Lá Vem Historia... - Thiefshipping escrita por Taimatsu Kinjou


Capítulo 5
Chapeuzinho Vermelho


Notas iniciais do capítulo

Não me responsabilizo pelos comentarios deles. u.u



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Marik: Ei! Não disseram quem era a garota do lago! - protesta cruzando os braços.

Bakura: Estou dizendo. Era você. - diz casualmente.

Marik: Era isso que você queria, não é Fluffy? - diz sorrindo largamente. O albino fica levemente corado.

Bakura: D-de onde você tirou isso!? - Marik gargalhava histericamente - Vamos para o próximo! - disse irritado.

...

Yu Gi Oh! apresenta: Chapeuzinho Vermelho

Era uma vez, numa pequena cidade às margens da floresta, uma menina de olhos roxos e coloridos cabelos, tão graciosa quanto valiosa chamada Yugi.

Um dia, com um retalho de tecido vermelho, sua mãe costurou para ela uma curta capa com capuz; ficou uma belezinha, combinando muito bem com os cabelos e os olhos da menina.

...

Marik: Esta falando serio? Nós realmente vamos ver uma historia do anão? - murmura irritado.

Bakura: Por quê? Você preferia ser Chapeuzinho Vermelho? - pergunta ironicamente.

...

Daquele dia em diante, a menina não quis mais saber de vestir outra roupa, senão aquela e, com o tempo, os moradores da vila passaram a chamá-la de “Chapeuzinho Vermelho”.

...

Marik: Gnomo de jardim combina mais com ele.

...

Além da mãe, Chapeuzinho Vermelho não tinha outros parentes, a não ser uma avó bem velhinha chamada Salomão, que nem conseguia mais sair de casa. Morava numa casinha, no interior da mata. De vez em quando ia lá visitá-la com sua mãe, e sempre levavam alguns mantimentos.

...

Marik: Isso faz sentido... - diz pensativo - Bakura não vai comentar nada? - silencio - Bakura?

...

Um dia, a mãe da menina preparou algumas broas das quais a avó gostava muito, mas quando acabou de assar os quitutes, estava tão cansada que não tinha mais ânimo para andar pela floresta e levá-las para a velhinha. Então, chamou a filha:

- Chapeuzinho Vermelho, vá levar estas broinhas para a vovó, ela gostará muito. Disseram-me que há alguns dias ela não passa bem e, com certeza, não tem vontade de cozinhar.

- Vou agora mesmo, mamãe.

- Tome cuidado, não pare para conversar com ninguém e vá direitinho, sem desviar do caminho certo. Há muitos perigos na floresta!

- Tomarei cuidado, mamãe, não se preocupe. - a mãe arrumou as broas em um cesto e colocou também um pote de geléia e um tablete de manteiga. A vovó gostava de comer as broinhas com manteiga fresquinha e geléia.

...

Bakura: Oh, como isso é doce... - diz com falsa inocência.

...

Chapeuzinho Vermelho pegou o cesto e foi embora. A mata era cerrada e escura. No meio das árvores somente se ouvia o chilrear de alguns pássaros e, ao longe, o ruído dos machados dos lenhadores.

A menina ia por uma trilha quando, de repente, apareceu-lhe na frente um lobo enorme, de pêlo branco e olhos brilhantes.

...

Bakura: E cortou sua garganta. Fim de historia! - sorriu triunfante.

Marik: Bem que você gostaria que fosse assim não é Fluffy?

Bakura: Sim. Eu realmente gostaria... - suspira desanimado e depois rosna - E pare de me chamar de Fluffy!

...

Olhando para aquela linda menina, o lobo pensou que ela devia ser macia e saborosa. Queria mesmo devorá-la num bocado só. Mas não teve coragem, temendo os cortadores de lenha que poderiam ouvir os gritos da vítima. Por isso, decidiu usar de astúcia.

...

Marik: Isso soa como Akefia... - o albino rosna em resposta.

...

- Bom dia, linda menina - disse com voz doce.

- Bom dia - respondeu Chapeuzinho Vermelho.

- Qual é seu nome?

- Chapeuzinho Vermelho

- Um nome bem certinho para você. Me chamo Bakura. Mas diga-me, Chapeuzinho Vermelho, onde está indo assim tão só?

- Vou visitar minha avó, que não está muito bem de saúde.

- Muito bem! E onde mora sua avó?

- Mais além, no interior da mata.

- Explique melhor, Chapeuzinho Vermelho.

...

Bakura: Isso. Explique melhor. - diz sorrindo maliciosamente.

...

- Numa casinha com as venezianas verdes, logo após o velho engenho de açúcar.

O lobo teve uma idéia e propôs:

- Gostaria de ir também visitar sua avó doente. Vamos fazer uma aposta, para ver quem chega primeiro. Eu irei por aquele atalho lá abaixo, e você poderá seguir por este. - Chapeuzinho Vermelho aceitou a proposta.

- Um, dois, três, e já! - gritou o lobo.

Conhecendo a floresta tão bem quanto seu nariz, o lobo escolhera para ele o trajeto mais breve...

...

Marik: Ei! Isso é trapaça! - exclama exasperado.

Bakura: E isso realmente importa? - pergunta num bocejo.

Marik: Bem, se não trapaceasse não seria você Fluffy.

...

...e não demorou muito para alcançar a casinha da vovó. Bateu à porta o mais delicadamente possível, com suas enormes patas.

- Quem é? - perguntou a avó.

