The Voice Within. escrita por Yes I Am, LuanaCrhistyne


Capítulo 15
Sing...? A song...?


Notas iniciais do capítulo

Boa leitura BabyGirls !



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– Empurra o outro, pessoa lenta. – Gritei enquanto apontava com a mão para TV, instruindo Ryan a jogar Mario Kart do jeito certo. Isso aí, Mario Kart. Tantos jogos mais legais, e essas ‘’coisas’’ escolhem esse. Preciso dizer que são idiotas? Não, né? É, sabia sim.

– Não fala assim com o meu nindito – Disse Zoey olhando pra mim raivosa. Que tipo de apelido é esse? Quer dizer que agora eu estou rodeada de idiotas?

– Eu falo do jeito que eu quiser, Zoey. E cala a droga da boca. – Disse tentando prender minha atenção no jogo dos garotos. O que era bem difícil, pelo fato deles não saberem jogar nem isso. Se bem que já os vi jogando bem vários outros jogos, por acaso, bem melhores que esse que estão jogando agora. Mas, nesse troçinho super fácil aqui, essas pessoas de mente ‘’super avançada’’, vão super mal.

– Nem sei o porquê de eu ainda ser sua amiga. – Disse Zoey cruzando os braços.

– Ótimo, um problema a menos. – Disse entredentes. Eu me irrito fácil de mais, isso é um fato.

– Ela tá me rejeitando. – Disse Zoey cruzando os braços e abaixando a cabeça. Por que eu não posso ter amigos normais?

– Zoey, tem como você parar com esse drama? – Disse me segurando para não ir lá e dar um murro na cara dela.

– Não, eu estou com preguiça. – Disse Zoey, enquanto olhava sínica pra mim, o que me fez revirar os olhos. – O que é? Você pode ter preguiça e eu não? - Tá, ela está enlouquecendo legal. Eu nem falei nada. Apenas me expressei facialmente.

– Zo... – Ia dizer mais fui interrompida.

– Será que vocês podiam calar a boca? Precisamos nos concentrar. – Disse Chaz.

– Vocês nem precisam se concentrar pra ganhar nesse treco. Jogar esse joguinho ai é mais fácil que vestir a própria roupa. – Disse eu.

– Não, isto requer paz e paciência. E as vezes pode ser di...

– Se você falar, que ás vezes vestir a própria roupa pode ser difícil. Eu juro que eu escalpelo essa sua cabeça.

– Não... – Disse Chaz pondo a mão na cabeça. E sim, ele tinha esquecido-se de jogar.

– Quer saber, eu vou lá pra cima. Vem comigo, Zoey? – Perguntei, olhando pra ela.

– Vou sim... Meu nindito, nem tá me dando bola. – Disse Zoey fazendo bico, tentando chamar a atenção de Ryan, o que ela não conseguiu.

– E você... – Disse ficando atrás de Justin no sofá. Ele não respondeu. Revirei os olhos, dei de ombros e tirei o capuz de sua cabeça. Virei-me indo em direção as escadas esperando as risadinhas dos garotos, mas, nada. Virei-me de novo, fazendo uma expressão desentendida. - Qual é? – Gritei chamando a atenção dos garotos, para que eles virassem a cabeça pra olhar pra mim e acabassem por ver o cabelo de Justin, mas não. Os idiotas viraram a cabeça pra o lado oposto. – Droga! – Voltei para as escadas puxando Zoey pelo braço e a ouvindo resmungar.


[...]


‘’O que será que eu poderia fazer aqui?’’ Essa era o que Zoey deveria estar pensando. Claro que ficar em um quarto totalmente silencioso é chato pra ela, já que ela não para quieta um minuto. Mas, eu me não me importo. Peraí, se ela começar a mexer em meu armário eu me importo sim. E muito.

– Ei Zoey! O que acha que está fazendo? – Gritei dando um pulo da cama ao ver que ela tinha resolvido mexer em meu armário.

