Juntos Até O Fim escrita por Monaliza, Micaela


Capítulo 10
Capítulo 8


Notas iniciais do capítulo

Viu, nem demorei pra postar! Hahaha
Digam se estão gostando ok?



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/181514/chapter/10

Tomás estava no shopping. Como ainda estava um pouco cedo para ligar pra Patrícia, decidiu passar um tempo por lá, comprar alguns Cd’s novos, ou outras coisas.

Já tinha passado um tempo, ele decidiu que já ia ligar pra Patrícia. Ele discou o número que ela tinha entregado pra ele na noite passada e esperou. O telefone chamou apenas uma vez e ela logo atendeu.

Alô – Ela disse.

Oi Patrícia, tô te ligando pra aceitar aquele seu convite de ontem...

–Ah, sério?! Nossa, que bom! Que horas a gente se encontra? – Patrícia falava animada.

Tomás olhou no seu relógio e viu que eram 20:36min.

–Você consegue se arrumar e chegar aqui ás 21:00min?

–Claro que sim. Onde eu encontro você?

–Eu tô no shopping. Quando você chegar, me encontra na praça de alimentação, Ok?

–Okay. Vou me arrumar. Até daqui a pouco.

Até. – Tomás desligou o celular.


***


Carla abriu a porta para a amiga, que logo foi a abraçando. Alice e ela ficaram no quarto por um tempo, sem dizer nada. Alice ficava apenas confortando amiga.

Alice estava sentada na cama e Carla estava com a cabeça no colo dela. Carla já havia parado de chorar e Alice fazia carinho no cabelo dela.


–Quer conversar? Se não quiser, eu entendo... – Alice disse, continuando a mexer no cabelo dela.

–Hoje não. Amanhã eu falo com você e a Roberta, desabafar de vez em quando é bom, mas agora não to afim. – Carla estava com a voz rouca e fraca por ter chorado.

–Tudo bem. – Alice deu um beijinho na testa dela. – Mas eu acho melhor a gente falar com o Thiago, a Angie disse que ele tava triste e que não queria falar com ela.

Carla logo se preocupou e sentou na cama. Seu bebê estava triste e a culpa toda era dela e do Tomás. “Que ótimos pais nos somos!” Ela pensava, irônica.

–Droga, não basta eu estar assim, agora vai sobrar pro meu filho também... – Carla já tinha os olhos marejados de novo.

–Calma amiga, ele só está confuso. Ele ouviu a mãe e o pai brigarem, é uma coisa muito forte pra uma criança na idade dele. Vamos falar com ele, explicar que tá tudo bem, ele precisa se sentir seguro. – Alice aconselhava a amiga.

–Mas não está tudo bem Alice! – Carla voltara a chorar. – Eu não quero que aconteça nado com meus bebês Alice, eles são minha vida, a dor deles dói mais em mim que neles... Eu não suporto ver eles tristes, por minha causa! Você é mãe Alice, você me entende né?

Alice puxou Carla e a abraçou, confortando-a.

–Claro que entendo, eu ficaria do mesmo jeito, ou pior. Só quem é mãe entende esse sentimento. – Alice fazia carinho nela.

–Eu vou falar com meu filho. – Carla disse determinada, fungou e limpou as lágrimas. Ela e Alice se levantaram daquela cama. Carla colocou um sorriso falso no rosto, ajeitou um pouco os cabelos que pareciam uma juba e foi.

Quando Carla chegou no quarto do filho junto com Alice, viu uma cena que cortou seu coração em milhões de pedacinhos. Thiago estava todo encolhidinho, como uma bola, no cantinho do quarto. Dava pra ver claramente que ele estava triste.

–Thi, fala comigo filho. – Carla foi até ele e se abaixou. Alice tinha pegado Angellina e levado ela pra sala. Já bastava o Thiago desse jeito.

Thiago balançou a cabeça negativamente.

–Por que você não quer falar comigo? – Thiago não respondeu.

–Eu fiz alguma coisa com você? – Ele balançava a cabeça de novo. – Me fala porque você tá assim bebê...

–Foi por causa da minha “conversa” com o papai? – Thiago hesitou e agora balançou a cabeça positivamente. Os olhos castanhos de Carla já estavam marejados.

–Você ficou triste porque a gente brigou? – Thiago murmurou um ‘aham’ quase inaudível. Carla limpou as lagrimas impedindo-as de descer.

–Não chora mamãe. – Thiago finalmente falou. Ele colocou as pequenas mãozinhas no rosto da mãe, limpando as lágrimas dela. Carla sorriu brevemente.

