Evil In Love 2 - Os Segredos Do Passado escrita por LittleSet


Capítulo 21
Capítulo 21


Notas iniciais do capítulo

Bom gente desculpem a demora desse capitulo, é que minha imaginação tava um pouco baixa e eu demorei um pouco pra formular os acontecimentos de hoje...
Enfim, espero que gostem, e deem uma lida nas notas finais, tenho um recado para vocês, ok?



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O papelão estava puído e manchado pelo tempo em que passara dentro do caixão. Havia um cheiro de mofo nos objetos guardado ali dentro e as traças tinham deixado alguns buracos no envelopes arrumados ali.

Dentro da caixa perfeitamente arrumada, havia pelo menos 5 envelopes grossos cheios de papéis sobre o óbito dos pais e das famílias dos jovens, as fotos dos legistas com os corpos abertos e as pequenas pistas e provas da policia que estava procurando pelo assassino. Ao que tudo indicava estavam ali por terem sido roubados, ou comprados da delegacia que ficara com o caso.

Jogados na caixa, de qualquer jeito, também havia um revolver e um cartucho de balas pela metade, um facão, um soco inglês de ferro, um isqueiro e uma lista de produtos quimicamente inflamáveis, tudo manchado de sangue escuro.

As lágrimas já tinham cessado, e enquanto eles remexiam nas coisas e viam os papéis gota nenhuma rolou pelos olhos deles. De nenhum deles.

As fotos não eram bonitas de se ver, o sangue era muito e os machucados intensos. Eles estavam tão chocados pela brutalidade dos assassinatos que não esperavam que tudo aquilo fosse obra de Lucius. Pelo menos não a morena.

- Talvez ele não tenha feito tudo isso. – Megan disse.

- Não querendo ser chato, linda, mas eu duvido que não tenha sido Lucius. – Ryan disse, docemente ao lado da namorada.

Só que para Megan ainda era difícil acreditar que o próprio pai era capaz de barbaridades como aquelas. A agressividade era presente até na caligrafia pendente nos papéis ali, que com algum custo os irmãos reconheceram como sendo de Lucius.

Depois de escutar uma longa conversa entre Megan e Ryan sobre as possibilidades do chefe de sua organização ter ou não matado sua própria família, Sean percebeu que sua irmã nunca seria capaz de puxar o gatilho. Ela poderia ser fria para matar qualquer pessoa que se pusesse em seu caminho, contudo em sua mente e em sua concepção Lucius, por pior que fosse, ainda era seu pai e ela não mataria o ultimo de seus pais e o provedor de seu próprio sangue.

Foi Ryan que remexendo em alguns papéis descobriu com certo pesar, que estariam sozinhos quando fossem matar Lucius.

O caso era que a organização lhes passava a missão preparada, já mastigada, e eles só precisavam ir até o local que lhes estavam mandando e matar quem quer que estivesse perturbando sua paz. Eles não faziam perguntas e não questionavam em caso algum o porquê de matar seu alvo.

Era seu trabalho e enquanto estivessem pensando ou achando que faziam a coisa certa, tudo estaria bem. No entanto para derrubar o líder de uma organização como aquelas eles teriam que fazer todo o trabalho duro sozinhos, já que ninguém em sua sã consciência gostaria de se meter com o chefe.

Sean estabeleceu as informações que eles deveriam roubar se quisessem que tudo desse certo. Primeiro teriam que entrar na parte intelectual da organização. O escritório dos agentes que cuidavam de todas as informações que precisavam saber para matar um alvo como, por exemplo, sua localização por satélite, os estratos de sua conta bancaria e sua rotina diária, tudo atualizado a cada hora no celular dos agentes de campo que fariam o trabalho sujo.

A rotina poderia ser conseguida com Brianna e Ben vigiando Lucius pelos dias que se antecediam a morte dele. O que para os dois não era muita novidade, já que faziam isso sempre.

