New World : Profine escrita por Castella


Capítulo 2
Brilho, brilho.


Notas iniciais do capítulo

VEM COMIGO GENTE BONITA!!! Mas 1 cap das aventuras de Ue para vocês :D



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- Eu odeio o escuro! Como alguém pode gostar de algo onde não se enxerga nada? Sabe que a pior coisa é o escuro, você não sabe o que ira sair de lá. – Não sei como nenhum deles ainda não reclamou!

Já fazia 10 minutos que aviamos entrado na caverna, e aquela escuridão estava me matando, pelo menos ainda tinha o brilho da espada de Eily, e o passo bruto de Fluortember, se algo nos ataca-se, mataria primeiro ele. Cadê aqueles nutts? Era para correr e não para ir embora, se eles não morrerem na ilha, eu mato eles no Fusion.

- Não quero mais...

Nossa! Chegamos a um lugar muito belo, e ao mesmo tempo assustador, era um lago, mas no meio dele avia um redemoinho muito grande, pegava quase o lago todo, nas rochas que jaziam no teto pedras brilhando descansavam sem nenhuma malicia, faziam com que o lugar fica-se iluminado, e dava mais vida ao redemoinho. Olhando bem não avia um buraco no meio do redemoinho e o mais estranho é que achamos nativos da ilha mortos e rodando nus.

- Que suas almas desaparecem no alem e vão para um lugar muito melhor! – Disse Eily com compaixão.

O redemoinho parou e os corpos também, a água começou a se levantar calmamente dando forma ao que parecia um homem com uma coroa feita de pedras preciosas, seu corpo era feito pela água mais apenas o tronco, os braços e a cabeça estavam para fora do lago.

- Um desejo irei realizar! – Começou a falar o homem sorrindo. – 3 quiseram  entrar, mas apenas 2, deveram retornar.

- Por isso os corpos no lago, eram sacrifícios. –Sussurrou Eily. – Quem é você?

- Eu? Sou o filho do tempo e da discórdia, o comedor de almas, príncipe do castelo dos mortos.

- Arastori!

- Então você me conhece? Deviria conhecer-la, não acha?

- Não! Ninguém faça nenhum pedido, apenas andem devagar para a saída.

- Vocês não irão embora! Pelo menos não vivos.

Eu fiz exatamente o que Eily nos mandou, recuei calmamente enquanto Arastori nos olhavam. Meu corpo paralisou. Não consegui mexer os olhos que olhavam diretamente para aquele ser de água, uma voz soava em minha mente e alertava meus pensamentos, deseje! Deseje! Era a única coisa que conseguia pensar naquele momento, outra voz entrou em minha mente não era Eily nem Fluortemberg, era uma voz incomum, grossa. ‘’ Você é mais forte que isso, não deseje!’’ Falou aquela voz.

- Eu ordeno que para! – Disse Eily.

- Eu? – Riu ela. – Sou a primeira filha de Moonfirst!

A água do lago começou a se mexer fazendo o mesmo com os corpos que La descansavam, o lago começou a secar, as pernas do monstro apareceram, o mesmo tentou revidar, mas foi em vão diante da comunicação de Eily, no lago agora só aviam pedras preciosas.

- Diga-me quem estava fazendo os desejos? – Falou Eily, nunca a vi assim, usando sua comunicação, ela era poderosa demais.

A criatura sorriu e Eily já sabia sua resposta, aconteceu o mesmo com o monstro ele secou! Os movimentos de meu corpo voltaram, era uma sensação ótima, como se meu corpo todo estivesse espreguiçando-se por dentro. O lago não era mais um lago, sem água, sem vida, apenas um buraco com pedras preciosas.

- Uma aventura e tanto... – Começou Fluortemberg.

- Cala a boca. – Falei dando um murro em seu braço.

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O fusion voltou a arranhar o céu, eu me sentei na borda para sentir aquele vento de que eu tanto gostava, todos trabalhavam menos eu e Fluortemberg. Quem ia a missões não trabalhava, eu amo isso! Olhei para baixo, vi aquela imensidão vazia e coisas pequenas, aldeias, florestas, tudo que alguém possa imaginar, Pumpik veio ate mim naquele momento, radiante como sempre.

- Como foi lá? Foi tipo assim um gênio mesmo? – Perguntou ela sentando-se ao meu lado.

- Meio estranho!

- Por quê? – Piscou 3 vezes depois da pergunta.

- Não entendi muito bem! – Comecei. - Fomos à ilha atrás das pedras, chegamos lá avia um monstro que não era de lá, e depois uma criatura sabe um ‘gênio’ que pedia uma vida em troca de um desejo.

- Nossa! Comodoros, já pensou nisso?

- Não, nem passou pela minha cabeça.

