Disenchanted escrita por Luana Lee
Notas iniciais do capítulo
Oii... Bem, Boa Leitura...
- - -
Ah, depois preciso MUITO falar cm vcs, seus lindos!
Acordei com Gerard se mexendo na cama, já era de manhã. Olhei no radio relógio sobre a mesa de cabeceira, eram oito e meia da manhã.
- Gee... – chamei baixinho. – Hora de acordar.
Ele franziu a testa, com sono.
- Só mais cinco minutos... – ele choramingou.
- Okay – ri.
Levantei e troquei de roupa enquanto Gerard voltava a dormir. Depois de dez minutos, voltei a acordá-lo.
- Ainda não passaram cinco minutos – ele reclamou.
- Já passaram dez minutos – falei.
- Está bem, mãe! – ele bufou, levantando devagar.
Gerard trocou de roupa lentamente, parecia quase dormir de pé, fui obrigada a rir disso.
- Está rindo de que? – ele perguntou, sonolento.
- Você parece criança tendo que acordar cedo para ir à escola – falei. – A gente nem dormiu tão tarde assim.
- Eu demorei para dormir, estava com um pouco de insônia – ele explicou.
Fomos até a cozinha, minha mãe estava preparando o café e meu pai estava assistindo televisão na sala.
- Bom dia, Eliza – disse Gerard à minha mãe.
- Bom dia, Gerard! – ela sorriu. – Bom dia, Lay.
- Bom dia – respondi, sentando-me à mesa.
- Layla! – chamou meu pai.
- O que? – perguntei.
- Tem algum celular tocando no seu quarto – ele disse.
- Deixe que eu atendo – disse Gerard quando fiz menção em me levantar.
- Obrigada – agradeci.
Gerard corre até o quarto, eu podia ouvir sua voz, conversando com alguém.
- Gerard e de Belleville também, não é? – perguntou minha mãe.
- Sim – respondi.
- Nossa, que coincidência vocês terem morado na mesma cidade e terem que ir para Nova York para se conhecerem – ela achou graça.
- Realmente – ri.
- Ele é um cara legal – ela disse por fim, sentando-se à minha frente. – Geralmente os genros não gostam das sogras – riu ela.
- Pois é... Gerard é diferente – sorri.
Ficamos um pouco em silêncio, Gerard voltou do quarto.
- Quem era? – perguntei a ele.
- Minha mãe, queria saber a que horas iríamos a casa deles – ele respondeu.
Tomamos o café da manhã tranquilamente, meu pai e Gerard até trocaram algumas palavras sobre o jogo de ontem – que Gerard não acompanhou.
- Layla, vocês ainda não sabem os sexos dos bebês? – perguntou minha mãe quando o silêncio perdurou.
- Não, vamos fazer mais um ultra-som dia cinco, daí saberemos – respondi.
- Já pensaram em nomes? – ela perguntou.
- Apenas Mikey, irmão de Gerard é que pensou em alguns nomes – falei, rindo com a lembrança. – Mas ele tem a mente criativa de mais.
- Como estão Diana e Leticia?
- Estão bem, Diana irá casar com Frank em alguns meses, já que eles já têm uma filha, e Leticia talvez case com Mikey também...
Ajudei minha mãe a lavar a louça depois do café, Gerard foi até a sala com meu pai para assistir à reprise de algum jogo – seria o começo de uma tentativa de amizade?
Naquela manhã minha mãe conversou com os bebês – para minha tristeza, eles se mexeram – e meu pai também falou algumas palavrinhas para vermos a reação dos bebês à sua voz... Foi idêntico a o que acontece quando Gerard fala, eles me espancaram internamente com chutes e soquinhos.
- O que eles têm contra mim? – choraminguei. Tentei falar algumas palavras para tentar fazê-los mexer, mas nada.
***
Fomos à casa de Donna e Donald por volta das onze da manhã. O bairro onde eles moravam não era muito distante de onde meus pais viviam.
- Como nunca nos encontramos aqui? – perguntei a Gerard enquanto ele estacionava o carro.
- Não sei – ele riu. – Nós não tínhamos uma vida social muito movimentada, talvez isso explique...
- Tem razão – ri. – Eu saía apenas para ir ao mercado e à escola.
- Eu também – ele deu de ombros.
Gerard tocou a campainha e logo Donna abriu a porta, sorrindo.
- Gerard! Layla! – ela nos abraçou.
Entramos na casa, já havia ido ali duas vezes, era bonita e iluminada. Donald logo veio nos cumprimentar, animado também.
- E onde estão os meus lindos netinhos?! – disse Donna, aproximando-se de minha barriga.
Para variar, os bebês mexeram.
- Oh, eles estão lutando aí dentro – riu Donna. – Gerard também mexia muito, mas nunca mexeu com minha voz...
- Ah, então é de família – ri, entendendo o porquê de tudo. – Eles também não mexem quando falo com eles. Fazem a maior bagunça quando ouvem qualquer voz, menos a minha.
