Lá Vem Historia... - Thiefshipping escrita por Taimatsu Kinjou
Notas iniciais do capítulo
Não me responsabilizo pelos comentarios deles. u.u
Marik: Ei! Não disseram quem era a garota do lago! - protesta cruzando os braços.
Bakura: Estou dizendo. Era você. - diz casualmente.
Marik: Era isso que você queria, não é Fluffy? - diz sorrindo largamente. O albino fica levemente corado.
Bakura: D-de onde você tirou isso!? - Marik gargalhava histericamente - Vamos para o próximo! - disse irritado.
...
Yu Gi Oh! apresenta: Chapeuzinho Vermelho
Era uma vez, numa pequena cidade às margens da floresta, uma menina de olhos roxos e coloridos cabelos, tão graciosa quanto valiosa chamada Yugi.
Um dia, com um retalho de tecido vermelho, sua mãe costurou para ela uma curta capa com capuz; ficou uma belezinha, combinando muito bem com os cabelos e os olhos da menina.
...
Marik: Esta falando serio? Nós realmente vamos ver uma historia do anão? - murmura irritado.
Bakura: Por quê? Você preferia ser Chapeuzinho Vermelho? - pergunta ironicamente.
...
Daquele dia em diante, a menina não quis mais saber de vestir outra roupa, senão aquela e, com o tempo, os moradores da vila passaram a chamá-la de “Chapeuzinho Vermelho”.
...
Marik: Gnomo de jardim combina mais com ele.
...
Além da mãe, Chapeuzinho Vermelho não tinha outros parentes, a não ser uma avó bem velhinha chamada Salomão, que nem conseguia mais sair de casa. Morava numa casinha, no interior da mata. De vez em quando ia lá visitá-la com sua mãe, e sempre levavam alguns mantimentos.
...
Marik: Isso faz sentido... - diz pensativo - Bakura não vai comentar nada? - silencio - Bakura?
...
Um dia, a mãe da menina preparou algumas broas das quais a avó gostava muito, mas quando acabou de assar os quitutes, estava tão cansada que não tinha mais ânimo para andar pela floresta e levá-las para a velhinha. Então, chamou a filha:
- Chapeuzinho Vermelho, vá levar estas broinhas para a vovó, ela gostará muito. Disseram-me que há alguns dias ela não passa bem e, com certeza, não tem vontade de cozinhar.
- Vou agora mesmo, mamãe.
- Tome cuidado, não pare para conversar com ninguém e vá direitinho, sem desviar do caminho certo. Há muitos perigos na floresta!
- Tomarei cuidado, mamãe, não se preocupe. - a mãe arrumou as broas em um cesto e colocou também um pote de geléia e um tablete de manteiga. A vovó gostava de comer as broinhas com manteiga fresquinha e geléia.
...
Bakura: Oh, como isso é doce... - diz com falsa inocência.
...
Chapeuzinho Vermelho pegou o cesto e foi embora. A mata era cerrada e escura. No meio das árvores somente se ouvia o chilrear de alguns pássaros e, ao longe, o ruído dos machados dos lenhadores.
A menina ia por uma trilha quando, de repente, apareceu-lhe na frente um lobo enorme, de pêlo branco e olhos brilhantes.
...
Bakura: E cortou sua garganta. Fim de historia! - sorriu triunfante.
Marik: Bem que você gostaria que fosse assim não é Fluffy?
Bakura: Sim. Eu realmente gostaria... - suspira desanimado e depois rosna - E pare de me chamar de Fluffy!
...
Olhando para aquela linda menina, o lobo pensou que ela devia ser macia e saborosa. Queria mesmo devorá-la num bocado só. Mas não teve coragem, temendo os cortadores de lenha que poderiam ouvir os gritos da vítima. Por isso, decidiu usar de astúcia.
...
Marik: Isso soa como Akefia... - o albino rosna em resposta.
...
- Bom dia, linda menina - disse com voz doce.
- Bom dia - respondeu Chapeuzinho Vermelho.
- Qual é seu nome?
- Chapeuzinho Vermelho
- Um nome bem certinho para você. Me chamo Bakura. Mas diga-me, Chapeuzinho Vermelho, onde está indo assim tão só?
- Vou visitar minha avó, que não está muito bem de saúde.
- Muito bem! E onde mora sua avó?
- Mais além, no interior da mata.
- Explique melhor, Chapeuzinho Vermelho.
...
Bakura: Isso. Explique melhor. - diz sorrindo maliciosamente.
...
- Numa casinha com as venezianas verdes, logo após o velho engenho de açúcar.
O lobo teve uma idéia e propôs:
- Gostaria de ir também visitar sua avó doente. Vamos fazer uma aposta, para ver quem chega primeiro. Eu irei por aquele atalho lá abaixo, e você poderá seguir por este. - Chapeuzinho Vermelho aceitou a proposta.
- Um, dois, três, e já! - gritou o lobo.
Conhecendo a floresta tão bem quanto seu nariz, o lobo escolhera para ele o trajeto mais breve...
...
Marik: Ei! Isso é trapaça! - exclama exasperado.
Bakura: E isso realmente importa? - pergunta num bocejo.
Marik: Bem, se não trapaceasse não seria você Fluffy.
...
...e não demorou muito para alcançar a casinha da vovó. Bateu à porta o mais delicadamente possível, com suas enormes patas.
- Quem é? - perguntou a avó.
O lobo fez uma vozinha doce, doce, para responder:
...
