Disenchanted escrita por Luana Lee


Capítulo 58
Capítulo 58 - Noite de Natal


Notas iniciais do capítulo

Capítulo Looongo pra maltratar vocês.. kkkkkk' 'Mas vale a penaaaa! Ficou divertido! :)
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Boa Leitura.



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X – x 23 de Dezembro x – X

 Estava chegando o natal, meu primeiro natal em Nova York – podia-se dizer assim.

 Gerard e eu fomos comprar os presentes na Wall Street, e depois passamos pela Times Square. Ele ficou surpreendentemente animado para comprar os presentes, principalmente para Alice.

 Gerard comprou uma boneca linda para Alice, parecida com ela até. Tinha vestidinho rosa com bordados e babadinhos.

 Todos ficaram muitos surpresos quando anunciamos que teríamos gêmeos, o que também acabou com a aposta que Diana, Frank, Leticia e Mikey haviam feito sobre o sexo do bebê.

 Eu iria fazer um ultra-som depois do réveillon para saber quais os sexos dos bebês. Gerard estava torcendo para que fosse um casal, Mikey também queria isso, para que os dois nomes que ele sugeriu pudessem ser usados, Gerlay e Pinkie Pie. Seria difícil explicar a ele que não colocaríamos esses nomes... Gerard faria isso, o irmão de mente fértil era dele, não vou me meter em coisas de família.

 Gerard permitia agora que eu comece algumas guloseimas, já que fora explicado o motivo de eu estar ganhando mais peso do que o esperado, mas ele ainda controlava-me quando eu comia bolos ou coisas do tipo, fazendo com que eu quase esfregasse a comida em sua cara.

 Passaríamos a noite de natal no apartamento de Leticia – meu antigo apartamento também, e que agora era quase o apartamento de Mikey, já que ele vivia lá. Depois Gerard e eu iríamos para Nova Jersey para visitarmos nossos pais, e logo voltaríamos para passarmos o ano novo com Diana, Frank, Leticia e Mikey novamente.

 O clima de natal era muito bonito em Nova York. Vários Papais Noéis espalhados pela cidade, neve, pessoas comprando presentes de última hora – Gerard e eu éramos desses. Sem falar nas luzes. Nova York já era muito iluminada, mas conseguia se superar no Natal, ficando ainda mais bonita.

 Eu havia preparado um pinheirinho em nosso apartamento há três dias, estava entediada por causa das recomendações médicas e Gerard havia ido ao supermercado, então aproveitei para entrar no clima natalino.

***

X – x 24 de Dezembro x – X

 Acordei sonolenta, estranhei o fato de estar sozinha na cama, geralmente Gerard acordava depois de mim.

 Levantei lentamente, a barriga estava ficando enorme, apesar de ainda estar de apenas cinco meses, era maior do que o normal.

 Fui até a sala, Gerard estava sentado no sofá assistindo televisão, um programa de música e entretenimento, em que novamente a manchete era a My Chemical Romance. Ele pareceu não perceber minha presença ali.

 Assisti também. A apresentadora falava dos boatos de um novo disco ser lançado em breve, bem, isso era verdade, mas nada havia sido anunciado.

 - A My Chemical Romance está em pausa há alguns meses, o motivo divulgado seria que Frank, guitarrista, acabara de ser pai no dia vinte e três de julho, e precisava de um tempo para a criança, sem falar que Gerard, o vocalista, também está para ser papai na próxima primavera. E por falar nisso... Foi divulgado ontem no site oficial da banda que o Gerard Way e Layla Lee terão gêmeos, a novidade foi descoberta há pouco tempo, já que era esperado apenas um único bebê – falava a apresentadora enquanto fotos da banda, dos integrantes e também de mim, Diana e Leticia era mostradas.

 - Bem, desejamos felicidades aos dois papais da banda, e esperamos que a My Chemical Romance volte logo à suas atividades – encerrou a mulher.

 - Ainda não me acostumei em ver fotos nossas na televisão – falei.

 Gerard se assustou ao perceber-me ali, mas depois sorriu.

 - Depois de um tempo você se acostuma – ele riu.

 Ele gesticulou para que eu sentasse ao seu lado. O fiz, deitando minha cabeça em seu ombro.

 - Acordou cedo – falei.

 - É, insônia – ele explicou.

 - Podia ter me acordado...

 - Eu é que não sou louco de acordar três pessoas de uma vez só no meio da madrugada – ele brincou.

 - Por falar em acordar... – falei, Gerard entendeu o que quis dizer.