O resto das informações, que normalmente eram conseguidas acessando contas de bancos ou satélites do governo americano, seria coletado por Megan e Leah que entrariam no prédio em uma madrugada sossegada para a organização e roubariam o que precisavam.

A segunda parte da missão seria feita por Ryan e Sean. Seria o que eles chamavam de parte “divertida” do plano. Eles teriam que ir até o mercado negro de Nova York, onde normalmente a organização burlava suas próprias regras e contextos para conseguir as mais novas armas que o mundo do crime tinha e combater fogo contra fogo.

A terceira parte seria a ação. Eles teriam que escolher um momento em que Lucius estivesse sozinho e vulnerável para atacar.

Essa parte, porém, era considerada a mais importante, e foi deixada mais vaga ao se fazerem os planos. Os jovens preferiam improvisar no momento, do que planejar minuciosamente seus movimentos.

Depois de uma tarde discutindo entre si os detalhes do arrombamento do prédio, Ryan e Sean foram para casa, para descansar um pouco antes de sair para uma festa no The Night.

- Cara, precisamos conversar. – Sean disse, entrando no quarto de Ryan e vendo o amigo se virar para ele na mesinha do computador.

- Já sei, você quer o divórcio né? – Ryan disse, com os olhos levemente marejados. – Sean, não faz isso comigo, cara, me da mais uma chance.

O moreno parou por um instante, encarando o ruivo como se ele tivesse algum problema mental. O que tinha quase pura certeza de que era o caso.

- Ryan, eu vou te levar no neurologista qualquer dia, porque eu tenho certeza que você caiu de cabeça no chão quando era bebê e que ainda deve ter algum hematoma ou coagulo por ai em algum lugar. – Sean rebateu.

Ryan colocou a mão no peito e fez uma cara triste.

- Ai querido, assim você me magoa. – disse o ruivo fazendo uma voz de choro.

Sean entrou no quarto e se sentou na cama do amigo, ficando de frente para ele.

- Sério, cara, o assunto é urgente. – disse o moreno.  

- Ta fala logo. – disse Ryan.

- Preciso de sua ajuda para manter Megan aqui em casa quando formos matar Lucius. – disse Sean.

O ruivo encarou o amigo com curiosidade.

- Por que você quer fazer isso? – ele perguntou prontamente.

- Ryan, você conhece minha irmã tão bem quanto eu. Sabe que ela talvez não aguente o que estamos prestes a fazer. Ela já sofreu demais com a morte de nossa mãe, e querendo ou não é impossível para ela ver Lucius como vilão da história. – disse o moreno. – Não quero que ela se machuque ainda mais vendo nosso pai morrer, ainda mais sendo por minhas mãos.

- O que você sugere que façamos então? Prendemos ela no quarto e deixamos lá a noite toda? – o ruivo perguntou. – Megan é esperta, ela não vai aceitar ficar aqui e fará tudo o que for possível para escapar.  

- Já pensei nisso, acho que devemos manter Leah aqui com ela. – disse Sean. – Quer dizer, a menos que tenhamos certeza absoluta que ela não vai pirar ao ver a morte de nosso pai.

- Vou conversar com ela então. – disse Ryan. – Teremos certeza de que ela consegue aguentar. Também não quero ver Megan machucada, e deixá-la aqui parece uma boa coisa. Ela já viu Lydia morrer, não quero que ela passe por tudo o que passou antes de novo com alguém que não merece sua compaixão.


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Notas finais do capítulo

Então, quero avisar a todos os leitores que os dias de postagem irão mudar. Vou começar a postar um dia sim e um não, já que todo dia ta ficando meio difícil pra mim e ta me atrasando em outras histórias que eu tenho, e já que logo minhas aulas voltam e ficará meio corrido para escrever... Mas, não surtem porque eu prometo não abandonar a fic, e eu prometo que postarei um capitulo novinho na quinta-feira, ok?
bom, espero que tenham gostado do capitulo de hoje, e do começo da ação e dos mistérios de Lucius kkkk
bjssss =3



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