– Eu acho que eu estou procurando algo pra fazer... Olha, um diário!

– Não, nisso aí você não vai mexer, não. – Tentei pegar de sua mão. Mas, para tudo. Eu tinha um diário? Desde quando? Peraí, isso não é um diário. É um caderno de musicas, pessoa. Eu expresso meus sentimentos ali. Se bem, tem muito tempo que eu não escrevo nada ali, eu escrevia nele quando eu era idiota, louca e... Apaixonada. É, isso aí, eu disse essa última palavra com deboche.

– Mas, você é tão hipnotizante. Você me faz sorrir enquanto eu canto, você me faz sorrir enquanto eu durmo. E eu consigo ver isso se desdobrando. Seu amor é onde eu estou caindo. Então, por favor, não me conquiste. – Ela disse aquilo como se estivesse recitando uma poesia, estufando o pulmão e as bochechas. O que não ficou legal, já que Zoey não sabe fazer nada como uma pessoa normal. – Pra quem você escreveu isso?

– Para uma pessoa. – Disse puxando o caderno de suas mãos.

– Qual o nome dessa pessoa? – Ela perguntou sorridente.

– Josephson. – Disse, já irritada. É claro, que eu não ia dizer pra ela pra quem eu escrevi isso. E isso nem importava mais, eu tinha treze anos quando escrevi esse troço, faz um tempão. Na real, não muito, mas quem se importa?

– Isso nem é um nome de se colocar em pessoas. – Disse ela fazendo careta. Era sim um nome que poderia por em pessoas, mas acho que só uma mãe que tem muita raiva de seu filho colocaria esse nome no coitado.

Escutei batidas na porta e depois gritos pelo meu nome. Quem será?

– Mellory, Mellory! – Gritou enquanto batia na porta. Abri a porta e... Ótimo, se você disse que o que estava ali na porta, era um Justin com o cabelo rosa, acertou. Mas você não vai ganhar nada, tá legal?

– Por que atrapalha minha discussão com uma pessoa anormal? – Perguntei sorrindo sarcástica.

– Pessoa anorm... Ah, Okay, Zoey está ai. Mas, olha, você já conseguiu o que queria, e tem três idiotas rindo de mim lá em baixo, agora pode fazer o favor de dizer... Como eu tiro isso do meu cabelo? – Disse Justin, gritando na ultima parte.

– Como qualquer pessoa normal tiraria! Lavando-o. – Disse cruzando os braços.

– Nossa, sério? Acha que eu não já tentei fazer isso? – Disse ele em um tom irônico e estranho ao mesmo tempo, como se quisesse se controlar, tipo, não querendo falar nada. Cara, garoto estranho.

– Se você for uma pessoa inteligente, sim. Mas, se não... – Parei de falar quando realmente processei tudo aquilo. – Três garotos? – Perguntei desentendida.

– Dannell está lá embaixo. Ele veio atrás de você. Agora, tchau. – Disse ele e depois saiu andando. Repito: Cara, garoto estranho.

Virei para o quarto de novo, iria atrás de Dannell depois. Ou ele que viesse aqui, a preguiça não me deixa ir até lá embaixo. Percebi que Zoey ainda estava folheando as paginas de meu caderninho.

– Zoey, eu escrevi isso quando tinha 13 anos, não tem mais sentido nenhum. Por que quer ler? - Perguntei tentando fazer uma voz manhosa, o que não funcionou bem, tentar ser fofa não funciona comigo.

– Por que é fofo! São músicas? – Perguntou ela.

– Sim.

– E o que são esses desenhos aqui? – Disse ela virando o caderno pra mim. Tentei pegar, mas não consegui.

– São notas musicais Zoey. – Disse já entediada.

– Hm... E por que as desenhou?

– Por que eu não tinha uma coisa melhor pra fazer. – Disse sarcástica.

– Nossa, sério? Tem tantas coisas pra fazer nessa vida... Tipo, cantar uma dessas musicas pra mim!