 Os bebês estavam começando a chutar um ao outro.

 - Isso incomoda de mais... – choraminguei, levantando minha blusa para ver a barriga.

 - Eu imagino – ele riu. – Mas Dr. Thomas disse que terá de se acostumar, isso vai ser bem comum de agora em diante.

 - Nem me lembre – bufei. – Mas vocês estão brigando aí dentro? – perguntei aos bebês. – Não quero ninguém chutando ninguém, é feio!

 - Mamãe começando a dor ordens – riu Gerard, falando com eles também. – Podem chutar à vontade! Pratiquem alguma luta marcial aí dentro!

 - Não dê ideias a eles, Gerard – briguei.

 Gerard preparou o café da manhã, café com torradas, eu estava com muita vontade de comer aquilo – mesmo eu comendo isso quase todos os dias.

 Naquela manhã também tive um enjôo forte, já não os sentia há algumas semanas, mas o médico disse que eles retornariam de vez em quando.

 Eu fiz o almoço naquele dia, espaguete ao molho branco. Fazia tempo que não comia aquilo, havia esquecido-me de como era bom.

 Passamos a tarde assistindo televisão e conversando com os bebês, Gerard estava viciado nisso, também pudera, os bebês chutavam e se mexiam muito quando ouviam a voz dele, o que o deixava mais animado para continuar. E eu tinha que continuar sendo torturada internamente com aqueles movimentos excessivos.

 Por volta das seis da tarde fomos nos arrumar para irmos ao apartamento de Leticia. Tomei banho enquanto Gerard terminava de assistir a um programa de televisão, e enquanto eu me vestia, foi a vez dele de tomar banho.

 Coloquei um vestido preto, solto – por causa da barriga –, mangas curtas, que ia até metade de minhas coxas. Ele tinha uma fita vermelha colocada abaixo do busto, marcando a barriga; vesti uma meia-calça também preta, por causa do frio; vesti um casaquinho de lã da mesma cor; calcei uma sapatilha preta e deixei o cabelo solto. Como maquiagem, passei um delineador preto, um rímel da mesma cor e um batom vermelho.

 Gerard vestiu uma camiseta preta, sem estampa, e por cima colocou uma camisa social da mesma cor, deixando-a aberta; vestiu uma calça jeans preta; e calçou um all star da mesma cor.

 Saímos de casa por volta das oito horas da noite, chegando ao apartamento de Leticia meia hora depois.

 - Olá! – Mikey disse ao abrir a porta para nós.

 - Oi – Gerard e eu dissemos ao mesmo tempo.

 Diana e Frank já estavam lá, Alice estava acordada – milagre, já que ela dormia direto. A pequenina estava usando um vestidinho branco com laçinhos pretos, um casaquinho de lã rosa, uma pequena meia-calça branca, sem falar nos sapatinhos pequenos na cor preta.

 - Deixe-me adivinha... Foi Frank quem a vestiu – deduzi.

 - Eu disse que sou um expert em moda, Layla – riu Frank.

 - Vou contratá-lo para ser meu consultor de moda – brinquei.

 - Será uma honra, apenas terei que ver em minha agenda – ele disse.

 - E como estão os meus sobrinhos? – perguntou Mikey.

 - Estão muito bem – disse Gerard.

 - Apenas se chutam muito de vez em quando, mas estou me acostumando – sorri.

 - Tomara que seja um casal – torceu Mikey. – Quero meus sobrinhos Gerlay e Pinkie Pie!

 Rimos disso, será que ele pensava mesmo que daríamos estes nomes aos bebês? Bem, tudo era possível na cabeça do pequeno Mikey.

 Frank colocou uma música animada, Diana o repreendeu por causa de Alice.

 - Ah, ela gosta, Di – ele riu. – Ela é uma Iero!

 Diana revirou os olhos, e Alice não pareceu se incomodar com a música, acabou adormecendo em meu colo. Na verdade quem curtiu bastante a música foram os meus bebês... Eles me espancavam por dentro, chutes, socos, tudo que pudessem fazer. Mikey riu quando tocou minha barriga.

 - Caramba! – ele riu. – Não pensava que era tanto assim!

 - Pode ser pior – falei.

 - Nossa – ele ria, bobo. – Eu era assim, Gerard?

 - Mikey, eu tinha três anos... Não lembro – riu Gerard.

 - Mas já devia ser irritante – riu Frank.

 - Já você, era tão pequeno que a barriga da sua mãe nem cresceu! – retrucou Mikey.

