The Voice Within. escrita por Yes I Am, LuanaCrhistyne


Capítulo 16
Alright...


Notas iniciais do capítulo

Boa leitura, BabyGirls !



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Por que eu não quero cantar? Simples. Por que sempre que canto, sentimentos vão em frente, dão a ré, viram a direita, viram a esquerda... Ou seja, fazem a rota inteira de um carro que saí do Polo Norte para ir para o Japão.

Faz muito tempo eu não canto. Quer dizer, cantei sim, mas não musicas que... Significam – ou significavam - muito para mim. São musicas que escrevi para... A pessoa idiota, cujo nome não merece ser citado, e que eu desejo que morra...

- Hãm... Por que começou a brisar tão de repente? – Disse Zoey.

- Hãm, oi, o que? Ah, por nada. – Disse rápido. Será que ela escutou? Espera um pouco, eu estava pensando, não estava? Então por que razão literal ela teria escutado? Tá legal, agora é oficial. Eu estou pirando...

- Então tá. Eu vou lá embaixo. Sabe, pra espalhar seu segredo tenebroso para o pessoal. E aproveitar que existe uma ‘’gossip girl’’ dentro do Chaz, daí ele conta pro resto do Canadá. – Disse Zoey, levantando-se da cama e indo em direção a porta.

- Não, você não vai fazer isso. Você vai ficar aqui. Eu... Não acredito que vou dizer isso, mas... Eu canto. – Disse enquanto a puxava pelo braço.

- Serio? – Berrou Zoey, enquanto dava seus pulinhos de alegria.

- Serio. – Confirmei.

- No lugar que eu quiser? – Perguntou ela.

 - Sim... – Confirmei de novo. – Espera, como assim?

- Obrigada. Esteja pronta as 18h00min. – Disse ela e depois saiu pela porta, me deixando lá, confusa. Ainda não sei o que, mas a Zoey tá tramando alguma.

[...]

Terminei meu banho, e enrolei-me na toalha indo logo em direção ao closet, atrás de algo pra vestir. Já eram 17h40min, Zoey já estaria chegando, e eu ainda não consegui ‘’desvendar’’ o que ela está aprontando, mas coisa boa não é. Vesti-me com uma roupa qualquer, peguei um dos gorros de Justin que estavam aqui – já que não devolvi, e não vou devolver tão cedo -, pondo-o na cabeça e ajeitando-o, o deixando caído. Peguei apenas meu celular, pus no bolso, e desci.

- Esse gorro é meu. – Berrou Justin quando eu passei pela sala.

- Eu me importo? – Perguntei enquanto virava-me para ele e sorria falsa. Ele apenas revirou os olhos.

Ignorei-o e joguei-me no sofá, o que não teve razão nenhuma, pois só precisei sentar-me para que escutasse Zoey berrando lá fora. Gritei um ‘’Vou sair com a Zoey’’ para que meu pai escutasse, levantei-me e saí, fechando a porta atrás de mim e indo até Zoey e seu carro rosa.

- Para onde vamos? – Perguntei depois que entrei no carro. E pelo visto, ela veio combinando com o carro.

- Vamos conhecer um lugar magico. – Berrou ela depois de dar a partida no carro.

- Serio? – Perguntei desanimada.

- Não. Vamos para o café do meu tio. – Disse ela normalmente.

- O café?

- É, o café. Aquele lugar aonde você vai, toma café, come muffins, escuta musica ao vivo... – Disse ela, encolhendo os ombros... Ah, não. Não mesmo.

- Eu não vou cantar no café do seu tio. – Gritei ao perceber o que ela estava tramando.

- Você lê pensamentos agora, garota? – Berrou Zoey olhando para mim surpresa.

- Não, mas, infelizmente, eu te conheço o suficiente para saber o que está tentando fazer. E olha pra frente, pessoa normal. Não quero morrer ainda. – Gritei na ultima parte.

- Não importa, tá legal? Eu perguntei se poderia ser no lugar que eu quisesse e você respondeu que sim. Agora tem que cantar. – Disse ela.

- Que droga.

[...]

Vamos Mellory! Você só tem que subir ali... E cantar.

