Juntos Até O Fim escrita por Monaliza, Micaela
Notas iniciais do capítulo
Mais dois capítulos e pronto. Tomara que eu não decepcione vocês. Oh, e obrigada por ler, mesmo :)
Já fazia exatamente uma semana que Isabella havia nascido, e todos estavam muito felizes com o nascimento da pequena.
A paparicavam, de todas as formas possíveis. Rodrigo estava tão animado com a chegada da irmã. Contava para todos que agora era irmão mais velho.
Em uma noite em que Bella acordou de madrugada, Roberta foi acalmar a filha, e de repente viu Rodrigo entrando no quartinho da irmã, tropeçando de sono, mas foi ver se a irmãzinha estava bem. Roberta ficou encantada com o amor do menino tinha pela irmã.
Rodrigo era o assistente oficial para ajudar Roberta e Diego a cuidarem de Isabella. Sempre que estavam dando cuidados á menina, como trocar a falda, dar banho, amamentar, colocar pra dormir, Rodrigo estava do lado caso precisasse de alguma coisa.
E, consequentemente, Rodrigo não podia deixar de fazer perguntas.
– Mamãe, por que a Bella é assim tão pequena?
– Porque ela é uma bebezinha, meu filho. Ela ainda é recém-nascida.
– Quando eu era bebê eu também era pequeno assim?
– Era sim, era bem pequenininho. – Roberta riu, ao se lembrar do filho recém-nascido. – Era tão pequeno quando sua irmãzinha.
Já á tarde, enquanto Roberta preparava o banho da filha, Rodrigo olhava a irmã dentro do carrinho. Quando viu que a água da banheira estava na temperatura certa, pegou a menina frágil e delicada de dentro do carrinho, a deitou no trocador e começou a despi-la. Rodrigo olhava curioso para o pequeno corpo da irmã.
Roberta pegou Bella e a levou até a banheira, e foi molhando ela devagar, começando pelos pezinhos minúsculos. A menina logo começou á chorar ao sentir o contato com a água.
– Mamãe, por que ela não tem pinto? Será que ela veio com defeito? Ou será que depois cresce? – Perguntou Rodrigo, encabulado. Roberta imediatamente começa á gargalhar.
– Não, não meu querido. – Ela ri. – Ela não veio com defeito e nem vai crescer nada. É só que ela é menina, e meninas não tem pinto.
– É mesmo? – Ele parecia surpreso com a descoberta. – Mas espera aí, se meninas não tem pinto, o que elas têm? Como elas fazem pra fazer xixi?
– Bem, ela têm... Tem é... É... Ah, Rodrigo, isso não é hora pra fazer perguntas. – Roberta agora continuava a banhar a filha, que já tinha se calado.
– Mas você é menina e não sabe? – Rodrigo perguntava, surpreso.
– Rodrigo, você ainda é muito novo pra entender certas coisas. E essa é uma delas. Quando você for maior, você vai entender... Tudo. – Roberta tentava de alguma forma sair desse assunto.
– Tá bom então. – Rodrigo disse, mas ainda não tinha se conformado. – Posso ligar pra vovó Eva e perguntar?! – Agora ele voltara com a animação.
– Não, querido. – Roberta novamente riu. – Já disse, quando for mais velho, você vai entender.
Rodrigo acabou se dando por vencido e cessou as perguntas. Roberta terminou de banhar a filha, a enrolando seu pequeno corpinho numa toalha de capuz. Depois de deixar a filha devidamente seca e vestida, Roberta amamenta a filha para que ela adormeça.
A campainha tocou.
– Rodrigo, atende pra mamãe? – Roberta pediu ao filho, já que ainda amamentava Isabella. – Abre lá a porta, deve ser seu pai.
Roberta percebeu que a filha já dormia, aninhada em seus braços. Sorriu. Era tão bom tê-la ali em seus braços, tinha esperado longos nove meses pra isso. Deitou a menina em sua cama mesmo, sobre uma pequena manta.
Ficou admirando a filha durante alguns segundos, e acariciou com a mão a pequena cabeçinha da menina.
Roberta dá um beijinho na testa dela, e então vai para a sala, ver quem era que tinha chegado, já que Rodrigo não tinha voltado.
– Rodrigo? – Roberta chamou, mas não obteve reposta alguma do filho. – Rodrigo?!