 Frank jogou uma almofada em Mikey, que se esquivou. A almofada acabou atingindo o rosto de Gerard, que ria até então. Gerard irritou-se e jogou outra almofada em Frank, acertando-lhe também o rosto. Depois de muitas almofadas jogadas entre Frank e Gerard, eles perceberam que o pivô da briga – Mikey – estava rindo à toa. Os dois então começaram a jogar todas as almofadas sobre Mikey, que se contorcia no sofá tentando se esquivar. Diana, Leticia e eu ríamos da situação.

 - Chega – disse Gerard, rindo, arrumando o cabelo que estava totalmente bagunçado e caído na frente dos olhos.

 Eles estavam ofegantes de tanto rir, Mikey estava caído no chão agora, vermelho como um tomate, rindo. Frank também ria... muito, quase não saía som de sua risada, pois ele já estava ficando sem ar.

 Ficaram um tempo em silêncio, recuperando o fôlego e parando de rir aos poucos. Logo depois a campainha tocou.

 Gerard foi atender rapidamente, Mikey acertou-o com outra almofada enquanto ele dirigia-se até a porta.

 - Pára com isso, bastardo! – xingou Gerard.

 Mikey riu novamente.

 Gerard abriu a porta, era Ray.

 - Estava sumido, hein Palmerinha? – disse Frank.

 - Vocês que me esqueceram – riu Ray.

 - Jamais esqueceríamos de nosso pequeno grande mascote – riu Mikey.

 Por volta das oito horas da noite, Diana, Leticia e eu deixamos ele – que pareciam um bando de meninos de quarta série – conversando na sala e fomos até a cozinha dar início ao jantar. Diana deixou Alice com Frank, que não deixava a pequena dormir, queria brincar com ela, queria que ela risse, etc.

 - O Frank está me deixando louca – desabafou Diana enquanto cortava cebolas.

 - Ele está animado com Alice, já sabíamos que ele seria assim – falei, enquanto preparava uma lasanha de quatro queijos.

 - Mas ele parece criança, bate fotos de dez em dez minutos dela, não deixa Alice sequer cinco minutos no berço... Mas de madrugada ele não tem essa competência, quem tem que ir lá quando ela chora sou eu – ela disse, irritada.

 Olhamos para ela, estava em prantos, irritada. Havia lágrimas em seus olhos...?

 - Não precisa chorar por causa disso, Di – disse Leticia, colocando o peru para assar no forno.

 - Oh, não, isso é por causa da cebola – explicou Diana, dando de ombros.

 Nesse momento Mikey entrou na cozinha.

 - Olá cozinheiras – ele disse, apoiando-se na mesa.

 - Oi – falamos juntas.

 Ficamos todos em silêncio por alguns instantes, até que percebemos que ele ainda estava ali, imóvel. Paramos nossos afazeres e olhamos fixo para ele.

 - O que quer aqui, Mikey? – perguntou Leticia.

 - Ah, queria pegar o refrigerante – ele sorriu.

 - Hum – ela disse apenas.

 Continuamos olhando um para a cara do outro, Mikey permanecia parado ali, olhando para o teto, cantando baixinho “na na na na na nana na na na na na na na na na na na na na na...”.

 - Mikey... – chamei.

 - Hum? – ele olhou rapidamente para mim.

 - Pode pegar o refrigerante e voltar para a sala... – disse, lentamente.

 - Ah, sim – ele sorriu, indo até a geladeira e pegando o refrigerante.

 Mikey saiu da cozinha e voltamos a fazer o jantar. Estava um silêncio estranho na sala, olhamos umas para as outras, havia algo errado.

 - Apenas eu que percebi que o Mikey fez isso de propósito? – perguntei.

 - Não – riu Diana.

 - Também estranhei – falou Leticia.

 Arfei ao olhar para a porta e ver aquela forma encostada nos observando.

 - Ray! – gritei, assustada.

 - O que foi? – ele perguntou, surpreso.

 - Eu me assustei! – disse.

 - Desculpe – ele riu.

 Ele ficou ali por mais alguns instantes, assim como Mikey.

 - Okay, o que você quer? – perguntou Diana.

 - Ah, vim pegar os copos que Mikey esqueceu – ele sorriu.

 - Está bem, pode pegar – ela disse, vendo que ele não se mexeria.

 Ray foi até o armário e pegou quatro copos, depois saiu lentamente.

 - Okay, tem alguma coisa errada – falei.

