Meet Me At The Coffee Shop escrita por Anna Crash


Capítulo 13
Soul to Squeeze


Notas iniciais do capítulo

desvendando o mistério rsrs



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/181950/chapter/13

Assim que a Jess perguntou, o Hillel respirou fundo e falou:

- Bom, eles tiveram que beber muito pra esquecer de vocês, mas depois que eles estavam bêbados, passaram duas mulheres usando roupas bem sensuais e piscaram o olho pragente. Aí o Anthony e o Flea nem deixaram as mulheres pra nós e saíram correndo atrás delas e ocorreu aquilo. – disse ele.

- Nossa Hil… - disse ela.

- Mas antes de contar pra Jess, faça ela prometer que não vai se drogar por causa disso. Drogas acabam com a vida e além do mais, ela está grávida. – disse ele.

- Podexá, Hil. Se precisar, dou até maracugina pra ela antes de avisar… - disse Jess.

- E… não diga pro flea, mas eu gosto muito de você… - disse ela.

- Ah… então estamos quites. – disse ele.

- Bom… então é só isso… Depois nos falamos. – disse Jess.

- Tá, então beleza. Tchauuu. – disse ele.

- Tchau… - disse ela por fim.

- E aí, o que disse? – perguntei.

A Jess não falou nada e trancou todas as portas (aposto que se tivesse droga ainda guardada em casa, ela iria tacar fogo).

- Bom, o Hillel disse que o Ant e o Mike ficaram bêbados por causa de nós e depois transaram com duas prostitutas… - disse ela.

- Ah! E quase tinha me esquecido! O Hillel disse pra mim pra você prometer que não vai usar droga por causa disso. – continuou ela.

- Ah, Jess, pode deixar… - disse.

- Mas ele não pediu pra eu prometer algo. Ou seja… - Jess saiu correndo.

- JESSICA, SUA DOIDA, VENHA CÁ! – gritei.

Ela não me respondeu. Eu tive q ir atrás dela. Aquela criatura corria demais. Peguei um carro q estava no meio e comecei a tentar dirigir. Até que eu tive jeito pra fazer aquilo (naquela hora). Porque depois… Bem, depois eu bati num poste. Mas pelo menos, consegui pegá-la. Mas também tive uma ajudinha, pois havia no meio da rua um cara muito bêbado que tava cagando no esgoto e tava todo pelado. Aí não tinha como não parar pra olhar aquilo. Aquele cara era muito… gostoso.

Depois de alguns dias, eu e a Jess fomos fazer uma ultrassom. Tivemos que nos arrumar pra ficarmos parecendo adultas pra o povo não se assustar vendo jovens com um barrigão. Chamamos o John pra ir conosco. Esperamos ele lá na kitnet e ele veio.

Quando o John foi olhar pra nós, ele arregalou os olhos, mas não disse nada.

Chegamos lá mancando. Confesso que foi estranho chegar no hospital de salto alto.

Ficamos lá esperando por um tempo. Quando nos chamaram. E o John conseguiu ir também.

- Srta. Jackson e srta. Black, é a primeira à esquerda. –  disse a mulher da recepção.

Chegando lá, o médico fez lá umas perguntas e quando chegou na idade e que respondemos 13, ele começou a perceber que éramos aquelas meninas que descobriram que estavam grávidas.

- Puxa… nem as reconheci… Estão diferentes mesmo. Mas por que vocês fizeram isso? – perguntou ele.

- Bom, para o povo não estranhar a gente. – disse.

- Mas do mesmo jeito, vão estranhar meninas dessa idade carregando bebês por aí… - disse ele.

- Damos um jeitinho… - disse.

A Jess foi a primeira. O médico começou a passar aquele treco na barriga da Jess e tava passando na TVzinha lá o filhotinho da Jess. Aquilo era novo pragente. O médico começou a passar e passar aquela coisa e a Jess começou a ficar impaciente.

- E aí, doutor, qual é o sexo do meu filho? – perguntou ela.

- Bom, é uma menininha… - disse ele.

- Jura? – perguntou a Jess e ela desmaiou.

- É sempre que ela dá esses ataques? – perguntou o médico.

- Ehhh… Ela é desse tipo, desmaia, caga, mija… - disse John rindo.

- Desde que conheço ela, sempre faz isso. – disse.

A Jess apagou e por sorte, havia outra cama lá no consultório, aí eu me deitei. Aquele gelzinho era refrescante. E aí o médico foi passando. Por fim, ele disse que eram gêmeos, mas era uma menina e um menino.

- O QUE ?!? DOIS PIRRALHINHOS??? – gritei.

- Não os chame assim, Liz. Vamos amá-los. Tenho certeza. – disse John.

- Promete, John? – perguntei.

- É lógico! – disse ele.

Conseguimos acordar a Jess. Damos tchau ao médico e fomos.

Chegando em casa, fui correndo para o telefone e disquei o número. (nem precisei mais do cartãozinho). Chamou, chamou, mas ninguém atendeu.

Passaram-se alguns dias e eu, a Jess e o John nos juntamos pra pensar num nome pra esses três seres que estavam vindo. Pensamos, pensamos e pensamos. Até que chegamos a uma conclusão.

Passaram-se os últimos meses antes da vinda dos bebês até que…

- AAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIII! – senti uma dor insuportável.

- É agora! – disse o John.

- PORRACARALHODISGRAÇAPUTAQUEPARIUALGUÉMMEAJUDANESSAPORRAAQUI? – começou Jess.

O John ligou pra uma ambulância e ligou pros pais dos bebês. Mas ninguém atendia. A ambulância chegou a tempo. Enquanto estávamos na ambulância:

- AAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIII… - gritei. Enquanto eu gritava, a Jess só xingava.

- Calma! Ninguém aqui levou tiro não!!! – disse o motorista da ambulância.

- É PORQUE VOCÊ É HOMEM E NÃO PODE ENGRAVIDAR E SENTIR ESSA DOR DO CARALHO! – disse Jess.

Chegamos no hospital. Mas o médico disse que seria um parto normal. Aí fudeu tudo. Eu não sabia quem gritava mais, a Jess ou eu. Velho, eu nunca tinha feito tanta força na vida, eu acho que era como tentar levantar uns 200kg. Ainda doía. Aqueles dois pirralhinhos deram muito trabalho pra sair. Quando saíram, eu disse: ‘’Graaaaaaças a Deus!’’. Assim que eles saíram, eu comecei a chorar. Não era de raiva, era de emoção. Era estranho ficar daquele jeito. A parteira perguntou qual seriam os nomes deles e eu disse:

- Bom, eu só vou falar quando a menininha da Jess nascer… Assim, vamos falar de vez… - disse.

- OH LIZ, EU TÔ COM INVEJA DE VOCÊ, VOCÊ TEVE DOIS FILHOS E ELES JÁ SAÍRAM E EU AINDA TÔ NESSE SOFRIMENTO AQUI! – disse Jess.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!




Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "Meet Me At The Coffee Shop" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.