–Desculpa, a mamãe e uma boba. – Carla abraçou o filho e deu um beijinho na bochecha dele.

Thiago de repente começou a chorar. Carla o olhou, preocupada.

–Que foi filho? Por que você tá chorando?

– P-Porque... e-eu não quero que vo-você e o papai briguem. – Ele mal conseguia falar, estava soluçando por causa do choro.

–Desculpa meu amor, desculpa... – Carla pegou Thiago no colo e aninhava ele em seus braços.

Quando eles saíram do quarto, encontraram Alice e Angellina na sala. Elas estava, no sofá, vendo algum filme de desenho animado e com uma bacia de pipoca ao lado delas. Carla e Thiago se juntaram a elas, ficaram vendo o filme, até deram algumas risadas. Quando o filme estava quase no final, Angellina e Thiago estavam dormindo no sofá. Alice e Carla levaram eles para o quarto e os colocaram nos berços.

–Vai querer que eu fique aqui com você? – Alice perguntou, enquanto ela e Carla saiam do quarto e fechavam a porta.

–Não precisa, vai pra casa que eu sei que você quer ficar lá curtindo seus filhos e seu marido. – O sorriso de Carla murchou quando lembrou de sua família, e que Tomás não estava ali com ela.

–Não fica assim. – Alice a abraçou quando viu o rosto triste dela. – Tudo vai voltar a ser como era antes, ok?

–Tomara.

–Eu tenho certeza. – Alice deu mais um abraço nela e se despediu.

Carla preparou um lanche e foi pra sala. Comeu enquanto via TV, mesmo não passando nada de interessante. Ficou horas sentada naquele sofá, chorando dos filmes, rindo das comédias, séria quando passava jornal.

Depois de estar cansada de ficar na frente da TV, Carla foi tomar um banho relaxante. O sono estava chegando lentamente, mas estava chegando.

Não queria dormir no quarto, aquelas fotos deles juntos e felizes nos quadros faziam ela se lembrar mais ainda dele, sem falar do cheiro maravilhoso dele impregnado naquele quarto. Ela pegou vários edredons super fofos e os colocou um em cima do outro, no quarto dos filhos, formando um colchão improvisado. Pegou alguns travesseiros e uma coberta, e se deitou. Demorou um pouco pra ela dormir, mas quando finalmente conseguiu, entrou em um sono profundo, sem sonhos.


***


Quando deu 21:00hrs, Patrícia tinha chegado. Totalmente produzida, chamava atenção por onde passava. Estava com um vestido vermelho curto e colado, cabelos negros e lisos soltos, e uma maquiagem mais pesada, que realçava seus olhos esverdeados.

Ela e Tomás ficaram um pouco na praça de alimentação, comeram um lanche pra “abastecer” e depois eles foram para uma boate super badalada. Ficaram dançando e se divertindo, Tomás já tinha até esquecido da briguinha que teve antes de sair de casa. Como Tomás não era muito de dançar, ficava mais era no bar admirando.

Patrícia que estava dançando, estava vindo na direção dele.

–TOMÁS, SERÁ QUE VOCÊ PODE ME LEVAR PRA CASA? É QUE EU NÃO TO ME SENTINDO MUITO BEM. – Ela gritava por conta do som ensurdecedor. Tomás ouviu com dificuldade.

–OKAY, VAMOS PRO MEU CARRO QUE EU TE LEVO. – Ele foi saindo, se espremendo entre a multidão de gente e ela o seguia.

Depois que já estavam do lado de fora, eles foram andando calmamente. Quando passaram em um lugar mais claro, Patrícia de repente parou de andar. Tomás se virou, preocupado.

–Que foi, tá passando mal? Acho que você bebeu demais...

–Não, não é isso. É que me deu uma vontade de fazer uma coisa. – ela dizia sedutora.

–E que coisa seria essa?

–Uma coisa que eu venho querendo fazer desde que te vi naquela boate. – Ela se aproximou dele.

Tomás ficou completamente sem reação quando ela puxou ele pela camisa e lhe deu um beijo.


Se quiser leia esta fanfic no meu Tumblr de Webs


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

Reviews? Recomendações? Qualquer coisa...
AH, não sei quando eu posto, porque inha criatividade se esgotou >.
Vou tentar escrever alguma coisa aqui, mas não garanto nada, tô em semanas de provas e tenho que estudar ¬¬'



Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "Juntos Até O Fim" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.