 - Definitivamente – disse Leticia.

 - Será que eles estão nos vigiando? – perguntou Diana.

 Nos encaramos.

 - Mas com qual propósito? – perguntou Leticia.

 - Sei lá, cabeça de homem é uma coisa estranha – riu Diana.

 - Eles que são estranhos! – ri.

 - Quem são estranhos? – perguntou uma voz masculina vindo da porta.

 Assustei-me de novo, deixando a faca cair no chão. Agora era Gerard.

 - Mas que droga, Gerard! – gritei.

 - O que ouve? – ele riu.

 - Você apareceu feito fantasma aqui – rosnei.

 Ele revirou os olhos.

 Ficamos nos encarando por alguns segundos, ele com um sorriso leve no rosto.

 - O que você quer?! – perguntei, nervosa.

 - Hum... Vim pegar uma cerveja – ele deu de ombros.

 Dessa vez não esperei para que ficasse alguns séculos nos encarando, fui eu mesma até a geladeira e peguei duas garrafas de cerveja, entregando a ele.

 - Pronto – falei.

 - Obrigado! – ele disse, sorridente.

 Um momento de silêncio.

 - Pode ir, Gerard! – disse, exaltada.

 - Okay – ele disse, saindo.

 - Sim, eles estão nos vigiando – disse Leticia quando ele foi.

 - Com certeza – concordei.

 - Tenho um palpite – disse Diana. – Eles estão fazendo isso para ver se vamos falar mal deles... Então, vamos fazer isso! – ela terminou, sorrindo.

 - É... Vamos dar o que eles querem – falei.

 - Aposto os meus próximos dez salários que o próximo que vai vir é o Frank – riu Leticia.

 - Bem, vamos começar o plano – eu disse.

 - Frank é irritante! – disse Diana, dando início à nossa sessão de xingamentos. – Ele não olha mais para mim, passa o dia inteiro babando em cima de Alice!

 Percebemos que já havia alguém presente ali, próximo à porta, como se tentasse ouvir sem ser percebido. Frank.

 - Mikey é um molenga! – falou Leticia. – Demorou séculos para perceber que eu queria algo sério com ele, apenas depois de Gerard e Layla casarem e de Diana e Frank terem Alice é que ele percebeu que precisávamos dar um próximo passo!

 - Gerard é cheliquento – comecei. – Se eu como alguma coisinha que não estava na dieta que Dr. Thomas passou, ele logo começa com aquele discurso “Isso é gordura trans! Dá celulites! Os bebês vão nascer com tendência a engordar!”! Isso é irritante!

 Ouvimos uma risadinha.

 - Já tem informações suficientes, Frank? - - perguntou Diana.

 Silêncio, imaginamos o choque dele ao saber que havia sido descoberto.

 Ele apareceu lentamente na porta, sorrindo como se nada tivesse acontecido.

 - Olá – ele sorriu.

 - Fala de uma vez o que vocês querem – disse Leticia.

 - Nada, só vim aqui ver se queria ajuda...

 - Não – falamos juntas.

 - Okay – ele deu de ombros.

 - Onde está Alice? – Diana perguntou.

 - Nossa, até parece que eu joguei ela pela janela – ele fingiu estar ofendido.

 Diana revirou os olhos.

 - Está com Gerard – ele respondeu a pergunta anterior.

 - Faça-me o favor... Vai até a sala e fiquem lá! – Diana pediu.

 - Tudo bem – ele desistiu, voltando até a sala.

 Pudemos ouvir as risadas de Gerard, Mikey e Ray quando Frank voltou, e suas reações enquanto ele, provavelmente, falava o que havia ouvido de nós. As reações variavam entre “Uhhh!”, “Oh!”, “Ah!”, entre outras, expressões de desânimo e risadas.

 Eram dez e meia quando colocamos o jantar na mesa, fui até a sala chamá-los. Os quatro olharam-me sérios, estavam falando algo que eu não podia ouvir, Mikey quase deixou seu copo de cerveja cair quando me viu.

 - O jantar está servido – sorri.

 - Okay – sorriu Frank.

 - Vamos jantar, Alice? – perguntou Gerard à criança.

 Alice estava acordada no colo de Gerard, como eu queria que ela soubesse falar, apenas para poder ser nossa pequena espiã.

 Diana fez Alice dormir rapidamente e deixou-a no seu antigo quarto. Jantamos, conversamos, como se nada houvesse acontecido, como se ninguém estivesse espionando ninguém. Frank foi três vezes até o quarto para ver se Alice ainda dormia, Diana estava certa quando disse que ele estava ficando neurótico.

