Juntos Até O Fim escrita por Monaliza, Micaela


Capítulo 36
Capítulo 32




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~2 MESES DEPOIS~

Em um certo apartamento de número 904, tudo estava em silêncio, apenas o som do volume baixo da TV ecoava pela sala. No sofá, estava sentada uma belíssima mulher, morena e de corpo escultural, estava bem concentrada no livro que lia. Sentado ao seu lado, ou melhor, esparramado ao seu lado, estava seu marido, um homem alto, moreno, bonito, e que ela amava demais, assistindo á TV. Carla e Tomás.

Eles já haviam colocado os filhos, Angellina e Thiago, para dormirem. Já era um pouquinho tarde.

-Carlinha, já faz muito tempo que nós não viajamos sozinhos, não faz? – Tomás perguntou, de repente. Ele parou de prestar atenção na TV e começou a encarar a esposa.

-Faz sim. – Carla apenas disse, sem nem olhar para ele. Estava concentrada em ler seu livro.

-A nossa última viagem foi antes dos gêmeos nascerem, não é? – Tomás insistia no assunto, mas Carla continuava ignorando-o.

-Foi sim, Tomás. – Carla apenas concordava com ele, esperando que ele parasse logo de falar.

-E a nossa lua de mel também já faz muito tempo que aconteceu, não faz?

-Faz sim, Tomás. Mas porque você tá fazendo tanta pergunta, se você quer me falar alguma coisa, fala logo, porque eu quero terminar logo de ler meu livro, mas se você ficar me interrompendo toda hora, eu não vou conseguir terminar. – Carla o repreendia, pela primeira vez tirando a atenção de seu livro e olhando para o marido.

-Nossa, quanta agressividade. O que tá acontecendo com você? Por que tá tão nervosa? – Tomás tinha a expressão um pouco assustada.

-Primeiro: Eu não to agressiva. Segundo: Não está acontecendo anda. Terceiro: Eu não estava nervosa até você começar a me perturbar. – Carla dizia, esperando que depois da bronca, Tomás finalmente deixasse ela terminar de ler o maldito livro.

-Então você tá admitindo que tá nervosa. – Nesse momento, Carla fechou os olhos e respirou fundo, tentando se controlar. – Viu só? Se acalma mulher. – Tomás disse e riu.

-Se continuar me perturbando, vou ler meu livro no quarto, me tranco lá, e você dorme aqui no sofá. Sozinho. – Carla disse, e deu um pequeno sorriso irônico.

-Mas se você se trancar lá, não vai saber da surpresa que eu tenho pra você... – Tomás disse, já sabendo que iria despertar a curiosidade da esposa.

-Que surpresa? – Carla perguntou, sorrindo. Ela imediatamente fechou seu livro e o colocou em um canto qualquer do sofá.

-Agora você ficou curiosa né? Não, agora eu quero que você termine de ler seu livro, já que ele é tão importante assim. – Tomás disse e pode ver a cara de decepção que Carla fez. Ele pegou o livro e colocou sobre as pernas dela, que por sinal, estavam á mostra, pois só usava uma camisola curta, que o estava deixando louco.

-O livro nem é tão bom assim... – Carla dizia. Ela colocou novamente o livro no braço do sofá. – Mas pode ir falando, você começou, agora tem que terminar.

-Eu vou começar é outra coisa... – Tomás disse, e deu um sorriso safado. Foi pra cima de Carla, ficando por cima dela, doido para tê-la.

-Não, nada disso. – Carla o impedia de se aproximar ainda mais, com seu braço. – Primeiro você vai ter que me contar qual a surpresa. Depois eu penso se você merece ou não...

-Como você é má. – Tomás disse e fez biquinho, tentando comover a esposa. Vendo que não estava dando certo, ele suspirou e resolveu logo falar. – Eu meio que aluguei um chalé em Petrópolis para nós passarmos nossa segunda lua de mel lá...

O rosto de Carla logo pareceu se iluminar. Tomas não era muito de fazer surpresas românticas, por isso Carla havia ficado assim. Seria ótimo passar um tempinho juntos, como ele mesmo disse, uma segunda lua de mel.

-É sério amor? – Carla perguntou, ainda não acreditando. Estava com um sorriso enorme. – Mas e as crianças? Quanto tempo a gente vai ficar lá? Com quem o Thi e a Angie vão ficar? E...

-Calma, calma. Uma pergunta de cada vez. – Tomás riu da esposa. – Bem, é claro que é sério. Vamos ficar lá uma semana, e os gêmeos não vão, até porque não será uma viagem apropriada pra crianças, já que vai ser nossa segunda lua de mel, se é que você me entende. Enfim, podemos deixar ele com alguém da minha família. – Ele explicou calmamente.

-E quem você sugere?

-Minha mãe, talvez? – Ele sugeriu. – Também tem a minha vó Ofélia, tem a Pilar, minha tia Sílvia...

-Acho melhor eles ficarem com sua mãe. – Carla logo se decidiu.

-Vou ligar pra ela amanhã e avisar. – Tomás disse.

-Ela vai ficar super feliz de poder passar um tempinho com os netos. – Carla comentou com o marido.

-Ela vai mesmo. – Tomás concordou. – Mas, mudando de assunto, você gostou da minha surpresa? – Tomás disse e foi se aproximando dela, que sorria.

-Claro que eu gostei meu amor, vai ser maravilhoso passarmos um tempinho juntos, só nós dois... – Carla falava lentamente, olhando para o marido, sedutora.

-Agora será que a senhorita vai deixar eu continuar o que eu tinha começado...? – Tomás falava, enquanto se aproximava mais e mais dela, fazendo-a ir se deitando sobre o sofá.

-Claro. – Carla apenas disse, e de repente o puxou pelos ombros para um beijo.

Beijo esse, que era intenso e ao mesmo tempo muito apaixonado. Não havia mais espaço algum entre eles, os corpos colados como uma só. As línguas se movimentavam dentro das bocas, enquanto Carla o puxava pelos cabelos para mais perto. Logo já estavam ficando sem ar, e ela foi parando o beijo lentamente.

-Te amo. Muito. – Tomás sussurrou para a esposa, ainda ofegante.

-Também te amo muito, meu amor. – Carla sussurrou de volta, e sorriu.

Já haviam recuperado o ar, e quase instantaneamente voltaram a se beijar. Dessa vez, um beijo quente e intenso.já sentiam um calor subindo, e intensificavam cada vez mais. Tomás separou seus lábios, e foi descendo, beijando o pescoço da morena, que delirava com as sensações.

-Vamos... Pro nosso quarto. – Carla sussurrou, com um pouco de dificuldade, pois ainda estava muito ofegante. – Aqui é desconfortável.

Tomás parou de beijar a região do pescoço dela, e lhe deu um selinho antes de se levantar. Ajudou ela a se levantar do sofá, e logo que estavam em pé, colou novamente seus corpos, e voltou a beija-la nos lábios intensamente. Eles foram andando ante a porta do quarto, sem se separar nem por um segundo. Chegando á porta do quarto deles, Tomás prensou Carla contra a porta e a abriu, e depois continuaram andando até a cama, ainda assim se beijando.

Não precisava ser vidente para saber que haviam transado, em mais uma noite e amor. Dormiram juntos, exaustos.


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Notas finais do capítulo

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