Like A Boss escrita por Carrie Collins


Capítulo 11
Capítulo dez.


Notas iniciais do capítulo

Está meio maluco esse capítulo, mas acho que irá responder várias perguntas de muitas pessoas, haha (:



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Seus olhos percorreram aquela sala esquisita, ignorando completamente o homem que abriu a porta para ambos. O sofá tinha um acolchoado maior que o outro, o tapete laranja que se prendia aos pés do sofá era encardido. O papel de parede tinha partes rasgadas que mostrava grande parte da parede branca atrás. A má iluminação do lugar mostrava-lhe o lado sombrio dela, seus olhos percorreram por toda a sala, procurando pro alguém ali. Então saltos ecoaram em seu ouvido e mostrou-lhe uma moça que saia do corredor. Seus saltos eram enormes e suas calças apertadas mostravam-lhe suas pernas roliças através do jeans, uma blusa folgada preta cobria os bolsos de sua calça e seus cabelos lisos e negros iam até seu busto. Seus olhos passaram para Edward, depois foi para Jasper. Em seguida deu um sorriso.

– Jasper, não é? – Ela se aproximou, fazendo-os sentir seu cheiro de um perfume francês forte. Porém, no fundo de seu perfume, poderia sentir o cheiro de sangue, e seu coração batendo normalmente.

– Sim. – Ele sorriu de volta e estendeu-lhe a mão, ela pegou sua mão em seguida olhou para Edward.

– E você é... – Pediu para que ele continuasse.

– Edward. – Um sorriso brotou em seus lábios e seus olhos se encheram de malícia.

O vampiro que não pode ver uma mulher bonita voltou.

– Prazer, Edward. - Ela mordeu o lábio e estendeu-lhe a mão, ele pegou-a e beijou as costas de sua mão.

Jasper deu-lhe uma cotovelada, e ele ficou em postura. Deixando que ela os analisasse.

– Então... – Pigarreou. – Vocês querem falar com John?

– Sim. – Jasper concordou com a cabeça.

– Me acompanhem. – Ela virou-se enquanto Jasper e Edward seguiram-na.

Quanto mais fundo ia naquela casa, mas poderiam perceber o quanto era estranha, havia vários quadros estranhos que cobriam todo o corredor, e muitas portas neste. Eles poderiam ouvir batidos cardíacos por todos os lugares que passavam. Até que no final viu uma porta de madeira larga, ela abriu-a e deu espaço para quê entrassem.

Era um escritório sombrio, com livros em uma estante que parecia que poderia cair a qualquer momento, outra estante mais nova tinha várias coisas estranhas dentro de potes de vidros. Também tinha uma mesa com coisas que nunca viram na vida, e em uma cadeira de couro tinha um homem, de cabelos negros misturados com grisalhos e uns óculos que ficava na ponta de seu nariz, ele ergueu a cabeça mostrando-lhes suas rugas, em seguida sorriu ao ver Jasper.

– Eu sabia que você voltaria! – Levantou-se deixando algumas coisas que tinha na mão em cima da mesa, tirou suas luvas e caminhou até os três, ou melhor, mancou até os três ao ajeitar os óculos.

Quando estava próximo o bastante estendeu a mão para que Jasper pegasse-a, e então a sacudiu com empolgação.

– E este é... – Ele avaliou Edward enquanto a morena colocava whisky em dois copos achatados.

– Edward, meu irmão... – Jasper bateu no ombro de Edward e sorriu para John.

– Bem, sentem-se. – O home lhe virou as costas e voltou para sua poltrona. – E me digam o que querem.

Silenciosamente eles sentaram nas cadeiras de madeira a frente da mesa, a moça entregou-lhes os copos e sentou-se na cadeira ao lado de John.

– Queremos a poção de nos fazer sair no sol. – Jasper pigarreou, não estava confortável em falar com humanos abertamente.

– Oh claro. – O homem olhou para a moça e ela logo se levantou e foi para a estante com os potes estranhos.

