Um Hospital De Malucos escrita por Clararinha


Capítulo 8
Swan vs Denali


Notas iniciais do capítulo

*-* volteeeeei



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/182172/chapter/8

Andamos tranquilamente até o refeitório, conversando e rindo, como sempre fizemos. Não acho que será ruim dar essa chance à ele. Ele sorriu torto para mim e avistamos os outros numa mesa afastada gargalhando como os loucos que sempre foram.

- Doidos como sempre.- Falei para Edward acenando pra eles, que nos viram. Fomos até lá, e me sentei ao lado do Edward por não ter mais nenhum lugar vago. Rosalie estava bem longe de Emmett conversando com Jasper e Alice.

- Resolveu sentar pertinho do Edward hoje, Bell's?- Emmett começou piscando para nós, e fechei a cara para ele.

- Como você pôde ver, era o único lugar vago. Prefere que sente naquela mesa trás?- Perguntei.

- Eita! Alguém está naqueles dias!- Ele riu alto.- Foi mal Bell's, parei.- Segurou a risada.- E olhe lá quem está vindo Edward.- Falou apontando para a vadia da Tânia, que estava mesmo vindo na nossa direção.

 Virei o rosto para a minha comida, e levei uma garfada à boca. Até que ouvi um "psiu". Olhei, e era Alice que tinha me chamado.

- "O que que aconteceu?"- Li seus lábios, já que não saiu nenhum som de sua boca.

- "Nada".- Mexi os lábios, e ela me olhou desconfiada.

- Oi pessoal.- Tânia cumprimentou.- Oi Swan.- Me olhou com raiva, e lancei um olhar frio na sua direção.

- Oi, eu acho.- Rose disse confusa já que aquela vadia nunca falava com ninguém, só com o meu Edw.... Só com o Edward.

- Edward, querido, eu queria falar com você a sós, pode ser?- Tânia falou pra ele, pondo a mão em seu ombro, e a escorregando para seu peito. Meu sangue estava borbulhando, mas não disse nada. Só continuei comendo, mas não estava descendo direito.

- Não, não pode Tânia.- Ele respondeu retirando gentilmente sua mão.- Só isso?

- Nossa Edward! Eu não me esqueci ainda daquele encontro. Sinto muito a sua falta.- Acariciou seu rosto.

Eu estava ficando vermelha de raiva, mas ninguém notava pois estavam assistindo à tudo aquio como se estivessem no cinema. Estavam vidrados olhando a cena. Aproveitei pegando o garfo e espetando Edward sem ninguém perceber, só ele obviamente.

- Ai.- Resmungou.- Tânia, eu já disse que foi apenas aquilo. Já acabou.

- Mas Edward...- Ela estava realmente me estressando.

- Meu Deus do céu Denali! Se toca! Não ta vendo que ele não quer nada com você?- Falei irritada, e atenção de todas foi pra mim.

- E o que você tem haver com isso, Swan?- Ela me olhou.

- Tenho haver que o Edward é meu amigo, e você está quase fazendo com que ele tenha pena de você! Eu já tenho;- Ela me fuzilou com o olhar.- E também, você está me atrapalhando a almoçar.

- O Edward não tem pena de mim!- Ela apontou pra mim.- Você deveria ficar longe dele. Ele é brilhante, e você chegou aqui só para atrapalhá-lo. Desde que chegou aqui, ele prestou menos atenção no trabalho, começou a se atrasar...

- Você é médica aqui? É alguma coisa do Edward, pra ficar cuidando da vida dele? Então, se meta aonde você é chamada, Denali.- Me levantei.- Há muito, muito, muito tempo eu tenho vontade de te bater até você ficar toda quebrada, mas você precisa entender muita coisa sobre a vida pra me encarar.

- Pra quem fala de vida, você é bem espertinha né, Swan?- Falou e a olhei confusa.- Você sim ia ter um vida boa. Seu namorado era rico não é? Você queria dar o golpe da barriga, e pelo o que sei também, você tentou tirar o seu filho! Aquele que você diz amar tanto.- Falou, e dei um soco bem no nariz dela.