– Deita na caminha, dorme e sonha. – Disse eu sorrindo completamente falsa.

– O que quer dizer com isso? – Perguntou Zoey desentendida.

– Quero dizer pra tentar me ver cantando nos seus sonhos. Por que nunca entende meus cortes?

– Por que eles são complicados. Então, meus sonhos já estão completamente ocupados pelo meu namorado lindo, então você vai ter que fazer isso agora. – Disse ela jogando-se na cama.

– É não é? Mas eu não vou fazer.

– Vai sim... Se... Eu te fazer alguma... Como é mesmo a palavra? Hm... Chantagem! – Gritou ela eufórica.

– Que chantagem? – Perguntei já interessada. Qual é, Zoey não sabe nada sobre mim, vai ser legal vê-la numa tentativa super fracassada de pensar em algo.

– Hm... Preciso de um tempo para pensar. – Disse ela sentando-se na cama e fazendo cara de pensativa. Sentei-me ao seu lado e fiquei escutando Zoey sussurrar seus ‘’Hm... Não!’’ e assim passou-se um século.

Agora, eu tenho 117 anos, e ainda não morri pelo fato de nunca ter saído deste quarto pra nada, Zoey continua pensado e ainda não sei como ela conseguiu passar 100 anos sem trocar de roupa, já que ela troca de roupas pelo menos 30 vezes ao dia. Tá, isso é mentira, acho que ainda não passou nem 100 minutos, mas, honestamente, quando não se tem nada pra fazer, até 10 minutos parecem um século.

– Queria estar num desenho animado. – Disse baixinho.

– Por quê? – Perguntou Zoey.

– Se estivéssemos num desenho animado, apareceria uma tela preta com a legenda ‘’100 mil anos depois’’, daí seria mais rápido. – Disse eu, balançando a cabeça positivamente.

– Sem graça. Eu vou conseguir pensar em alguma coisa. Espera aí. Ah, já sei.

– O que, Zoey?

– Eu sei que você... Tinha o cabelo curto quando era menor!

– E daí?

– Ah, isso não é vergonhoso, não é? Então... Sei que você... Droga, por que eu não sei de na... Ah, você chupou bico até os 10 anos de idade. Pêw! – Gritou ela me fazendo abrir a boca em um ‘’O’’, e ir tampar sua boca com as mãos. Daí ela lambeu minha mão, e eu tive que tirar de lá. – E eu vou contar pra todo mundo se você não cantar. Pêw! – Gritou ela. E eu ainda não sei qual é a do ‘’Pêw!’’.

– Não vai contar, não! Se bem que, me ensinaram que o que os outros acham não importa. Mas, apesar de tentativas inúmeras pra que não importe, sempre importa. Então, você não vai contar, não.

– Por que não quer cantar?

– Eu. Não. Posso. Cantar, Zoey! – Disse pausadamente.



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Notas finais do capítulo

E ai? Eu sei que as poucas ( Poucas? Minimas! ) pessoas que leem isso aqui, tão querendo me matar, por que eu fiquei um mês sem postar e talz... Mas, é que o mundo não nos ama, cara! É trabalho, seminário, palestra, gincana... Tudo pra fazer. Acho que os professores tão achando que nos estamos na faculdade, tão tentando matar todo mundo. Daí tem o nosso cérebro que resolveu não funcionar pra arte de escrever Fanfics !
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Enfim... Querem fazer duas garotas felizes ? Ei, você ai que levantou a mão. É só seguir nossos tumblr's : lovely-cupcake.tumblr.com e mcluna.tumblr.com
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Vocês escutaram Boyfriend? ( Não Luna e Kat, elas são beliebers mais não escutaram ainda por que estavam com preguiça. ) ( Shut Up, consciência, sua Bitch! ) Cara, aquela musica é demais !!! Viram as fotos do clipe ? E as outras lá que saíram ? Viram o episodio de Punk'd ?
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Gostaram ? Ficou legal ? Ficou chato ? Reviews ?
Beijitchos !



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