O mundo (quase) perfeito de Allen escrita por Anna Aniki


Capítulo 5
Piedade sobre o homem julgado


Notas iniciais do capítulo

Esse cap é MUUUUITO curto. Mas eu gostei dele.
Aliás, é melhor vocês ouvirem a música que vou citar no final. É tãããão triste que me deixa feliz .-.'



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Pinga. Pinga. Pinga. Pinga. Pinga. Pinga

E logo depois, veio a tempestade, traduzindo, sem chance de voltar pra casa a pé.

-O panda vai me matar...- murmurou um jovem. Vestia um casaco preto longo com capuz, que não deixava ver seu rosto.

ESTAÇÃO DE TREM: GLASGOW.

-Nossa, que chuva hein...? Ah, seu nariz melhorou! Que bom!- Lenalee sorriu para Allen.

-Ah, si... Ui, desculpa!- Allen se assustou quando bateu ao homem á sua frente. Quantos anos ele teria? 18, 19 anos, mais ou menos.

-Tch! Melhor olhar por onde anda, viu?!- “respondeu gentilmente” o outro.

Obviamente, ele tem cabelo preto longo amarrado em um rabo de cavalo. Vestia um moletom preto, calça jeans escura e botas pretas, em uma mão três sacolas e na outra um guarda chuva, nas costas uma katana.

O homem apenas se virou e saiu andando, sem nem ao menos aceitar as desculpas do Allen.

-A... A... A... Aquilo...o...o e...era uma Ka... ka... Katana?!- Perguntou Lenalee sem acreditar.

-Pr...Provavelmente...- Allen sacudiu a cabeça e se dirigiu a uma banca de revistas – Vai demorar a chuva passar. Que tal comprarmos algo para lermos?

NEW YORK CITY, TIME SQUARE

-Hihihihihihihi! Sempre quis conhecer a Time square! Hihihihihi!- Um jovem garoto riu.

Ele tinha cabelo loiro até os ombros, maquiagem preta (relembrando: ele é homem. Quando li o mangá, achei que fosse mulher...) E a tão famosa luz de emergência amarrada na cabeça. Na testa, ele usava uma faixa branca com sete cruzes pretas.

Vestia camisa polo branca, shorte branco e tênis brancos.

Ao seu lado um menino de rosto parecido, a mesma maquiagem e a mesma faixa branca e os sete cruzes pretos. Vestia camisa branca com a palavra “Shi” em kanjis na sua frente. Calça preta colada ás pernas e botas brancas. Os cabelos pretos iam até o queixo.

-Nee nee, Jasdero! Não chame tanta atenção!- Falou o menino de cabelo preto.

-Hihi! Mas Jasdero tá animado, Devitto! Hihi!- Jasdero respondeu animado.

-estamos aqui porque tem uns cientistas chamados “Johnny Gil” e “Reever Wilhem” (Acho que é Wilhem, ok povo? Se tá errado, me avisem .-.) E estão com “aquilo”- relembrou Devitto seu irmão.

-Eu sei, eu sei! Dero sabe disso...- Choramingou o Loiro.

NA ITÁLIA

-Hmm...- Uma garota olhava para o céu nublado.

-Acho que vai começar...- Ela baixou o olhar e sorriu de um jeito triste mas curioso ao mesmo tempo.

O cabelo loiro longuíssimo praticamente moldava o rosto de boneca da menina.

Ela entrou de volta para a casa. O seu vestido roxo claro arrastava no chão. Era preso na cintura por uma faixa enorme e preta, as mangas tampavam as mãos dela.

Ela se ajoelhou ao lado de um homem, e com voz serena, ela começou a cantar (A música tá em latim):

Lacrimosa dies illa       

(Naquele choroso dia,)     

Qua resurget ex favilla

(O qual passará sobre cinzas,)

Judicandus homo reus.

(O homem culpado para julgamento,)

Huic ergo parce, Deus:

(Então tende piedade,ó Deus,sobre esta pessoa.)

Pie Jesu Domine

(Compassivo Senhor Jesus.)

Judicandus homo reus.

(O homem culpado para julgamento,)

Huic ergo parce, Deus:

(Então tende piedade,ó Deus,sobre esta pessoa.)

Pie Jesu Domine

(Compassivo Senhor Jesus.)

O homem pus a mão em cima do cabelo macio da menina.

- L... Lala...- Ele sorriu ao ouvir aquela bela música.

(sim! Essa é a música do episódio “O fantasma de Matel”, ela se chama “Lala no Komori Uta”, a música do anime é mesmo em latim, achei a tradução :3)


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Notas finais do capítulo

isso mesmo! Eu chorei tanto no episódio onde eles morrem, que decidi que eles merecem viver pelo menos aqui.
A música não sai mais da minha cabeça... Devo mudar o toque do meu celular?



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