Hope escrita por LuM


Capítulo 14
Capítulo 13




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13

– Edward o que aconteceu?! – Bella toma um susto quando percebe que Edward e outro rapaz, que ela vira na festa da sua mãe e que acreditava que seu nome fosse Jasper, seguravam os braços de Charlie. O senhor Swan pendia nos braços dos dois jovens e estava com a cabeça baixa. O pai de Bella disse que sairia para pedir mais um empréstimo ao banco, mas pela manhã ele estava bem, e agora estava desacordado.

– Leve-me para um lugar onde eu possa deitar o seu pai. – Edward diz apressado.

– Sigam-me. – Bella anda rapidamente para as escadas e Jasper e Edward a seguem. A jovem os leva para o quarto de seus pais, Bella quando chega ao cômodo trata de arrumar os travesseiros de forma adequada.

Com cuidado os dois homens depositam o Senhor na cama.

– Jasper, podes avisar a Renée sobre o estado de Charlie? Talvez ela queira chamar o médico que já sabe todo o histórico dele. – Edward diz olhando atentamente para Bella mesmo que falasse com Jasper, ele tinha medo que ela pudesse desmaiar ou ter um ataque, a moça estava muito pálida e isso o preocupava e por isso pedira ao Jasper para fazer aquele favor.

– É claro. – Jasper sai rapidamente do quarto, o rapaz iria encontrar algum escravo que pudesse lhe falar onde Renée estava e então contaria sobre o marido da mulher.

– Edward o que aconteceu? – Bella pergunta chorando, logo depois ela se senta no chão, próxima onde Charlie estava deitado logo pegando a mão do pai.

– Eu estava andando na rua com Jasper quando vi ao longe uma aglomeração e quando estava bem próximo eu escutei o nome de seu pai, resolvi verificar e o encontrei, então o trouxe para cá. – Edward vai até Bella e passa as suas mãos nos ombros da moça tentando demonstrar apoio. – Não o examinei, mas pelo pouco que vi parece que a pressão arterial dele aumentou rapidamente.

Bella funga e torna a soluçar, preocupado com a moça Edward senta-se ao lado dela e a abraça pelos ombros. Naquele momento Bella não se importou se era errado estar tão próximo de Edward, então simplesmente colocou sua cabeça no peito dele podendo sentir o perfume que emanava daquele homem.

Mesmo estando numa situação não muito boa, Edward sorri, pois esse era o contado mais intimo que tivera com Bella.

...

Renée já havia chamado um médico que no momento estava examinando Charlie, todos, menos Bella que se recusava a sair de perto do pai, estavam no corredor dos quartos esperando alguma notícia.

– Nem sei como lhe agradecer por ter trago meu marido para cá Edward. – Renée diz ao Cullen. A senhora Swan estava muito preocupada com o marido, mas não poderia deixar de agradecer o rapaz que queria tanto que fosse o seu genro.

– Não fiz nada demais Senhora Swan. – Edward estava encostado em uma parede, Jasper já tinha se ido por ter que ir trabalhar, mas o Cullen resolvera ficar ali e independente de qualquer coisa dar apoio a Isabella. – Mas me diga, a Senhora sabe o motivo do mal estar de seu marido? – o rapaz pergunta preocupado, talvez ele pudesse ajudar aquela família de alguma forma.

– Meu marido foi pedir algum dinheiro emprestado no banco, creio-me que negaram o pedido de Charlie. – Renée fala sem pudor, Edward já sabia da condição desastrosa dos Swan’s.

– Eu sinto muito Senhora Swan. Mandarei meu advogado, Jasper, vir aqui lhe trazer algum dinheiro. E não me negue isso, pois eu realmente quero ajudar. – Edward bem sabia que Renée se desdobrava para que ele se casasse com a doce Isabella, então com a possibilidade de no futuro se casar com Bella, isso era mais um motivo para ajudar os Swan’s.

– Oh Edward, não sabes o quanto nos ajuda. – Renée sabia que Charlie negaria fielmente o dinheiro de Edward, diria que se sentia humilhado pelas suas dívidas serem pagas por um homem que não tinha nenhuma obrigação em ajudar a família.

Edward dá um pequeno sorriso, ele escuta a porta do quarto do casal Swan abrir e se fechar e de lá sair o médico de Charlie.

– O que há com meu marido Doutor? – Renée pergunta quando o homem mal havia saído do quarto.

– Agora ele está bem. Mas ele precisa de muito repouso. Ele está desacordado e ficará assim por algumas horas. – o médico responde. – O Senhor Swan também deverá tomar alguns calmantes, mas ele logo deve parar de usá-los conforme a sua recuperação.

– Muito obrigada por ter vindo tão depressa ver meu marido. – Renée diz agradecida. – Vou levar o senhor até a porta. – o médico assente e começa a andar lentamente até as escadas. – Edward, poderia fazer o favor de levar Bella para o quarto? Minha menina está muito cansada e precisa descansar.

– É claro Senhora Swan. – Edward diz rapidamente, Renée apenas sorri para o jovem.

Renée e o médico mal tinham saído de perto e Edward já abria afoito a porta do quarto dos pais de Bella.

Logo que Edward entra no cômodo ele vê Bella sentada na ponta da cama ao lado de Charlie segurando a mão do homem.

A moça nem sequer desvia os seus olhos do rosto do pai quando o rapaz entra no quarto.

– Bella, por que não deixa o seu pai descansar, ele não acordará tão cedo. – Edward diz com a voz baixa evitando que de alguma forma Charlie acordasse de seu desmaio.