 Depois do jantar, Diana, Leticia e eu lavamos a louça, Frank correu até o quarto para pegar Alice e eles voltaram para a sala. Dessa vez não fomos espionadas – pelo menos, não que tenhamos percebido.

 Assim que acabamos de arrumar a cozinha, fomos para a sala também.

 - Ano que vem o Gee vai se vestir de papai Noel – disse Mikey, rindo. – Afinal, vamos ter três crianças no próximo natal.

 - Mas por que eu? – Gerard perguntou.

 - O seu tipo físico é mais parecido com o do bom velhinho – provou Mikey.

 - Você quer apanhar de novo, pirralho? – Gerard riu, fazendo menção em dar um tapa na cabeça de Mikey.

 - Podemos ter mais de três crianças – disse Diana.

 - Oh, já querem ter mais filhos? – Mikey perguntou, rindo, mas ele sabia que Diana falava dele e de Leticia.

 - Não, seu besta – Diana riu. – Mas talvez você e Leticia queiram continuar a espécie.

 - Eu sou um menino inocente... Não faço essas coisas antes do casamento – Mikey brincou.

 - Uhum, sei – falei.

 - Nós conhecemos você, Mikey – Ray riu.

 - Então sabem de minha inocência... – ele riu.

 Meu celular tocou, peguei-o rapidamente, era minha mãe.

 - Oi mãe – atendi.

 - Feliz Natal, filha! – ela disse, animada.

 - Obrigada, feliz natal para você e para o papai também – sorri.

 - Está passando o natal aonde? – ela perguntou.

 - Estou aqui no apartamento de Leticia com as meninas e os meninos – respondi.

 - Layla, larga essa cerveja, você está grávida! – gritou Mikey, de repente, rindo.

 - Cala a boca, Mikey! – sussurrei para ele.

 - O que foi isso? Você está bebendo? – perguntou minha mãe, fincando histérica.

 - Não mãe, é besteir... – tentei dizer.

 - Você está grávida, não pode ingerir bebidas alcoólicas – ela esbravejou. – Onde está Gerard?

 - Está aqui do meu lado – bufei.

 - Ele não pode deixar você beber! – ela falou.

 - Gerard, ela disse que você não pode me deixar beber – falei a Gerard.

 Todos estavam rindo.

 Depois de alguns minutos levando sermão sem motivos de minha mãe, desliguei o celular, fuzilando Mikey com os olhos.

 - Mulheres grávidas não podem beber, Layla – ele disse, rindo.

 - E nem crianças – retruquei tranquilamente.

 - Tapa na cara! – riu Frank.

 - Se ferrou! – Gerard riu, jogando uma almofada em Mikey.

 - Engraçadinha – Mikey ironizou minha piada.

 Ficamos o resto da noite ali. Frank, Gerard, Mikey e Ray eram feito crianças quando estavam juntos, rolou até lutinha entre Gerard e Mikey no meio da sala, todos riram de Mikey quando perdeu a “briga”.

 - Acho que da Layla eu ganho – brincou Mikey.

 - Se eu fosse você não contaria com isso – ri. – Estou grávida, meus hormônios estão à flor da pele.

 - Melhor não arriscar – disse Ray a Mikey.

 Alice passava pelos braços de todo mundo na sala, mas acabou dormindo nos braços de Ray, Mikey riu dizendo que ela achou que fosse um ursinho de pelúcia por causa do cabelo.

 Logo Diana e Frank foram embora, quando olhamos no relógio já eram duas horas da manhã. Gerard e eu ficamos por mais alguns minutos, mas logo fomos embora também.

 Chegando em casa, troquei de roupa rapidamente, caí na cama e dormi feito uma pedra até o outro dia de manhã.


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Notas finais do capítulo

REVIEWS? REVIEWS? REVIEWS?? :) :)
-x-x-x-x-
Tipo, hoje eu vou sonha com o Gee de novo, to SENTINDO isso...kkkkkkk' E se isso acontecer, eu vou agarrar ele, e não vou mais soltar, até ele se materializar do meu lado na cama... E a Lyn-z que se foda, flw?! #rum kkkk'
E se meu pai me acordar de novo... vou pedir pra ir pra adoção, nos EUA... e daí vou ser adotada por uma família vizinha dos Way, e vou sequestrar o Gee pra MIM! :s
Beijos, Killjoys!