Marik: Você é capaz de fazer isso?
Bakura: Mais é claro Marik. - diz docemente.
...
- Sou eu, sua netinha, vovó. Trago broas feitas em casa, um vidro de geléia e manteiga fresca.
A boa velhinha, que ainda estava deitada, respondeu:
- Puxe a tranca, e a porta se abrirá.
O lobo entrou, chegou ao meio do quarto com um só pulo e devorou a pobre vovozinha, antes que ela pudesse gritar.
...
Bakura: Uma coisa boa nessa historia. - sorriu largamente.
...
Em seguida, fechou a porta. Enfiou-se embaixo das cobertas e ficou à espera de Chapeuzinho Vermelho. A essa altura, Chapeuzinho Vermelho já tinha esquecido do lobo e da aposta sobre quem chegaria primeiro. Ia andando devagar pelo atalho, parando aqui e acolá: ora era atraída por uma árvore carregada de pitangas, ora ficava observando o vôo de uma borboleta, ou ainda um ágil esquilo. Parou um pouco para colher um maço de flores do campo, encantou-se a observar uma procissão de formigas e correu atrás de uma joaninha.
...
Bakura: Por que Yugi se incomoda de colher flores? Por que não rouba de uma loja como qualquer outra pessoa normal?
Marik: Acho que a maioria das pessoas compram flores das lojas Fluffy. - o lembra.
Bakura: Que coisa mais sem sentido. - diz acenando com a mão.
...
Finalmente, chegou à casa da vovó e bateu de leve na porta.
- Quem está aí? - perguntou o lobo, esquecendo de disfarçar a voz.
Chapeuzinho Vermelho se espantou um pouco com a voz rouca, mas pensou que fosse porque a vovó ainda estava gripada.
- É Chapeuzinho Vermelho, sua netinha. Estou trazendo broinhas, um pote de geléia e manteiga bem fresquinha!
Mas aí o lobo se lembrou de afinar a voz cavernosa antes de responder:
- Puxe o trinco, e a porta se abrirá.
- Chapeuzinho Vermelho puxou o trinco e abriu a porta.
O lobo estava escondido, embaixo das cobertas, só deixando aparecer a touca que a vovó usava para dormir.
- Coloque as broinhas, a geléia e a manteiga no armário, minha querida netinha, e venha aqui até a minha cama. Tenho muito frio, e você me ajudará a me aquecer um pouquinho.
...
Marik: Não sabia que você era esse tipo de pessoa! - diz horrorizado olhando para Bakura.
...
Chapeuzinho Vermelho obedeceu e se enfiou embaixo das cobertas. Mas estranhou o aspecto da avó. Antes de tudo, estava muito peluda! Seria efeito da doença? E foi reparando:
- Oh, vovozinha, que braços longos você tem!
- São para abraçá-la melhor, minha querida menina!
...
Bakura: Eu nunca abraço ninguém! Isso nunca vai acontecer! - Marik revirou os olhos.
...
- Oh, vovozinha, que olhos grandes você tem!
- São para enxergar também no escuro, minha menina!
...
Bakura: Isso seria muito útil... - ponderou.
...
- Oh, vovozinha, que orelhas compridas você tem!
- São para ouvir tudo, queridinha!
...
Marik: Ele tem razão. Suas orelhas são muito grandes.
Bakura: Do que você esta falando? - pergunta erguendo uma sobrancelha. Marik esticou o braço e puxou uma das orelhas - Isso é meu cabelo idiota!
Marik: Poderia ter me enganado... - se encolhe.
...
- Oh, vovozinha, que boca enorme você tem!
- É para engolir você melhor!!!
Assim dizendo, o lobo mau deu um pulo e, num movimento só, comeu a pobre Chapeuzinho Vermelho.
...
Bakura: Sim! E agora faraó o que vai fazer? Eu comi o seu hikari! - diz triunfante.
Marik: Eu não ficaria tão feliz Fluffy. A historia ainda não acabou.
Bakura: Então vai ser sobre mim, não vai?
Marik: Eu duvido. - foi a resposta dele.
...
Mas um caçador, chamado Atem estava passando por ali e ouviu tudo.
...
Bakura: Não! Faraó mal caia fora dai!
...
Pegou um machado, abriu a barriga do lobo enquanto ele dormia e tirou de lá Chapeuzinho Vermelho e a vovó.
- Estava tão escuro dentro do lobo!
Chapeuzinho Vermelho disse ao ser retirada de dentro do lobo.
...
Bakura: Se você acha que é difícil ficar preso dentro de um lobo, tente ficar preso dentro do Anel do Milênio por mais de cinco mil anos.
...
Em seguida, encheu a barriga dele com pedras. Quando o lobo acordou, não conseguia se levantar de tão pesado que estava e acabou caindo no lago.
Colori, colorado, esta o conto acabado!
...
Bakura: Droga! Eu morri.
Marik: Você perdeu novamente Fluffy! - diz sorrindo.
Bakura: Marik estamos do mesmo lado lembra? Por que você esta feliz que eu perdi? E não me chame de Fluffy!
Marik: Oh! Não fique bravo, é apenas uma historia. - diz casualmente. Bakura grunhiu cruzando os braços.
Bakura: Essa historia quase teve um fim interessante!
Não quer ver anúncios?
Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!
Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!Notas finais do capítulo
Marik: Ainda quero saber quem era a garota do outro conto.
Bakura: Isso importa?
Marik: Claro!
Mariku: Eu confesso, fui eu!