O lobo fez uma vozinha doce, doce, para responder:

...

Marik: Você é capaz de fazer isso?

Bakura: Mais é claro Marik. - diz docemente.

...

- Sou eu, sua netinha, vovó. Trago broas feitas em casa, um vidro de geléia e manteiga fresca.

A boa velhinha, que ainda estava deitada, respondeu:

- Puxe a tranca, e a porta se abrirá.

O lobo entrou, chegou ao meio do quarto com um só pulo e devorou a pobre vovozinha, antes que ela pudesse gritar.

...

Bakura: Uma coisa boa nessa historia. - sorriu largamente.

...

Em seguida, fechou a porta. Enfiou-se embaixo das cobertas e ficou à espera de Chapeuzinho Vermelho. A essa altura, Chapeuzinho Vermelho já tinha esquecido do lobo e da aposta sobre quem chegaria primeiro. Ia andando devagar pelo atalho, parando aqui e acolá: ora era atraída por uma árvore carregada de pitangas, ora ficava observando o vôo de uma borboleta, ou ainda um ágil esquilo. Parou um pouco para colher um maço de flores do campo, encantou-se a observar uma procissão de formigas e correu atrás de uma joaninha.

...

Bakura: Por que Yugi se incomoda de colher flores? Por que não rouba de uma loja como qualquer outra pessoa normal?

Marik: Acho que a maioria das pessoas compram flores das lojas Fluffy. - o lembra.

Bakura: Que coisa mais sem sentido. - diz acenando com a mão.

...

Finalmente, chegou à casa da vovó e bateu de leve na porta.

- Quem está aí? - perguntou o lobo, esquecendo de disfarçar a voz.

Chapeuzinho Vermelho se espantou um pouco com a voz rouca, mas pensou que fosse porque a vovó ainda estava gripada.

- É Chapeuzinho Vermelho, sua netinha. Estou trazendo broinhas, um pote de geléia e manteiga bem fresquinha!

Mas aí o lobo se lembrou de afinar a voz cavernosa antes de responder:

- Puxe o trinco, e a porta se abrirá.

- Chapeuzinho Vermelho puxou o trinco e abriu a porta.

O lobo estava escondido, embaixo das cobertas, só deixando aparecer a touca que a vovó usava para dormir.

- Coloque as broinhas, a geléia e a manteiga no armário, minha querida netinha, e venha aqui até a minha cama. Tenho muito frio, e você me ajudará a me aquecer um pouquinho.

...

Marik: Não sabia que você era esse tipo de pessoa! - diz horrorizado olhando para Bakura.

...

Chapeuzinho Vermelho obedeceu e se enfiou embaixo das cobertas. Mas estranhou o aspecto da avó. Antes de tudo, estava muito peluda! Seria efeito da doença? E foi reparando:

- Oh, vovozinha, que braços longos você tem!

- São para abraçá-la melhor, minha querida menina!

...

Bakura: Eu nunca abraço ninguém! Isso nunca vai acontecer! - Marik revirou os olhos.

...

- Oh, vovozinha, que olhos grandes você tem!

- São para enxergar também no escuro, minha menina!

...

Bakura: Isso seria muito útil... - ponderou.

...

- Oh, vovozinha, que orelhas compridas você tem!

- São para ouvir tudo, queridinha!

...

Marik: Ele tem razão. Suas orelhas são muito grandes.

Bakura: Do que você esta falando? - pergunta erguendo uma sobrancelha. Marik esticou o braço e puxou uma das orelhas - Isso é meu cabelo idiota!

Marik: Poderia ter me enganado... - se encolhe.

...

- Oh, vovozinha, que boca enorme você tem!

- É para engolir você melhor!!!

Assim dizendo, o lobo mau deu um pulo e, num movimento só, comeu a pobre Chapeuzinho Vermelho.

...

Bakura: Sim! E agora faraó o que vai fazer? Eu comi o seu hikari! - diz triunfante.

Marik: Eu não ficaria tão feliz Fluffy. A historia ainda não acabou.

Bakura: Então vai ser sobre mim, não vai?

Marik: Eu duvido. - foi a resposta dele.

...

Mas um caçador, chamado Atem estava passando por ali e ouviu tudo.

...

Bakura: Não! Faraó mal caia fora dai!

...

Pegou um machado, abriu a barriga do lobo enquanto ele dormia e tirou de lá Chapeuzinho Vermelho e a vovó.

- Estava tão escuro dentro do lobo!

Chapeuzinho Vermelho disse ao ser retirada de dentro do lobo.

...

Bakura: Se você acha que é difícil ficar preso dentro de um lobo, tente ficar preso dentro do Anel do Milênio por mais de cinco mil anos.

...

Em seguida, encheu a barriga dele com pedras. Quando o lobo acordou, não conseguia se levantar de tão pesado que estava e acabou caindo no lago.

Colori, colorado, esta o conto acabado!

...

Bakura: Droga! Eu morri.

Marik: Você perdeu novamente Fluffy! - diz sorrindo.

Bakura: Marik estamos do mesmo lado lembra? Por que você esta feliz que eu perdi? E não me chame de Fluffy!

Marik: Oh! Não fique bravo, é apenas uma historia. - diz casualmente. Bakura grunhiu cruzando os braços.

Bakura: Essa historia quase teve um fim interessante!


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Notas finais do capítulo

Marik: Ainda quero saber quem era a garota do outro conto.
Bakura: Isso importa?
Marik: Claro!
Mariku: Eu confesso, fui eu!