New World : Profine escrita por Castella


Capítulo 1
A aventura começa agora.


Notas iniciais do capítulo

Bom gente mas uma de minhas hisrotias espero que vocês gostem



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Fogo!

Como algo tão belo pode ser destruidor dessa maneira? Eu estava em pé, o calor das chamas faziam meu corpo arder, muitas pessoas estavam mortas e as outras ou estavam sendo mortas ou tentando fugir, ninguém fugiria da fúria daqueles homens vestidos de preto, minha casa virou uma fogueira gigantesca, e a vila parecia uma chama dentro daquela floresta, alguns aldeões tentavam lutar, mas tudo aquilo era inútil, tomei um susto ao perceber que algo me segurou fortemente no braço, era um dos homens, vestido com pele de algum pobre animal,e usando uma mascara que parecia a face de um lobo, ele olhou dentro de meus olhos esverdeados, e eu olhei os dele, aqueles olhos azuis deveriam me passar paz, mas a única coisa que conseguia sentir era medo!

Em poucos minutos a aldeia avia sido destruída, homens que reagiram aviam sido decapitados e os que sobreviveram se tornaram escravos, e a boa noticia... eu era uma deles. Arrastada por aquele homem eu estava sendo, a única! As outras presas por uma corda. Meus pés pararam de me obedecer, cai, aos poucos percebi que os outros homens falavam que eu seria um atraso na vida deles, foi então que um vulto veio em minha direção e logo algo acertou meu rosto, deitada apenas via vultos, não os distinguia, minha cabeça girava e meus olhos se fechavam lentamente, mas algo chamou a minha atenção, umas linhas caíram sobre nós e seres braços de luz desciam daquelas linhas, vultos brancos e pretos se chocavam diversas vezes, como em uma luta sem fim. Pouco antes de meus olhos se fecharem por completo, um daqueles seres de luz me segurou em seus braços, uma mulher, reconheci pela voz doce e serena, não via seu rosto, meus olhos foram cobertos por uma escuridão e depois dali só ouvia sons.

- Descanse pequena criança!

                                       ...............

-  Ue... Ue?  Acorda sua safada maluca! – Esse som entrava em meus ouvidos e fazia com que meus olhos abrirem lentamente.

- O que você quer? –Perguntei ainda com a visão embaçada.

- Estamos quase chegando a ilha Huip e a capitã quer que todo fiquem em seus postos.

Com muito esforço levantei da rede quentinha que me acolhia no meio da noite, calmamente levei meus pés ate o chão de madeira gelado, um rangido surgiu, olhei para Pumpik, que riu e abriu aquela boca maldita.

- Esta engordando!

Virei os olhos e comecei a andar em direção a escada, estava frio e aquele lugar escuro balançava muito, comecei a subir-la, uma pequena porta de madeira jazia acima de mim, coloquei minhas mãos nela, e algo chamou minha atenção, ‘Ue e Pumpik amigas para sempre’, estava arranhado na porta, isso realmente era verdade, éramos amigas desde que eu avia sido salva e levada para o Fusion. Abri a porta e a luz do sol tomou conta de meu rosto, olhei para os lados e homens e mulheres trabalhavam duro dentro de um navio, era onde todos nos estávamos, andei ate a beirada, respirei fundo, olhei para baixo e vi aquele mundo inteirinho, gigantesco, água? Não! O navio voava, aquela brisa era tão maravilhosa que parecia que estava em um lugar só meu, longe de tudo e de todos no Fusion.

- Eu amo essa brisa da manha! – Falou uma voz doce ao meu lado, meus olhos  não se abriram, estava aproveitando cada segundo daquele momento.

- Eu também!

- Ue você sempre faz isso pela manha, algum motivo em especial?

- Talvez eu goste daqui e de todas as pessoas, principalmente da Capitã! Abri meus olhos vendo aquele bela mulher, loura com seus olhos quase brancos, sua blusa tomara que caia azul e sua calça que era cortada como um short em uma das pernas, mas o que chamava mas a minha atenção nela, eram suas tatuagens pelo corpo inteiro.

- Obrigada pela consideração! Você é como uma filha para mim.

