Filhos dos três grandes. escrita por ooooo


Capítulo 2
Meu amigo imaginário me da conselhos.


Notas iniciais do capítulo

Caros leitores fantasminhas esperam que estejam gostando da minha fic e por favor deixem comentários.



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Voar em um Pégaso foi incrível, no inicio foi um tanto assustado estar voando em um cavalo com asas e ainda por cima ferido mas depois que peguei o jeito foi a melhor sensação que já senti é como aprender a andar de bicicleta, só que mil vezes melhor. A vista também era incrível a cidade onde eu morava era pequena porém muito bonita, lá haviam muitas arvores, rios, cachoeiras, plantações e campos de flores e ela ficava ainda mais linda vista de cima. Eu estava tão maravilhada que por um momento havia esquecido que tinha sido atacada pela minha colega de hipismo e que havia atirado ela em um buraco sem fim, mas essa lembrança nunca sairia da minha memoria, mas o  mais estranho é que eu matei uma pessoa, ou sei lá oque era aquilo, e não sentia um pingo de tristeza ou arrependimento, , como podia ser tão fria? Estava com medo de mim mesma.

Depois de um tempo voando e rezando para que aquele Pégaso soubesse o caminho até minha casa, pousamos no telhado de um rancho próximo da minha casa e rezei para que ninguém tivesse visto. Desci do cavalo e sai correndo para dentro de casa para contar tudo o que havia acontecido para minha mãe, mas no meio do caminho lembrei o quanto ela ficou perturbada depois que contei todas as historias sobre monstros me seguindo e me contive. Quando entrei em casa minha mãe estava varrendo o chão da cozinha e seus olhos estavam avermelhados e inchados, deduzi que ela tivera chorando. Ao me ver ela deu um pulo de susto.

- Filha oque você esta fazendo aqui tão cedo. Você não imagina o susto que me deu- disse ela levando a mão ao peito como se tivesse tentando conter os batimentos do coração.

- Ham.. é que uma colega minha, hãm... passou mal durante a aula e  por isso meu professor me dispensou mais cedo hoje.

Ela me fitou por alguns segundo desconfiando de minha desculpa.

- Você tem certeza disso? Não esta escondendo nada de mim?- minha mãe perguntou seria em quanto me encarava.

-Sim mãe, foi só isso oque aconteceu.- Nada filha, só perguntei.

Eu odiava ter que menti para minha mãe e tive de me conter  para não contar o que havia acontecido, embora ela odiasse quando eu escondia algo dela, ela iria entender que era para o bem dela, e afinal ela não me contou com quem ela estava falando e por que eu estava em perigo, então antes que eu falace algo que não devia subi as escadas e fui tomar um banho.

Depois de ter tomado banho e trocado de roupa fui para o meu quarto fazer alguns desenhos em quanto minha mãe fazia o jantar. Desenhar era a coisa que eu mais gostava de fazer, sempre que algo me incomodava eu desenhava para me acalmar, tudo oque eu sentia eu passava para o papel, era como desabafar só que dessa forma ninguém precisava saber o que você estava sentindo. Quando terminei meu desenho levei um susto com o que havia acabado de criar. Era Lize, minha colega psicopata que eu havia matado. Ao ver o desenho rapidamente o amacei e joguei no lixo, logo em seguida minha mãe me chamou da cozinha para o jantar.

Eu desci as escadas e ao chegar lá havia carne ensopada com batatas servido na mesa e minha mãe estava se servindo.

- Percebi que você estava meio triste então preparei sua comida favorita- disse ela com um sorriso no rosto enquanto eu me sentava.

- Obrigada mãe, estava morta da fome mesmo- menti forçando um sorriso. Apesar de esta ser realmente uma das minhas comidas preferidas, tudo o que havia acontecido comigo tinha me deixado sem fome, mas comi mesmo assim.