Os Comodoros são uma legião de piratas que cultuam as trevas, a morte e seus deuses. Eles são maus, só se importam com eles mesmos. Pumpik desceu da borda do navio, e começou a se retirar. Fiquei pensando no que a mesma avia dito e fazia sentido, ela não me parecia muito inteligente com aquelas roupas de menina rica e aqueles longos cabelos cor de neve, mas a historia dela é parecida com a minha, achada em uma aldeia destruída. Levantei-me e andei em direção a cabine da Capitã, bati na porta de madeira velha.

- Entra! – Abri a porta entrando na sala.

A sala de Eily era bem arrumada, uma mesa de madeira roubada do castelo do Duque, era seu jogo favorito, roubar nobres, muitas bebidas, muitas mesmo, a cadeira dela era grande e trás dela um janela que se via o céu muito azul.

- Algum problema? – Perguntou ela colocando seus pés em cima da mesa.

- Já pensou na possibilidade de serem os Comodoros? Que estavam desejando na ilha Huip?

- Sim! Mas não foram eles. Eles não tem suporte para transportar um barakbus. Eu estava pensando nas tropas empirias.

Não pode ser, ela deve estar maluca, os imperadores ancestrais optam pela paz, qual seria o objetivo de matar cidadões de uma ilha no meio do nada?

Os Imperadores ancestrais são o que Profine tem de mais próximo a pacificadores, eles são as leis e a ordem daqui. Continuei olhando para ela e Eily fazia o mesmo, sua cadeira girou fazendo com que ela olha-se para o céu, me retirei devagar a deixando sozinha.

.................................

A noite caiu, estava frio, muito escuro e as nuvens tocavam minha pele e faziam com que eu me transformar-se numa  em uma pedra de gelo, o vento soava em um barulho fino, aos poucos percebi que o Fusion parava, era a primeira vez que aquilo acontecia sem que fôssemos avisados, Fluortember foi o primeiro a falar.

- Percebeu Ue? – Disse ele com sua voz rouca.

Afirmei com a cabeça, ao fundo se ouvia um barulho de clack-clack do salto na madeira e logo Eily estava próxima de nos.

- Algo esta errado!Anularam minha comunicação.

Meu braço direito começou a tremer, aquilo fazia eu me arrepiar mas era em vão pó que minha comunicação também avia sido anulada.

- A minha também foi! – Eu e Fluortemberg falamos juntos.

Um feixe de luz cruzou-nos naquele momento, algo como uma flexa disparada, não nos acertou, olhamos atentos para o feixe que percorria o céu negro da noite.

- O que é aquilo? – Perguntei.

O feixe subiu em direção as estrelas, parou em uma certa altura e começou a cair lentamente, continuamos imóveis olhando aquela luz brilhante, que parecia uma estrela, o feixe parou diante de nos, mas o que poderia ser aquilo? Eily chegou perto, avançando com calma, levou sua Mao ate o brilho, nos curioso também chegamos perto, olhando-o, Eily encostou no tal brilho, logo o brilho começou a tremer como se estive-se tendo uma convulsão, Eily o olhou surpresa como se já tive-se  visto aquilo antes.

BUUUUUM foi o barulho que o feixe de luz fez ao explodir bem diante de nossos olhos.

A explosão nos lançou para trás depois daquele brilho se tornar mais intenso, eu não via nada, minha visão só me permitia enxergar branco, mais eu não estava surda por causa da minha comunicação, minha respiração estava alta, era a principal coisa que eu ouvia naquele momento, também ouviam Fluortember gritar como uma menina, ou uma mulher em trabalho de parto, e Eily nem um sinal de vida. A madeira gelada esfriava a metade de meu corpo fazendo aliviar-se das dores que a explosão avia me provocado, enquanto o outro lado estava quente e ardia, ao fundo eu ouvia uma risada feminina como a de uma criança, minha visão começou a retornar, fogo, eu já avia visto aquela mesma cena em outro lugar, a tripulação do navio veio que o que acabara de acontecer e a parte de cima do navio estava um pouco danificada, perto do timão estava ela, a menina que avisa provocado isso tudo.

- Levanta! – Falou alguém que me ajudava a me levantar.

Olhei novamente para a menina, como ela fez isso tudo com apenas um brilho do tamanho de um punho? Seus cabelos cor de fogo estavam presos em um rabo de cavalo, era muito branca, e tinha suas orelhas puxadas, era uma Gualguileth, uma raça dos países do norte. Usava um poncho que descansava sobre um vestido que parecia um pouco sujo, uma bota ate seus joelhos com ribtis presos nela, tinha uns 15 anos e tinha uma expressão tão má quanto qualquer um que já tinha visto.

- Onde ela esta? – Falou a menina descendo a escada como uma lady.

Fluortember estúpido, correu em direção a menina na esperança de atacá-la, um soco e ela desviou, altas sessões de socos e a mesma desviava rapidamente, quando ele se cansou caiu de joelhos, consegui-se ver a fumaça da respiração dele saindo de sua boca e atingindo os joelhos da menina, a mesma colocou seu pé direito no meio dos peitos dele, o empurrou fazendo-o fica imóvel no chão.