- Mellory, anda! – Disse Zoey, enquanto me empurrava pra cima do pequeno palco, mas eu estava fazendo força para trás. Quanto mais eu ficasse naquilo, mas demoraria para eu ter que cantar; mas, a anta tem que ter força, né? Então ela me jogou lá, me deu o violão, e foi lá para frente. – Então... Senhoras e senhores. Garotas e garotos. Meninos e meninas de todas as... Que droga é essa que eu estou fazendo? Enfim... Bom, essa aqui é minha melhor amiga chata, a Mellory. E eu a chantageei, para fazê-la cantar aqui. E talvez demore um pouco para ela cair na real, e finalmente começar a cantar, então... Ah, esquece. Esse discurso ficou ruim, então num quero mais falar. Ela vai cantar, e pronto, fim da historia.

Respira, inspira... 1, 2, 3... Agora... Canta.

- Tell me what to do, uh, uh, about you…(Diga-me o que fazer com você) - Começei a cantar, não me pergunta como, por que eu realmente não sei. Mas... Que momento glorioso, eu estou cantando. E uma musica minha, ainda por cima. - I already know I can see in your eyes, when you're selling the truth, 'Cause it's been a long time coming, so where are you running to? Tell me what to do about you. (Eu posso ver nos seus olhos, Quando você diz a verdade, Porque faz bastante tempo, Então, pra onde você está correndo? Diga-me o que fazer com você) – Eu... Eu estava gostando de cantar... Ou, mais importante, eu estava cantando, isso aí, eu estava cantando. Palmas para mim... Por que parece que eu esqueci algo? Ah tá, tenho que cantar a outra parte. - You've got your way of speaking, Even the air you're breathing, You could be anything, But you don't know what to believe in, You've got the world before you, If I could only show you, But you don't know what to do. Tell me what to do about you, Something on your mind, Baby all of the time, You could bring out a room, Oh, yeah, This day has been a long time coming, I say It's nothing new, So tell me what to do about you (Você tem seu jeito de falar, Até o ar que você está respirando, Você poderia ser qualquer coisa, Mas você não sabe em que acreditar, Você tem o mundo diante de você, Se eu pudesse ao menos te mostrar, Mas você não sabe o que fazer. Diga-me o que fazer com você, Você tem algo em mente, Baby, o tempo todo, Você pode ficar sem espaço, Oh, yeah, Este dia foi uma longa jornada, Eu digo que é nada de novo, Diga-me o que fazer com você) – Peraí, agora eu dou a louca, estão batendo palmas. Isso é bom ou ruim? Sério, perdi completamente a noção do mundo a minha volta. - You've got your way of speaking, Even the air you're breathing, You could be anything, But you don't know what to believe in, You've got the world before you, If I could only show you, But you don't know what to do. You think about it, Can you ever change? Finish what you started, Make me want to stay, Tired of conversation, Show me something real, Find out what you part is, Play it how you feel. Tell me what to do about you, Is there any way, anything, I can say won't break us it two, 'Cause it's been a long time coming, I can stop loving you, Tell me what to do about you. (Você tem seu jeito de falar, Até o ar que você está respirando, Você poderia ser qualquer coisa, Mas você não sabe em que acreditar, Você tem o mundo diante de você, Se eu pudesse ao menos te mostrar, Mas você não sabe o que fazer. Você pensa a respeito, Será que você consegue mudar? Terminar o que começou, Faça-me querer ficar, Estou cansada de conversa fiada, Mostre-me algo real, Saiba que você faz parte, Aja como você está realmente se sentindo. Diga-me o que fazer com você, Existe alguma maneira, qualquer coisa, Eu posso dizer não vai nos quebrar em dois, Porque tem sido uma longa jornada, Eu não consigo parar de te amar, Diga-me o que fazer com você) – Espera, por que isso doeu em mim? Por que é que a letra da droga da musica tem que ser verdadeira, heim? - You've got your way of speaking, Even the air you're breathing, You could be anything, But you don't know what to believe in, You've got the world before you, If I could only show you, But you don't know what to do. Oh... You could be anything, But you don't know what to believe in, World before you, Show you, But you don't know what to do, Yeah... (Você tem seu jeito de falar, Até o ar que você está respirando, Você poderia ser qualquer coisa, Mas você não sabe em que acreditar, Você tem o mundo diante de você, Se eu pudesse ao menos te mostrar, Mas você não sabe o que fazer. Oh ... Você poderia ser qualquer coisa, Mas não sei em que acreditar, O mundo diante de você, Te mostrar, Mas você não sabe o que fazer, Pois é ... ) – Terminei de cantar, ouvindo as palmas vindas de toda aquela gente. Mas, por que estão aplaudindo? Por que eu canto bem, ou por que aquele garoto que ficou famoso na internet por que tava com medo de ir ao dentista está atrás de mim? Olhadinha rápida só pra checar... É, não tá não... Estão todos olhando para mim, batendo palmas, gritando, e tem muita gente aqui... Mas, tinha pouca gente aqui... Espera, tem muita gente olhando pra mim... Ah, não. Mas eu gosto de ser invisível. Essa é a exata hora em que eu dou o fora.

