A Maldição De Anúbis escrita por Mah Nunes


Capítulo 5
Capítulo 5




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-- Você realmente não me conhece Alec. Não me chamam de mercenária dos deuses à toa. Sou bem mais forte do que imagina.

-- Isso eu só acredito vendo – irado com toda arrogância da amazona o cavaleiro não hesita – LOUCURA DA QUIMERA!

Nefertiti facilmente se esquiva do golpe ilusório do guerreiro e lhe revida

-- Veja como se faz. ILUSÃO DO TIGRE

A cavaleira o atinge com suas garras em dois pontos, entre o pescoço e o ombro direito e entre a 3ª e 4ª costela no lado esquerdo. O guerreiro desnorteado com o golpe se desequilibra, mas não cai. Ele logo se pôs em posição de defesa, se sentia tonto. Onde quer que olhasse via de 3 à 5 da amazona. Todas o cercavam em um perfeito círculo. Nefertiti ria das tentativas do guerreiro de atingir os espectros dela. Ela se concentra mais uma vez e dispara na direção dele.

-- BOTE DO LEÃO!

Alec solta um grito de desespero e extrema dor ao sentir seus braços, pernas, tórax e rosto serem atingidos. Tudo o que ele via era todas as cópias da guerreira lhe cortando. Tudo o que ele sentia era milhares de adagas afiadas lhe rasgando. Quando ele cai de joelhos no chão vê os espectros desaparecerem e uma única Nefertiti sobrar. Enfurecido com isso se recompõe e parte em contra ataque.

-- ATAQUE DA QUIMERA

Nefertiti tentou se esquivar, mas o guerreiro havia previsto isso e acabou por atingi-la em cheio. A cavaleira musa bateu contra uma arvore, que parecia ser antiga e forte, mas pela força do golpe que recebeu acabou caindo e levando mais duas árvores consigo.

-- Agora você conseguiu, Nefertiti. Parabéns! Você conseguiu me irritar – disse sarcástico o cavaleiro – Você agora vai provar da força do cavaleiro platina de Belerofonte.

Após alguns minutos de pura dor a guerreira se levanta do tronco da árvore e desfere um golpe ao cavaleiro

-- SALTO DO PUMA

Ela o atinge em cheio. O golpe o lança para longe. A guerreira sem hesitar se apressa a ir atrás do guerreiro para que pudesse terminar com ele. Ao passar rapidamente por algumas arvores a cavaleira é atingida por um golpe vindo de suas costas. Ela cai ao chão sentindo algo passar ao seu lado rapidamente. Levou um tempo até que ela conseguisse se levantar e se recompor para continuar sua caçada. Ela sente o cosmo de Árthemis não muito longe dali e sente Alec bem próximo à ela. Nefertiti se põe a correr e logo já podia ver uma movimentação a frente. Ela salta e atinge o crânio do guerreiro o lançando para longe.

-- Eu ainda não acabei com você! – rugi Nefertiti entre dentes à sua vítima.

Flash Back off

-- Pois bem. Interrogue-o. Eu darei a ele o golpe de misericórdia para que se encontre o mais cedo possível com seu amado irmão – disse Nefertiti se afastando e sentando-se para esperar a sua vez.

-- Diga logo qual a sua missão Cavaleiro Platina de Esmeralda e eu não tardarei em matá-lo – avisou Cassandra apertando os chicotes que envolviam o pescoço do guerreiro

Sem que percebessem Árthemis foi até Nefertiti e com seu poder restaurou-lhe o braço. A guerreira fez uma reverência em gratidão e se dirigiu até o guerreiro.

-- Gabriel – surpreso pela deusa chamar-lhe, prontamente se ajoelhou mesmo sendo enforcado pelos chicotes de Cassandra – O mais fiel dentre os cavaleiros de Platina. Carrega o nome de “enviado de Deus” – os chicotes que lhe prendiam se soltaram, mas mesmo assim não levantou o olhar a deusa – O que meu irmão lhe pediu?

Encabulado pelo tom tão terno da deusa não pode negar-lhe a resposta.

-- Minha mestra. Apollo, meu senhor, pediu para que eu e meu irmão viéssemos dar uma prova a Athena. Para que ela soubesse com quem se meteu. Nossa maior ordem era matar Pégaso, Dragão e o Fênix e então destruir a mansão. Não esperávamos encontrar as musas aqui, muito menos a mestra

Athena chocada com tamanha maldade foi se juntar a Árthemis, mas a deusa da caça lhe fez um sinal para que parasse. Shun e Hyoga se sentiram ofendido por não serem considerados grande ameaça para Apollo.

-- Cavaleiros Platina? – repetiu Seiya surpreso

-- Meu mestre me falou deles há muito tempo – revelou Shiryu – Na hierarquia dos guerreiros treinados para proteger os deuses estão: os cavaleiros de bronze, os cavaleiros de prata, os cavaleiros de ouro e os cavaleiros divinos.

-- Cavaleiros divinos? – Indagou Seiya

-- Pelo amor de Deus, Seiya. Você foi treinado na Grécia, o berço dos cavaleiros, e não sabe nada sobre a história dos cavaleiros?! – ralhou Ikki

Seiya apenas encolheu um pouco a cabeça e virou-se para Shiryu

-- No grupo dos cavaleiros divinos estão os cavaleiros Platina. Protegidos pelos minérios, os mais aclamados guerreiros antigos, dos faunos e tantas outras divindades. Acima dos Platina estão as cavaleiras ninfas. Protegidas pelas constelações das nereidas, sereias e todos os outros tipos de ninfas. As mais poderosas desse grupo (e as mais perto dos deuses) são as cavaleiras musas. Essas amazonas são designadas a proteger a justiça (acima de tudo) e a divindade que acharem ser merecedor.

-- Na última vinda de Athena à Terra, ela havia sido protegida pelas cavaleiras musas – disse Diana

Os cavaleiros ficaram surpresos ao ouvir isso, mas logo voltaram a atenção ao guerreiro ajoelhado e à Árthemis

-- Gabriel, Cavaleiro de Esmeralda. Sei que posso confiar em ti, mas ainda tenho de lhe perguntar. Se juntaria à nós para trazer meu irmão Apollo de volta a razão? – perguntou a deusa tão docemente ao guerreiro. Gabriel sempre tivera sentimentos muito fortes por Sango. Todas as musas já sabiam a resposta dele. Ele mesmo não teria dúvidas de sua resposta. Se não fosse por uma das guerreiras ter matado seu irmão gêmeo.

-- Minha mestra, juro fidelidade diante de ti. Confio em seu julgamento de piedade à Athena e seus cavaleiros. – ele se vira em direção à Saori ainda ajoelhado – Peço-te perdão por essa afronta e pela invasão, oh deusa da sabedoria – Saori assentiu perdoando-o. Ele volta a fica de frente à Árthemis – Prometo-te não pedir a vida de uma das musas em vingança por meu irmão. Sei que Nefertiti teve suas razões para afrontá-lo – disse engolindo o orgulho e derramando lágrimas dolorosas pela perda – Meu irmão nunca foi um exemplo muito bom em muitos casos, mas isso não o fazia deixar de ser meu irmão


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