Harry Potter E A Revolta Dos Lâncatropos escrita por jujuba


Capítulo 23
Egoísmo.


Notas iniciais do capítulo

N/A: Meninas, sinto muito pela demora, mas meu pai me colocou de castigo, acreditam nisso? KKKKKK, só porque eu nao arrumei a casa e fiquei no computador escrevendo... Ok, sei que é motivo suficiente, mas enfiiiiiiiiiiiim! Já vou avisando que achei este capitulo um pouco... estranho, eu não sei, não gostei muito dele, mas eu estou sem inspiração então prooometo prometissimo que capitulo que vem eu vou dar uma reviravolta, ok?
ENJOY!



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- Ela ainda vai acabar apanhando, escutem o que eu estou falando. – Ron disse assim que saímos da aula da professora Minerva, comentava sobre o fato de Dolores interromper a aula o tempo todo e fazer questões tanto profissionais quanto pessoais, eu podia jurar que Minerva iria transformá-la em um sapo – que não mudaria muita coisa, já que ela se parecia como um – e então esmaga-lo.

- Se temos que lidar com ela acho justo os professores lidarem também. – Anabelle dizia remexendo em sua bolsa. – Droga, acho que perdi minha pena

- De novo. – Mione murmurou quase inaudível, Anabelle lhe enviou um olhar cético e Mione riu – Ah, vamos concordar que voce não é nada organizada, Belle!

Anabelle arfou indignada – Eu sou muito organizada, Srta. Granger. – falou empinando um pouco o nariz. – Humpf, desorganizada... – resmungava.

- Anabelle! – alguém lhe chamou e nós viramos. Era Simas e ele vinha trazendo a pena de Anabelle. – Você esqueceu isso na aula. – sorriu e entregou.

- Obrigada, Simas. – Belle sorriu agradecida e então enfiou de qualquer jeito a pena na bolsa.

Sima saiu e foi se juntar com Dino Thomas. Desde que Julius nos havia visitado – há mais ou menos três dias atrás – eu não havia tocado no assunto com Anabelle, acho que isso a estressaria mais do que ela já estava estressada. Porém isso não parava de martelar na minha cabeça. Eu poderia ir falar com Dumbledore sobre isso, mas o mesmo estava sempre tão ocupado e me ignorava a todo momento que eu não correria atrás, eu tinha que resolver por mim mesmo.

Oclumência, não era meu forte, não era meeeesmo o meu forte. Por mais que eu tentasse esvaziar a minha mente antes de dormir ela simplesmente não queria esvaziar, era como se tivesse vida própria! Eu andei tendo, novamente, alguns sonhos onde Voldemort estava torturando um Comensal e pedindo para o mesmo pegar algo, a sala era escura estava cheia de estantes, porém eu não conseguia ver o conteúdo que havia nelas, e a curiosidade em saber o porquê ele queria tanto seja lá o que for estava, a cada dia, tomando proporções não muito boas em mim.

Um grande números de alunos estavam no pátio formando uma roda ao redor de alguma coisa, todos em silencio completo, o que era estranho.

- Alguem caiu da Torre de Astronomia? Se for espero que tenha sido o Malfoy, aquele cara de fuinha. – Ron torceu. Eu duvidava muito, Malfoy as vezes era meio bobão, mas não era idiota.

Fomos passando entre as pessoas até chegarmos na ponta, onde a professora Sibila estava em frente a um monte de malas. Dolores sorria como satisfação.

- Não me demita. – sussurrou tremulamente  - E-Eu não tenho mais nenhum lugar para ir. – contorcia as mãos em frente ao corpo. – Hogwarts é minha casa.

- Sinto que isso esteja acontecendo, minha cara. – Dolores disse, mas sabíamos que ela não sentia nada. – Mas os seus serviços não foram aprovados pelo Ministério da Magia. Agora se não se importa em sair...

- Ninguém irá a lugar nenhum. – Minerva disse interferindo e então abraçando Sibila, que desatou no choro, pedindo desculpas por qualquer coisa que tenha feito. Quase aplaudi a professora Minerva.

Dolores fechou a cara – Isso não é da sua conta, Minerva, o Ministério da Magia não aprovou o método de ensino de Sibila, ela foi demitida. Não se esqueça de que eu sou a Alta Inquisidora desta escola, tenho livre poder para despedir quem eu quiser. – empinou mais o nariz.

- Volta pro inferno, vadia. – Anabelle disse bem baixinho.

- Como Minerva disse, ninguém sairá de Hogwarts. – Dumbledore disse atrás de muitos alunos, que abriram passagem para que ele passasse. Seu rosto, que usualmente era suave e divertido, estava sério e determinado. Olhos azuis um tanto frios por debaixo do oclinhos meia lua.

- Que fique bem claro... – Dolores começou olhando nervosa para Dumbledore.

- Sim, sim. A senhora é a Alta Inquisidora da escola. – Dumbledore assentiu – Porém Hogwarts é a casa de todos que passam por aqui, Sibila continuará em seus aposentos – sorriu para Sibila com mais ternura – Além do mais, eu ainda sou o Diretor.

- Isso não ficará assim, o Ministro da Magia será informado desta afronta. – Dolores crispou seu olhar para todos nós. Então Sibila abraçou Dumbledore, lhe agradecendo mais vezes do que o necessário. Foi acompanhada por Minerva e Argo até seus aposentos.

A multidão foi se desfazendo e eu senti que essa seria a hora para abordar Dumbledore, para saber o que estava acontecendo, porém por mais que eu o chamasse, mais ele se afastava. Parei de tentar e bufei, voltando a encontrar Belle, Mione e Ron.