- Eu quero muito ver você repetir isso.- Falei entredentes, vendo seu nariz sangrar.- Você não sabe nada sobre mim, ou sobre a minha vida. Nunca pensei, nem fiz essas coisas você disse, porque eu não sou o tipo de ser humano que você é. Eu tenho nojo de você, Tânia.- Falei com ódio demais pra olhar pra ela.- Se pensar em falar isso de mim outra vez, eu vou parar na cadeia, porque eu juro que te mato.- Peguei a minha bolsa e fui embora pra casa chorando.

Não liguei pro meu celular tocando, ou se iria ser demitida. Eu apenas fui para a minha casa, e vi que meu bebê estava dormindo na sala. Deixei minha bolsa no sofá, e fui até ele beijando seu rostinho. Como eu poderia fazer alguma daquelas coisas? Eu amei tanto meu filhinho desde o princípio...

- Mamãe?- Perguntou sonolento, e mais lágrimas desceram pelo meu rosto.- Oi mamãe.

- Oi meu anjinho.- Falei om a voz chorosa, beijando sua testa.

- Você ta chorando?- Ele perguntou secando minhas lágrimas.- Chora não mamãe.- Abracei ele bem forte.

- Ah bebê, mamãe te ama tanto..- Beijei seu rostinho inteiro o fazendo dar um risada gostosa, e acabou que a minha mãe apareceu na sala nos olhando surpresa.

- Bella? O que faz aqui, querida?- Minha mãe perguntou e viu que eu estava chorando.- Aconteceu alguma coisa?- Perguntou preocupada.

- Eu precisei vir pra casa. Só isso.- Falei ainda abraçada ao meu filho.- Vou levar o Matty pra passear.- Sorri.

- Mesmo?- Ela perguntou, e sorriu quando assenti.- Está bem. Divirtam-se.- Nos abraçou e foi até para a cozinha.

- Vamos no parquinho, filho?- Perguntei à Matty, e seus olhinhos brilharam.

O levei até o meu carro, e o coloquei na cadeirinha, seguindo para o parquinho. E chegando lá, não tinha muitas mães, e sim, muitas avós ou babás com as crianças, que se divertiam muito. Brincamos um bom tempo correndo e rindo. O coloquei no escorrega, e o ajudei a escorrgar sem se machucar. Sorri por ele estar tão feliz, e me sentei num banco que ficava embaixo de uma árvore enorme, olhando meu filho correr no parquinho, brincando com outras crinanças.

- Cuidado Matty, não corre filho!- Falei e ele ficou fazendo amiguinhos nos brinquedos, até que ele cansou de brincar e veio correndo pular no meu colo.- Cansou filho?

- Não.- Falou agitado.- Eu fiz um monte de amigos, mamãe!

- É mesmo? Que legal, meu amor!- Beijei seu rostinho.- Vamos pra casa tomar um banho?- Perguntei beijando seus cabelos. Algumas senhoras que passavam, me olharam com reprovação, com certeza por eu ser muito nova e por meu filho já ter 4 anos, mas eu nem liguei pra elas e sorri pro meu filhão.

- Ta bom.- Ele sorriu, pondo as mãos no meu rosto.

Beijei suas mãozinhas, e o levei de volta pra casa. Quando abri a porta, ele correu para o banheiro, e minha mãe estava vendo Tv.

- Como foi querida?- Ela me perguntou quando me sentei ao lado dela no sofá, e a abracei.

- Cansativo, mas muito divertido.- Respondi sorrindo.

- Seus colegas te ligaram, perguntando se você está bem.- Ela falou me olhando seriamente.- O que aconteceu Bella?

- Nada demais mãe. Eu só briguei com uma doida lá do trabalho.- Falei simplesmente, e suspirei tristemente.

- Querida,, quando você briga com alguém, é porque envolve o Matty.- Disse beijando minha testa.

- Ela falou que eu queria dar o golpe da barriga quando engravidei, e que depois que fui abandonada tentei tirar meu filho.- Falei com lágrimas nos olhos, e minha mãe acariciou meus cabelos.

- Minha filha, essas pessoas são infelizes, e gostam de ver os outros assim também. Não fique arrumando problemas no trabalho por causa dessa menina.

- Eu dei um soco nela.- Falei e rimos.

- Essa é a minha filhinha.- Ela riu de novo, e a campainha tocou.- Vai lá atender, que eu dou um banho no Matty.- Disse indo para o banheiro.

