Acordei realmente cedo, mais cedo que normalmente, as meninas ainda durmiam; fui ao banheiro e fiz minha higienização, coloquei meu uniforme e arrumei meu livros. Assim, estava caminhando para ir até o salão principal tomar café, quando percebi que havia me essquecido de um do livros em cima da cama, eu me desesperei, pois seria a minha primeira aula de magia. Subi correndo mas na curva da escada acabei me esbarrando em um sonserino. Todos os meu livros foram parar no chão, junto com os dele, e então me apressei a pega-los. Quando iria me desculpar ele disse:

- Menina estú- ... er quero dizer... vejamos se não é a novata corvina, tome cuidado, não costumo ser ignorante perante a isto.

- P-Perdão …. Malfoy, certo? Sou Laura e-

- Me poupe apresentações, você não gostaria de ser colega de alguém como eu … enfim, estou atrasado.

E então desceu as escada, eu fiquei parada por alguns segundos e por fim subi as escadas correndo pois eu estava sem tempo. Chegando ao dormitório peguei todos os meus livros (inclusive o do HP que foi transfigurado) guardei-os na bolsa que havia ganhado e desci para a comunal, onde encontrei a Luna.

- EEEEEEEEEEEEEEEI Luna, Bom dia

- Bom dia Laura, Dormiu bem?

- Sim, então, vamos descer para tomar café juntas?

- Claro. Vamos.

Dito isso fomos andando para o grande salão, ela foi me contando histórias da família dela e da escola até chegarmos ao salão. Chegando lá, me sentei ao lado dela e tomamos café quando de repente ouvimos barulhos de asas e guincho de corujas. Sim, era o Correio Matinal. Varias corujas de todos os tamanhos raças e cores estavam entrando e saindo, Deixando pacotes, cartas, jornais e revistas. Logo parou uma coruja Preta com machas brancas e uma fita no pescoço, era uma carta e uma revista, Para Luna. Ela abriu a carta, era de seu pai, e depois pegou a revista, O Pasquim, Seu pai era o dono e mandava sempre a primei edição para ela. Passou-se dois minutos quando outra coruja parou perto de nós duas, mas desta vez a coruja era totalmente branca e trazia uma caixa, uma carta e um saquinho, era de minha madrinha para mim. Luna perguntou oque era e eu disse que não sabia, então abri a carta para nós duas lermos. A carta dizia:

"Querida flor, me desculpe por mentir, sim, eu menti, lhe disse que iria lhe contar sua história no caminho à Londres e fomos direto a Plataforma 9 ³/4 e não tive tempo para lhe explicar. Bem contarei lhe tudo nesta carta. Começou quando me tornei uma Auror, recebi a missão de proteger seus pais, eles eram Bruxos magníficos de Sangue Puro, e tinham um certo Tesouro; Mas eu não tive chance … bem, houve uma celebração do seu nascimento, em um dia chuvoso e frio. O ministro deixou outros aurores de vigia na festa e eu fiquei ao lado de seus pais como uma “amiga”, seus pais de criação estavam lá pois faziam parte do comitê de proteção ao tesouro e sempre agiam como amigos que apareciam quando precisássemos. Mas haviam espiões na festa, bruxos que viviam da desgraça dos outros e trabalhavam para aquele que não deve ser nomeado. Bem, no fim da festa, Seus pais iriam comemorar o sucesso que viria, com uma valsa, me lembro bem, lhe colocaram no berço e começaram a música, e dez segundos depois.... dez segundos depois, houve uma explosão. Voou vidro quebrado para todos os lugares, menos o seu berço, que havia sido protegido. Eram eles, eram Comensais da Morte, eles a levaram da festa, mas eu jurei, eu jurei ao seus pais que a protegeria, e assim o fiz. Fui atras deles e a peguei, te salvei. Mas quando voltei, era tarde demais; haviam chegado outros e eles mataram todos, com a exceção do casal que fazia parte do comitê, eles tinham corrido com seus pais feridos até um comodo com proteção magica maxima. Quando cheguei com você, e entrei no comodo, encontrei seus pais muito feridos, eles não … eu não podia salvá-los mais, mas poderia conceder seus últimos pedidos. Proteger você, este foi o pedido que eu e seus pais de criação aceitamos de sua Mãe, e seu Pai me fez prometer que você iria saber de tudo na hora certa. Bem, me perdoe se não pude salvá-los, mas fiz oque pude."

                                                                                                   Kyra Rowena Sloff .