Prison Break escrita por Jellal


Capítulo 1
Capítulo 1


Notas iniciais do capítulo

Bem, essa e minha primeira fic e pretendo dividi-la em capítulos. A principio pode não parecer interessante mas espero que gostem. Um "eu gostei" faz toda a diferença e me motiva a escrever mais. Muito obrigado.



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Devia ser mais ou menos três horas da madrugada. A luz branca da lua passava pela porta de vidro que levava a sacada, iluminando o quarto inteiro.

O quarto era simples e mobiliado apenas com uma cama e um armário, mas isso não era importante para nossa heroína. Ela não ficaria ali por muito tempo. Amanha já voltaria para sua casa, sua guilda. Lá era seu lar. Sua família, seus amigos, sua vida se concentrava naquele local.

Erza Scarlet estava deitada na pequena cama de solteiro daquele quarto estranho, não conseguindo dormir. Ela sentia que algo estava errado. Mesmo sabendo que voltaria para sua casa com sua missão realizada, honrando sua guilda, ela sentia um vazio em seu peito.

Ela trajava apenas uma camisola branca, leve e confortável, os cabelos de um tom rubro estavam soltos pela cama. Uma mão se encontrava sobre o lado esquerdo de seu peito, fechada em um punho.

Recordava-se do seu passado. Não quando ainda era uma novata na guild. Um tempo mais antigo, ainda na torre do paraíso. Sua mente não conseguia parar de pensar naquela pessoa. Aquele homem, que havia transformado sua vida em um pesadelo, aquela pessoa que tentara usa-la como sacrifico.

Essa mesma pessoa que só possuía duas palavras em sua memória. As duas palavras que a identificavam quem ela era: Erza Scarlet.

Como e por que essas memórias a vinham a cabeça ela não sabia, mas elas perturbavam sua mente. As memórias passavam por ela como um filme, porem, dessa vez, uma cena extra fora adicionado a ele.

Um grande tanque de água com formato cilíndrico se encontrava no centro de uma sala escura. A única luz presente era cedida pelo tanque, que era iluminado por baixo, deixando exibir um corpo preso por correntes. Ele era sustentado por tubos que eram ligados direto ao seu pulso e um tubo maior levava oxigênio para o nariz e a boca.

A pessoa dentro do tanque se encontrava nua, os cabelos azuis haviam crescido bastante desde a ultima vez que eles haviam se encontrado, em uma ocasião não muito propicia.

O homem então abriu os olhos, olhando diretamente para ela. Seus olhos se encontravam sem vida, pedindo por ajuda. Ele estava fraco,  beira da morte.

“Erza, por favor.” o som da voz do homem era projetado diretamente em sua mente. “Me ajude.”

As grandes portas de madeira que davam na entrada da guilda se abriram e por ela, Erza passou decidida por elas. Caminhava em direção ao balcão, local onde o mestre da guilda se encontrava. Antes de fazer o que ela pretendia, ela precisava saber se haviam outras maneiras menos destrutivas de fazer isso.

“Erza, lute comigo!” gritou Natsu enquanto ela ainda estava no meio do caminho.

O rapaz com atrapalhados cabelos cor de rosa já se encontrava pulando em sua direção, o braço, em chamas, preparado para atingi-la com um golpe direto.

Erza não seria pega por um golpe de tão baixa qualidade. Quando Natsu já se encontrava a menos de trinta centímetros de seu corpo, pronto para que seu braço pudesse atingi-la com um simples movimento de corpo, ela parou sua investida com o antebraço, atingindo seu peito e então o arremessou para traz, fazendo com que caísse em cima de um dos membros da guilda.

Esse era o sinal para que a desordem se instalasse. Natsu havia caído justamente em cima de Gray, que por sinal já se encontrava apenas de cuecas. A rivalidade entre os dois entrou em chamas, fazendo com que iniciassem uma briga ali mesmo. Socos eram trocados, pessoas eram arremessadas, mas isso não era problema para Erza.

Makarov a encarava, sabia que ela iria falar com ele. A jovem fada parecia angustiada. Ele não era lá a melhor pessoa para dar conselhos a uma mulher, mas faria qualquer coisa como mestre da guild, para que a mulher presente a sua frente sorrisse.

Erza já se encontrava a frente do seu mestre. O velho e pequeno homem se encontrava sentado de pernas cruzadas em cima do balcão da guild, onde Mirajane costumava ficar, servindo bebida e alimento para os que precisassem. Makarov segurava um pequeno cetro feito de madeira que parecia bem velho e cheio de nós. O homem depositou o cetro sobre o balcão e então se levantou para que pudesse ao menos tentar ficar da mesma altura que a jovem.

“Qual é o problema minha jovem Erza?”

“Mestre...” disse Erza lentamente com medo da reação de Makarov. “Eu pretendo invadir a prisão federal!”

Ao terminar de pronunciar essas palavras, foi como se toda a guild tivesse sido congelada.

Todos pareciam em choque com o que ela havia acabado de dizer. Muitas poucas pessoas se arriscavam ficar contra o governo e invadir a prisão era um ato de traição de alto nível.

“Você sabe que isso que você acabou de dizer é impossível não é, minha filha?”

Erza abaixou a cabeça. Os longos cabelos vermelhos então, tamparam seu rosto.

“Impossível.”

Aquela palavra ficou ecoando em sua cabeça. Como assim impossível? Ela teria que ficar ali, parada, vendo o homem que amava definhando em uma prisão? Não! Jamais aceitara e jamais aceitaria que lhe dissessem que algo era impossível. Durante sua infância, Jellal a proporcionara uma espécie de liberdade temporária, e foi durante esse tempo que ela passou os melhores anos de sua vida. Ela tinha que poder proporcionar esse tipo de sentimento aquela pessoa. Só assim se daria por satisfeita.

Erza então levantou a cabeça motivada. Não seriam aquelas palavras que a fariam parar.

“A palavra impossível não existe para os magos da Fairy Tail! Já provamos que somos capazes de transformar algo impossível em algo possível com nossa força!”

Makarov então sorriu. Ele sabia que aquilo seria problemático. Se um membro da guild invadisse um prédio do governo, eles automaticamente seriam considerados inimigos do estado, porem, as fadas nunca seriam tão facilmente intimidadas. Desde que a guilda ainda era comandada pela mestre Mavis a tradição destrutiva da guild era mesma.

“Eu preciso resgatar uma pessoa na prisão. Alguns de vocês já devem conhecer essa pessoa. Seu nome é Jellal...”

“Erzaaa!” Natsu gritava pelo seu nome. O rapaz correu ate onde ela se encontrava, em seu rosto uma expressão de ódio incomum ate então.

“Você não vai atrás daquele cara! Aquele tal de Jellal! Ele quase a matou uma vez, o que não o impede de tentar fazer isto de novo?”

Erza respirou fundo enquanto o rapaz tentava argumentar contra ela.

“Ele pode ter sido bom com você durante a época em que lutamos contra a Oracíon Seis, mas nada impede ele de ter recuperado sua memória por completo e tentar mata-la de novo!”

“Natsu... Você faria qualquer coisa pela Lisanna não faria?”

Natsu então compreendeu o que Erza queria dizer. Sua expressão retornou ao normal, então, como uma criança, Natsu cruzou os braços e fez um biquinho, dando as costas a mulher.

“Esta é uma missão que não vou poder realizar com você Erza.”

Natsu poderia ate estar de birra com aquela situação, porem, ele não era um homem que proferia palavras ao vento.

O time mais forte da fairy tail não sairia junto naquela missão.


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