Fading Away escrita por flowersforvases


Capítulo 22
We always pull throught, oh when we try


Notas iniciais do capítulo

Entãããão gente..
1º fato: eu sei que ninguém mais lê isso aqui. Tô postando por diversão riairai
2º fato: poiss é, eu fiquei todo esse tempo sem sequer entrar na internet. Problemas muito pessoais, morte de familiares e pá :/ Enfimmm, não arranjava inspiração pra escrever isso aqui.
3º fato: tô de volta! Vou voltar a postar com a mesma frequência de antes e etc.
Esse capítulo foi feito meio (totalmente) na pressa, e eu espero que eu ainda tenha a mesma inspiração de antes pra escrever essa fic haha
Enfim ,enjoyy



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/182319/chapter/22

E pensar que tudo aquilo havia começado com um pensamento inocente de sair de casa simplesmente pra arejar a cabeça.

- Sr. Farro – ouvi uma voz ao longe me chamando. Abri os olhos, percebendo que eu havia dormido sem notar na sala de espera. Esfreguei um dos olhos e olhei pra enfermeira que me chamava. – O sr. gostaria de ir ver seu amigo? Ele já está melhor agora. Acabou de acordar.

- Hmm... Na verdade acho que já vou embora. Ele vai ficar bem.

- Mas foi ele quem pediu pra lhe chamar.

Franzi as sobrancelhas. – Ele?

- Sim, ele acordou e disse que queria falar com o senhor.

Soltei o ar de uma forma pesada.  – Nesse caso... Tudo bem, então.

A enfermeira, uma senhora de meia idade, me mostrou onde era o quarto do Taylor. Me dirigi até lá, em passos lentos. Abri a porta vagarosamente, encontrando Taylor pensativo, encarando o nada.

- Hey – disse em voz alta, e ele olhou pra mim surpreso, como se estivesse muito profundo em seus pensamentos. – Pediu pra me chamar?

- Pedi. Eu só... Só queria te agradecer por ter me ajudado. Tenho certeza que aquele cara não teria se contentado só com um tiro. Então... Obrigado.

- Que nada.

Nós ficamos em silêncio por alguns segundos constrangedores. Eu já estava me virando pra ir embora, quando ele me impediu.

- Ah, que isso, cara. Você vai embora assim? Mesmo?

Eu o encarei, entendendo e não entendendo a mensagem ao mesmo tempo.

- Qual é – ele prosseguiu. – Não vale a pena continuar com essa rixa toda, não acha?

Assenti com a cabeça. – É, eu agi como um idiota... Totalmente como um idiota, em tudo o que eu fiz. Eu só... Não sei o que eu estava pensando quando saí da banda. Ah, tudo na minha vida piorou tanto. Eu sou um burro mesmo. Eu só.. Ah, cara, não sei. Eu só...

Olhei em sua direção e ele me olhava, com um sorriso cínico na cara.

- Calma – ele disse rindo, e eu percebi que falava rápido demais. – Deixa disso. Quem vive de passado é museu.

-  Na verdade isso me lembrou uma coisa. – eu disse, rindo um pouco. – Lembrei do dia em que nós fomos a um museu de uma das cidades que estávamos fazendo turnê, e eu e você nos perdemos do pessoal.

- Eu lembro – ele concordou, rindo. – Tivemos que chamar o nome de todo mundo no auto falante e esperar na porta de entrada, junto com um monte de crianças que também estavam perdidas.

Nós dois rimos alto, e começamos a conversar sobre mais memórias e lembranças boas que tínhamos. Aquela conversa toda me lembrou do quão bom amigo ele sempre foi. Depois de mais algumas risadas, uma enfermeira chegou no quarto.

- Sr. York, tem uma visita aguardando por você na sala de espera.

- É, então... Acho melhor eu ir – eu disse, rapidamente. – Acho que devemos marcar um dia pra deixar o assunto em dia.

- É claro – ele respondeu. – Então até outro dia, Josh.

- Até – respondi, retribuindo seu sorriso.

Me esgueirei pelo corredor, rumo á saída do hospital. Acho que, inconscientemente, eu tinha feito as pazes com Taylor ali. E cá entre nós, eu estava agradecido por isso, apesar de lá no fundo ainda restar uma pequena dor de cotovelo.

Então, uma coisa me tirou de meus pensamentos. Uma chama vermelha passou rapidamente ao meu lado. Virei-me pra olhar, e então reconheci de cara. Fiquei observando seu andar, até que ela entrou no mesmo quarto que eu acabara de sair.

Hayley... O motivo de tudo.

P.O.V. Taylor

- Pode entrar – respondi ás batidinhas de leve na porta. Pude sentir meus olhos brilhando quando a vi adentrando o quarto.

- Taaaaylor! – ela exclamou, correndo em minha direção. – Você quer me matar de preocupação, não quer? – ela disse enquanto me abraçava forte. – Como é que você tá?

- Eu já tô melhor, Hayles. O tiro foi de raspão, mas fez um bom estrago.  Precisei de vários pontos na perna e...

Eu mal pude terminar de falar quando ela me beijou de surpresa, num  ritmo acelerado e urgente. Então o monitor cardíaco que media meu pulso começou a apitar mais rapidamente, fazendo-me corar um pouco. Ela se separou do beijo, rindo baixinho, com nossas testas ainda coladas.

- Bobinho.

- Só sou bobo por você.

Puxei-a pra mais um beijo, dessa vez mais calmo, e ela se deitou ao meu lado na cama do hospital.

- O que o Josh fazia aqui?

- Bom... Ele veio pra cá comigo na ambulância. Numa ironia do destino, eu acabei ficando escondido dos bandidos com ele na mesma sala. O ladrão nos achou, e se não fosse por ele, eu teria levado mais tiros ali.

- Então quer dizer que vocês fizeram as pazes?

- É... Mais ou menos isso. Foi bem engraçado na verdade. Antes de você chegar, nós conversamos e rimos relembrando algumas coisas. – eu disse, e ela olhava pro chão pensativa. – Bom, mas isso não importa tanto agora, não acha?

Ela consentiu com a cabeça, e sorriu pra mim. Aquela era a visão mais linda que todo o universo poderia contemplar.

- Você quase me matou de susto – ela disse, dando um tapinha de leve em meu ombro.

- Ah, não vale. Eu tô mal, você tem que cuidar de mim – disse, fazendo biquinho propositalmente.

- Eu vou sempre cuidar de você, seu bobinho. Sempre.

- Eu sei.

- Convencido.

Sorri, dando-lhe um selinho demorado. – Quando você recebe alta?

- Amanhã mesmo.

- Pois prepare-se que então eu vou dormir aqui com você hoje.

- Não faz mais que a sua obrigação.

Ela me olhou com as sobrancelhas erguidas. – Ih, tá convencido demais. Acho que eu vou ter que te dar uma lição...

Eu ri. - Que nada, baixinha, tô brincando. Você sabe que eu amo você.

- É... Eu sei. – olhei pra ela, dessa vez com as minhas sobrancelhas erguidas. – Brincadeira. Eu também amo você. Mais do que você imagina.

Nos beijamos demoradamente, quando  nos separamos e eu finalmente lhe dei um beijo em sua testa. Ela se aninhou em meu peito, dormindo comigo ali sem perceber.

E a única coisa que eu não conseguia parar de pensar naquele momento era no jeito que essa mulher havia sido feita perfeitamente sob medida pra mim.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!