All You Need Is Love - Draco E Astoria escrita por Bee


Capítulo 15
Medo.


Notas iniciais do capítulo

Bom, não sei o que me deu na cabeça para escrever isso. Boa leitura.



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_ Astoria - Narcisa batia na porta do quarto e quebrou o beijo deles -

_ Sim - ela ofegou -

_ Pode abrir a porta, por favor? - Narcisa disse -

_ Um instante - ela gritou e empurrou Draco para o banheiro -

Astoria vestiu um roupão, deixando o vestido jogado sobre a cama, ajeitou um pouco o cabelo e foi ver o que a matriarca da casa queria.

_ Sim - ela sorriu -

_ Desculpe bater aqui essa hora - Narcisa parecia desesperada - Mas, sua mãe... Bom, a noticia chegou agora, e é melhor você ir ao St. Mungus. - ela disse sem encarar a menina -

_ O que houve com ela? - Astoria perguntou assustada -

_ Não sabem, parece que ela aparatou errado, e acabou em um beco, onde os aurores estavam lutando contra alguns comensais que ainda se rebelam. - o coração de Astoria parou um instante -

_ Eu vou me trocar e ir lá ve-la - Astoria disse - Obrigada Narcisa - ela abraçou a matriarca -

_ Tudo bem querida, vai logo. - ela disse saindo para seu quarto -

Eu entrei no quarto correndo, afinal mesmo que eu e minha mãe tivessemos nossos problemas, ela ainda era minha mãe. Vesti um jeans qualquer e um moletom.

_ O que houve? - Draco perguntou saindo do banheiro -

_ Esqueci que você estava ai - ela riu e colocou os tenis - Minha mãe está no St. Mungus - ela murmurou - Eu vou lá ver como ela está.

_ Quer que eu vá com você? - ele perguntou sentando ao lado dela -

_ Seria uma boa - ela o olhou seria - Eu preciso de seu abraço.

Ele a abraçou forte e ela se sentiu calma.

_ Vem - ele a pegou pela mão e aparataram em frente a uma loja velha -

Eles estavam em fronte a loja Purge & Dowse Ltda, Draco olhou para a manequim e falou que queriam ver Sophie Greengrass, e tudo passou muito rapido, a entrada pelo vidro, o lençol de agua que era realmente seco, e então a recepção, que os levou ao corredor, onde encontraram uma Daphne preocupada e com a pele antes tão bonita, sem vida.

_ Asty - a mais velha pulou sobre a irmã e chorou -

_ Tem alguma noticia, Daph? - a mais nova a abraçou, deixando de lado todos os problemas que já tivera com a familia -

_ Asty - a irmã disse em uma voz muito baixa, embargada e com emoção transbordando - Ela estava no meio de um bombardeio de feitiços, alguns grandalhões a acertaram feio, disseram que foi mais de 3 feitiços. Ela pode morrer, Asty - a voz da mais velha não passou de um sussurro, mas Asty ouviu muito bem, e aquilo ecoou em sua mente -

_ Não - Astoria e a irmã despencaram no chão -

_ Daphne - seu noivo a chamou docemente - Vem, vamos tomar um uísque de fogo.

_ Eu.. não - ela fungou fortemente - não - ela choramingou -

_ Vem, minha menina, vem, vai te fazer bem - ele a pegou delicadamente em um abraço e a levou –

_ Sinto muito, minha pequena - ele a abraçou e ela chorou em seus braços -

_ Eu não quero que ela morra, eu a amo, mesmo com todas as nossas brigas - ela disse deitando a cabeça no peito dele -

_ Eu sei, minha linda, ela vai ficar bem, eu te prometo - ele disse a abraçando mais forte -

Astoria não fechou os olhos, ficou esperando noticias da mãe, o sono podia consumi-la, mas ela não se renderia, o medo de fechar os olhos e quando os abri-los a mãe não estar mais respirando. Daphne voltou com o seu noivo, ela estava mais calma, um tanto alta, mas ainda sim estava desesperada.

_ Por que justamente isso tinha de acontecer agora? Faltam duas semanas para meu casamento, eu preciso da mamãe lá – Daphne choramingava no ombro do amado –

_ Mas mamãe estará lá, e estará no meu também – Astoria disse passando a confiança que não sentia nem que juntassem todos os esforços de seu corpo –

_ Asty – Daphne chorou mas foi cortada por uma curandeira robusta de bochechas rosadas se aproximou –

_ Vocês são as filhas de Sophie Greengrass? – ela disse com uma voz baixa e grossa, que se desconfiava não pertencer a uma mulher –

_ Sim – elas se levantaram enquanto respondiam –

_ Ela quer vê-las – a curandeira disse – Sigam-me.

Elas seguiram a mulher até o quarto onde a mulher agora sentada com as costas recostadas na cama levemente levantada. A mulher ali deitada nada parecia com a mulher que durante aquela noite esbanjou todo seu poder e sua pose em uma festa de noivado, agora tinha um rosto abatido, levemente abaixado, olheiras mostrando que sua saúde não era boa, o cabelo loiro sem vida e a pele ressecada, mostrava as rugas que ela tanto tentava esconder. As filhas se sentaram uma em cada lado da cama.

_ Me desculpem – a senhora disse – Vocês duas estavam tão felizes, você com seu casamento em breve – ela se dirigiu a Daphne – e você com seu noivado – ela olhou para Asty – Eu fui uma tola imunda de me perder quando aparatava, os aurores tentaram me ajudar, mas eles tinham os comensais a capturar.