- Chega Jubileu! – Disse Eily demonstrando uma expressão de raiva com seu olhar. Ela estava intacta, como se não ouve-se participado da explosão.

- Ela apareceu! – Falou a menina andando em sua direção. – a alguém que quer vê-la, um amigo que senti muito sua falta.

Tum-Tum... Calmo descia um homem pela mesmas escada onde a menina avia descido, todos os olhares foram para ele.

- Eily, já faz muito tempo! Não muito para que eu pude-se esquecê-la.- Falou o homem terminando de descer a escada.

Eily apenas o olhou, e ele iria se arrepender de ter explodido seu navio. Eu já estava de pé sozinha, meu corpo curou-se, mas um dos dons da minha comunicação, andei lentamente em direção a Jubileu, tão lento para que ela não percebe-se.

O cara estava todo de preto por causa disso não via os detalhes de sua roupa, seus cabelos também negros eram curtos. Eily já avia percebido o que eu queria fazer, eu estava esperando o momento perfeito.

- O que você quer Belfegor? – Perguntou Eily olhando fixamente para ele.

- Você não se esqueceu da divida que tem comigo e com Ceeci, não é?

- Eu não tenho divida nenhuma com vocês!

Ele riu.

- Voce não é digna! Mas necessito de você, e de Charllote.

- Deixe a Charllote em paz!

- Charllote é a principal! – Avançou o homem encostando sua  Mao direita no rosto de Eily.

Mas uma vez aqueles arrepios passaram pelo meu corpo, mas fiz questão de não demonstrar, aquela era à hora! Corri em direção a menina e depois pulei agarrando sua cintura e a jogando-o para o chão junto a mim, enquanto estava no ar com a menina, Eily acertou um gancho de direita no queixo de Belfegor, meus olhos voltaram para Jubileu que estava furiosa pelo o que eu avia feito, soquei a face da mesma uma vez antes que ela começa-se a se debater, resultado, ela escapou de mim. Jubileu correu para a poupa do navio e eu a segui.

Estávamos nos olhando, aqueles os frios de Jubileu encontraram os meus e faziam um colapso, eram como um buraco negro, sem chances de retorno ao mundo a que um dia eu pertenci.

- Eu irei te dar uma chance de sobreviver. Saia daqui! – Falou Jubileu com aquela face sem expressão.

- Sou do tipo que não foge de uma luta garota.

- Hum... Uma menina corajosa.

Avancei para cima dela, minhas mãos se fecharam, então surgiu um primeiro golpe, ela esquivou e revidou, eu defendi agarrando sua Mao, chutei sua perna esquerda fazendo-a cair naquela madeira, levantei a perna para pisoteá-la, mas o movimento foi em vão, pois a mesma rolou escapando dele, levantou rapidamente sem tirar aqueles olhos de mim.

- A senhorita é muito forte! – Falou ele atrás do timão.

- Você não é primeira a falar isso.

Corri ao redor do timão para pega-la, ela correu na direção contraria.

- Agora vai fugir? – Falei, debochando da mesma.

- Não, sou apenas esperta. – Disse olhando ao meu redor.

Ao meu redor estavam mas daqueles brilhos que explodiram o navio, deveria ter no mínimo uns 25.

- Se você se mexer, buuum!

Pensei, se eu me mexer os brilhos explodem, mas se eu correr rápido o suficiente para que eu chegue nela a tempo, ela não implodirá os brilhos, seria burrice. Meus dedos se apertaram uns contra os outros e meus pés contras os sapatos que descansavam sobre a madeira, sim, eu estava mais rápida. Comecei a correr na direção dela,  sua expressão era de surpresa, novamente a empurrei , e nos duas caímos do navio, os brilhos em seguida explodiram nos lançando para longe do navio.

Quando fui lançada avia uma corda onde consegui me agarrar, Jubileu caiu direito, mas algo estava errado, os brilhos a seguiram grudando em seu corpo, e o pior faziam com que a menina voa-se. Subi rapidamente pela corda, onde vi Eily lutando com Belfegor.

Eily juntou suas mãos as acertando no rosto dele, mas o mesmo girou acertando ela eles se afastaram um do outro se olhando, logo Jubileu estava ao lado de Belfegor.

- Ainda não acabou querida Eily.- Falou o homem.

Mas brilhos apareceram e Belfegor foi coberto por eles, subiram e escaparam sem que pudéssemos fazer algo. Todos olhavam Eily que parecia estar acabada suas roupas rasgadas, e seu cabelo bagunçado, desci a escada encontrando todos no navio. Ele estava danificado e todos começaram a limpa-lo.

- O que aconteceu? – Perguntei, chegando ate Eily.

- Antes de mais nada precisamos ir ao encontro de Charllote.


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Notas finais do capítulo

OBG por lerem *----* reviews?