Sim! A Capitã do navio era aquele anjo que avia me salvado naquele dia de fogo, Eily era seu nome, a mesma caminhou ate a polpa do navio e tomou poder do timão.

- Todos prestem atenção. Falta pouco para chegarmos a ilha Huip, apesar do nome extremamente idiota, é um lugar muito perigoso. –Todos estavam atentos a Capitã inclusive eu. – Seus nativos são diferentes...

- Como assim diferentes? – Perguntou um homem muito, muito forte.

- Canibais! – Falou ela. – Eles se alimentam de carne humana. Não obrigarei ninguém a ir ate lá, mas os que forem serão muito bem recompensados.

Todas as pessoas aqui trabalham para a Eily, as recompensas são divididas igualmente para todos, mas a Capitã adora pessoas corajosas e sempre recompensa elas muito bem, a mesma e muito poderosa pois é uma comunicadora lvl 3. Comunicadores são pessoas que de certa forma tem dons especiais, a primeiro lvl de comunicação é a que traz beneficio para os outros como a de Pumpik que cura qualquer tipo de ferimento com ervas, tudo bem qualquer pessoas faz isso mas diferente é que ela sabe todas as ervas que podem e não podem ser usadas. A comunicação de lvl 2 é a de nível destrutivo são sempre dons de combate como os meus poderes, consigo fazer com que meu corpo fique mas forte, mas rápido, mas leve, mas pesado. E a de lvl 3 é a que mexe com o divino, como a de Eily. Anjos? Talvez! Mas nunca vi nenhum comunicador de lvl 3 usar seus poderes completamente, nem mesmo Eily, a não ser pela flutuação do navio que é obra de seus dons.

- Eu vou! –Falei sem medo ou remorso.

- Eu também irei!, - Falou aquele homem mega musculoso que estava na minha frente.

Um pouco depois 3 nutts se ofereceram para ir com nosco, nutts são aqueles que não possuem comunicações, no caso pessoas que não tem dons.

Já estávamos sobrevoando a ilha Huip, todos os 6 estavam em fileira lado a lado olhando para baixo no caso, para a ilha, os equipamentos estavam prontos, cordas presas e todos prontos, Eily olhou para mim, e me fez um sinal de aprovação, foi a primeira saltar do navio, em segui Flourtemberg o homem forte, depois os 3 nutts, e a próxima era eu. Subi na borda do navio, olhei todas aquelas arvores que me esperavam lá em baixo, a adrenalina tomava conta de mim, sorri e deixei meu corpo cair, eu via o céu de cabeça para baixo, estava frio e ventava muito, então essa é a sensação de cair de algum lugar?

È maravilhoso! Estava chegando bem perto do chão, o medo tomou conta de meus pensamento e logo a corda parou, me deixando pendurada no ar. Todos esperavam-me lá em baixo, peguei o punhal que descansava em minha cintura, passeio na corda e tão rápido quanto o vento estava em uma grama verdes e macia que cintilava com a luz do sol.

- Tudo bem? – Perguntou Eily.

Apenas balancei a cabeça dizendo que sim. Eily andava na frente comandando tudo, estávamos em uma floresta com muitas arvores grandes e velhas, aquela floresta era muito bem iluminada. Aos poucos começamos a ouvir um fraco barulho de tambores Tum-tum, assim que soavam em meus ouvidos e quanto mas andávamos o barulho ficavam mas forte. Por que todas as vezes que fico perto de Eily tenho essa sensação de morte? Algo como se meu corpo todo fosse uma rocha de gelo, sem vinda. Chegamos a um penhasco e o Tum-tum que não parava vinha de lá, avia uma escadaria de madeira velha, que os nativos deviam usar para subir e descer desse lugar.

Pouca visibilidade se tinha daquele buraco gigantesco, Eily tomou a frente novamente e foi a primeira a descer pela escada, rapidamente todos desciam também .

Chegamos ao final da escadaria e uma coisa interessante não avia nada alem daquele Tum-tum, a areia daqui era como a de uma praia como se o mar entra-se todos os dias para cá. Silencio.

- Tem algo errado! – Falou Eily olhando para o alto.

Um barulho muito alto, seguido de um vento forte veio ate nos, todos se olharam naquele momento.

- O que foi isso?- Perguntou um dos nutts assustados.