_ Mãe – Asty disse em tom reprovador e a mãe a olhou assustada, não pelo tom, mas sim pelo fato de ser chamada de mãe pela mais nova –

_ Pequena – ela disse em resposta – Eu deixei um testamento para vocês, quero que saibam...

_ Não – Daphne disse sem ligar para as lagrimas que rolavam –

_ Entendam, eu nunca fui a melhor mãe do mundo, nunca fui de dizer muitos eu te amo, mas eu realmente amo vocês duas, vocês são a maior riqueza que eu tenho. – Sophie disse – Eu não irei durar para sempre...

_ Mãe você sabe que tem modos de viver mais – Astoria disse – Além do mais, bruxos do reino unido tem a vida mais longa registrada...

_ Eu estou velha, e não aguento mais, eu estou fraca, e as curandeiras não tem muita certeza de quanto tempo durarei – ela disse – Por favor filhas – ela sorriu fracamente –

Elas conversaram mais tempo, a mãe estava diferente, realmente achou que havia sido afetada pelos feitiços que a atingiram. As filhas só foram embora quando as curandeiras ameaçaram chamar os seguranças, afinal a mãe merecia descanso. Elas saíram e encontraram os respectivos noivos conversando, ambos preocupados por suas mulheres. Draco assim que viu Astoria a puxou para um abraço apertado, o melhor na opinião dela, ela entregou todas as suas falta de confiança e falta nos braços dele.

_ Draco, vamos embora por favor? – ela implorou tão baixo que ele quase nem ouviu –

Eles saíram e aparataram, mas não foram para a casa, e sim para o lugar que a tempos atrás ela levou ele, onde eles deram um beijo apaixonado, a igreja preferida dela, onde os vitrais acompanhavam os sentimentos.

_ Draco – ela suspirou surpresa –

_ Eu sei que você gosta desse lugar – ele sussurrou no ouvido dela, e arrepios percorreram todo o corpo dela, arrepiando os pelinhos de todo o braço – Está com frio?

_ Um pouco – não era realmente uma mentira, afinal o vento frio percorria das arvores ao redor da igreja –

Ele tirou o casaco que usava, um casaco de couro de dragão e colocou sobre a amada, a abraçando delicadamente.

_ Ela disse que amava a mim e a Daphne – ela suspirou – Eu não disse que a amava.

_ Terá outra chance – Draco a abraçou mais forte –

_ Eu sei, mas eu não quero nunca mais não dizer que amo alguém – ela se virou e encarou o noivo – Draco, obrigada por estar comigo, eu te amo – ela selou os lábios nos dele –

_ Eu sempre estarei aqui com você, afinal, você é minha pequena corajosa, mas ainda eu sinto que tenho que cuidar de você – ele sorriu –

_ Draco – ela o abraçou mais forte e eles sucumbiram para o chão, caindo sentados no chão sujo de terra –

_ Asty, ela vai ficar bem, vocês três são fortes – ele sussurrou – Meu amor – essas palavras a atingiram como um energético – E você estará melhor cuidada, cuidarei de você como cuido de minha vida, você é minha vida desde o momento que me aceitou.

Eles ficaram ali, apenas abraçados, sem dizer nada, aproveitando a presença um do outro, aproveitando o cheiro um do outro. Draco aspirava lenta e profundamente o perfume doce que ela emanava, algo como chocolate, com menta, ele adorava era o cheiro de sua menina, uma menina que nunca cresceu, uma menina que ainda dormia em seus braços como quem dorme nos braços do pai. Astoria dormiu, dormiu sentindo o cheiro almiscarado e másculo que ele emanava, era algo tão singular.

Ele levantou com a menina em seus braços, a ajeitou cobrindo o corpo delicadamente e aparatou com ela até os portões de sua mansão, melhor dizendo, sua não, de seus pais, a sua era diferente, um segredo que ele só revelaria no seu casamento com a tão doce garota. Entrou subindo silenciosamente e pé ante pé, para não acordar a menina adormecida. A deixou sobre a cama, tirando apenas os all star pretos que ela tanto amava, passou a coberta sobre todo o corpo dela, e ela suspirou. Ele beijou a testa dela, em um gesto carinhoso que somente ela era capas de libertar em alguém como ele.

_ Fica – ela sussurrou enquanto ele saia do quarto – Por favor.

Ele assentiu e sentou se em um sofá próximo a cama.

_ Não – ela virou seu rosto com os olhos fechados – Deita comigo?

Ele entendeu naquele gesto dela, o mais puro pensamento, tirou seus sapatos e deitou-se com a pequena menina, abraçando-a, ela aconchegou-se e ele sentiu todo o calor que ela passava penetrar na pele fria dele, e aquilo não o incomodou, ele ficou observando o modo como ela parecia ainda mais infantil enquanto dormia, mais pura e mais delicada. E ele desejou como nunca dormir com ela em seus braços, e acordar vendo sempre aquele rosto, tão feminino e angelical que ela possuía.

_ Eu te amo, pequena e frágil Astoria – ele sorriu no ouvido dela, sabendo que ela provavelmente bateria nele se ela estivesse acordada – Bons sonhos. – Então ele se deitou e dormiu, bem por estar com ela, dormiu bem sentindo o cheiro tão perfeito que ela possuía.


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Notas finais do capítulo

Olá, bom espero que tenham gostado do capitulo, e só uma frase: Já pensou que o eu te amo escondido hoje pode não ser dito amanha? Vamos todos dizer o quanto amamos as pessoas, elas merecem saber isso. Review?