– Como iremos saber que elas realmente funcionam? – Edward disse. – E como nos manteremos acordados?

Ela estendeu um pote com um líquido vermelho ao homem e se sentou novamente.

– Bem, ela ficará em seu corpo vinte e quatro horas, depois disso, não poderá usá-la novamente noutro dia. – John pegou uma pequena garrafa de vidro e colocou o líquido dentro, porém não encheu a garrafa, deixou-a na metade. – Porém, depois de sete dias vocês poderá usá-la de novo.

– Como assim? – Jasper ergueu a sobrancelha.

– Ela tem uma substância que pode matá-los se usá-las todos os dias. – Disse ele. – O mais recomendável é beber uma vez a cada sete dias. Ou seja, só poderão aparecer no sol uma vez por semana.

– Você também tem a poção que nos transforma em...

– Morcegos? – John ergueu a sobrancelha. – É claro. Mesmo que apenas vampiros antigos possam transformar-se, temos a solução para isso.

– Está de brincadeira? – Edward se espantou, além do mais, não conhecia um vampiro sequer que já tinha se transformado em um morcego.

Eles beberam um pouco de whisky.

– Senhor! – Um homem entrou na sala, sua expressão parecia desesperada. – Estamos tendo problemas com o número cinco novamente!

– Já estou indo. – Ele se levantou e puxou a moça com ele. – Me aguardem.

E então saíram da sala, deixando apenas Edward e Jasper.

– Edward... – Jasper o encarou. – Diga-me uma coisa.

– Sim? – Ele o encarou de volta.

– Ontem, como você conseguiu entrar naquela casa sem permissão? – Perguntou-lhe rapidamente.

– Estava me espionando?! – Exclamou.

– Desculpe, é só que...

– Espere. – O interrompeu. – Estava completamente fora de mim e não percebi que... Como...

– Exatamente isso que estava maluco para perguntá-lo. – Disse ele. – O que você fez antes de falar comigo, cara?

– Estava correndo de Natasha por não ter conseguido me controlar e ter... – Engoliu a seco.

Foi a mordida, seus olhos se arregalaram.

– É por isso! – Ele exclamou, esquecendo de Jasper.

– Nos perdoem. – A garota entrou e caminhou até a poltrona de John. – Papai tem muito problema com essa experiência.

Jasper e Edward se entreolharam, Edward tentava se recompuser. Além do mais, naquela noite, estava tão louco por sangue que não pensou que poderia sangrar até a morte se entrasse na casa sem permissão. Ele apenas entrou, e não sangrou, não houve nada. E isso não era nada normal para um vampiro. Mas não havia motivos para que ele conseguisse passar sem que morresse. Apenas uma coisa...

Edward mordeu Natasha antes de entrar naquela casa e atacar aqueles humanos. Poderia ter sido isso. Essa poderia ser a respostas de suas perguntas.

O sangue dela poderia ser a razão do Conde Harry mandá-la. Talvez, ele soubesse que ela é mais especial que o normal. Poderia ser isso que não a deixou ir embora ou atacou-a quando chegou. Então era isso que o deixou... Louco por ela.

Seu sangue era o que a tornou especial. Natasha tinha a poção para seus problemas, não era esse velho. Era Natasha.

– Bem, acho que não precisaremos disso agora. – Edward levantou-se e olhou para Jasper. – Ainda temos tempo. Voltaremos em breve, senhorita...

– Ashley. – Ela terminou sua frase e levantou-se. – Os aguardarei.

– Até mais. – Ele piscou caminhando para fora do escritório com Jasper logo atrás.

– O que deu em você? – Jasper perguntou-lhe enquanto corriam na floresta.

– Não precisaremos dessas poções. – Edward falou. – Tenho algo que tenho certeza de que irá funcionar.

– Você está maluco? – Exclamou. – O que têm?

– Natasha. – Disse por fim enquanto desviavam de várias árvores.


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