Ponto de Vista: 3ª pessoa

– Porque eu? – perguntou a deusa, olhando para Zeus a sua frente.

– Porque eu sei que você conseguirá controlar Afrodite, o fato de serem completamente diferentes ajuda muito e assim você poderá tentar a controlar – explicou Zeus de certa forma com razão.

– Entendo. Mas nós iremos atrás de qual deusa?

– Então, essa deusa pelo fato de ser quem é se torna muito perigosa. – falou Zeus.

– Quem é ela? – perguntou apressada com toda essa enrolação.

– É Marian, irmã gêmea de Afrodite. – falou ele com um suspiro.

–Espera um momento..., Afrodite não nasceu dos testículos de Urano que foram jogados no mar? Como nasceram as duas?

– Da espuma criada nasceram os sentimentos perdidos de Urano, o Amor, por causa de todo amor que ele sentia por Gaia, e a Dor, por causa de toda dor que ele sentiu ao ver o que seu próprio filho fez e por ter sido mandando pela única mulher que ele amou e mais amava – falou Zeus explicando o nascimento das então primeiras deusas.

– É uma história meio louca, tem muitos espaços, e porque somente Afrodite é uma Olimpiana? Sua irmã gêmea não teria direito a isso também?

– Afrodite te explicará tudo. Posso contar com você? – falou Zeus já abrindo a porta.

– Sim pai! Amanhã cedo a encontrarei perto da entrada do Olimpo – falou ela enquanto pegava uma mochila em seu closet e colocava dentro dela coisas básicas para essa “missão” que a esperava, pelo menos teria Thalia por perto.

A deusa terminou de arrumar as coisas e com um suspiro de arrependimento por ter aceitado ir deitou-se em sua cama, esperando que o dia amanhece-se o mais lentamente possível.

– Você? – perguntou Afrodite em um tom de puro nojo assim que viu qual deusa a acompanharia. – Ninguém merece, com tantos deuses nesse lugar e logo você, que legal, vou ser acompanhada por uma menininha, uma menininha doce e inocente. – falou a deusa agora em um tom sarcástico, fazendo com que a outra deusa passasse por ela com ódio, estava ali para ajudá-la e era assim que ela a tratava.

– Como você consegue? – falou Afrodite depois de algum tempo, enquanto elas esperavam impacientemente o elevador descer, aquela música já estava as irritando a tempos.

– Consigo o quê? – perguntou a outra deusa mexendo na mochila que a pouco terminará de arrumar.

– Se vestir dessa forma tão infantil, quantos anos você tem agora? – perguntou ela enquanto saia do elevador.

– Estou muito feliz dessa forma. – falou encerrando o assunto ali.

– Thalia, aonde vamos encontra-lás?

– Não marcamos um lugar.- falou Thalia como se aquilo fosse normal.

– você tem problema? Como assim você não marcou um lugar? – perguntou Percy rudemente, já estava irritado por tanta burrice.

– Vamos até o Empire State e tentamos acha-las.

– É a única maneira. – falou ele dando a volta com o carro e indo agora em direção ao edifício.

– Espero que elas já não tenham saído – falou ele ao estacionar o carro um pouco a frente do Empire State de maneira com que pudesse ver a saída de todos que estavam dentro daquele edifício.

– Esperaram por muito tempo? – perguntou Afrodite ao abrir a porta do carro e entrar.

– Bastante. – respondeu Percy simplesmente.

– Claro que não, acabamos de chegar. – falou Thalia olhando meio que o repreendendo - Senhora! Quanto tempo! – falou ela com animação ao perceber que quem os acompanharia seria Artémis.

– Olá, querida! – respondeu ela com o mesmo tom de animação que Thalia tinha usado, abraçando-a. – ainda bem que está aqui, pensei que teria que aturá-los sozinha. – falou baixinho apenas para Thalia ouvir e logo depois também entrou no carro, fazendo com que Percy o liga-se e apertando o acelerador saísse correndo pelas ruas de Manhattan.