– Vou ficar aqui, não quero deixá-lo sozinho. – Bella parecia estar irredutível.

– Descanse um pouco e depois volte. Precisas estar bem para cuidar de seu pai. – o argumento usado pelo Cullen fez com Bella levantasse da cama e beijasse a testa de Charlie e sair do quarto. Ela queria cuidar de Charlie quando o mesmo acordasse e só por esse motivo o deixara.

Bella estava muito cansada, e aos olhos de Edward, ela poderia desmaiar a qualquer momento. Evitando qualquer futuro acidente, Edward passa seu braço pela cintura de Bella para que a guiasse e a impedisse de cair se acontecesse algum imprevisto.

Bella não se importara com aquela aproximação, na verdade ela nem notava direito que o Cullen a segurava, talvez de uma maneira possessiva, durante todo o trajeto para o seu quarto.

Edward sentia e deliciava-se com a presença de Isabella, ali ele poderia sentir quando Bella respirava, ele poderia sentir o calor gostoso que emanava dela.

Chegando ao quarto da moça, Edward a ajuda a se deitar. Quando questionada por Edward se dormiria com aquele vestido que usara durante todo o dia, Bella apenas diz que estava tão cansada que isso não faria diferença.

Edward tira os sapatos de Bella e depois pega a fina colcha azul da cama e cobre Isabella.

– Por que fazes isso? – Bella pergunta grogue, ela nem notava o que falava, estava com tanto sono que as palavras praticamente saltavam de sua boca.

– Isso o que? – Edward pergunta em dúvida.

– Ficar sempre por perto mesmo que eu o trate mal. Por que não vais embora? – Bella fala ainda grogue de sono.

– E eu deveria ir embora? – Edward questiona enquanto passa suavemente a mão pelos cabelos de Bella.

– É o que eu sempre espero. Afinal, todos me abandonam mesmo... – Bella diz sonolenta e depois se vira para o lado e instantaneamente fecha os olhos, finalmente se entregando ao sono.

– Eu não tenho motivos para deixá-la e nunca os terei. Bons sonhos Isabella. – mesmo sabendo que Bella não o ouvira o Cullen faz questão de responder e não controlando os seus desejos ele deposita um suave beijo na testa da jovem moça a sua frente.

...

Bella estava no jardim de sua casa respirando um ar fresco. A pouco ela saíra do quarto de seu pai, constatando que ele estava bem e já conversava parecendo que o incidente da semana anterior não havia acontecido.

A jovem tentava ao máximo ficar ao lado do pai, mas sempre era persuadida por sua mãe, a tia e algumas vezes por Edward a deixar o homem descansar. Até mesmo o médico a dissera para não abusar do pai, que o mesmo ainda estava debilitado.

Bella olha para o céu fazendo com que seus pensamentos vagassem. Sem querer ela acaba pensando em Jacob. Será que ele estava bem? Ela não tivera nenhuma notícia dele, nem forças e nem tempo arrumara para perguntar a alguém sobre Jake.

Ela ainda o amava. Isso não era nenhuma vontade sua ou qualquer outra coisa, era um fato. E ela não podia mudar isso, por mais que tentasse deixar de amar aquele que tão brutamente a abandonara ela não conseguia. Por poucos momentos ela sentia raiva de Jacob, mas era apenas isso, depois de um tempo a raiva se ia e seus pensamentos só conseguiam enxergar Jacob como o mais perfeito cavalheiro.

Mas como ela se enganara! Ele era um belo de um cafajeste. Sua cabeça entendia que Jacob não prestava, mas a outra parte, a parte que sempre tinha mais poder não entendia isso. O coração de Bella ainda não enxergava a verdade a sua volta. O coração.

Bella suspira. Ela queria que as coisas fossem diferentes. Ela desejava de uma forma louca que nunca tivesse conhecido Jacob.

Ao longe Edward observa Bella. A moça nem percebia a sua presença, então ele aproveitava que não estava sendo observado e olhava atentamente cada pequeno gesto dela.

Então de repente Isabella começa a chorar mexendo com todo o interior de Edward. Mais que rapidamente Edward vai até Bella, e sem nenhum cumprimento ele senta-se ao lado da jovem e a abraça.

Edward não fizera perguntas nem nada do tipo. O rapaz apenas sentia que precisava abraçar Isabella, se ela quisesse lhe contar o ocorrido ele escutaria de bom grado, mas ele não a atormentaria com suas perguntas inoportunas.

– Por que não vais embora? – Bella pergunta tentando entender o que fazia Edward continuar ali, sempre a visitando mesmo que ela não quisesse, sempre pronto para ajudar a família Swan mesmo que eles não merecessem. Isso a assustava, com Jacob ela tivera mais uma prova que as pessoas por algum motivo e de maneiras diferentes sempre vão embora.

– A alguns dias já me fizesse essa pergunta.- Edward fala calmamente sem deixar de abraçar a Swan.

– Fiz? Não me recordo. – Bella pergunta confusa.

– A uma semana, quando o seu pai passou mal, quando a ajudei a ir para seu quarto me perguntasses isso.

– Eu não me recordo. Então, por favor, me responda. Por que não vais embora como os outros? - Bella praticamente suplicava ainda chorando. Tudo estava tão confuso. Jacob, Edward, seu pai, sua mãe a obrigando a se jogar em cima de Edward... Tudo isso ocupava os seus pensamentos, e ela não conseguia tomar uma decisão sobre nada.

– Não vou por que a amo Isabella. Não vou porque estou loucamente apaixonado pela senhorita.





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