- Acho que Gerard mexeu mais que Mikey – pensou Donna. – Ele era um pouco inquieto... Acho que até hoje ele não consegue ficar parado por muito tempo.
- Mãe, você vai acabar com a minha imagem – riu Gerard.
- Ah, pode falar, Donna – ri. – Ele e minha mãe andaram falando sobre minha infância também, quero saber tudo!
***
Ajudei Donna a terminar o almoço. Comemos juntos, conversando animadamente sobre a infância de Gerard e Mikey, e sobre outros assuntos. Depois do almoço, ajudei Donna a lavar a louça e arrumar a cozinha enquanto Gerard conversava com seu pai na sala, ela era muito divertida, lembrava-me um pouco minha mãe.
- Como anda a gravidez? – Donna perguntou.
- Bem – suspirei. – Muitos enjôos, dores nas costas, enfim... Mas está valendo à pena.
- Fiquei espantada quando Gerard ligou falando que teriam gêmeos – ela riu.
- Realmente, foi uma surpresa enorme.
- Quando vão saber os sexos dos bebês?
- Dia cinco, até então um estava com as pernas cruzadas e o outro estava escondido – ri.
- Mikey ligou para mim ontem e disse que quer que seja um casal, e que ele é que vai escolher os nomes dos sobrinhos – ela riu.
- É, ele andou dando alguns palpites... Se for menino ele quer que coloquemos Gerlay – ri falando isso –, e se for menina ele disse que pode ser Pinkie Pie, do My Little Pony.
- Nunca entendi essa fascinação dele por pôneis – Donna riu.
Passamos o resto da tarde conversando, também assistimos alguns filmes que Gerard gostava.
***
- Vi algumas fotos suas... – falei quando eu e Gerard estávamos preparados para dormir.
Seu antigo quarto estava organizado – talvez porque fosse Donna que o arrumasse agora – e era bonito. As paredes eram brancas, uma delas continha alguns pôsteres de bandas antigas de rock, havia uma bancada cheia de CDs e DVDs, quadrinhos, desenhos antigos. Sua cama tinha lençóis e cobertores em um tom de azul escuro, quase preto.
- Eu imaginava que isso fosse acontecer – ele riu.
- Vi uma em que você tinha quatro aninhos, estava pelado na banheira, tomando banho – falei, rindo. – Você era tão fofinho, Gee!
- Era? – ele fez beicinho.
- Você é fofinho! – disse, apertando suas bochechas. – Mas você era um bebê fofinho...
- Viu? Eu não me importo que você veja minhas fotos de bebê – ele disse, abraçando-me.
- Que bom... – sorri. – Então não vai se importar por eu ter visto uma foto em que você estava chorando por que Mikey havia quebrado o seu presente de natal, não é?
Sua expressão mudou, ele ficou sério.
- Essa foto ainda existe? – ele perguntou.
- Uhum – ri.
- Droga! Eu pensava que havia sumido! Eu tinha uns cinco anos – ele desesperou-se.
- Você estava tão lidinho naquela foto...
- Chorando e com um carrinho de brinquedo quebrado na mão... Nossa, muito lindo – ele ironizou.
Logo dormimos, voltaríamos para Nova York na manhã seguinte.
***
- Layla, hora de acordar – Gerard disse, chamando-me.
- Vingança, não é? – resmunguei, com sono.
- Claro que não – ele riu, irônico.
Vesti-me rapidamente, Gerard já estava pronto.
Tomamos café da manhã com Donna e Donald. Eram dez e meia quando nos despedimos e seguimos para Nova York.
Fiquei enjoada novamente, estávamos na metade do caminho. Gerard foi obrigado a parar mais uma vez em um posto de gasolina para que eu não prejudicasse o seu maravilhoso carro.
O trânsito não estava muito ruim, apenas ficou um pouco lento quando nos aproximamos da ponde sobre o rio Hudson. Chegamos ao nosso apartamento por volta do meio-dia, estava cansada e ainda um pouco enjoada, Gerard preparou macarrão instantâneo para o almoço – uma de suas novas especialidades culinárias.
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Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!Notas finais do capítulo
Bom... Vocês são os leitores, então, eu quero sempre saber a opinião de vocês... Vou parar de enrolar e vou ir ao ponto...
Quero que VOCÊS decidam quais serão os nomes dos filhos do Gee e da Lay. Por isso, me mandem dicas de nomes (masculinos e femininos), bonitos, ah, não esqueçam... Os nomes precisam ser Americanos (Estados Unidos), já que a história se passa lá...
Mandem suas dicas por reviews... Daí eu vou fazer uma lista com todos os nomes que vocês enviarem, e daí eu e mais uma pessoa (que por pedido dela eu não vou revelar o nome, mas ela não tem nada a ver com a história) vamos escolher os dois nomes que mais fazerem o estilo dos dois pequenos que irão nascer :s
Bem, por tanto... MANDEM MUITOS NOMES! NÃO APENAS DOIS, PRECISAMOS DE MUITAS OPÇÕES! GOGO
- - x - - Aguardando Suas Sugestões - - x - -