Juntos Até O Fim escrita por Monaliza, Micaela


Capítulo 24
Capítulo 22




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-Amor, já tá pronta? – Perguntou Diego, pela terceira vez. Ele entrou no quarto e viu que Roberta ainda terminava de arrumar seus cabelos cacheados.

-Quase. – Ela disse, ajeitou mais uma vez seus cachos e saiu de frente do espelho, indo pegar sua bolsa. – Agora sim estou pronta. O que acha?

-Você está maravilhosa. Extremamente linda, olhos lindos. – Diego disse e foi até ela. Deu um selinho nela e depois um cheiro no pescoço. – E cheirosa também…

Roberta realmente estava linda, radiante. Estava com um vestidinho preto básico, um pouco colado, uma maquiagem leve, mas com uma sobra mais escura e como de costume, seus vários acessórios punks e uma luva de rendinhas pretas, incrivelmente lindas.

-Awn, brigada meu amor. – Ela disse e lhe deu mais um selinho. – Você já foi deixar o Rodrigo na casa do Tomás?

-Já sim, ele vai adorar ficar brincando com a Angellina e o Thiago, tenho certeza. Agora vamos?

-Vamos. – Ela disse, sorrindo.

Eles iriam ao shopping. Tinham programado um cinema e depois iriam jantar em algum restaurante de shopping mesmo. Queriam um tempinho só pra eles, curtir um ao outro. Fazia tempo que não saiam sozinhos, sempre levavam Rodrigo, ou saiam com Alice, Pedro, Tomás, Carla e as crianças, era raridade eles saírem sozinhos. Finalmente hoje teriam um tempinho á sós.

Chegando no shopping, foram direto para o cinema. Eles optaram por uma comedia romântica ‘água com açúcar’, não ligavam pro filme, queriam apenas ficar juntos.

Entraram na sala do cinema e escolheram as poltronas na parte do meio mesmo. Foram até elas e se sentaram.

-Me dá a pipoca, amor? – Roberta pediu e Diego a entregou o saco gigante de pipoca. – E o refrigerante também.

Digo também entregou o enorme copo com refrigerante. Ele olhava pra ela.

-Os trailers ainda nem começaram meu amor…

-E daí? Eu quero comer, tenho que comer por dois agora. – Roberta disse e sorriu. Ela olhou pra baixo e acariciou a barriga, Diego também sorria.

Os trailers começaram. Eles olhavam para a grande tela, Roberta devorava a pipoca, que já devia estar quase na metade.

Quando o filme começou, eles começaram a prestar atenção no próprio. Em uma das cenas de comédia, Roberta começou a gargalhar, muito mesmo. Todos riam, mas ninguém superava Roberta, e quando todos pararam de rir e Roberta continuou, aí é que olharam mais anda pra ela.

Roberta foi parando de rir e voltou a prestar atenção no filme. Diego apenas ria dela e de como ela se empolgava, mesmo com coisas bobas. Isso era das coisas nela que o encantava.

O filme estava quase no final, naquela parte em que tudo dá errado para os protagonistas e eles sofrem. Diego olhou pra Roberta e viu que ela estava… chorando?

-Amor, você tá chorando? Tá passando mal? Quer ir pra casa? – Ele perguntou.

-Eu to chorando por causa do filme. – Ela disse e fungou. – Eu não acredito que aquele idiota deixou ela, só porque a família não queria… um completo idiota!

Roberta continuava chorando e Diego ainda não acreditava. Ela nunca chorava vendo filme, nem nos de drama. Ele não sabia se ria ou se ficava preocupado.

-Tem certeza de que tá tudo bem? Você anda chorando por tudo, qualquer coisa você já está aos prantos… – Diego perguntou, sussurrando.

-Tenho. São apenas os hormônios da gravidez, é normal… – Roberta sussurrou e limpou as lágrimas, que não caiam mais.

-Não sei, eu me preocupo. Na gravidez do Rodrigo você ficou normal, apenas alguns enjôos, mas nada de crises de choros, não que eu me lembre…

-Fica tranquilo. Eu só to um pouco sensível demais, mas é normal, já disse. Lembra da Alice grávida da Clarisse? Nossa, qualquer coisa que ela via ou ouvia já era motivo de choro. Até mesmo naquela loja que a gente tava, só porque não tinha a roupa da cor que ela queria, ela caiu no choro… – Roberta disse e riu, lembrando daquele dia.

-Tudo bem. – Diego disse e suspirou. Ele se esticou e deu um selinho nela. – Agora vamos?

-Mas já? O filme acabou e eu nem vi o final… – Roberta disse e fez biquinho. Diego riu.

-A gente ficou conversando e não vimos o final. Agora vamos jantar porque já está um pouco tarde, aí depois podemos ir pra casa…

Os dois saíram da sala do cinema. Eles andavam pelo shopping, passeando. Olhavam algumas vitrines das lojas, mas não entraram em nenhuma. Estavam indo em direção aos restaurantes.

-Ai meu Deus! Eu tenho que comprar isso! – Roberta disse e foi para uma vitrine de loja de bebês. – Olha só isso Diego, que coisa mais linda.

Roberta apontava para um all star, para bebê. Era tão pequeno, tão lindo…

Eles não resistiram, compraram o pequeno all star.

Depois de sair da loja, continuaram seguindo para o restaurante. Roberta carregava a sacola com o pequeno sapatinho dentro, ela sorria.

Eles chegaram no restaurante, entraram, e o recepcionista os levou para a única mesa do local, bem no centro do restaurante.

Roberta não estava entendo nada. Não havia ninguém no restaurante e só tinha uma mesa para duas pessoas, especialmente decorada com algumas pétalas de rosas.

-O que… O que está acontecendo aqui? – Roberta disse. A boca dela formava um perfeito ‘o’.

-Eu reservei o restaurante pra gente. Não gostou? – Diego disse, um pouco receoso.

-Claro que eu gostei! – Ela se jogou nos braços dele, abraçando-o. – Você fez tudo isso?

-Sim, eles ficaram arrumando tudo enquanto nós estávamos no cinema. – Ele segurou o rosto dela entre as mãos e lhe deu um selinho. – E então, vamos jantar?

-Aham, nós estamos morrendo de fome. – Roberta olhou para a barriga e sorriu.

Os dois foram se sentar, e Diego como um bom cavalheiro, puxou a cadeira para Roberta. Eles se sentaram e o garçom os serviu.

Essa seria uma noite perfeita.


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