- isso foi um rugido. Preparem-se!

Os nutts levantaram suas lanças na esperança de aquilo ser o suficiente para dar conta daquele rugido monstruoso. Eily sacou sua escada, e eu o punhal, apenas Fluortemberg se sentindo o mas poderoso de todos não sacou nada. Coitado estava com medo.

Os Tum-tuns começaram novamente, mas dessa vez todos olhavam para dentro de uma gruta que avia naquele lugar, lá devia ser a casa daquela criatura que começava a aparecer das sombras, meu corpo soltou um suspiro sem minha permissão, medo? Eu não sinto medo.

Olhos em um tom de azul começaram a aparecer, logo um chifre.

- Barakbus! – Gritou Eily.

Muito sábio da parte dela nos avisar, mesmo que não soubéssemos o que era aquilo, a criatura apareceu completamente, 15 metros no mínimo, um chifre no meio de sua testa que deveria ter 1 metro, cinza algo parecido com um rinoceronte, forte isso ele era, bufava muito, nos olhava endurecido, como se quisesse nos matar e queria mesmo.

- Fluottemberg fique com as penas, Eu a cabeça é sua, e vocês nutts... Sumam  daqui.

Eily não precisou falar 2 vezes,covardes! Fluortemberg já estava bem na frente, gritei para ele, o monstro correu para nos, avancei na direção do mesmo, aceleei o Maximo.

- Fluortemberg agora! – ele logo entendeu, o mesmo juntou suas mãos e me esperou, logo meu pé estava em suas mãos e ele me jogou fortemente para o alto.

É hora de usar minha comunicação, fiz com que meu corpo fica-se mas leve, para que eu pode-se subir mas, aquela sensação por dentro do meu corpo era exitante, acho que fui lançada uns 30 metros para cima, consegui enxergar tudo daqui, Eily com sua espada coberta de esmeraldas, que brilhavam tanto que o brilho ofuscava meus olhos, por que não usa logo seus poderes. Fluortember atacavam as patas dianteiras, com sua braços musculosos maiores que minha cabeça, já estou muito tempo aqui em cima, forcei meu corpo a ficar mas pesado ea sensação não era tão agradável como a primeira, despenquei! Estava acima da cabeça do monstro, meu braço ficou mas forte sem minha permissão, cheguei perto, então soquei bem em seu crânio, o mostro rugiu perdendo o equilíbrio por causa do efeito da pancada que tinha acabado de receber e também por conta as porradas e cortes que avia tomado em suas patas, enquanto voltava ao chão Eily gritou para que Fluortemberg puxa-se uma das patas, ele o fez! A pata foi arrancada com tanta facilidade que me assustei, Eily com sua espada decepou a outra, o monstro nem rugiu, acho que estava inconsciente.

- Ue, a cabeça e com você!

 Tenho duas opções do que fazer, mas decidi optar pela segunda avia uma pedra com o dobro do tamanho de Fluortember, a peguei com meus braços e arremessei na cabeça do monstro. A pedra o acertou fazendo em gigantesco buraco, consegui ouvir seu cifre quebrando, e logo nos 3 estávamos cobertos por uma gosma amarelada.

- Muito bom! – Falou Fluortember.

- Eu concordo! –Afimou Eily. – Digno de uma pirata do Fusion.

Guardei o punha e andei até Eily, Fluortemberg fez o mesmo.

- E agora?

- Barakbus não são comuns nessa ilha!

- O que você quer dizer? – Perguntei limpando a gosma que estava em meu corpo.

- alguém o trouxe para cá.

- Mas e  os nativos da ilha? – Perguntou Fluortemberg.

- Não faço a mínima idéia, se alguém o trouxe aqui, poderia ser para que os matassem.

- Por que alguém mataria um povo que não sai de sua ilha? Mesmo que sejam canibais.

- Alguém que tem grandes interesses nessa ilha e não queria um povo canibal para atrabalhar os negócios.

- Mas quem faria algo assim?

- Eu não sei, mas algo me diz que devemos entrar na gruta! - Falou Eily nos dando a ultima ordem.


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Notas finais do capítulo

Gente deixem criticas e elogios por favor, só assim vou poder ver se estou bem e o que devo melhorar na historia, OBG :3