- Mellory. – Gritou Zoey, de dentro do café. O café de qual eu já tinha fugido. Se eu parei para saber o que ela queria? Claro que não. – Vem aqui sua... Sua vadia.  – Tá legal. Agora eu paro.

- Hey. – Berrei eu olhando para trás.

- Desculpa, era só pra tentar te parar. Mas, vem aqui. Meu tio quer falar com você.

- Hã? Por que ele quer falar comigo? – Perguntei.

- Acha mesmo que eu sei? – Disse ela. Apenas a olhei. – Tá, eu sei sim. Mas, não vou dizer. Você é que vai lá procurar saber. – Bufei. – Vem. – Disse ela, e logo depois veio até mim, e saiu me arrastando pelo braço. Chegamos onde o tio dela estava, o balcão.

- Então, você é a Mellory, não? – Perguntou o tio de Zoey.

- Não. Madonna. Muito prazer. – Disse sorrindo falsa e lhe estendendo á mão. Ele deu risada. E meu humor continua ótimo.

- É... Zoey disse que tinha um ótimo humor. – Disse o cara, rindo mais ainda. Não nega a família, ele é quase tão normal quanto Zoey. – Sente-se. E queria lhe propor uma coisa. – Sentei-me.

- O que quer me propor? – Perguntei.

- Queria lhe pergunta-lhe se não quer ser nossa mais nova atração musical?

- Atração musical?

- É, você vem aqui todas as noites, de segunda-feira á sexta-feira, canta uma musica qualquer, e ganha seiscentos dólares por mês. – Disse ele. Claro que eu não quero esse ‘’emprego’’ não quero cantar todas as... Espera, seiscentos dólares?

- Se-seiscentos dólares? – Perguntei espantada.

- É, era o que pagávamos para a senhora que tocava aqui antigamente. Mas, o excesso de ‘’Todo Mundo Odeia o Chris’’ na vida dela á fez se demitir, alegando que seu marido tinha dois empregos. – Disse ele. Será que o marido dela tinha mesmo dois empregos? – E então, aceita?

- Claro. – Disse sorrindo, de verdade.

[...]

- Adivi... Ah, Friends! – Berrei, enquanto me jogava no sofá, após perceber que estavam todos assistindo Friends ali na sala.

- O que iria falar antes de gritar ‘’Ah, Friends’’, filhota? – Disse meu pai. Filhota? Sério isso?

- Ah, adivinhem quem arrumou um emprego?

- Marta Kauffman? – Disse papai.

- Zoey? – Disse Pattie.

- Você. – Disse Justin, completamente desanimado.

- É, acertou... Justin... – Disse estranha. - E, Marta Kauffman, pai? –

- Ah, eu vi na TV e falei. – Respondeu normalmente. - E que tipo de emprego?

- Ah, tenho que cantar no café do tio da Zoey. E finalmente vou economizar para...

- Compra um carro? – Disse Pattie.

- Levar a família toda para a Disney? – Disse meu pai, super empolgado.

- Comprar mais centenas de all stars. – Disse Justin, do mesmo modo de antes, completamente desanimado.

- Acertou de novo... Justin... E essa sala tá muito sem graça... Vou subir... Tchau. Bons pesadelos para todos. – Disse e subi.

Depois de chegar no quarto, tomei um banho rápido vesti meu lindo e estranho pijama, e logo deitei-me.


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Notas finais do capítulo

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