Me levantei e fui devagar até a porta a abrindo devagar. Era Edward, então arqueei as sobrancelhas, mas ele apenas me abraçou, e retribuí respirando fundo. Vi que ele segurava uma sacola..

- Você está bem?- Me perguntou ainda enquanto ainda estávamos abraçados.- Tentei te ligar, mas você nunca atendia o celular, ou estava em casa.- Nos soltamos e ele segurou meu queixo.

- Eu estou bem agora.- Falei com a voz chorosa.- Fui no parquinho com o Matty.- Cobriu meus lábios com os dele, e cedi, acariciando seu rosto.- Mas, o que faz aqui? E o que tem nessa sacola.- Pergutei quando nos separamos.

- Vim ver como você está, e trouxe sorvete.- Sorriu.- Quero conversar com você, está bem?

- Claro.- Fechei a porta, e o levei até o sofá.- Como está o nariz daquela vadia?

- Quebrado.- Sorriu torto.- Você é forte.- Ri com o comentário.- E como você está? Ainda triste por tudo aquilo?

- Eu... Ainda não acredito que ela pôde dizer aquelas coisas pra mim.- Falei chorando novamente.

- Ei, Bella, ela é maluca. Não sabe o que diz.- Me abraçou, e deitei minha cabeça em seu peito.- Calma.- Acariciou meus cabelos.- Todos sabem a mãe maravilhosa que você é.

- Quando descobri que estava grávida, fui contar para o meu namorado, para que ele pudesse dividir essa alegria comigo, mas quando terminei de falar ele perguntou se eu estava brincando, e me disse as mesmas coisas que Tânia. Que eu estava dando o golpe da barriga.- Edward escutava quieto...- Nós brigamos feio, ele gritou comigo e depois me largou. Só me lembro de ter começado a passar mal depois da briga, e a gritar por causa das fortes dores na barriga, e quando percebi, estava sangrando. Fui levada às pressas para um hospital, gritando, e ensanguentada. Estava perdendo meu filho.- Falei me lembrando daquele dia.- Acho que Tânia trabalhava lá... Mas então, fiquei internada uns dias por lá, feliz por meu filhote estar bem, e arrasada por estar passando por tudo aquilo por causa do pai dele...- Edward absorvia tudo o que lhe disse.- Hoje, foi um golpe muito baixo pra mim. Depois de tudo, ouvir aquelas coisas, me fizeram perder o controle. Mas graças a Deus, eu tenho meu bebê, e o amo mais que tudo.- Sussurrei e Edward secou minhas lágrimas, beijando o alto da minha cabeça.

- Você é incrível. Não deixe que a Tânia te irrite. Você é muito nova e já passou por essas coisas todas...- Falou e o olhei.

- Sabe quantas vezes eu já vi a Tânia fazendo testes de gravidez?- Perguntei e ele me olhou surpreso.- A cada 2, 3 meses, ela dorme com alguém do hospital, e depois fica desesperada. Todas as vezes, que a vejo escondida no banheiro, esta fazendo um aborto.- Falei horrorizada.- Ela é como meu ex, não se importa com nenhuma outra vida, só com a deles.

- Eu queria muito que Matty fosse meu filho, Bella.- Sussurrou, e o olhei surpresa.- Se eu fosse o pai, você nunca teria passado por nada disso. Não teria sido tão machucada... Esse cara é um idiota. Se um dia ele pensar em voltar, eu vou matá-lo por ter feito vocês passarem por isso.- O beijei.

- Eu também queria que fosse você fosse o pai.- Acariciou meu rosto, e cobriu meus lábios com os dele novamente. Sua língua explorou cada canto de minha boca, e subi a mão por seu peito forte e musculoso.

Quando estava quente demais ali, sentei em seu colo, puxando de leve o seu cabelo, e senti suas mãos subindo pelas minhas costas. Tirei meu casaco, sem separar nossos lábios, e quando o ar nos faltou, estávamos ofegantes, e lambi meus lábios, sentindo seu gosto neles. Sua boca deu um beijo demorado na minha garganta, e subiu ate chegar novamente até a minha boca. Só paramos quando ouvimos a voz do meu filho vindo do quarto dele.

- MAMÃE, VEM CÁ!- Gritou ...


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

E aí??? O que acharam? Gostaram? Comentem e recomendem!! =D *-*
"EG" BEIJOXZ



Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "Um Hospital De Malucos" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.