Twisted Love. escrita por Belikovs
Notas iniciais do capítulo
Acho que vocês vão AMAR esse capítulo, só acho sabe. ÇSGKFLGKFDHÇHLÇ~DHL leiam logo quero saber tudo que vcs acharam do capítulo, falo com vcs lá embaixo flws? :B
kkk aproveitem. :)
Capitulo 8.
Violet caminhava pelo corredor de casa, estava um pouco escuro, afinal, já era noite. Ela ainda não havia conversado com Tate sobre o acontecido outro dia. Não tinha tomado coragem suficiente. Estava indo em direção ao banheiro quando ouviu um ruído vindo de cima. Olhou para o teto e viu que estava bem abaixo da entrada para o sótão. Mais um ruído vindo de lá. Olhou para a corda pendurada no teto incerta se devia entrar lá e ver o que acontecia. Tomou coragem e puxou a escada subindo para o lugar escuro e macabro.
Entrou no cômodo e olhou envolta tentando enxergar sob a penumbra do lugar. De repente sentiu uma pequena bolinha vermelha rolar até seus pés. Agachou-se e pegou-a em suas mãos. Jogou-a para frente e ela rolou pelo chão até bater em alguma coisa, em alguém. Violet levantou o olhar e viu o mesmo bicho - a mesma coisa de aparência asquerosa - segurando a bola e vindo em sua direção. Deu um grito e virou-se preparando para sair correndo dali, mas no meio do caminho se chocou com algo duro, levantou o olhar e viu Tate em sua frente, ignorou a raiva que nutria por ele todos esses dias e se jogou em seus braços tentando fazer o medo passar.
Tate a abraçava forte e passava as mãos pelas suas costas dizendo que tudo ia ficar bem, ele olhou para Beau com uma expressão séria como se dizendo que ele havia feito algo errado e precipitado.
– Você a assustou, vai embora! – Gritou e logo sua expressão mudou para uma carinhosa.
Soltou Violet e olhou para seu rosto que estava vermelho e molhado pelas lágrimas que desciam pelo seu rosto. Ele odiou vê-la dessa maneira, passou a mão pelo seu rosto, como que fazendo um carinho e ajeitou os fios de seus cabelos loiros atrás de sua orelha. Deu um beijo terno em sua testa.
– Calma Violet, ele já foi embora, vai ficar tudo bem. – Sua mão se entrelaçou com a da menina e ele a puxou para fora do cômodo.
Ele a levou a um lugar calmo e seguro, de preferencia longe da casa. A levou para sua casa que estava vazia no momento. Os dois entraram no lugar, - Violet já mais calma- e subiram em direção ao quarto de Tate, que era bem organizado para um garoto. Tate sentou-se em sua cama e puxou Violet consigo, deitando sua cabeça em seu peito e a puxando para seus braços, onde era seguro. Ficaram deitados assim por alguns minutos, apenas se ouvia o som de suas respirações calmas. Tate quebrou o silêncio do momento e perguntou:
– Violet, você está bem? – Sentiu a menina se remexer saindo de seus braços.
– Não Tate, eu não tô bem, sabe por quê? - Tate negou com a cabeça – Por que o garoto que eu gosto esconde coisas de mim, coisas relevantes. – Tate suspirou e abaixou o olhar envergonhado.
– Aconteceu algo estranho naquele dia, algo muito, muito estranho e hoje aconteceu a mesma coisa, e você não me conta o que é tudo isso. – Suspirou derrotada. – Quem são aquelas duas coisas escondidas no porão e no sótão?
– Tudo bem, eu vou te contar, mas é que é difícil de acreditar no que eu vou te falar. – Respirou fundo se preparando para contar toda a história – Aqueles dois que você viu naquele dia e hoje mais cedo, um deles, o Beau, é meu irmão. – Violet o fitava surpresa, achava que Tate só tinha uma irmã, Addy.
– O outro, se chama Thaddeus, ele é filho dos primeiros donos da sua casa. – Violet abiu a boca formando um “O”, estava chocada, no mínimo. – O que? Mas.. c-como? Ele já devia estar morto... – Deixou a frase morrer quando Tate a interrompeu.
– E ele está, aliás, os dois estão... Mortos. – Completou a frase e olhou para Violet, que tinha seus olhos arregalados.