– Aqui no quarto, mamãe! Vem aqui ver o que eu ganhei! – Rodrigo gritou de seu quarto, chamando a mãe.
Roberta imediatamente foi ao quarto do filho, curiosa e preocupada. Ao entrar, se depara com Rodrigo e seu avô, Leonardo, sentados no chão. E o que mais lhe chamou atenção foi o fato de que junto á eles havia um cachorrinho. Isso mesmo, um cachorrinho.
Rodrigo imediatamente pegou o cachorrinho nos braços e correu até a mãe, para mostrá-lo.
– Olha mamãe! Olha o cachorrinho que eu ganhei! Não é lindo? Foi o Vovô Leo que me deu! – Rodrigo dizia rapidamente, por conta da animação. Roberta riu.
– É, é sim muito lindinho. – Ela concordou a ver o cachorrinho. Era um filhote muito fofo de Golden Retriever, que tinha um laço ao redor do pescoço. Roberta acariciou a cabeça do pequeno cachorrinho.
– Desculpa não ter avisado, é que o Rodrigo disse que você tava fazendo a Isabella dormir, e eu não quis incomodar. – Leonardo dizia, se levantando.
– Não, tudo bem. O Rodrigo ficou bem animado com o presente. – Roberta comentou ao observar o filho brincar com o cachorro.
– Eu trouxe como presente de aniversário. É que eu e a Silvia resolvemos viajar com o Bruno e o Danilo, e não vamos voltar á tempo do aniversário dele. – Leonardo explicou.
– Rodrigo, querido, você já escolheu um nome pra ele? – Roberta perguntou ao filho.
– Já sim mamãe!
– E qual é?
– UMBIGUINHO! – Rodrigo gritou e Roberta e Leonardo caíram na gargalhada.
– Meu bebê, você vai dar o nome do seu cachorrinho de umbigo? – Roberta perguntou entre gargalhadas.
– Não é umbigo, mamãe. É umbiguinho. Um umbigo, só que pequenininho, que nem ele. – Rodrigo explicou á mãe.
Leonardo, ainda rindo, se ajoelhou para fica na mesma altura que o neto.
– Campeão, será que não é melhor escolher um nome mais... normal? – Leonardo sugeriu.
– Tudo bem Vovô Leo, mas espera, deixa eu pensar em um nome... AH, JÁ SEI! Ele vai se chamar Pipi! – Rodrigo disse, animado.
– Pipi? Toda vez que falar o nome dele vai parecer que você quer fazer xixi, meu filho. – Roberta riu.
– Nãaaaaaaao mamãe, “Pipi” é o apelido de Pipoca! Santa ‘burreza’! – Rodrigo rolou os olhos ao explicar.
– Ah, claro. Como eu não adivinhei? – Roberta disse sarcasticamente, rindo.
Leonardo ficou mais alguns minutos com eles. Brincou um pouco com Rodrigo e o novo mascote, e também observou Isabella dormir, a mais nova neta era um xodó. Depois foi para casa, alegando que tinha que arrumar as malas junto com Silvia e os filhos. Roberta lhe desejou boa viajem, e agradeceu pelo presente do filho.
Rodrigo andou o prédio inteiro com Pipoca. Mostrou ele á Angellina, Thiago, Matheus, Clarisse, Amanda e Lívia. As crianças amaram o novo mascote, brincaram, correram, e fizeram carinho no pequeno Pipoca.
Á noite, quando Diego chegou, Rodrigo imediatamente correu até o pai para mostrar o cachorrinho que havia ganhado. Rodrigo e Diego passaram horas com Pipoca. Jogavam o brinquedinho e ele corria para pegá-lo, trazendo-o de volta, depois ganhando cafuné. Brincaram até Roberta dizer que já era hora de dormir, colocando Rodrigo para escovar os dentes e colocar o pijama, mesmo não sendo a vontade dele. Rodrigo ainda estava muito animado com o mais novo amigo, e não queria perder um só minuto dormindo, o que levou á um pequeno grande debate sobre o porquê é importante dormir. Aceitou ir pra cama com a condição de que Pipoca dormisse em seu quarto.
Logo o menino tinha adormecido, com Pipoca também adormecido ao seu lado.
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Isso é tudo por hoje pessoal.