- Belle, tem como trouxas entrarem em Hogwarts? – perguntei me lembrando de Julius.

- Não que eu saiba. – falou.

- Mas se por acaso entrasse, o que aconteceria?

- Bom, primeiro o trouxa deveria saber a exata localização de Hogwarts para poder passar pelos feitiços de confusão. – Belle dizia enquanto andávamos para nossa aula – O que significaria que ela tem algo importante no mundo mágico, para poder passar pelos feitiços. Então Dumbledore a expulsaria, por quê?

Ah, ela não ficaria muito brava, não é mesmo? E seria pior se ela descobrisse por outra pessoa.

- Bom, sabe aquele dia que dormimos no sofá da Sala Comunal...

 - Conversem sobre isso sozinhos, por favor. – Ron se queixou e eu rolei meus olhos.

- Quando eu acordei de noite seu pai estava lá... – a olhei atentamente, mas ela não expressou nenhuma surpresa. – E ele é trouxa.

- Esqueceu quem é meu padrinho, Harry? – ela disse indiferente, mas notei lá no fundo uma pontada de raiva na voz – Dumbledore só me conhece através do meu pai, eu não sei porque, mas eles se conhecem. Dumbledore deve ter autorizado a entrada dele.

Franzi o cenho. – Mas por quê?

Anabelle deu de ombros – Não sei. Não me importo. O que ele te disse?

- Ah, nada de mais, só passou para te ver.

- Dumbledore não autorizaria a entrada dele apenas para me ver. – ela resmungou cada vez mais a pontada de raiva encobria sua voz – Ele deve estar fazendo algo para Dumbledore.

- O que seria?

- Se eu soubesse eu falaria. – falou seca. Mione, eu e Ron nos entreolhamos surpresos pela hostilidade na voz dela, mas não falamos nada.

- Bom, amanhã é o jogo de quadribol, como está se sentindo Harry? – Ron perguntou animado.

- Nervoso, será que Dolores não aprontará para não ganharmos? – refleti.

- Não duvido nada, vindo daquela bruxa. – Mione resmungou.

- E como está com os lâncatropos, Belle? – Ron perguntou.

- Hm, nada ainda. – suspirou e massageou as têmporas. – Porém Midnight tem que ficar viajando por um tempo, se reunindo com mais e mais lâncatropos... – suspirou – Sinto falta dela.

Entramos nas masmorras e demos de cara com Dolores e Snape.

Ron abafou uma risada. – Hoje a coisa esquenta para Dolores.

- Se eu fosse ela, depois de hoje tomava mais cuidado com o que tomava. – escondi o sorriso.

Nos sentamos e Snape tentou dar a sua aula, mas a todo momento era interrompido e acabamos que não desenvolvendo a aula. Na minha cabeça martelava o que um trouxa poderia fazer por um bruxo como Dumbledore. Eu não via muitas coisas, ele não possuía magia então como ajudaria Dumbledore? Só se ele cuidasse dos problemas dos trouxas, não dos bruxos, algo envolvido com o próprio mundo dele, mas que estranhamente se relacionava com o nosso e de repente nada mais estava fazendo sentido na minha cabeça. Eram pensamentos insanos, não tinha como um trouxa ajudar um bruxo, deveria ser ao contrário na verdade. Então poderia ser isso: Dumbledore ajudando Julius. Mas no que? Julius não parecia muito o trouxa legal e bonzinho.

Olhei bem para Anabelle, sentada a minha frente junto com Mione. E perguntei-me como o pai dela havia conhecido Dumbledore e como o havia convencido o mesmo de ser padrinho de Anabelle. Eram tantas perguntas e elas só aumentavam em vez de ter respostas.

Assim que a aula acabou Angelina nos chamou para treinarmos para o jogo de amanhã. Eu me focalizei no treino, mas ora ou outra minha mente me traia e então eu voltava a pensar em Julius e no seu aviso.

Com um ímpeto eu tomei minha decisão. Julius subestimava demais Anabelle, ela não era tão frágil assim como ele pensava e se eu seguisse seu conselho eu a estaria subestimando também. Eu sabia que em partes era por egoísmo meu em não querer me separar de Anabelle, mas eu não terminaria com ela. Estávamos em Hogwarts, nada poderia nos acontecer aqui – tirando Dolores, mas eu duvidava que a mesma fosse realmente ofensiva a nós, capaz de nos matar. E Julius não sabia nada sobre Anabelle, ele passou tempo demais longe dela, não sabia como ela estava agora.

Assim que o treino acabou eu estava completamente moído, fomos para o vestiário tomamos uma ducha e trocamos as roupas, o nervosismo pelo jogo de amanhã se abateu sobre mim, é claro que no sairíamos bem, o problema mesmo era Dolores. Eu sentia, sabia, tinha a certeza, de que ela ferraria conosco.

- Se ela o fizer, eu coloco essa escola abaixo. – Fred disse enquanto íamos para a Sala Comunal.

- Boto fogo nela e no escritório rosa dela. – Jorge concordou.

Passamos o resto do caminho, e parte da noite, discutindo o que faríamos com ela se a mesma fizesse algo no jogo. Ron disse que faria questão de fazer uma poção bem fedorenta e jogar nela, sendo a primeira vez que ele realmente dizia querer fazer uma poção eu já tinha noção de que a coisa ficaria séria.

A noite inteira choveu e o barulho da chuva me acalmou um pouco enquanto eu pegava no sono. Amanhã seria tudo tranquilo... Ou assim eu tentava me convencer. 


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Notas finais do capítulo

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