– Se eles dois estão mortos, e apareceram na casa...
– Eles são fantasmas, todo que morrem naquela casa ficam presos lá, como fantasmas. – Tate completou a frase por Violet. – Eu sei que é difícil de acreditar Vi, mas é verdade. Eu posso provar. – Tate se levantou e abriu seu armário, abriu uma de suas gavetas e de lá tirou uma caixa, voltou para sua cama depositando a caixa na frente de Violet.
– Aqui. – Disse abrindo a caixa e tirando algumas fotos de dentro. – Eu achei isso em uma das vezes que fuçava coisas pelo sótão, são fotos, dos primeiros donos da casa. – Violet pagou as fotos e viu a primeira dona, -Nora Montgomery-, segurando um bebê.
– Você deve conhecer a história dos dois. – Violet assentiu. – Sim, minha mãe me contou.
Violet olhou as fotos por alguns minutos e depois olhou para Tate, estava curiosa para saber de uma coisa.
– Tate, e o Beau... como ele morreu? – Viu a expressão de Tate mudar completamente, uma mistura de tristeza, raiva, e angústia. Passou seus dedos pelo seu rosto, limpando algumas lágrimas que desciam pelo rosto do menino.
– Se você não quiser me contar, tudo bem Tate, e-eu entendo. – Passou a mão por seu cabelo, fazendo um pequeno carinho.
– Não, tá tudo bem, eu posso te contar tudo. – Fungou tentando parar as lágrimas e olhou para Violet. – Minha mãe diz que Beau morreu de causas naturais, por causa da sua doença, sabe. Mas, na verdade, ela mandou Larry mata-lo enquanto dormia. – Violet olhava tudo sem dizer nada.
– Mas Tate, se eles mataram seu irmão, você tem que denunciá-los a polícia. – Violet argumentou.
– Não adiantaria Vi, eu não tenho provas e eles iam alegar que a doença dele causou a sua morte. – Tate soluçou, Violet o olhava pesarosa
–Se ao menos você pudesse o fazer pagar pelo que ele fez com seu irmão... – Pensou alto. Tate a olhou e imediatamente uma ideia veio em sua mente, sorriu.
– Eu sei uma coisa que o faria pagar pelo que fez. – Violet sorriu. – Mas vamos deixar isso para depois, agora eu só queria te pedir uma coisa Violet... me perdoa? – Fez uma expressão realmente arrependida, não queria de forma alguma ter magoado sua Violet.
– Eu devia ter feito exatamente o que você pediu, devia ter te contado a história da casa antes, devia ter contado tudo. – Falava sem parar, Violet colocou suas mãos uma de cada lado de seu rosto e o faz olhar para ela. – Hey Tate, shhhh, eu te perdoo ok? – Violet lhe deu um beijo e Tate imediatamente se acalmou. – Eu te perdoo. – Os dois se olhavam com ternura, amor, e todos os sentimentos bons que tinham em sí.
Tate abaixou seu olhar para os lábios de Violet e só conseguia formular um pensamento em sua mente: “Queria beija-la”, queria beijá-la como nunca quis beijar ninguém.
Aproximou-se mais de seu rosto até seus narizes se tocarem e eles poderem sentir suas respirações pesadas com a expectativa. Tate passou as mãos pelo rosto de Violet e a puxou pelo queixo delicadamente, acabando com toda distancia entre eles. O beijo foi calmo, cheio de sentimentos que os dois nutriam um pelo outro desde o primeiro momento. Violet sentia seu estomago revirar, como se borboletas voassem por ali e Tate sentia o gosto doce que havia nos lábios de Violet como se fossem mel, e Deus, ele não queria parar de beijá-la nunca mais, era a melhor sensação do mundo. O beijo se aprofundou e suas línguas se entrelaçavam, explorando mais e mais o gosto um do outro. O quarto já estava ficando muito quente para os dois.
O beijo foi interrompido por uma batida na porta e logo Addy entrou no quarto de Tate vendo a cena, sorriu largamente, ela tinha razão. Tate e Violet quebraram o beijo e se viraram em direção a Addy que sorria.
– Viu Violet? Eu te falei que você e meu irmão faziam um ótimo casal. – Violet riu, por que no final das contas, Addy estava totalmente certa.
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Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!Notas finais do capítulo
E aí? AHSUASHA o que acharam? *-*