muito alta,parecia ter 19 anos.Ela lutava com aquele monstro muito bem.Ela tinha cabelos marrons e olhos também marrons, do nada ela acertou o monstro com uma lança elétrica e o monstro se dissouveu em pó dourado.Ela se virou e veio em minha direção, alguma coisa falo em mim para eu sair correndo dali.

–HEY garota! Tenho que te levar daqui.Meu nome é Clarisse.-disse ela -Clarisse La rue