Eu e minha mãe passamos o jantar inteiro num clima extremamente tenso, normalmente costumávamos conversar como havia sido nosso dia, fazer piadas e até mesmo discutir na mesa, mas hoje nenhuma de nós falou nada e nem se quer olhamos uma pra cara da outra, até que finalmente minha mãe perguntou:

-Filha, me diga oque aconteceu, por favor, você já esta me deixando preocupada.

-não é nada mã...

-você não consegue me enganar, eu te conheço melhor do que imagina, agora me conte o que esta acontecendo!

Era muito normal eu brigar com a minha mãe, digamos que ambas somos um pouco “esquentadinhas”, mas desta vez notei que ela estava realmente braba e preocupada, mas eu não podia contar nada a ela. A não ser que...

-eu conto só se você me explicar direitinho o que está acontecendo. Porque você anda tão triste, preocupada e vive falando sozinha, e também porque estou em perigo.

- Escute aqui mocinha! Eu sou sua mãe e no te devo satisfação nenhuma sobre minha vida- gritou, dando um forte soco na mesa, que fez com que meu copo caísse sobre a mesa.

- Você pode não dever satisfações sobre sua vida, mas eu tenho certeza que eu sou o motivo de tanta preocupação e isso significa que se trata da minha vida e não da sua, então me conte oque esta acontecendo senão eu não conto nada a você.

Então algo inesperado aconteceu, ela começou a chorar e eu fiquei sem reação.

-Eu não posso lhe contar nada minha filha, me desculpe mas não posso- disse ela entre soluços.

-Então eu também não posso lhe contar nada- Eu disse friamente enquanto me levantava e me dirigia ao meu qurto sem olhar para trás, pois não suportava ver minha mãe chorar, ainda mais sabendo que era tudo minha culpa.

Quando cheguei em meu quarto me joguei em minha cama e comecei a chorar, estava sendo tudo muito difícil para mim eu havia matado alguém e minha mãe estava naquele estado por minha culpa eu estava me sentido muito culpada estava estragando com a vida de muitas pessoas. Então eu vi algo se mexendo próximo à janela então peguei o primeiro objeto que encontrei para me defender, uma estatua de 15cm de um cavalo, come se eu pudesse me defender de alguma coisa com maquilo. Mas logo larguei a estatua quando uma voz falou em minha cabeça: “Calma Lia, sou eu Matheu”.

Matheu era meu “amigo imaginário”, ele era real demais para um amigo imaginário mas tudo bem. Eu adorava conversar com ele, na verdade ele era meu único amigo e sempre aparecia nas horas difíceis para me alegrar com seu jeito divertido e piadista. Sua forma não era muito bem definida pois ele era como se fosse feito de fumaça mas se eu prestasse atenção podia ver seu cabelos castanhos, pele branca e olhos cor de mel.

-Me desculpe eu achei que...

“Tudo bem eu sei pelo oque você passou hoje, e eu acho melhor você guardar algo mais hum.. útil que uma estatua de cavalo caso algum monstro tente te atacar novamente.”

-Como você sabe o que aconteceu?

Eu estou sempre com você Lia, só que com a luz do dia é quase impossível alguém me ver.

-Então o que era aquilo? E porque queria ame matar?

Aquilo era uma empousa, e ela queria te matar porque é isso que os monstros fazem, matam pessoas como você.

-Como assim “pessoas como eu”?

“Quando chegar a hora você vai entender tudo e eu acredito que esta hora está próxima.”

- Até você! Porque ninguém me conta o que esta acontecendo? Eu preciso saber, isso tudo é sobre minha vida.

“Como eu disse Lia, quando chegar a hora, mas por enquanto esteja atenta, e saiba que quando esta hora chegar, sua vida não será nada fácil. Algo me diz que é muito mais poderosa que os outros e isso não é bom.”

-O que? Mais forte que quem? Me explique isso direito!

Mas antes que ele pudesse me responder, seu corpo se dissolveu e eu fiquei novamente sozinha em meu quarto com vontade de mata-lo, o que era impossível. Eu achei que não iria conseguir dormir pois hoje fora um dia extremamente difícil e anormal, mas não tinha reparado o quanto estava cansada, quando me dei conta já estava dormindo.


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